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Muito ar e pouco fôlego” A.P., 58 anos, caucasiano, natural de Guanambi, tabagista (50 anos/maço), procurou a UPA referindo que, após episódio de IVAS, evoluiu com dispneia de repouso, chieira torácica, tosse com expectoração amarelada e edema de MMII. Na história patológica pregressa, referia algumas internações com “pneumonias” e tratamento para abandono do tabagismo. Ao exame: emagrecido e com discreta cianose central. SR.: tórax em barril, respiração superficial e bucal com expiração prolongada, MV diminuídos com sibilos esparsos, FR=26IRPM, SO2: 88%, SVC: sons cardíacos mais bem audíveis na área xifoide, B3 do VD. SD.: fígado palpável à 7 cm do RCD, edema de membros inferiores e turgência jugular. O hemograma evidenciava hematócrito de 59%, além de leucocitose, com desvio para esquerda. A radiografia de tórax mostrou retificação das cúpulas diafragmáticas e aumento do diâmetro anteroposterior. Foi prescrito O2 p/CN 1l/min, antibioticoterapia, furosemida, corticoide venoso e B2 de curta duração. Após melhora clínica, recebeu alta com B2 de longa duração associado ao corticoide, foi encaminhado para o pneumologista (para avaliar uso de O2 domiciliar), além de receber solicitação de espirometria e ecoDopplercardiograma. 1. Qual possível etiologia do caso clínico acima? 2. Qual melhor tratamento? 3. A conduta do médico foi correta?
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