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tut 8- IVAS

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INFECÇÕES RESPIRATORIAS AGUDA (<6 anos)
Proc infecioso em qualquer ponto do trata resp (fossa nasal a alvéolos pulmonares)
Autolimitadas, no geral (ate 1 sem); elevada incidência; IRAs persistem como a mais importante causa de morbidade e mortalidade em crianças menores de 5 anos pneumonia
As infecções de vias aéreas superiores (IVAS) nariz, cavidades nasais, faringe e laringe
constituem um dos principais problemas de saúde nas crianças. Nas Américas, as IVAS são responsáveis por 40 a 60% das consultas pediátricas e o principal motivo para o uso de antibiótico na criança
RINOSSINUSITE virais são definidas como a presença de sintomas nasossinusais por menos de 10 dias.
 gripe; RESFRIADO COMUM; 
Infecção viral: inflamação mucosa nasal, seios paranasais; nasofaringe (NASOFARINGITE)
Duração média de 1 sem; 
população adulta desenvolve 2 a 5 episódios no ano; primeiros 5 anos de vida: 6-8 x/ano (convívio intenso com outras crianças 10 a 12x/ano)
ETIOLOGIA:
· rinovírus: +prevalente
mais de 200 sorotipos; imunidade sorotipo especifica; 
incubação: 1 a 3 dias
· coronavirus
· influenza
pode causar síndrome gripal também simples resfriado comum
· parainfluenza
· vírus sincicial respiratório (VSR) responsável por muitos sintomas que se assemelham a um quadro gripal.
Gripe: causada exclusivamente pelos vírus influenza
início dos sintomas é súbito, caracterizado por febre alta, cefaléia intensa, tosse, dor de garganta, mialgia, congestão nasal, cansaço, fraqueza e falta de apetite, apresentando, de uma forma geral, sintomas mais intensos do que no resfriado comum. A associação da tosse e da febre ajuda a diferenciar a infecção pelo vírus influenza dos outros quadros de infecção virais
2 sem;
sintomas das IVAS são desencadeados em resposta à infecção viral no trato superior e à resposta imune à infecção, e não somente pela lesão celular.
rinovírus, por exemplo, entra via nasal ou ducto nasolacrimal e ataca os receptores ICAM-1 nas células epiteliais na rinofaringe, levando a uma up-regulação da produção de histamina, bradicinina e outras citocinas
bradicinina é a responsável pelos sintomas locais das IVAS (como dor de garganta e congestão nasal), as citocinas são responsáveis pelos sintomas sistêmicos como a febre
CLINICA: 
sintomas iniciais de cefaléia, espirros, calafrios e dor de garganta, hiperemia de mucosas
sintomas tardios de Coriza (1, 2 dia: coriza hialina; depois, purulenta/espessa/esverdeada), obstrução nasal, tosse e mal-estar. secreção mucopurulenta pode ocorrer pela degradação neutrofílica
Tosse (quando aparece, NOTURNA gotejamento na hipofaringe – cheia de repectores p tosse)
Febre -se aparecer; pode ser baixa ou alta (sem indicar evolução p complicação bacteriana; tratar com osetalmivir nesses casos, pensando em síndrome gripal) 
roncos (asculta pulmonar: grande quant secreção livre nas VAS)
Geralmente a severidade dos sintomas aumenta rapidamente em 2-3 dias após a infecção, com uma duração média de 7-10 dias
TRATAMENTO:
Tempo; e Sintomáticos: 
antipiréticos (dipirona, paracetamol, ibuprofeno-doses baixas)
 não usar ACIDO ACETILSALICILICO (se infecção por influenza ou varicela = risco de Sindrome de Reye (há pop geneticmante suscetíveis) = disfuncção hepática+encefalopatia –letal; rara)
desobstrução nasal: 
SF (seringa lavagem)
Não usar medicamentos desnecessários:
Antitussígenos (sugerir mel >12 meses); mucolitico; descongestionantes
PROFILAXIA:
Lavar as mãos!! Transm. por contato direto (rinovírus)
COMPLICAÇÕES:
Evolução c infecção bacteriana: 
OTITE MÉDIA AGUDA: 30% dos casos;
INFLAMAÇÃO DA NASOFARINGE (LOCAL CHEIO DE BACTERIAS –inclusive, patogênicas) Inflamação da muc que reveste tb auditiva = disfunção; 
SINUSITE BACTERIANA AGUDA:
Seios paranasais espaços aéreos (esteries) resf comum compromete a drenagem desses espaços = acm de secreções ploriferação celular
Duração: <30 dias;
Menor de 5 anos, não tem seio frntal desenvolvido, logo, não tem dor na reg frontal
Clinica: 
resfriado arrastada (>= 10 dias), coriza abundante purulenta; tosse intensa, diurna e noturna; 
quadro grave (>=3 dias); febre alta; moriza mucopurulenta; + tosse intensa
quadro que piora (bifáfiso) melhora piora
Diagnostico: clinico; 
Etiologia: s pneumonie; haemofilus influenza ; Moxarella catarrhalis
TRATAMENTO: 
AMOXICILINA: manter por mais 7 dias após melhora clínica. 
OTITE MÉDIA AGUDA:
Infecção bacteriana c inflamação da orelha média instalação rápida dos sinais e sintomas de inflamação
cav localizada no osso temporal; abriga os ossículos da audição; comunica c a nasofaringe através da tuba auditiva (função: ventila orelha média; escoamento d secreções acumuladas na orelha média sejam escoadas para nasofaringe; tem propriedades que impedem ascensão de microoganismos)
<2 anos: tb auditiva mais curta e horizontal (+suscetível)
Disfunção tubária acum de secreção (inicialmente ESTERIL) proliferação bacteriana (secreção purulenta; memb timpânica inflama—perfuração? otorreia (secreção auditiva exteriorizando pelo conduto auditivo externo)
Etiologia;
· Streptococos pneumoniae (pneumococo)
· Haemofilus influenza (n tipavel; n é o da vacina)
· Moxarella catarrhalis (- frequente)
Os vírus fazem parte dos causadores de otite média aguda e podem ser responsáveis por vários casos de falha do tratamento com antibióticos
Clinica:
Irritabilidade, choro (<); Otalgia (>); Otorreia (dor some); Febre (pode aparecer)
fatores de risco para otite média aguda: o aumento de infecções respiratórias devido; exposição a fumaça de cigarro e outros irritantes e alérgenos que podem interferir na função da tuba de Eustáquio; ausência de oferta de leite materno; alimentação em decúbito; uso de chupetas em bebês e crianças mais velhas; história familiar de otite média aguda de repetição;
DIAGNOSTICO: OTOSCOPIA
surgimento recente (menos de 48 horas) de otalgia (ou ato de segurar, esfregar ou apontar em crianças que não falam)
Alterada: opaca; hiperemiada;(- sensíveis) abaulada (+especifica); 
Normal: transparente-possivel ver os ossiculos, brilhante- reflete a luz do otoscopio, côncava, móvel- otoscopia pneumatica)
Diferenciar de OTITE EXTERNA: pode ter otorreia; mas a historia é diferente; ou seja, temos fatores de risco que agridem a membrana, canal; e inflamação perceptível dessa parte externa.
Tratamento: 
Sintomático:
· Analgésico; antipirético (dipirona, paracetamol, ibuprofeno-doses baixas)
· Avaliar antibioticoterapia
- Pode haver resolução espontânea do quadro
- INDICAÇÃO DE ATB:
· IDADE 
<6 MESES: TRATAR TODOS
6m-2 anos: se doença grave**; otorreia por OMA; ou bilaterais
Nos demais casos, reavaliar em 48/72 hrs
>= 2 anos: doença grave; otorreia por OMA
** Tax>= 39C / DOR MODERADA-INTENSA >=48 h de doença
Amoxicilina: 40-50 mg/kg/dia (10 dias **)
1: associar com clavulanato; 2: dobrar a dose (<2 anos; creche; uso recente de ATB(<=3 meses??), perfil 
de resistência do S. pneumoniae na comunidade e estado vacinal)
Amoxicilina + clavuanato (50mg/dia)
Se falha terapêutica: 2 a 3 dias após iniciar trat com amox, não melhorou;
OMA+ conjuntivite Hemofilo; 
Uso recente de atb <30 dias 
Se a criança tem alergia a penicilina: avaliar azitromicina, claritomicin, cefuroxima
COMPLICAÇÂO:
· MASTOIDITE AGUDA
Mastoide é preenchido por tec musoso; na OMA, tem inflamação desse tecido inflamação do periósteo = sinais de inflamação retroauricular (hiperemia, dor, edema =apagamento do sulco retroauricular; deslocamento do pavilhão auricular;
hospitalizar; iniciar antibioticoterapia parenteral (CEfTRIAXONE, AMOX+clav);
· Otite média serosa/ OM com efusão:
Efusão sem inflamação; observação por 3 meses
Após esse tempo, secreção permanece ali: avaliar tubo de timpanostomia?
FARINGITE AGUDA / FARINGOAMIGDALITE
inflamação das estruturas faríngeas com o surgimento de eritema, edema, exsudato faríngeo, úlceras e vesículas
Principais causas: antes de 3 anos de idade, sendo queinfecções por parainfluenza, influenza e coronavírus são caracterizadas por quadro leve/autolimitados, associado a sintomas como tosse e coriza
Febre faringoconjuntival
Adenovírus: faringite + conjuntivite + adenomegalia pré auricular
Herpangina: 
Coxsackie A: lactente, pre-escolar; odinofagia; febre alta; vesículas/ulceras na reg post da cav oral
Não tem faringite exsudativa
Não precisam de trat especifico ↑
Mononucleose infecciosa
Vírus erstein-barr Faringite idêntica a streptococica; + linfadenopatoia generalizada + esplenomegalia
Se prescrever ATB(amoxicilina) pensando em inf bacteriana criança evolui com exantema corporal;
Bacterianas: 
Etiologia: Streptococos B-hemolitico do grupo A (S.pyogenes) desenv de febre reumática; glomerulonefrite pos-streptocica-(pode se desenv c/ou sem trat)
Maior parte das vezes, autolimitada, mesmo sem trat; mas precisamos tratar pra n evolução para febre reumática
Não tem infecção viral anterior
Clinica:
responsável por 20-30% das odinofagias em crianças.
Frequente entre 5-15 anos;
Febre e manifestações inespecíficas (dor abdm, vômitos)
Exsudato amigdaliano** (bi ou unilateral) nem todos os casos serão exsudativo; **não é patognomonico da doença
Petequias no palato; (dado importante)
Adenopatia cervical;
Não tem TOSSE, nem CORIZA
EXAMES:
Para confirmar nos casos de duvidas se viral e bacteriana
Avaliações bacteriológicas TESTES RAPIDOS-SWAB (tem falsos (-) ou CULTURA DE OROFARINGE (+comum; +sensível; demora de 24 a 48 hrs)
Na pratica; TRATA MESMO QUE SEM ESSAS AVALIAÇÕES; 
TRATAMENTO: 
ANALGESICO; ANTIPIRÉTICO
ATB PENICILINA BENZATINA (DU) –IDEAL; ou AMOXICILINA (10 dias)- convencer a família da importância do trat completo (prevenção de FReumatica – atb iniciando até 9 dia OK)
COMPLICAÇÕES:
Tardias: já citadas
Supurativas:
· Abcesso periamigdaliano:
Adolecente-adulto jovem; amigdalite; disfagia(dificuldade p deglutir)/sialorreia (babar)
Trismo; (n consegue abrir a boca); abaulamento reg periamigdaliana; desvio da úvula
Esvaziar; ATB Clindamicina
· Abcesso retrofaringeo
Lembrar que qualquer IVAS pode evoluir p esse; 
(<5 anos: gânglios no espaço retrofaringeo;) > 5 anos: espaço vazio
LINFADENITE ABSCESSO: IVAS recente; febre alta, odinofagia; disfagia e sialorreia; dor á mobilização do pescoço (dif de torcicolo)
Internar e fazer ATB parenteral
LARINGITE AGUDA
a inflamação da porção subglótica da laringe, que ocorre durante uma infecção por vírus respiratórios( Vírus parainfluenza1,2,3; adenovírus; vsr; influenza AeB); Mycoplasma pneumoniae-bact atip; importante ag etiol
Acomete crianças de 1 a 6 anos de idade, com pico de incidência aos 18 meses
Clinica: 
Prodomos catarrais (sint do resfriado comum: coriza , obstrução nasal, tosse seca e febre baixa) 
congestão e edema obstrução da via aérea
características anatômicas da criança:
epiglote mais alongada e menos rígida; laringe mais anteriorizada, o menor diâmetro interno da traqueia e uma cabeça proporcionalmente maior do que a do adulto, aumentam a suscetibilidade à obstrução causada pelo edema
Evolução Tosse Metalica (de cachorro); afonia ou choro rouco, rouquidão (acometimento de cordas vocais; doença reg infraglotica), estridor inspiratório; crupe 
Em casos de obstrução mais grave, surge estridor mais intenso, tiragem supraesternal, batimentos de asa do nariz, estridor expiratório e agitação apneia, morte
Diagnostico: clinico;
Radiografia cervical estreitamento da reg intraglotica = sinal da torre;** não é patognomonico
Tratamento: objetivo é a manutenção das vias aéreas
· Com estridor em repouso (obstrução grave)
Adrenalina (nebulização) 0,5 ml/kg (max 5ml); não diluir = red do edema;
diminui quase que instantaneamente o estridor e os sintomas de falência respiratória, mas como o efeito da medicação é breve (2 horas), o paciente pode voltar ao estado de desconforto respiratório inicial após o final da ação desta droga
Corticoide (dexametasona) vo ou im – demora fazer efeito, por isso, manter em obs por 2-4 horas após nebulização (pra ver se o estridor em rep volta)
reduzem a gravidade dos sintomas, necessidade de associação de outras drogas para o tratamento.
· Sem estridor em repouso
Apenas corticoide; 
Complicação:
· Traqueite bacteriana:
Stafilococs áureas; n melhora com adrenalina; 
IOT
Apesar da maioria das infecções serem virais, uma grande porcentagem é tratada com antibióticos. O uso excessivo/inaprpriado de antibióticos pode levar a resistência, aumento do custo, e aumento da incidência de efeitos adversos, incluindo anafilaxia
Referencias:
1) Nelson Tratado de Pediatria- 20ed
2) Winter DEA, Oliveira LH. Recomendações quanto ao uso de antimicrobianos em infecções de vias aéreas superiores em pediatria. Resid Pediatr. 2019
3) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA A CIRURGIA CÉRVICO FACIAL. Guideline IVAS. Infecções das Vias Aéreas Superiores; 
4) MANEJO DAS INFECÇÕES AGUDAS DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES PARA O PEDIATRA GERAL -Marcela Nunes- BVSAUDE-2018

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