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Rinossinusites

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Tipos
Rinossinusite 
Definição
Aguda: <12 semanas 
Crônica: >12 semanas
Definição: inflamação sintomática
da mucosa do nariz e dos seios
paranasais.
Rinossinusite viral
Quadro clínico
Rinossinusite viral
Obstrução nasal
Descarga nasal (coriza)
Dor/pressão facial 
Alteração de olfato
1.
 (ant ou post) 
Diagnóstico é clínico! 
Sem necessidade de exame de imagem
RX de seios da face não tem indicação (baixa
especificidade)
Tomografia – reservada para suspeitas de complicação,
falhas terapêuticas, necessidade de internação
RSA viral (= resfriado comum)
Destruição do epitélio, Edema, Aumento de muco, Liberação de mediadores
inflamatórios – 7-10 dias
RSA pós viral (= sintomas residuais).
Melhora de parte dos sintomas, mas manutenção de alguns.
Lavagem nasal com Soro fisiológico (0,9%)
Alto volume; Baixa pressão; Melhora da função mucociliar; Remoção de
mediadores inflamatórios; Remoção mecânica da secreção espessa
Descongestionantes
Diminuição de edema; Sistêmicos; Tópicos – risco de efeito rebote e uso abusivo
(máximo 5 dias) / Anti-histamínicos: Alívio sintomático e diminuição da rinorreia /
AINH /Analgésicos – alívio sintomático / Fitoterápicos (Probiótios/ Pelargonium
sidoides) / Glicocorticoides tópicos (pós-viral) / Glicocorticoides orais (se
sintomas muito intensos).
Infecção viral: Edema (bloqueio dos óstios de drenagem) --> Destruição epitelial
(perda de cílios) --> Aumento de Muco --> Liberação de Mediadores inflamatórios.
1.
2.
Tratamento
Rinossinusite bacteriana
Dupla Piora – Já tinha havido melhora nos 5 primeiros dias e volta a apresentar febre,
cefaleia ou piora da secreção
 Sem qualquer melhora em 10 dias E pelo menos 3 sintomas:
Qualquer secreção purulenta ou unilateral
Dor intensa, principalmente unilateral
Febre 
Aumento de PCR/VHS
Antibioticoterapia (7-14 dias – média 10 dias)
Amoxicilina – dose habitual – Resistência: H. influenzae e S. pneumoniae 
Amoxicilina + Clavulanato – atualmente recomendada como tto inicial para RSA
devido ao aumento de resistência a Amox 
Axetil-cefuroxima 
Ceftriaxona – complicações / refratários / internados 
Sulfametoxazol-trimetropim – fora de alguns guidelines 
Azitromicina / Claritromicina – aumento progressivo de resistência
Levofloxacina / Moxifloxacina - há contraindicações e risco de efeitos adversos graves
Doxiciclina – regime alternativo 
Clindamicina – sem efeito sobre gram
Tratamento
Diagnóstico
Persistência de alguns sintomas após 10 dias
Piora dos sintomas / quadro grave 
2. Rinossinusite pós viral
3. Rinossinusite bacteriana
Em crianças: Tosse persistente que piora ao deitar / Sem dor em face.
90% das epistaxes – área de Kiesselbach (ANTERIORES). Causas: Traumas locais, RA
10%: Por artérias etmoidais/esfenopalatina (POSTERIORES/ superiores); Sangramento
abundante; HAS; Encaminhar na urgência a um serviço especializado.
Não cause mais pânico no paciente 
Sala de urgência - ATLS 
Sinais vitais/acesso venoso.
Paciente sentado, cabeça pouco fletida 
Compressão local – 5-10 minutos 
Vasoconstritor local (gelo ou algodão com medicação – adrenalina/ antifibrinolíticos)
Informações importantes de anamnese (se conseguir pegar as informações)
Tempo
Estimativa de volume **** 
Idade
Repercussão clínica do sangramento
Uso de anticoagulantes / antiagregantes 
Rinite 
Uso de drogas inalatórias 
HAS, Doença renal, hepatopatia 
Se sangramento persistente
Encaminhar 
Pensar em Antifibrinolíticos EV (ácido tranexâmico / ácido aminocaproico)
Tamponamento anterior se não melhorar com compressão inicial 
Pensar em colher HMG, TP, TTPA, TS/CT. Tamponamento
Cauterização nasal e cirurgias – para o ORL
Sangramentos leves, pequeno volume, autolimitados
Causas
Conduta
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Epistaxe e corpo estranho
Epistaxe Corpo estranho
Obstrução nasal/Rinorréia/ Mau cheiro unilateral
Remoção deve ser feita com pinças específicas
Normalmente há epistaxe na retirada 
Se perfurar o septo (baterias), não há reparação
espontânea 
São urgências pois podem ser aspirados 
No RX – aparece o que for metálico

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