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A estratégia corporativa deve receber uma atenção maior da alta administração, uma vez que seu fracasso pode acarretar a falência da organização. A estratégia deve ser abrangente e é crucial para a sobrevivência e crescimento de uma organização. O conjunto de decisões que estão sob sua chancela influencia os objetivos, a missão e os rumos da organização, além de impactar significativamente a sua rentabilidade, o grau de competitividade e a satisfação dos seus diversos stakeholders.  
Complementando o trecho anterior, diante das necessidades das empresas, deparamo-nos com a tomada de decisões e a resolução de problemas. Portanto, podemos destacar que o direcionamento do caminho a ser percorrido pela organização está relacionado a tomadas de decisão do nível mais alto para o nível mais baixo da empresa (hierarquicamente). Voltando ao nosso problema, relatado no estudo de caso, devemos ter alguns questionamentos em mente.  
Como especialistas, de que forma podemos direcionar a empresa para a resolução das situações relacionadas à expansão, ao desenvolvimento de um canal de venda web e à necessidade de internacionalização das suas atividades? Nesse caso, quais ferramentas podemos indicar para o desenvolvimento estratégico? 
 
CAMARGOS, M, A.; DIAS, A. T. Estratégia, administração estratégica e estratégia corporativa: uma síntese teórica. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 10, n. 1, jan./mar., 2003. 
Siga as orientações abaixo para a entrega da Resolução do Caso (N1):
	Texto: elaborar um texto dissertativo-argumentativo que contemple a solução do problema (estudo de caso), texto inédito, individual e autoral.
	Quantidade de páginas:  no mínimo 1 página e no máximo 2 páginas, com aproximadamente 20 a 30 linhas cada uma. 
	Título: não há necessidade de criar um, mas pode colocar um título no arquivo do seu trabalho com nome da disciplina, para evitar envio de arquivo de outra disciplina ou outro por engano.
	Fundamentação teórica:  apresentar no mínimo uma referência ou autor, por meio de uma citação direta ou indireta e referências ao final do texto, pois é a forma de comprovar os aspectos teóricos do seu texto acadêmico, pode ser utilizado a partir do material de aula (Roteiro de estudos, Dicas do professor, Material complementar – (quando houver) ou pesquisas em sites científicos e acadêmicos. 
	Formatação:  a formatação do texto deve ser uniforme do início ao fim, inclusive nas referências, manter o mesmo tipo de fonte, tamanho, cor, espaçamento entre linhas, deve seguir as Normas da ABNT, sendo as margens, superior: 3,0cm, direita: 2,0cm, inferior: 2,0cm, esquerda: 3,0cm,  sendo tipo de letra: Arial ou Times New Roman, Tamanho: 12  (tamanho 10 em citações textuais entre aspas de mais de três linhas, notas de rodapé), não só em letra maiúsculas em sombreamento. Para saber mais acesse: https://www.normasabnt.org/.
	Citações: entre parêntesis devem ser sempre com letra maiúscula. Direta deve estar entre aspas, com sobrenome do autor e ano (e se tiver página). Em caso a citação direta com mais de três linhas, será preciso fazer um recuo à esquerda de 4 cm, com espaçamento simples fonte tamanho 10. Em caso de citação indireta (paráfrase) segue a formatação do texto normalmente (indicando sempre o nome do autor/instituição e ano). As citações devem ter nome de autor/instituição e ano e os dados devem ser iguais às referências bibliográficas, estas ter a identificação de autor, título da matéria/livro/site, editora, ano etc.  Atividade com conteúdo sem citação, pode baixar sua nota. Para saber mais acesse:  https://www.normasabnt.org/citacoes/.
	Referências bibliográficas: sobrenome do autor em maiúscula, título do livro (quando for separado por dois pontos não usar negrito no subtítulo), site, revista em negrito, itálico ou sublinhado. Sendo o tipo de letra: Arial ou Times New Roman, Tamanho: 12, com espaçamento simples. Sempre indicar ao final do texto todas as referências utilizadas nas citações no corpo do texto e vice-versa, seguindo também as Normas da ABNT.   As referências bibliográficas devem ter completas, ter a identificação de autor/instituição, título da matéria/livro/site, editora, ano etc., e as citações devem ter o mesmo nome de autor/instituição que estão nas referências, devem ser iguais. 
	* Ter referência sem citação pode baixar sua nota; 
	* Ter referência bibliográficas incompletas e com só com links, pode baixar sua nota. Para saber mais acesse:  https://www.normasabnt.org/; https://www.normasabnt.org/nbr-6023/;   https://www.normasabnt.org/#Referencias_Bibliograficas; https://www.normasabnt.org/referencias-abnt/;
Atenção!  O arquivo (word ou pdf) deve ser salvo com o seu nome completo. E só poderá ser enviado uma única vez, preste bastante atenção antes de fazer a postagem.
Outras informações importantes:
	Não precisa copiar o enunciado da Resolução do Caso (N1).
	Não precisa criar uma capa para o desenvolvimento. 
	Não precisa colocar cabeçalho.
	Não precisa colocar os dados do estudante no desenvolvimento.
Desejamos um bom desenvolvimento!
Quando um negócio atinge seu ponto máximo de crescimento com os seus recursos atuais definido no planejamento estratégico ele tende a buscar novas opções para gerar lucros. Na realidade, se pensarmos no ciclo de vida das empresas e num mercado volátil como esse dos tempos atuais, pensar em novas opções para gerar lucratividade é assunto que deve estar constantemente na pauta de organizações que não querem apenas sobreviver, mas também destacar-se da concorrência.
Nesse contexto, a Expansão Empresarial, é uma estratégia adotada por empresas que pretendem crescer ainda mais, atingindo novos clientes; novos mercados e novas tecnologias.
 O fato é que empresas que buscam especialmente cobrir novos mercados inevitavelmente irão se deparar com o processo de internacionalização.
Segundo Minervini (2008) a internacionalização é uma estratégia cada vez mais utilizada pelas empresas. Ao longo dos anos, a internacionalização revelou ser uma estratégia crucial para aumentar as vendas e melhorar a performance das empresas num mundo cada vez mais globalizado.
Ainda segundo Minervini (2008) pode-se citar muitas vantagens que levam as empresas a enfrentarem o mercado internacional e decidirem se internacionalizar, as principais são: Fortalecimento da posição comercial da empresa: a internacionalização vai permitir maximizar as vendas da empresa, o que significa que também os seus lucros acabam por aumentar. Uma posição dominante no mercado internacional vai também permitir à empresa beneficiar de economias de escala e de experiência. Possibilidade de obter preços mais rentáveis e competitivos; Prolongamento do ciclo de vida do produto; Diminuição da dependência do mercado interno, pois, através da exportação dos seus produtos, a empresa acaba por ficar menos dependente dos resultados conseguidos no mercado interno. Deixa de estar tão vulnerável a mudanças drásticas e às necessidades específicas que podem ocorrer também nesse mercado; Melhoria da qualidade do produto, pois a empresa poderá ser forçada a adaptar a qualidade às exigências diferentes do mercado externo; Possível diminuição da carga tributária por meio da utilização de incentivos fiscais. 
Ainda segundo o autor, outra vantagem da internacionalização é possibilitar o confronto com outras realidades, outros concorrentes, outras exigências. Tudo isso leva necessariamente a uma maior competitividade. A internacionalização é boa para a empresa e para o país, quando bem planejada. 
Internacionalizar-se implica gastos, mas agrega muito valor à empresa. Ser internacional significa obter vantagens competitivas que lhe permitam superar a concorrência. A decisão sobre quais e quantos mercados abordar, a melhor forma de entrada, o tipo de organização a ser adotado são decisões que requerem análises rigorosas de índole estratégica (MINERVINI, 2008).
As empresas que estão a investir cada vez mais nas pesquisas e desenvolvimento, manifestam uma grande predisposiçãopara a inovação, revolucionam os mercados, mas ao mesmo tempo, precisam e necessitam de desenvolver um planeamento estratégico que o suporte (Porter, 1998).
Cada mercado apresenta suas próprias nuances devido às condições governamentais, econômicas e culturais. É importante desenvolver uma estratégia e um plano de negócios que impulsionem o sucesso. Isso, claro, sempre mantendo-se alinhado com a estratégia, os objetivos gerais da empresa, e o orçamento (Porter, 1998). 
Como você já deve imaginar, pensar em internacionalização de empresas é entender que a ação é seguida de riscos que devem ser antecipados para que a estratégia não tenha efeitos negativos. Por isso, sengundo Mintzberg (1994), a estratégia produz as principais políticas e planos para alcançar as metas da organização, além de definir a extensão dos negócios que a organização quer alcançar. 
Porter (1998) afirma que a estratégia, é a escolha de uma posição única e valiosa baseada em sistemas de atividades que são difíceis de copiar e que agregam valor. Assim, a estratégia pode ser vista como novas combinações que visam explorar oportunidades novas e diferentes no futuro. 
Mas para isso é imprescindível o uso de ferramentas que auxiliam no processo de gestão, de acordo com Barney e Hesterly (2011), o processo de administração estratégica começa quando uma empresa define sua missão. Rocha (2012) explica que na missão também está incluso informações sobre produtos e serviços oferecidos, clientes e valores da empresa. Em suma, é um documento que mostra a identidade da organização e aonde ela quer chegar para os funcionários e para o público em geral.
Para Fernandes e Berton (2012) afirmam que “todas as análises de ambiente externo e da organização desembocam no que a literatura em administração estratégica vem chamando de análise SWOT”. 
As iniciais de quatro palavras inglesas formam a palavra SWOT, são elas strenghts (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças) (COSTA, 2007). Análise SWOT é uma avaliação dos pontos fortes e fracos dos recursos de uma organização e uma listagem de oportunidades e ameaças externas, fornecendo assim uma visão geral de uma empresa. 
Ela fornece uma base para a elaboração de uma estratégia que procure agarrar as melhores oportunidades, aumentar as forças da empresa e a defender das ameaças (GAMBLE e THOMPSON, 2013). 
Campos (2016) a análise de SWOT, bem aplicada no diagnóstico de pontos específicos da empresa e na projeção de cenários, se mostra bastante eficaz para o desenvolvimento das capacidades da organização, maximizando seus pontos fortes e minimizando seus pontos fracos. 
estratégica é uma pratica contínua, que deve ser sempre vista de perto para ter eficácia. Sem o acompanhamento das estratégias e dos planos, a empresa pode se perder e não conseguir alcançar os objetivos desejados. As dificuldades existem, mas os benefícios gerados com a implementação do planejamento estratégico se sobressaem. No final de um ciclo, a empresa está melhor capacitada para continuar competindo e ganha forças para enfrentar os desafios futuros. Portanto, percebe-se que os benefícios gerados pela administração estratégica trouxeram um retorno não só em faturamento, mas também na qualidade da gestão da empresa. Assim a organização consegue um crescimento sustentado e consolida cada vez mais sua posição no mercado. 
BARNEY, Jay B.; HESTERLY, William S. Administração estratégica e vantagem competitiva. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 
CAMPOS, Letícia Mirella Fischer. Administração estratégica: planejamento, ferramentas e implantação. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
COSTA, Eliezer Arantes D. Gestão estratégica: da empresa que somos para a empresa que queremos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 
FERNANDES, Bruno Rocha, BERTON, Luiz Berton. Administração estratégica: da competência empreendedora à avaliação de desempenho. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 
GAMBLE, John E., THOMPSON JR., Arthur A. Fundamentos da administração estratégica: A Busca pela Vantagem Competitiva. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 
MINERVINI, N. O exportador: ferramentas para atuar com sucesso no mercado internacional. 5.ed. São Paulo: Parson Prentice Hall, 2008. 
MINTZERBERG, H. A queda e ascensão do planejamento estrategico. Harvard Business review, jan-feb, 1994.
PORTER, M. E. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 
ROCHA, Águida Garreth Ferraz. Planejamento e gestão estratégica. São Paulo: Pearson Education Brasil, 2012.