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2 Sumário 1 INTRODUÇÃO 5 1.1 Objetivo 5 1.2 Relações matemáticas utilizadas 5 1.3 Volume de Referência 6 1.4 Métodos e equipamentos utilizados 6 2 Procedimento Experimental 7 2.1 Método 1 7 2.2 Método 2 7 2.3 Método 3 8 3 Dos resultados obtidos 9 3.1 Grandezas Medidas no Experimento 9 3.2 Volumes obtidos para os diferentes métodos 9 4 Discussão dos Resultados 9 5 Conclusão 10 Índice de tabela Tabela 1 Referência da moeda de R$ 0,25 centavos Banco Central do Brasil 6 Tabela 2 Diâmetro de uma moeda 8 Tabela 3 Medições 9 Tabela 4 Medições para os 3 métodos 9 INTRODUÇÃO Objetivo O experimento em questão tem como objetivo medir o volume de uma moeda de R$0,25 utilizando diferentes métodos e comparar os resultados obtidos. Através dessa análise, será possível compreender como funciona a propagação de incertezas em procedimentos experimentais e como determinados parâmetros podem influenciar no valor das incertezas. Além disso, serão reforçados conceitos como precisão, exatidão e compatibilidade de resultados em experimentos. Com essa análise, será possível verificar a confiabilidade dos resultados obtidos e, se necessário, identificar possíveis erros ou fontes de imprecisão nos métodos utilizados. Relações matemáticas utilizadas · Média Aritmética: Nos dá um valor médio dentre todas as medidas obtidas. É a soma de todos os valores dividida pela quantidade de valores medidos. · Incerteza Relativa: Medida adimensional que nos dá a precisão do experimento. Quanto menor a incerteza relativa, maior a precisão. Expressa pela divisão da incerteza pelo valor médio das medidas. · Discrepância Relativa: Nos dá a exatidão de um experimento. Quanto menor a discrepância, maior a exatidão. É um desvio do valor médio em relação ao valor de referência. · Volume: Nos dá o volume de uma moeda (cilindro) por diferentes parâmetros. i. Pelo diâmetro: ii. Pela densidade: · Propagação de incertezas: Nos dá a incerteza de medidas indiretas. Neste experimento usamos duas variações dessa fórmula para calcular a incerteza do volume. i. quando o volume é medido pelo diâmetro: ii. quando o volume é medido pelas densidades: · Teste de compatibilidade: Nos diz se há ou não existência de erros sistemáticos no experimento. Pode-se analisar a compatibilidade entre: i. duas medidas independentes da mesma quantidade: Y1 e Y2 os valores em comparação, e σY1 e σY2 as incertezas de Y1 e Y2. ii. entre uma medida e um valor de referência: Volume de Referência Para o cálculo do volume de referência de uma moeda de R$0,25 foram utilizados dados disponíveis no site do Banco Central do Brasil, e consideradas as menores incertezas possíveis para as incertezas. Tabela 1 Referência da moeda de R$ 0,25 centavos Banco Central do Brasil A partir disso, utilizando a fórmula para cálculo do volume pelo, obteve-se um valor referência de VR= 1.104,47 mm3Como o volume de referência se trata de uma medida indireta, para calcular sua incerteza será utilizada a fórmula para propagação de incertezas para quando o volume é medido pelo diâmetro como consta na seção 1.2: Assim, o volume de referência é: VR= (1.104,47 ±4,99) mm3= (1,104 ± 0,005) х cm3 Métodos e equipamentos utilizados A experiência consistiu na medição do volume de uma moeda de R$0,25 através de três métodos distintos, e posterior comparação dos resultados obtidos a fim de entender na prática como ocorre a propagação de incertezas e como determinados parâmetros podem influenciar o valor desta propagação. Além disso, buscou-se reforçar conceitos como precisão, exatidão e compatibilidade de resultados em procedimentos experimentais. Os três métodos utilizados foram: - Método 1: Medição do volume deslocado de água. Foi utilizado um copo cilíndrico contendo água e realizada uma marcação do nível inicial da água. Em seguida, foram introduzidas as moedas no copo, o que provocou o deslocamento da altura do nível de água. Após, foi utilizada uma seringa para sugar a água até que o nível retornasse à altura inicial, sendo o volume contido na seringa referente ao volume do grupo de moedas inseridas no copo. - Método 2: Medição do diâmetro da moeda. Foi feita a medição direta do diâmetro de uma moeda utilizando uma régua. A partir disso, foi possível calcular o volume da moeda utilizando a relação entre o diâmetro de uma circunferência e sua área, e posteriormente multiplicando-o pela espessura da moeda. - Método 3: Medição da densidade da moeda. Sabe-se que uma moeda de R$0,25 é feita de aço e revestida de bronze, pesando 7,55g. Considerando que as densidades do aço e do bronze são conhecidas (7,80 g/cm3 e 8,73 g/cm3, respectivamente), é possível obter o volume da moeda estimando sua composição, já que o Banco Central do Brasil não fornece essa informação. Os equipamentos utilizados na experiência foram uma régua, um recipiente cilíndrico transparente, uma seringa e as moedas de R$0,25. Figura 1 Seringa utilizada no experimento Procedimento Experimental Método 1 Medição do volume da moeda por meio do volume de líquido deslocado e apresentação dos resultados obtidos, inclusive das incertezas. Como neste método o volume é uma medida direta, a incerteza do volume será a própria incerteza da seringa utilizada. Cálculo do volume de uma moeda: Foram inseridas 6 moedas no copo com água e medido o volume deslocado com a seringa. Incerteza da seringa: σS= 0,25 ml Volume deslocado das 6 moedas: VT= (6,25 ml ± 0,25) ml Logo, para calcular o volume de uma moeda, basta dividir VT por 12.V = 6,25 ÷ 6 = 1,04 ml Cálculo da incerteza do volume de uma moeda: A incerteza da seringa σ S= 0,25 ml também será dividida por 6 para chegar na incerteza do volume 1, logo: σV= 0,25 ml ÷ 6 = 0,04 Resultado Experimental: Volume de uma moeda é V1= (1,04 ± 0,04) ml = (1,04 ± 0,04) cm3 Método 2 O objetivo desse método foi medir o volume da moeda por meio do seu diâmetro, e posteriormente apresentar os resultados obtidos, incluindo as incertezas. Por se tratar de uma medida indireta, a incerteza do volume foi calculada por meio da fórmula de propagação de incertezas. Foi calculado o diâmetro das 6 moedas utilizando uma régua. A incerteza da régua utilizada é igual a 0,05 cm. Tabela 2 Diâmetro de uma moeda Claro, aqui está a reescrita do texto em português: O valor médio do diâmetro das moedas foi de d = (2,41 ± 0,05) cm. Para calcular a espessura da moeda, mediu-se a espessura de seis moedas juntas e dividiu-se o resultado por seis. O valor obtido foi hT = (1,30 ± 0,05) cm, o que resulta em uma espessura média de h = (0,22 ± 0,01) cm por moeda. Assim, podemos obter o volume da moeda através da seguinte equação: V = πd2h/4, sendo V = π(2,41)20,22/4, resultando em V = 1,00 cm3. Para determinar a incerteza relativa do volume, utilizaremos a fórmula de propagação de incertezas apresentada na seção 1.2. Logo, o volume será: V = (1,00 ± 0,06) cm3 Método 3 Realização da medição do volume da moeda por meio da densidade dos materiais constituintes da moeda e apresentação dos resultados obtidos, incluindo as incertezas. Nesse método, o volume é uma medida indireta e, portanto, a incerteza deve ser calculada usando a fórmula de propagação de incertezas. O método de medição do volume da moeda por meio da densidade dos componentes da moeda foi utilizado, resultando na seguinte determinação do volume e sua incerteza. Devido à composição majoritariamente de aço da moeda, a densidade do bronze foi considerada pouco significante no cálculo do volume. Foi estabelecida uma densidade da moeda levemente superior à densidade do aço, resultando em uma densidade de 7,95 g/cm3. O volume de uma moeda foi calculado a partir da massa de uma única moeda, informada pelo Banco Central como sendo de 7,55 g, utilizando a relação V = m/ρ, resultando em V = 0,95 cm3. Para calcular a incerteza do volume, a fórmula de propagação de incertezas indicada na seção 1.2 foi utilizada, uma vez que o volume foi calculado pela densidade da moeda. Como o site não forneceu nenhuma informação sobre as incertezas dasmedidas, foi atribuída a menor incerteza possível para as mesmas. Resultado Experimental: O volume da moeda obtido é V3 = (9,50 × 10⁻¹ ± 0,02 × 10⁻¹) cm³, ou seja, (9,50 ± 0,02) × 10⁻¹ cm³. Dos resultados obtidos Grandezas Medidas no Experimento Pelas informações apresentadas na seção 2 do relatório, as grandezas foram medidas diretamente utilizando régua e seringa. Para determinar a incerteza relativa, utilizou-se a fórmula matemática descrita na seção 1.2. Tabela 3 Medições Volumes obtidos para os diferentes métodos Para o cálculo dos volumes foram utilizados os métodos descritos na seção 1.4 e executados na seção 2.0. Tabela 4 Medições para os 3 métodos Discussão dos Resultados Os resultados obtidos no experimento mostraram que a utilização de um maior número de moedas contribuiu para uma maior precisão nas medições, resultando em uma menor incerteza relativa. Isso é um indicativo de que a utilização de múltiplas amostras em experimentos pode ser uma estratégia eficiente para melhorar a qualidade dos resultados. Além disso, foi possível observar que o método que utilizou a determinação do volume por meio das grandezas de massa e densidade apresentou a menor incerteza relativa e, portanto, a maior precisão. Por outro lado, é importante ressaltar que a utilização de uma régua milimetrada para as medições do diâmetro e da espessura da moeda pode ter contribuído para uma maior incerteza nas medidas, o que pode ter influenciado na precisão dos resultados. Assim, seria interessante avaliar a possibilidade de utilizar instrumentos de medição mais precisos para a realização dessas medidas em experimentos futuros. Em geral, os resultados obtidos destacam a importância de compreender os conceitos básicos relacionados a medidas diretas e indiretas, propagação de erros, exatidão e precisão em experimentos. Além disso, a criatividade para contornar problemas pode ser uma habilidade valiosa para alcançar resultados mais precisos em experimentos, mesmo sem a utilização de instrumentos de medição mais avançados. Conclusão Através da realização do experimento com a medição do volume de uma moeda, foi possível observar e aplicar conceitos importantes como medidas diretas e indiretas, propagação de erros, exatidão e precisão. O terceiro método, que utilizou a massa e a densidade para calcular o volume, mostrou-se mais preciso devido à menor incerteza relativa. Além disso, foi ressaltado que é possível diminuir a incerteza de uma medida e aumentar sua precisão mesmo sem acesso a instrumentos de medição mais avançados, através do conhecimento dos conceitos básicos e da criatividade na resolução de problemas. Assim, conclui-se que o conhecimento desses conceitos é fundamental para a realização de experimentos precisos e confiáveis.
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