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10/05/22, 15:37 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/25
5. LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
 
5.1. Conceito e previsão legal 
 
 Licenciamento ambiental é o procedimento administrativo por meio do qual o Poder
Público tem a competência de licenciar as atividades e empreendimentos potencialmente
poluidores ou atividades que, sob qualquer forma, causam degração ambiental.
 Vale dizer, trata-se de procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente viabiliza a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e
das seguintes atividades: (i) que se utilizam de recursos ambientais, sendo que tais
atividades são consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras; e (ii) aquelas que,
por qualquer forma, têm o potencial de causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
 Dessa forma, o licenciamento ambiental possui caráter nitidamente preventivo,
tendo por finalidades a de evitar ou, ao menos, a de minimizar os impactos ou danos
ambientais, constituindo-se no mais importante instrumento de política ambiental.
 Importante salientar que o artigo 9º da Lei nº 6.938/81 prevê rol sobre os
instrumentos de concretização da Polícita Nacional do Meio Ambiente (PNMA), entre os quais o
licenciamento ambiental, a saber:
“Art. 9º. São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
 I – o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
 II – o zoneamento ambiental;
 III – a avaliação de impactos ambientais;
 IV – o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras;
 V – os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção
de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
 VI – a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público
federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental de relevante
interesse ecológico e reservas extrativistas;
 VII – o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
 VIII – o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa
Ambiental;
 IX – as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das
medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental;
 X – a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado
anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
– IBAMA;
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 XI – a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-
se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes;
 XII – o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou
utilizadoras dos recursos ambientais;
 XIII – instrumentos econômicos como concessão florestal, servidão ambiental,
seguro ambiental e outros.” (GRIFO NOSSO)
 
 Do ponto de vista legal, a definição de licenciamento ambiental encontra-se na
Resolução 237/97 do CONAMA, art. 1º, inciso I: 
 
"Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: 
I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso."
 Portanto, o licenciamento ambiental é um instrumento de caráter preventivo de tutela
do meio ambiente, consubstanciado num procedimento administrativo, por se tratar não de
apenas um ato, mas de um encadeamento de atos administrativos. Ele decorre do exercício
do poder de polícia do Estado, alicerçado nos princípios da prevenção e da intervenção
estatal obrigatória.
 
 Importante salientar que, para a compreensão detalhada acerca do licenciamento
ambiental, é indispensável a leitura acurada da Lei nº 6.938/81 e das resoluções
pertinentes. 
 
5.2. Dos fundamentos constitucionais
 
 A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) é o conjunto de instrumentos legais,
técnicos, científicos, políticos e econômicos instituídos, sistemicamente, pela Lei nº 6.938/81.
 
 Esse conjunto de instrumentos legais tem por objetivo a harmonização do meio
ambiente com o desenvolvimento socioeconômico, com fundamento no princípio do
desenvolvimento sustentável, consagrado no inciso I do artigo 4º da Lei nº 6.938/81.
 
 Em linhas gerais, a aludida legislação tras os seguintes balizamentos: (i) serve de
fundamento para os princípios da prevenção e da precaução; (ii) trata, de forma pioneira, do
uso racional dos recursos naturais; e (iii) trata da compatibilização do desenvolvimento com a
preservação, prevendo vários instrumentos para a viabilização dos princípios da prevenção e
da precaução, entre os quais o licencimento ambiental.
 
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 Nesse sentido, o licenciamento ambiental é fundado nos princípios constitucionais da
prevenção e da intervenção estatal obrigatória.
 
 Por força do princípio da prevenção, há de se evitar o dano diante da certeza de sua
ocorrência. Isto é, há o objetivo de impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, por
meio da imposição de medidas de proteção nos casos de riscos ou impactos já conhecidos
pela ciência.
 
 Significa antecipar-se no tempo, referindo-se aos riscos ou impactos já conhecidos pela
ciência e que, portanto, têm risco certo de ocorrência.
 
 O princípio da intervenção estatal obrigatória, por sua vez, é previsto no artigo
225, "caput", da Constituição brasileira de 1988, sob o fundamento de que compete ao Poder
Público e à coletividade o dever de proteger as presentes e futuras gerações. Quer dizer, não
há desenvolvimento sustentável nem proteção ambiental sem o Poder Público, com base no
princípio da intervenção estatal obrigatória, consubstanciado nos princípios da
supremacia do interesse pública e da indisponibilidade do bem.
 Nesse sentido, o licenciamento ambiental está alçado à condição de instrumento de
efetivação do desenvolvimento sustentável, conforme se observa, em análise sistemática, do
cotejo do inciso I do art. 4º com o inciso IV do art. 9º, ambos da Política Nacional do Meio
Ambiente (Lei 6.938/81). 
 
"Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade
do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;" 
 
"Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
(...) 
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;" 
 
 Além disso, a exigência do licenciamento ambiental está prevista na Política Nacional
do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), art. 10: 
 
Art. 10 - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente
poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental,
dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema
Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis. 
 
 Essa exigência legal é reforçada no art. 2º da Resolução 237 do CONAMA:"Art. 2º- A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de
causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental
competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis." 
 
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 Destarte, qualquer empresa cuja atividade se utilize de recursos ambientais e que
contenha um risco de causar poluição ou degradação ambiental, obrigatoriamente deverá
realizar o licenciamento ambiental, e somente pode se desenvolver após a obtenção da
licença ambiental que lhe autorize o funcionamento. 
 
 Em que pesem entendimentos em sentido contrário, nada há de inconstitucional no
licenciamento ambiental. 
 Com efeito, a exigência e obrigatoriedade do licenciamento ambiental para tais
atividades estão em consonância com a Constituição Federal, especialmente no que diz
respeito à ordem econômica, no art. 170, que ao mesmo tempo em que tem a livre iniciativa
como fundamento, admite um controle dessa liberdade, ao estabelecer a defesa do meio
ambiente como um de seus princípios (inciso VI). 
 
"Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça
social, observados os seguintes princípios: 
(...) 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o
impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;" 
 
 
 A liberdade de ação preconizada no "caput" do referido art. 170 não é total. É uma
liberdade vigiada, controlada pelo Poder Público, em razão dos objetivos sociais preconizados
pela Carta Magna (arts. 1º e 3º). Daí a razão de ser do seu parágrafo único, que ressalva essa
liberdade de ação à autorização dos órgãos públicos, nos casos previstos em lei. 
 
"Art. 170. (...) 
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei." 
 
 Deste modo, a Constituição admite o controle das atividades empresariais efetiva ou
potencialmente poluidoras, de sorte que podemos afirmar que o licenciamento previsto no art.
10 da Lei 6.938/81 foi devidamente recepcionado pela Constituição Federal de 88. 
 
5.3. Empresas obrigadas ao licenciamento ambiental 
 
 Como vimos, conforme o art. 10 da Lei 6.938/81, o licenciamento é obrigatório para
empresas que utilizem recursos ambientais e/ou que sejam efetiva ou potencialmente
poluidoras. 
 
 Destarte, não é toda empresa que está sujeita ao licenciamento ambiental, mas tão
somente aquelas que usam recursos ambientais e aquelas cuja atividade apresente risco para
o meio ambiente, possível de causar poluição “lato sensu”. 
 
 Para tornar mais fácil a identificação das atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras, o CONAMA listou-as, no anexo 1 da Resolução 237. Referida lista contempla
atividades das mais diversas, abarcando praticamente todos os setores da economia. Para se
ter uma ideia, as atividades ali contempladas referem-se a: a) Extração e tratamento de
minerais; b) Indústria de produtos minerais não metálicos; c) Indústria metalúrgica; d)
Indústria mecânica; e) Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações; f) Indústria
de material de transporte; g) Indústria de madeira; h) Indústria de papel e celulose; i)
Indústria de borracha; j) Indústria de couros e peles; k) Indústria química; l) Indústria de
produtos de matéria plástica; m) Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de
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tecidos; n) Indústria de produtos alimentares e bebidas; o) Indústria de fumo; p) Indústrias
diversas; q) Obras civis; r) Serviços de utilidade; s) Transporte, terminais e depósitos; t)
Turismo; u) Atividades diversas; v) Atividades agropecuárias; Uso de recursos naturais; 
 
 É de se observar, entrementes, que a referida lista não é exaustiva nem taxativa. Isso
significa dizer que qualquer outra atividade, ainda que não constante da lista, pode ser
considerada poluidora pelo órgão ambiental e estar sujeita ao licenciamento. Isso pode ser
confirmado pelo teor do § 2º do art. 2º da própria Resolução 237: 
 
§ 2º – Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o
detalhamento e a complementação do Anexo 1, levando em consideração as especificidades,
os riscos ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade. 
 
 O que se pode afirmar, com toda razão, é que as atividades listadas pelo CONAMA
estão obrigadas ao licenciamento, sem maiores discussão. 
 
5.4. Licenças ambientais
 
5.4.1. Conceito e Modalidades
 
 O licenciamento ambiental é ato administrativo complexo, compondo-se de três etapas
distintas entre si e que são indispensáveis, a saber: (i) licença prévia; (ii) licença instalação; e
(iii) licença operação.
 Antes de se adentrar na definição de cada uma delas, é importante ter-se em conta o
conceito de licença ambiental: consiste em ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente estabelece restrições e medidas de controle ambiental a serem obedecidas pelo
empreendedor pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e
operar empreendimentos ou atividades que utilizam dos recursos ambientais, sendo que tais
atividades são consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
 
 No que se refere a sua natureza jurídica, a licença ambiental equipara-se a uma
autorização, vez que há a possibilidade da sua revogação ou a necessidade de pedido de sua
renovação. Caracteriza-se, pois, como um ato dotado de discricionariedade e de precariedade,
embora não se confunda com a licença tipicamente adotada no âmbito do Direito
Administrativo.
 
 Cabe dizer, é certo que a licença ambiental possui certas peculiaridades, razão pela
qual não pode ser reputada simplesmente uma autorização ou permissão nos moldes do
Direito Administrativo, sequer equiparada à licença do Direito Administrativo.
 
 Em verdade, a licença ambiental possui estabilidade temporal, não se confundindo
com a precariedade das autorizações, tampouco com as licenças tradicionais permanentes que
são tipificamente adotadas no âmbito do Direito Administrativo.
 
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 Portanto, a licença ambiental não possui prazo definitivo, embora seu prazo de
validade deva ser observado e respeitado.
 
5.4.2. Modalidades
 
a) Licença Prévia (LP):
 
 É prevista no inciso I, do art. 8º, da Resolução 237 do CONAMA.
 Consiste em medida concedida na fase preliminar do planejamento do
empreendimento ou atividade, envolvendo: (i) a aprovação da sua localização e
concepção; (ii) a viabilidade ambiental; e (iii) a determinação de requisitos básicos e
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.
 Essa licença terá validade pelo período estabelecido no cronograma, não podendo ser
superior a 5 ano
b) Licença de Instalação (LI):
 
 É prevista no inciso II, do art. 8º, da Resolução 237 do CONAMA, ela autoriza a
instalação da empresa.
 Consiste na autorização de instalação do empreendimento ou atividadeem conformidade
com as especificações que constam dos planos, programas e projetos aprovados, abrangendo
as medidas de controle ambiental e demais condicionantes.
 Essa licença terá validade pelo prazo estabelecido no cronograma de instalação, não
podendo ser superior a 6 anos. 
 
 c) Licença de Operação (LO):
 
 É prevista no inciso III, do art. 8º, da Resolução 237 do CONAMA.
 Consiste na autorização de operação da atividade ou empreendimento, após a
constatação do efetivo cumprimento dos requisitos previstos nas licenças anteriores, com as
medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
 Assim, essa licença deverá obedecer aos planos de controle do meio ambiente,
valendo por, no mínimo, 4 anos e, no máximo, 10 anos.
 Exemplo: imagine que um empreendedor individual obtenha, junto ao órgão
municipal, licença de instalação de determinada fábrica de calçados. Para o início da produção
de calçados, é indispensável que seja obtida a licença de operação, que será concedida após a
verificação do cumprimento dos requisitos previstos nas licenças anteriores.
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 E, ainda que o empreendedor possua a licença de operação, é indispensável que, em
razão da sua atividade, ele cumpra certas medidas impostas pelo órgão ambiental
competente.
 Exemplo: imagine que um shopping center, que possui cerca de 250 lojas e
estacionamento para dois mil veículos, foi construído há doze anos sobre um antigo aterro
sanitário e, desde sua inauguração, sofre com a decomposição de material orgânico do
subsolo, havendo emissão diária de gás metano, em níveis considerados perigosos à saúde
humana, podendo causar explosões. Em razão do caso exposto, a decomposição de material
orgânico continua ocorrendo, e é considerada perigosa à saúde humana e ao meio ambiente.
Logo, o shopping center em questão poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente a
adotar medidas para promover a dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular os
riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação válida.
 
 A renovação da licença de operação deverá ser requerida com antecedência mínima
de 120 dias antes do término de seu prazo de validade. Respeitado esse prazo, o protocolo do
pedido torna a licença automaticamente prorrogada, até ulterior manifestação do órgão
ambiental. 
 
 É bom observar que tais licenças podem ser concedidas de forma isolada ou
sucessivamente, tendo em vista a natureza, as características e a fase em que se encontra o
empreendimento. Todavia, é de se observar que, como procedimento único, a etapa anterior
condiciona a etapa seguinte. Destarte, não sendo concedida a licença anterior, não há como
se conceder a licença seguinte. 
 
 Assim, a licença prévia deve ser buscada antes do projeto sair do papel, vale dizer, no
planejamento do empreendimento. Ela aprova a localização e concepção da empreitada,
atestando a sua viabilidade ambiental. Ela também irá estabelecer os requisitos básicos e as
condições a serem cumpridas nas próximas etapas. 
 
 É de se observar que a concessão da licença prévia não dá autorização para os inícios
da obra, nem para o funcionamento da empresa. 
 
 A próxima etapa é a licença de instalação. Após a obtenção da licença prévia, o
empreendedor deve elaborar o “projeto executivo”, onde são fixadas as diretrizes técnicas
adequadas que permitirão conjugar a obra de instalação da empresa com a proteção ao meio
ambiente. Aprovado o “projeto executivo” – que não poderá ser alterado sem autorização do
órgão ambiental responsável – será expedida a licença de instalação, que permitirá a
implantação do estabelecimento empresarial. 
 
 Por fim, verificado o cumprimento de todas as diretrizes traçadas nas licenças
anteriores, será expedida a licença de operação. É através dessa licença que o poder público
autoriza o início das atividades da empresa.
5.5. Licenciamento ambiental simplificado 
 
 Previsto no art. 12 do Regulamento 237/97 do CONAMA, o licenciamento ambiental
simplificado poderá ser utilizado quando se pretende o licenciamento ambiental de atividades
de baixo impacto ambiental: 
 
"Art. 12 - O órgão ambiental competente definirá, se necessário, procedimentos específicos
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para as licenças ambientais, observadas a natureza, características e peculiaridades da
atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilização do processo de licenciamento com
as etapas de planejamento, implantação e operação. 
 
§ 1º - Poderão ser estabelecidos procedimentos simplificados para as atividades e
empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental, que deverão ser aprovados
pelos respectivos Conselhos de Meio Ambiente. 
 
§ 2º - Poderá ser admitido um único processo de licenciamento ambiental para pequenos
empreendimentos e atividades similares e vizinhos ou para aqueles integrantes de planos de
desenvolvimento aprovados, previamente, pelo órgão governamental competente, desde que
definida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos ou atividades. 
 
§ 3º - Deverão ser estabelecidos critérios para agilizar e simplificar os procedimentos de
licenciamento ambiental das atividades e empreendimentos que implementem planos e
programas voluntários de gestão ambiental, visando a melhoria contínua e o aprimoramento
do desempenho ambiental." 
 
 A proposta da referida norma é clara: tratar igualmente os iguais e desigualmente os
desiguais, na medida da sua desigualdade. 
 
 Assim, não tem sentido tratar uma empresa cujo impacto ambiental seja pequeno ou
nenhum, com outra potencialmente poluidora. Salutar, portanto, que para aquelas, o
procedimento do licenciamento ambiental seja simplificado. 
 
 O grande problema é que, até o momento, não há regulamentação necessária, em
nível nacional, para o mencionado art. 12, de sorte que os órgãos ambientais encontram
dificuldades para a sua aplicação. 
 
5.6. Outros instrumentos de controle ambiental 
 
 Antes de obter a licença prévia, o empreendedor deve promover estudos técnicos
para determinar o impacto que seu empreendimento poderá causar ao meio ambiente. Tal
situação já era prevista no art. 8º, da Lei 6938/81: 
 
"Art. 8º Compete ao CONAMA: 
(...) 
II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das
possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos
federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações
indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no
caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas
consideradas patrimônio nacional." 
 
 A Constituição Federal de 88 trata da questão no inciso V do § 1º do art. 225,
dispondo como incumbência do Poder Público: 
 
"IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora
de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se
dará publicidade;" 
 
 A Resolução 237 do CONAMA define-o no inciso III do art. 1º: 
 
"Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: 
(...) 
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/25
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividadeou
empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como:
relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar,
diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco." 
 
 Tais estudos são de extrema importância, pois é através deles que se pode começar a
avaliar o impacto que o empreendimento pode causar ao meio ambiente, possibilitando a
melhor decisão sobre a concessão ou não da licença. 
 
5.5.1. Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
 
 A avaliação de impacto ambiental (AIA) é gênero (art. 9º, inc. III, Lei nº
6.938/81), do qual o estudo de impacto ambiental (EIA) é espécie.
 
 O EIA consiste em estudo detalhado, científico e profissional que apresenta os
impactos da atividade e as alternativas mitigadoras, com fundamento nos princípios da
prevenção e da intervenção estatal obrigatória.
 
 O EIA é previsto no artigo 225, §1º, inciso IV, da Constituição Federal, sob o
fundamento de que incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra
ou atividade potencialmente causadora de significativa degração do meio ambiente, estudo
prévio de impacto ambiental, a que se derá publicidade.
 
 Provavelmente o mais conhecido dos estudos ambientais, o EIA deve ser realizado
antes do início do procedimento de licenciamento ambiental, possibilitando a avaliação das
consequências ambientais da atividade proposta, antes mesmo que esta seja
implementada. Sua função é exatamente dotar o órgão responsável pelo licenciamento de
subsídios para sua decisão. 
 
 Trata-se de um instrumento formal por meio do qual o interessado demonstra que
o projeto de certa atividade econômica é apto em termos ambientais, não causando impactos
ambientais. 
 
 Impacto ambiental é qualquer alteração negativa do meio ambiente decorrente de
atividade humana. Sua definição é prevista no art. 1º da Resolução n. 1/86 do CONAMA: 
 
"Artigo 1º - Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma
de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente,
afetam: 
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II - as atividades sociais e econômicas; 
III - a biota; 
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais." 
 
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 Nem sempre o EIA será exigido. Porém, deverá ser realizado nos procedimentos de
licenciamento ambiental relativos a empreendimentos e atividades consideradas causadoras
de significativa defração ambiental.
 Destarte, o que vai determinar a obrigatoriedade do licenciamento ambiental é o
impacto ambiental que a empresa pode causar. Daí a importância do EIA. 
 
 A Resolução n. 1/86 do CONAMA, em seu art. 2º, determina a obrigatoriedade do EIA
para uma série de atividades ali relacionadas, em razão do grande impacto que tais atividades
podem causar ao meio ambiente, a saber: 
 
"Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório
de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual
competente, e do IBAMA e1n caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras
do meio ambiente, tais como: 
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; 
II - Ferrovias; 
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; 
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de
18.11.66; 
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; 
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; 
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins
hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para
navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e
embocaduras, transposição de bacias, diques; 
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); 
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração; 
X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; 
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima
de 10MW; 
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos,
cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); 
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI; 
XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou
menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do
ponto de vista ambiental; 
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100 ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse
ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; 
XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas
por dia." 
 
 Dependendo do critério adotado pelo órgão ambiental e uma vez verificado que
o empreendimento ou atividade não é potencialmente causador de significativa degração
ambiental, é possível que seja solicitado estudo de impacto ambiental diverso, tomando-se
em conta a tipologia, localidade e características do empreendimento ou atividade a ser
licenciada.
 Na elaboração do EIA, há de se atentar para as diretrizes básicas, traçadas pelo
artigo 5º da referida Resolução: 
 
 "Artigo 5º - O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os
princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às
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seguintes diretrizes gerais: 
I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando-as
com a hipótese de não execução do projeto; 
II - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
implantação e operação da atividade; 
III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos
impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a
bacia hidrográfica na qual se localiza; 
lV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área
de influência do projeto, e sua compatibilidade." 
 
 Além disso, devem ser realizados estudos técnicos. O art. 6º daquela Resolução
apresenta os estudos técnicos mínimos que devem ser realizados quando da elaboração do
EIA: 
 
"Artigo 6º - O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades
técnicas: 
I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos
recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação
ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: 
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a
topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes
marinhas, as correntes atmosféricas; 
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies
indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de
extinção e as áreas de preservação permanente; 
c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia,
destacandoos sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as
relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial
utilização futura desses recursos. 
II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de
identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos
relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e
indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de
reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e
benefícios sociais. 
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos
de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. 
lV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e
negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados."
 
 Porfim, o EIA deve ser realizado por uma equipe técnica multidisciplinar, que não
mantenha um vínculo, direto ou indireto, de dependência com a empresa. Essa equipe será
tecnicamente responsável pelos resultados apresentados. 
 
 Todos os custos da elaboração do EIA correm por conta da empresa. 
 
 O EIA deve ser apresentado em, no mínimo, cinco vias.
 
5.5.1.1. Relatório de impacto ambiental (RIMA) 
 
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 O RIMA está umbilicalmente ligado ao EIA. Em realidade ele retrata, de uma maneira
mais simples, a conclusão do EIA. 
 Consiste em um relatório, elaborado em linguagem acessível e simplificada acerca do
conteúdo e dos resultados obtidos no EIA, para avaliação do administrador e do público,
possibilitando que a comunidade tenha condições de compreender o tipo de empreendimento
a ser instalado na região, bem como as consequências ambientais decorrentes da implantação
desse empreendimento.
 
 Em outras palavras, cuida-se de um resumo do EIA, contendo informações objetivas
e em linguagem acessível, com a ilustração de quadros, gráficos, mapas e demais técnicas de
comunicação visual, seguindo o disposto no artigo 9º da Resolução 1/86: 
 
"Artigo 9º - O relatório de impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo de
impacto ambiental e conterá, no mínimo: 
I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas
setoriais, planos e programas governamentais; 
II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para
cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas,
e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnica operacionais, os prováveis
efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados; 
III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do
projeto; 
IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade,
considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos
e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e
interpretação; 
V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as
diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de
sua não realização; 
VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos
impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de
alteração esperado; 
VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos; 
VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem
geral)." 
 
 O RIMA deve ser entregue junto com o EIA, em, no mínimo, 5 vias.
 
5.5.1.2. Relatório Ambiental Preliminar (RAP)
 
 O RAP é uma espécie de estudo ambiental a ser apresentado em relatório ainda mais
sucinto e menos completo que o EIA/RIMA.
 Essa relatório poderá ser exigido nas hipóteses em que as atividades ou obras não
sejam potencialmente causadoras de significativa degração ambiental (art. 1º, inc. III e art.
3º, parágrafo único, da Resolução nº 237/97 do CONAMA).
 
5.5.2. Estudo de impacto de vizinhança (EIV)
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 O estudo de impacto de vizinhança é previsto nos aritof s36 a 38 do Estatuto da
Cidade (Lei nº 10.257/01).
 
 Trata-se de estudo necessário para a obtenção de licença municipal destinada à
construção, ampliação ou funcionamento de certo empreendimento ou atividade desenvolvida
em área urbana, seguindo as diretrizes definidas em lei municipal.
 
 O artigo 37 do Estatuto da Cidade prevê os seguintes objetivos do EIV:
 "Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e
suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões: 
I – adensamento populacional; 
II – equipamentos urbanos e comunitários; 
III – uso e ocupação do solo; 
IV – valorização imobiliária; 
V – geração de tráfego e demanda por transporte público; 
VI – ventilação e iluminação; 
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural." 
 
 Vê-se que os objetivos traçados pelo legislador, em relação ao EIV, é o de garantir o
uso ordenado e sustentável da cidade (cf. art. 2º do próprio estatuto), possibilitando o
desenvolvimento econômico (cf. art. 1º, IV c.c. 3º, da Constituição Federal), mas assegurando
à população local uma vida digna (cf. art. 1º, III c.c. art. 6º e 225, todos da Constituição
Federal). 
 
 É importante observar que o EIV não substitui a elaboração e aprovação do EIA.
Tratam-se de estudos complementares, que são exigidos concomitantemente, pois cuidam de
assuntos diferentes. O EIA se ocupa especialmente do meio ambiente natural, enquanto o EIV
do meio ambiente artificial, em questões ligadas à densidade demográfica, infraestrutura,
transporte, uso do solo, entre outros, em relação à população residente na área. 
 
 As atividades sujeitas ao EIV são definidas por lei municipal. Somente estarão
obrigadas ao estudas as atividades referidas na lei. Para as demais, não há essa obrigação.
Assim sendo, não é caso de se definir em lei nenhum tipo de dispensa, pois se determinada
atividade não está relacionada na lei, ela estará automaticamente dispensada da obrigação.
Exercício 1:
Licenciamento ambiental pode ser definido como:
A)
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procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que,
sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições
legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
B)
procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia marcas para
empreendimentos comerciais utilizadores de recursos ambientais, consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação
ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas
aplicáveis ao caso.
C)
procedimento judicial pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização,instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que,
sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições
legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
D)
procedimento judicial pelo qual o órgão ambiental competente autoriza o funcionamento de
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao
caso.
E)
procedimento administrativo pelo qual o setor privado competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que,
sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições
legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
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A Resolução n. 1/86 do CONAMA, em seu art. 2º, determina a obrigatoriedade do EIA
para o licenciamento de uma série de atividades ali relacionadas, exceto:
A)
Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
B)
Ferrovias
C)
Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;
D)
Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
E)
Construção de escolas infantis;
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
O licenciamento ambiental é um ato administrativo complexo, que envolve três
etapas distintas entre si e que são indispensáveis:
A)
Licença prévia, licença de instalação e licença de operação
B)
Licença preliminar, licença de operação e licença de instalação
C)
Licença temporária, licença de operação e licença de funcionamento.
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D)
Licença temporária, licença de operação e licença de funcionamento
E)
Licença provisória, licença ambiental e licença trabalhista. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 4:
Quanto ao licenciamento ambiental, assinale a opção correta.
 
A)
a) Uma das modalidades de licença ambiental é a licença de operação, que é concedida após a
apresentação dos documentos referentes a determinado empreendimento e de seu projeto de
implementação e antes da licença de instalação.
B)
b) O órgão licenciador tem sempre sua decisão vinculada aos resultados do estudo de impacto
ambiental e ao seu respectivo relatório de impacto ambiental, sendo expressamente vedada a
autorização de empreendimentos desaconselhados por este.
C)
c) A licença ambiental não pode ser concedida a empreendimentos que não sejam cadastrados no
Cadastro Técnico Federal de Empreendimentos Sustentáveis.
D)
d) O CONAMA definiu, em uma de suas resoluções, estudos ambientais como sendo todos e quaisquer
estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação
de uma atividade ou empreendimento, que sejam apresentados como subsídios para a análise de razões
para a concessão da licença.
E)
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Nenhuma das alternativas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 5:
Considerando aspectos relativos à proteção administrativa do meio ambiente, assinale a opção correta.
 
A)
a) São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, entre outros, o zoneamento ambiental, a
avaliação de impactos ambientais e a criação de espaços territoriais especialmente protegidos, em áreas
públicas ou particulares.
B)
b) A legislação brasileira estabelece, em rol exemplificativo, os casos em que a administração pública deve
solicitar ao empreendedor estudo de impacto ambiental (EIA). A exigência, ou não, do EIA está vinculada
ao custo final do empreendimento proposto, de acordo com tabela fixada pela administração pública.
C)
c) A legislação brasileira estabelece, em enumeração taxativa, todos os casos em que a administração
pública deve exigir do empreendedor a elaboração de estudo prévio de impacto ambiental, o qual nunca
poderá ser dispensado pelo órgão ambiental.
D)
d) O EIA/RIMA é uma das fases do procedimento de licenciamento ambiental, devendo ser elaborado por
equipe técnica multidisciplinar indicada pelo órgão ambiental competente, cabendo ao empreendedor
recolher à administração pública o valor correspondente aos seus custos.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 6:
Assinale a opção correta de acordo com a legislação de direito ambiental:
A)
As a�vidades potencialmente poluidoras só podem receber a licença de operação após audiência
pública realizada no Conselho Nacional de Meio Ambiente, sendo necessária a par�cipação de dois
terços dos conselheiros.
B)
A licença de instalação só pode ser concedida a empreendimentos e a�vidades potencialmente
poluidores após se verificar o efe�vo cumprimento das medidas de controle ambiental propostas na
licença de operação.
C)
O licenciamento ambiental é o procedimento administra�vo pelo qual o órgão ambiental competente
licencia a localização, instalação, ampliação e operação de a�vidades e empreendimentos
potencialmente poluidores ou de a�vidades que, sob qualquer forma, possam causar degradação
ambiental.
D)
Cabe ao órgão ambiental local definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento e os riscos de
a�vidade potencialmente poluidora ou degradadora, de acordo com os critérios estabelecidos pelo
Conselho de Governo.
E)
Nenhuma das alterna�vas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 7:
No que diz respeito à expedição das licenças ambientais, assinale a alternativa
correta com base na Resolução n. 237/97 do CONAMA:
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A)
A Licença Prévia deverá ser concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou
a�vidade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo
os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação.
B)
A Licença de Operação diz respeito àquela que autoriza a operação da a�vidade ou empreendimento
antes da verificação do efe�vo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de
controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
C)
A Licença de Instalação autoriza a instalação do empreendimento ou a�vidade de acordo com as
especificações constantes dos planos e programas, a serem aprovados, não incluindo as medidas de
controle ambiental e demais condicionantes, da qual cons�tuem mo�vo determinante.
D)
A Licença Prévia deverá ser concedida na fase operacional do planejamento do empreendimento ou
a�vidade,aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo
os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos, caso haja necessidade.
E)
Nenhuma das alterna�vas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 8:
Assinale a alternativa incorreta:
“Impacto ambiental pode ser definido como qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que,
direta ou indiretamente, afetem:”
A)
a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
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B)
as atividades sociais e econômicas;
C)
a biota;
D)
as condições estéticas do ser humano;
E)
a qualidade dos recursos ambientais.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 9:
Analise as afirmativas a seguir:
I. Iniciar a construção, a instalação, a ampliação, a reforma ou o funcionamento de estabelecimentos,
obras ou serviços potencialmente poluidores sem a prévia obtenção de licença ambiental constitui
infração administrativa ambiental.
II. Compete aos órgãos ambientais estaduais competentes o licenciamento ambiental de atividades
localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados.
III. O Estudo Prévio de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental
(EIA/Rima) devem ser exigidos e apresentados antes da concessão da Licença Prévia, fase do
licenciamento ambiental em que é analisada a localização e viabilidade ambiental do projeto.
IV. As audiências públicas realizadas no âmbito dos procedimentos de licenciamento ambiental
destinam-se a fornecer informações sobre o projeto e seus impactos ambientais, bem como a possibilitar
a discussão e o debate sobre o Relatório de Impacto Ambiental. As críticas e sugestões manifestadas
durante as audiências públicas vinculam a decisão do órgão ambiental competente a respeito da
concessão da licença ambiental ou do seu indeferimento.
Assinale:
 
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A)
se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
B)
 se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
C)
 se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
D)
 se todas as afirmativas estiverem corretas.
E)
NDA
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 10:
A Lei n. 6.938/81 trouxe importantes inovações no que diz respeito à legislação ambiental:
I. O conceito de poluição con�do no Art. 3°, inciso III, afirma que o dano ambiental não se limita ao
dano ecológico puro, tendo objeto mais amplo, que inclui os aspectos naturais, culturais e individuais.
II. Em matéria de dano ambiental, a Lei em comento adota o regime da responsabilidade obje�va,
sendo imprescindível o nexo causal entre a fonte poluidora e o dano advindo dela.
III. São os únicos Instrumentos da Polí�ca Nacional do Meio Ambiente: o estabelecimento de padrões
de qualidade ambiental, o zoneamento ambiental, a avaliação de impactos ambientais, o
licenciamento e a revisão de a�vidades efe�va ou potencialmente poluidoras. Assinale:
A)
se somente a afirma�va I es�ver correta.
B)
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se somente a afirma�va III es�ver correta.
C)
se somente as afirma�vas I e II es�verem corretas.
D)
se somente as afirma�vas II e III es�verem corretas.
E)
se todas as afirma�vas es�verem corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 11:
O Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV é uma espécie do gênero Avaliação de Impacto Ambiental e
está disciplinado no Estatuto da Cidade, que estabelece e enumera os instrumentos da política de
desenvolvimento urbano, de acordo com seus arts. 4º e 36 a 38. A esse respeito, assinale a alternativa
correta.
 
A)
As atividades de relevante e significativo impacto ambiental que atingem mais de um Município são
precedidas de estudo de impacto de vizinhança.
B)
 O estudo de impacto de vizinhança só pode ser exigido em área rural pelo órgão ambiental municipal.
C)
 A Avaliação de Impacto Ambiental é exigida para analisar o adensamento populacional e a geração de
tráfego e demanda por transporte público advindos da edificação de um prédio.
D)
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A elaboração de estudo de impacto de vizinhança não substitui a elaboração de estudo prévio de
impacto ambiental, requerida nos termos da legislação ambiental. 
E)
NDA
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 12:
Na perspec�va da tutela do direito difuso ao meio ambiente, o ordenamento cons�tucional exigiu o
estudo de impacto ambiental para instalação e desenvolvimento de certas a�vidades. Nessa
perspec�va, o estudo prévio de impacto ambiental está concre�zado nos princípios:
A)
do limite.
B)
da prevenção e da intervenção estatal obrigatória.
C)
da vedação ao retrocesso.
D)
do poluidor-pagador.
E)
da cooperação.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 13:
Fabiana, empreendedora individual, obtém, junto ao órgão municipal, licença de instalação de uma fábrica
de calçados. A respeito da hipótese formulada, assinale a afirmativa correta:
A)
A licença não é válida, uma vez que os municípios têm competência para a análise de estudos de impacto
ambiental, mas não para a concessão de licença ambiental.
B)
Com a licença de instalação obtida, a fábrica de calçados poderá iniciar suas atividades de produção,
gerando direito adquirido pelo prazo mencionado na licença expedida pelo município.
C)
A licença é válida, porém não há impedimento que um Estado e a União expeçam licenças relativas ao
mesmo empreendimento, caso entendam que haja impacto de âmbito regional e nacional,
respectivamente.
D)
Para o início da produção de calçados, é imprescindível a obtenção de licença de operação, sendo
concedida após a verificação do cumprimento dos requisitos previstos nas licenças anteriores.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 14:
Um shopping center, que possui cerca de 250 lojas e estacionamento para dois mil veículos, foi construído
há doze anos sobre um antigo aterro sanitário e, desde sua inauguração, sofre com a decomposição de
material orgânico do subsolo, havendo emissão diária de gás metano, em níveis considerados perigosos à
saúde humana, podendo causar explosões. Em razão do caso exposto, assinale a alternativa correta:
A)
Como o shopping foi construído há mais de cinco anos, a obrigação de elaborar estudo prévio de impacto
ambiental e de se submeter a licenciamento já prescreveu. Assim o empreendimento poderá continuar
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funcionando.
B)
A licença de operação ambiental tem prazo de validade de dez anos. Logo o shopping jácumpriu com
suas obrigações referentes ao licenciamento e ao estudo prévio de impacto ambiental, e poderá continuar
com suas atividades regularmente.
C)
A decomposição de material orgânico continua ocorrendo, e é considerada perigosa à saúde humana e ao
meio ambiente. Logo, o shopping center em questão poderá ser obrigado pelo órgão ambiental
competente a adotar medidas para promover a dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular
os riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação válida.
D)
Caso o shopping center possua licença de operação válida, não poderá ser obrigado pelo órgão ambiental
competente, no caso exposto, a adotar novas medidas para a dispersão do gás metano. Apenas no
momento da renovação de sua licença de operação poderá ser obrigado a adquirir novo equipamento para
tal fim.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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