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MICROCONTO PIBID Bruna Lopes Felipe Garcia O QUE É UM MICROCONTO? O RESTO É LENDA Depois de expulsá-los, Deus morreu. André Laurentino O Gênero literário Microconto • Credita-se, geralmente, a um escritor guatemalteco chamado Augusto Monterroso a criação do microconto. Sua história tem apenas uma linha: “Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá.” • Contudo, há registros de fábulas chinesas milenares que podem passar muito bem por microcontos. • Os teóricos do microconto costumam, em nome de uma “estética da brevidade”, dizer que se trata de um gênero que vem ao encontro de nossa vida local: de nosso culto da velocidade e de nossa cultura do impacto. Esta, porque um dos segredos e uma das recorrências do microconto, é a surpresa do fim do texto. • No microconto muito mais importante que mostrar é sugerir, deixando ao leitor a tarefa de "preencher" as elipses narrativas e entender a história por trás da história escrita. • O número de letras é importante mas não rígido, normalmente sendo atribuído pelos autores ou organizadores de determinada antologia, e naturalmente divulgados na mesma. Marcelino Freire publicou em 2004 a obra Os cem menores contos do século, em que desafiou cem escritores a produzir contos com no máximo 50 letras, por exemplo. • Uma das definições de microconto estabelece o limite de 150 caracteres (contando letras, espaços e pontuação) para permitir seu envio através de mensagens SMS (torpedos) pelo celular, evidenciando uma das características do microtexto, que é sua ligação com as novas tecnologias de informação e comunicação. Características Marcantes • Concisão • Narratividade (muitos dos ditos microcontos são, na verdade, tiradas líricas) • Totalidade (um microconto não é uma story line) • Subtexto • Ausência de descrição • Retrato de "pedaços da vida" COMO FAZER UM MICROCONTO? • A fração de uma idéia: Comece, antes de mais nada, por uma idéia pequena. Tome alguma idéia grande e procure pelas menores que existem dentro dela. • O começo sem preâmbulos: Uma boa maneira é começar a história no meio da ação. • A reviravolta final: A reviravolta surge, geralmente, porque o microconto não tem tempo nem espaço para mostrar como a trama afetou os personagens. Uma boa frase pode resolver sua história e carregar sua mensagem. • O absurdo com humor: O absurdo, como o humor, é difícil de praticar em textos mais longos e cabe como uma luva no miniconto. Ele serve ainda como um ótimo exercício de criação: obriga a usar poucos advérbios e poucos adjetivos e a empregar verbos de ação. • Escrever é cortar: O primeiro-ministro inglês Winston Churchill deu certa vez um sábio conselho: “Das palavras, as mais simples. Das simples, a menor.” No miniconto contam mais a criatividade e a possibilidade de narrar uma história em espaço limitado. BIBLIOGRAFIA • Spalding, Marcelo. A narratividade no microconto: estudo narrativo da obra Os Cem Menores Contos Brasileiros do Séculoc. In: Veredas, 2005. Disponível no endereço da WEB <http://www.marcelospalding.com/veredas/textos_detalhes.asp?id= 188>. Acessado em 03/12/2005. • Acesso:http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em- apenas-uma-linha/ , 18 de agosto de 2010. http://www.marcelospalding.com/veredas/textos_detalhes.asp?id=188 http://www.marcelospalding.com/veredas/textos_detalhes.asp?id=188 http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/ http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/ http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/ http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/ http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/ http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/ http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/ http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/ http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/
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