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Exercícios Filosofia da Educação - UNIDADE 3 - Teorias dialéticas, educação e sociedade

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Exercícios – Filosofia da Educação - UNIDADE 3 - Teorias dialéticas, educação e 
sociedade 
Questão 1(Resposta Errada) 
Respondida 
Ao escrever, em 1970, "Aparelhos Ideológicos do Estado", Althusser define a escola 
como uma espécie desses aparelhos, pelo qual a burguesia, enquanto classe 
dominante, inculca sua ideologia e seus valores nas mentes dos mais jovens. Faz isso, 
segundo esse pensador, de modo simbólico, tal como engendrada pela família, 
pela Igreja, pelos partidos políticos, pelos sindicatos, pelos meios de comunicação e 
pelos meios culturais (esportes, belas artes, letras etc.), diferentemente, dos 
Aparelhos Repressivos de Estado, quais sejam, o governo, a administração, o 
exército, a polícia, os tribunais, as prisões etc., que se valem do uso da violência. 
Reforçando o caráter produtor da escola, em uma obra publicada em 1975, 
intitulada "A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino", 
Bourdieu e Passeron definem a escola como ambiente de reprodução das 
desigualdades sociais, inclusive, quando lança mão de um currículo pautado em 
competências definidas pela classe dominante. Ao invés de favorecer a mobilidade 
social, a escola agrava as diferenças. Saviani (2008) atribui a autores como Althusser, 
Bourdieu e Passeron um caráter crítico-reprodutivista, com forte influência no 
pensamento de Marx. Enquanto isso, Lombardi e Saviani (2008) afirmam que Marx e 
Engels, apesar de não terem escrito especificamente e de maneira sistemática sobre 
a educação e a escola, contribuíram para um pensamento educacional que 
contemple suas ideias. Referência: ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de 
Estado: notas sobre aparelho ideológico de estado. [Trad.] Walter José Evangelista; 
Maria Laura Viveiros de Castro. 2. Ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985. BOURDIEU, Pierre; 
PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de 
ensino. [Trad.] Reinaldo Bairão. 5. Ed. Petrópolis: Vozes, 2012. MARX, Karl; ENGELS, 
Friedrich. Manifesto comunista. [Trad.] álvaro Pina; Ivana Jinkings. São Paulo: 
Boitempo, 2010. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas: Autores 
Associados, 2008. Considerando as contribuições de Marx e Engels ao pensamento 
educacional, de acordo com Lombardi e Saviani (2008), avalie as seguintes 
asserções e a relação proposta entre elas: I. De Marx e Engels, pode-se compreender 
como, em relação ao proletariado, a ciência, a cultura e a educação têm sido 
usadas para a alienação, portanto, reprodutoras do sistema capitalista. 
PORQUE 
II. A educação comunista visa a formação integral do homem que, tendo o homem 
omnilateral como ideário, possibilita a superação da exploração e ponto de partida 
para a crítica do sistema. Tal educação há de possibilitar a esse novo homem fazer 
e pensar, o que o sistema capitalista tem separado. 
A respeito das asserções apresentadas, assinale a que se apresenta como a opção 
CORRETA: 
 A asserções I e II são asserções falsas. 
 A asserção I é verdadeira. A asserção II é falsa. 
 As asserções I e II são verdadeiras. A asserção II é uma justificativa da asserção 
I. 
 As asserções I e II são verdadeiras. Mas a asserção II não é uma justificativa da 
asserção I. 
 A asserção I é falsa. A asserção II é verdadeira. 
 
As asserções I e II são verdadeiras. Mas a asserção II não é uma justificativa para a 
asserção I. Ambas são apontadas por Lombardi e Saviani (2008) como contribuições 
do pensamento de Marx e Engels à educação. Entretanto, uma assertiva não é 
causa nem justificativa da outra, merecendo, portanto, serem consideradas em 
paralelo, mas associadas. 
 
Questão 2 (Resposta Correta) 
Respondida 
 Cena do filme Tempos 
Modernos (1936), com Charles Chaplin. Fonte: Youtube. Disponível em: 
<https://youtu.be/ieJ1_5y7fT8>. Acesso em: XXXXXX. "Como desenvolvimento do 
sistema fabril, o processo parcelado de produção foi intensificado no século XX, 
quando o norte-americano Henry Ford introduziu a novidade da linha de montagem 
na indústria automobilística. A expressão teórica do processo de trabalho parcelado 
foi levada a efeito por Frederick Taylor (1856-1915), que estabeleceu os parâmetros 
do método científico de racionalização da produção conhecido, daí em diante, 
como taylorismo". (ARANHA. Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 3. Ed. 
São Paulo: Moderna, 2006, p. 77) Considerando a imagem e o contexto 
apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: A 
alienação tornou-se mais crítica com o desenvolvimento do sistema capitalista, a 
partir do nascimento das fábricas, no continente europeu, nos séculos XVII e XVIII. Os 
trabalhadores sofreram uma mudança radical em relação aos hábitos adquiridos 
no modelo de produção das manufaturas 
PORQUE Com o surgimento das fábricas, com o agrupamento dos trabalhadores em 
grandes galpões, com a submissão a um ritmo de trabalho mais intenso e com a 
especialização de suas atividades houve uma separação entre aqueles que 
concebem, criam e inventam o que vai ser produzido e aqueles que são meramente 
obrigados a simples execução do trabalho, sem sequer consigam, ao final, obter o 
bem que eles mesmos produziram. 
Considerando o texto e a respeito dessas duas asserções, marque a opção correta: 
 A asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é 
justificativa da asserção I. 
 A asserção I é verdadeira, enquanto a asserção II é falsa. 
 A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira. 
 A asserções I e II são proposições falsas. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma 
justificativa para a asserção I. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a asserção II é uma justificativa para 
a asserção I. O que está em jogo é a compreensão do conceito de alienação que, 
segundo Marx, ocorre quando o trabalhador e o bem produzido se distanciam. Isso, 
considerando a especialização da atividade do trabalhador no processo produtivo 
e o fato de que ele não conseguirá adquirir o produto de seu trabalho (fetiche da 
mercadoria), que fica na posse dos bens de produção, no caso, do patrão. (Cf. 
ARANHA, 2006; CARDOSO, 2017) 
 
Questão 3 (Resposta Correta) 
Respondida 
A grande contribuição desse pensamento desenvolve-se em contato e em 
contraste com a filosofia de Hegel, as concepções da esquerda hegeliana, as 
teorias dos economistas clássicos e as ideias dos socialistas utópicos. [...] de Hegel 
retomará, invertendo-a, a concepção dialética da história, mas critica duramente 
Hegel, porque subordina a sociedade civil ao Estado, e porque a descrição que ele 
faz da essência do Estado não é mais que a justificativa do Estado prussiano. [...] da 
esquerda hegeliano, aponta que os jovens hegelianos combatem contra as 'frases' 
e não contra o mundo real [...]. Dos economistas clássicos critica porque erram ao 
pensar a lei da teoria valor-trabalho como imutável [...] e do socialismo utópico, a 
crítica se estende ao fato de não terem reconhecido as condições materiais para a 
emancipação do proletariado. 
Leia com atenção o texto citado. Ele retrata a contribuição de um pensamento que 
revolucionou não só a filosofia, mas também a economia e a ciência política. 
Assinale a alternativa que indica o nome desse importante pensador. 
 Jean-Jacques Rousseau. 
 Francis Bacon. 
 Tales de Mileto 
 Karl Marx. 
 Theodor Adorno. 
Karl Marx foi um pensador que revolucionou a ciência política, a filosofia e a 
economia ao tecer críticas ao pensamento de Hegel, à esquerda hegeliana, aos 
economistas clássicos e ao socialismo utópico. Grande parte de suas críticas 
apontam para uma superação de um sistema que pensa as ideias e não as bases 
econômicas. Para Marx, era preciso ir além de um idealismo, levando em 
consideração toda a história da sociedade pensada a partir de sua base material, 
de maneira dialética, haja vista que considera o movimento.Questão 4(Resposta Errada) 
Respondida 
(Ueg 2015 -; Adaptada)Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a 
realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento 
ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um 
caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que 
naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos 
homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. 
A partir da concepção de ideologia descrita acima e de seus estudos sobre Marx, 
marque a alternativa que indica a resposta correta. 
 A sociedade capitalista transforma todas as formas de consciência em 
representações ilusórias da realidade conforme os interesses da classe 
dominante. 
 Ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento 
fundamental no processo de emancipação da classe trabalhadora. 
 A superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do 
esforço individual principalmente dos indivíduos da classe dominante. 
 A frase "o trabalho dignifica o homem" parte de uma noção genérica e 
abstrata de trabalho, mascarando as reais condições do trabalho alienado no 
modo de produção capitalista. 
 Marx não refletiu sobre ideologia em suas obras. 
Marx critica a ideologia e não a relaciona com emancipação da classe 
trabalhadora, já que os princípios são contrários. 
 
Questão 5 (Resposta Correta) 
Respondida 
De acordo com as ideias de Hegel, para que um sistema filosófico seja legítimo, ele 
precisa levar em consideração o lado positivo e negativo do objetivo, ocorrendo 
dialeticamente, uma síntese dessa contradição e surgindo novamente a verdade. 
Pode-se dizer que essa dialética era uma espécie de "método filosófico", a única 
forma de se chegar à verdade absoluta, garantindo cientificidade à filosofia. Para 
compreender Hegel, é necessário perceber que o idealismo está fortemente 
presente em suas ideias e que se mostrará oposto às ideias materialistas de filósofos 
posteriores, cuja ênfase centrará na matéria. O idealismo remete à existência ao 
espírito, antecedendo, portanto, aos aspectos materiais. De acordo com o Reale e 
Antiseri (2005, p. 100), a essência da dialética consiste no movimento e, mais 
especificamente, em um momento circular ou espiral que possui um ritmo tríade, já 
que se baseia em três momentos, a saber: 1 -; momento dialético, negativamente 
racional, já que se trata da antítese, a qual emerge para remover a rigidez do 
pensamento finito e contrastá-lo. 2 -; momento da tese, um momento abstrato, no 
qual o conceito encontra-se determinado, finito. Aqui "a ideia em si" equivale, de 
maneira errada, como definitiva. 3 -; momento da síntese. Para Hegel, esse é o 
momento especulativo, racionalmente positivo, pois dele surge uma síntese positiva 
desses opostos, culminando em uma totalidade concreta. 
Assinale a alternativa que traz a sequência correta dos itens apresentados: 
 
1 -; 2 -; 3. 
 
2 -; 1 -; 3. 
 
3 -; 2 -; 1. 
 
2 -; 3 -; 1. 
 3 -; 1 -; 2. 
O aluno deverá ser capaz de avaliar a sequência apresentada sobre a ideia 
hegeliana e perceber que ideia de dialética consiste em um "método filosófico" com 
base na relação TESE -; ANTíTESE -; SíNTESE. Não se trata de um método sistematizado 
como aquele de Descartes ou de Bacon, e sim, uma forma de conceber o real. Para 
Hegel, toda tese (ideia em debate) gera uma antítese -; ideia contraditória e 
essência da dialética. Dessa contraposição origina-se uma nova ideia: a síntese 
entre ambas. Essa nova ideia (oriunda da síntese) dá origem a um novo ciclo, que 
passa a se constituir como tese, havendo uma antítese, que resultará em mais uma 
síntese e assim sucessivamente. Essa dialética da razão vai gerando ideias mais 
complexas e, com isso, tem-se um processo que consiste na história e na busca pela 
verdade absoluta. é importante que o aluno perceba que a dialética hegeliana sai 
de um momento negativo, com base na percepção de uma lacuna do conceito, 
ao apontar uma contraposição de ideias (tese e antítese) para um momento 
especulativo, em que a razão capta o positivo que emerge dessa síntese dos 
opostos e se mostra como totalidade concreta. De acordo com Salvadori (2010), 
essa lacuna é o que evidencia a necessidade de uma síntese mais completa, que 
contempla o momento positivo da dialética, pois há, de fato, uma superação de 
um intelecto enrijecido culminando na síntese desses opostos em um constante 
movimento. Para Reale e Antiseri (2005), a dialética em Hegel consiste nesse 
movimento. Pode-se dizer que ela realiza um movimento em espiral, marcado pela 
tese, antítese e síntese.

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