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PROBLEMA 6 – ASMA MÓDULO II INTERNOS: NATHALYA KAREN E GABRIEL MELO PROF: STEFANO BRUNO FRATURAS E LUXAÇÕES NO ADULTO 1 CONCEITOS INICIAIS Fratura: Perda da continuidade óssea - 2 corticais; Fratura Intra-articular: chega até a articulação; Fratura extra-articular: Não acomete a articulação; Luxação: Perda total da congruência articular entre dois ossos; Entorse: Lesão de ligamentos na região de articulações por traumas torcionais. DIVISÃO ÓSSEA Epífise: Extremidade óssea, contém medula óssea vermelha. Metáfise: zona de transição, crescimento ósseo. Diáfise: corpo, região compacta do osso. Periósteo: reveste o osso, vascularização. FRATURAS DE MEMBROS SUPERIORES EPIDEMIOLOGIA FRATURAS DA MÃO e ossos do Carpo FRATURAS DA MÃO e ossos do carpo ANATOMIA: : FRATURAS DA MÃO MECANISMO: : Trauma Axial Esmagamento FRATURAS DA MÃO DIAGNÓSTICO: RX para falange específica: PA +perfil RX metacarpo ou toda a mão: PA + oblíquo IMOBILIZAÇÃO: Falange: talas metálicas curtas ou longas; Metacarpo: imobilização antebraquio manual com liberação de alguns dedos; Observação FRATURAS dos ossos do carpo OSSO MAIS ACOMETIDO: Escafoide Piramidal MECANISMO: Mão espalmada FRATURAS dos ossos do carpo DIAGNÓSTICO: RX: PA+ PERFIL + oblíquia radial a 45° (supinada) + oblíqua ulnar a 45° (pronada) QUADRO CLÍNICO: Dor e edema na tabaqueira anatômica, dor no tubérculo do escafoide. IMOBILIZAÇÃO: Imobilização: Anteobraquiopalmar incluindo ou não o polegar. FRATURAS DE RÁDIO DISTAL FRATURAS DE RÁDIO DISTAL MECANISMO DO TRAUMA: Queda da própria altura + mão espalmada (hiperextensão) - COLLES Queda da própria altura + mão espalmada + Desvio ulnar - CHAUFEUR FRATURAS DE RÁDIO DISTAL MECANISMO DO TRAUMA: Queda da própria altura + punho em flexão + antebraço supinado – SMITH FRATURA DE RÁDIO DISTAL IMOBILIZAÇÃO Axilo palmar ou antebraquiopalmar. : COMPLICAÇÃO Compressão do nervo mediano Síndrome do túnel do carpo aguda Síndrome do compartimento Síndrome de Volkamann Mão em garra FRATURA DE RÁDIO DISTAL TRATAMENTO CIRÚRGICO Baixo desvio – redução incruenta com fios K. : FRATURA DE RÁDIO DISTAL TRATAMENTO CIRÚRGICO Pacientes que sofreram fraturas extra-articulares ou articulares mínimas. FRATURAS DE DIÁFISE DE ANTEBRAÇO FRATURAS DE DIÁFISE DE ANTEBRAÇO MECANISMO: Trauma direto: maior energia DIAGNÓSTICO: Rx: PA + perfil IMOBILIZAÇÃO Axilo palmar ou ante braquiopalmar; Fratura do cassetete FRATURA Da ulna TRATAMENTO Fratura sem desvio: imobilização axilo palmar Fratura com desvio: cirúrgico Fratura isolada com comprometimento do eixo do antebraço: cirúrgico Fratura isolada sem comprometimento do eixo do antebraço: se baixo desvio – imobilização. FRATURAS DE MEMBROS INFERIORES EPIDEMIOLOGIA FRATURAS DE FÊmur FRATURAS DE FÊmur ANATOMIA: : FRATURAS DE Fêmur – PROXIMAL TIPOS DE FRATURA: : FRATURAS DE Fêmur- PROXIMAL EPIDEMIOLOGIA: Mais comum na população idosa (90% em >65 anos); Sexo feminino; Traumas de baixa energia (idoso); FATORES DE RISCO: Fatores que aumentam o risco de queda em idosos; Fatores que predispõem mudanças na massa óssea: - Osteoporose (>84%) : FRATURAS DE Fêmur- PROXIMAL DIAGNÓSTICO: História de queda + dor + encurtamento + rotação externa; Rx fêmur AP quadril + perfil + tração e rotação interna (pelve); Fratura oculta do quadril; Exame físico: sem desvio = mobilidade dolorosa do quadril - desviada = membro encurtado e rodado externamente FRATURAS DE Fêmur- PROXIMAL CLASSIFICAÇÃO: Classificação de Garden: COMPLICAÇÕES: Necrose avascular da cabeça do fêmur; Pseudoartrose; TVP/TEP; Pneumonia. FRATURAS DE Fêmur- PROXIMAL TRATAMENTO CONSERVADOR: ABCDE + buscar outras fraturas; Garden I; Muletas; Profilaxia para TVP/TEP – Bota pneumática; Tratamento da osteoporose. TRATAMENTO CIRÚRGICO: Artroplastia parcial ou total; Osteossíntese (parafuso – Garden I e II; DHS –Garden III e IV); OBS: Classificação de Massie – Necrose asséptica: 12hrs, o risco é de 25%; 13-24hrs, o risco é de 30%; 24-48hrs, o risco é de 40%; 1 SEMANA, o risco é de 100% FRATURAS DE Fêmur- DIÁFISE EPIDEMIOLOGIA: Mais comum na população jovem; Incidência de 37,1 por 100 mil pessoas-ano nos EUA; Associada com outras lesões; Sexo feminino; Traumas de alta energia; DIAGNÓSTICO: Rx fêmur AP + perfil + pelve, quadril e joelho; TC. TRATAMENTO: Fixador externo; Tração esquelética (tala); CIRÚRGICO: placa ou haste intramedular. : FRATURAS DOS OSSOS DA PERNA (TÍBIA E FÍBULA) FRATURAS DOS OSSOS DA PERNA ANATOMIA: : FRATURAS DOS OSSOS DA PERNA EPIDEMIOLOGIA: Geralmente associados; Adultos jovens – alta energia; Sexo masculino; Esporte, futebol, lutas; Cerca de 63% dos casos é exposta; DIAGNÓSTICO: Rx AP + perfil. TRATAMENTO; Fixador externo linear ou circular; Haste ou placa. : FRATURAS DE TORNOZELO FRATURAS DE TORNOZELO ANATOMIA: : FRATURAS DE TORNOZELO EPIDEMIOLOGIA: Baixa energia: queda e esportes; CLÍNICA: Fratura ou Lesão de Maisonneuve: lesão da membrana interróssea. MECANISMO: Rotacional: pé supinado – lesão articulação tíbio-fibular – fíbula, maléolo posterior ou medial. : FRATURAS DE TORNOZELO DIAGNÓSTICO: Rx AP + perfil + AP (rotação interna de 15°). TRATAMENTO: Gesso, botas; CIRÚRGICO: hastes ou placas. LUXAÇÕES LUXAÇÃO DO OMBRO (GLENOUMERAL) LUXAÇÃO DO OMBRO ANATOMIA: : LUXAÇÃO DO OMBRO CONCEITO E EPIDEMIOLOGIA: Articulação mais comumente luxada no corpo; CLASSIFICAÇÃO: Traumática: - Unilateral; - Histórico de trauma na 1° luxação; - Sem hipermobilidade muscular; - TTO: cirúrgico. Atraumática: - Sem histórico de trauma na 1° luxação; - Bilateral; - Sexo feminino; - TTO; conservador: fisioterapia + fortalecimento muscular. Congênita (displasia de glenoide, Sínd. De Ehlers-Danlos); Neuromuscular (Pós-AVC); Anteriores (85%); Posteriores; Inferiores; Superiores. : LUXAÇÃO DO OMBRO DIAGNÓSTICO: Exame físico: formato de quadrado do ombro – sinal “da dragona de soldado”; Exame neurovascular: risco de lesão do nervo axilar. Rx ombro AP + perfil de escápula e axilar. LUXAÇÃO DO OMBRO TRATAMENTO: Redução incruenta: manobra de tração-contração; CIRÚRGICO: Jovens + 2° episódio de luxação + história de trauma no primeiro. A: hipócrates; B: Tração-contração LUXAÇÃO POSTERIOR DO QUADRIL Luxação do quadril ANATOMIA: : LUXAÇÃO POSTERIOR DO QUADRIL INTRODUÇÃO: Causa típica: batida de carro; Postura: adução e rotação interna; Luxação congênita do quadril. COMPLICAÇÕES: Riscos: Lesão do nervo ciático, necrose avascular, osteoatrite. TRATAMENTO Manobras de redução: Manobra de Allis ou Manobra de Stimso. : REFERÊNCIAS ROCKWOOD FRATURAS EM ADULTOS, 8°ED; PDF SEMIOLOGIA ORTOPÉDICA PERICIAL, 2°ED, UFRGS; OBRIGADA !