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Atividade 3 MECÂNICA DOS SÓLIDOS - ESTÁTICA

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Qual a diferença entre uma treliça plana e uma treliça espacial: 
Treliças planas os membros da treliça se situam em um único plano. As análises das forças desenvolvidas nos 
membros da treliça serão bidimensionais. 
Treliças espaciais são casos especiais de estruturas reticuladas tridimensionais formadas por elementos retos 
posicionados em diversos planos (caso contrário seria denominado treliça plana). Geralmente são formadas por 
malhas de elementos triangulares dispostos no espaço, sendo conectadas por meios membros denominados 
montantes. De forma análoga a treliça plana em que as formas básicas rígidas são triângulos conectados, para as 
treliças espaciais a forma não-colapsável mais simples para sua formação é o tetraedro, que consiste em seis 
membros interconectados por quatro nós articulados. 
 
Quais as vantagens do uso de treliças tanto do ponto de vista de projeto, quanto do ponto de vista de complexidade 
de cálculo: 
Excelente relação peso/resistência possibilitando a cobertura de grandes vãos, flexibilidade para locação de apoios, 
devido à existência de vários nós aos quais podem ser instalados suportes; esteticamente agradável, com 
possibilidade de criação de diversas formas em que normalmente é desnecessário uso de forro na cobertura; fácil 
montagem e desmontagem; devido à grande rigidez e grande número de nós, a cobertura pode servir de suporte 
para equipamentos. 
Pode-se fazer uso de modelos numéricos aproximados para estimar as forças. 
 
Explique de forma simplificada, os métodos dos nós e método das seções, se desejar pode criar um exemplo 
O Método dos Nós, conhecido como Método de Cremona, consiste basicamente em verificar o equilíbrio em cada um 
dos nós de uma estrutura treliçada estaticamente determinada (BEER, et al., 2013). Como estamos tratando de uma 
treliça submetida a esforços estáticos, pela Segunda Lei de Newton, todos os pontos da treliça devem ter somatório 
de forças igual à zero (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2016). Portanto, o método de Cremona é simplesmente a 
aplicação da Segunda Lei de Newton nos nós da treliça, considerando as forças externas bem como as forças internas 
a treliça as quais possuem a mesma direção das barras conectadas ao nó analisado (HIBBELER, 2011). 
O Método de Ritter ou Método das Seções usado para determinar as cargas axiais atuantes nas barras de uma treliça 
baseia-se no princípio segundo o qual, se o corpo está em equilíbrio, então qualquer parte dele também está em 
equilíbrio (HIBBELER, 2011). Tal método utiliza como base a Segunda Lei de Newton para cálculo das cargas axiais 
(BEER, et al., 2013). 
 
Explique o quer são treliças e estruturas estáticas, hiperestática e hipoestáticas: 
Treliças são estruturas formadas por elementos (ou membros) delgados conectados entre si pelas extremidades 
por meio de articulações sem atrito seja pela soldagem ou pelo aparafusamento (LEET et al., 2010). 
Estruturas estáticas 
As estruturas estáticas normalmente são estáveis, possuem equilíbrio estático, não tendo por isso algum movimento 
(grau de liberdade). O número de reações de apoio é normalmente igual o número de equações de equilíbrio, sendo 
o estritamente necessário para manter o equilíbrio estático. 
Estruturas hipostáticas 
As estruturas hipostáticas normalmente não são estáveis, não possuem equilíbrio estático, tendo por isso algum 
movimento (grau de liberdade) não restringido. O número de reações de apoio é normalmente menor que o número 
de equações de equilíbrio, não é uma regra, porém, é um ótimo indicativo. Uma estrutura hipostática pode se 
manter em equilíbrio desde que não haja forças atuantes no sentido que o movimento é permitido. 
Estruturas hiperestáticas 
As estruturas hiperestáticas são estáveis, não tendo por isso algum movimento (grau de liberdade) não restringido. O 
número de reações de apoio é maior que o número de equações de equilíbrio, mas nem toda estrutura que tem mais 
reações de apoio que equações de equilíbrio é uma estrutura hiperestática, como visto nos tópicos anteriores. O 
grau de hiperestaticidade é igual ao número de ligações que podem ser eliminadas de forma a que a estrutura se 
torne isostática, portanto, uma estrutura isostática é considerada com grau 0 de hiperestaticidade. Estas estruturas 
não podem ser calculadas apenas com às equações de equilíbrio da estática.

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