Agorafobia: Uma Interpretação Existencial

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Proficiência 2012_3 – Inglês – Ciências Humanas e Sociais 
Expectativa 
 
 
Questão 1 
Conforme a autora, a agorafobia tem sido comumente definida por psicólogos, psiquiatras, 
médicos e sociólogos como um medo de espaços que estão além da casa. Métodos de 
tratamento contemporâneos visam a ajudar o agorafóbico a desenvolver formas de se tornar mais 
capaz de ir e permanecer em lugares externos, e o sucesso do tratamento é medido tanto em 
termos de aumento do tempo gasto em lugares que o ameaçam bem como em termos do 
aumento do número de locais que o agorafóbico julga viáveis. 
 
Questão 2 
A autora argumenta a favor de uma interpretação alternativa da agorafobia, baseada na 
fenomenologia existencial e que o tratamento adequado deve localizar o problema da agorafob ia 
não em um medo do que está '' fora'' ou'' além do lar'', mas sim em um relacionamento falho com 
a casa em si. 
 
Questão 3 
Segundo a autora, a agorafobia, não é apenas uma expressão de lutas de um indivíduo com a 
sua situação pessoal, mas também uma reflexão patológica dos contínuos desafios que as 
mulheres enfrentam ao tentarem ser reconhecidas como iguais na sociedade contemporânea. 
 
Questão 4 
A autora atribui o fracasso ao fato de que o agorafóbico é geralmente tratado como se possuísse 
um corpo meramente biológico, natural e genérico, em vez de um corpo vivido. Em outras 
palavras, o tratamento atual não consegue explicar o fato de que nossos corpos têm significado, 
têm uma história vivida, têm um caráter ecológico e, ainda, que nossos corpos têm socialmente 
desenvolvido papéis de gênero. 
 
Questão 5 
Apresentarei uma interpretação existencial de agorafobia, e que é capaz, em especial, de 
resolver o desequilíbrio de gênero percebido na síndrome. Antes de enfocar a minha 
interpretação da experiência vivida pelo agorafóbico, vou descrever a base em que esse novo 
entendimento pode ser desenvolvido, oferecendo uma análise da construção do corpo vivido e de 
sua relação com a casa.