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PEDRO SANTOS ... FLASHCARD ... SÍNDROME METABÓLICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA PERGUNTAS RESPOSTAS CONCEITO Níveis sustentadamente elevados de PA que conferem maior risco de complicações cardiovasculares. EPIDEMIOLOGIA Cerca de um bilhão de pessoas no mundo são hipertensas. No Brasil, a prevalência média é de 32,5%. Apesar da prevalência desta condição, a taxa de controle ainda é muito baixa (30%). A mortalidade por doenças cardiovasculares aumenta proporcionalmente com a elevação da PA a partir de 115/75 mmHg. A HAS justifica 40% das mortes por AVE e 25% por infarto. ETIOLOGIA Primária ou essencial (90-95% dos casos) e secundária (5-10%). A principal causa secundária é a doença parenquimatosa renal. QUADRO CLÍNICO Órgãos-alvo: coração, cérebro, rim (nefroesclerose benigna e maligna), retina (estreitamento arteriolar, cruzamento AV patológico, manchas algodonosas e hemorragias, papiledema) e vasos sanguíneos (aortopatia e doença arterial periférica). SEMIOLOGIA Atentar para os detalhes no preparo, técnica e calibragem do aparelho. PEDRO SANTOS DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO O diagnóstico pode ser feito pela medida casual do ambulatório, residencial (MRPA) e ambulatorial nas 24h (MAPA). Lembrar as dificuldades diagnósticas: HAS do jaleco branco, efeito do jaleco branco e HAS mascarada. Atentar para as diferentes formas de classificação de acordo com a diretriz: brasileira x americana. TRATAMENTO Não medicamentoso: perda ponderal (principal!), dieta DASH (maior ingesta de potássio, magnésio e cálcio); redução na ingesta de sal; atividade física; cessar tabagismo; reduzir ingestão alcoólica; evitar situações estressantes. Medicamentoso Drogas de primeira linha: Diuréticos; Inibidores da ECA (IECA); Bloqueadores do receptor ATI da Angio II (BRA-II); Antagonistas dos Canais de Cálcio (ACC). *Os betabloqueadores foram retirados da lista de drogas de primeira linha, a menos que haja uma indicação específica para o uso da classe (ex.: IC com FE reduzida). Drogas de segunda linha: metildopa, clonidina, rilmenidina, moxonidina, hidralazina, minoxidil, reserpina. QUAL É O ALVO GERAL? PA < 140 x 90 mmHg (Diretrizes Brasileira e Europeia) OU PA < 130 x 80 mmHg (AHA). COMO FAZER? Depende do estágio da HAS e do risco cardiovascular. Estágio 1: MEV por até seis meses (se baixo risco) ou monoterapia. Estágio 2: terapia combinada (IECA + Ant. Ca ++ possivelmente é a melhor combinação). PEDRO SANTOS O QUE É HIPERTENSÃO RESISTENTE? PA não controlada apesar do uso de três agentes anti- hipertensivos de diferentes classes, em doses otimizadas HAS SECUNDÁRIA Início precoce (idade < 30 anos) ou tardio (idade > 65 anos). Alguns autores citam como limite antes dos 20 e acima dos 55 anos; HAS grave (acelerada/maligna); resistente; com lesão de órgão-alvo desproporcional ao grau de hipertensão; de início súbito ou com exacerbação de níveis previamente controlados; HAS lábil + tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaleias em crise; Uso de drogas e medicamentos que possam elevar PA; Sinais de endocrinopatia (ex.: Cushing, hipotireoidismo, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo); Presença de massa ou sopro abdominal; Assimetria de pulsos femorais; Aumento da creatinina, redução da taxa de filtração glomerular, piora da função renal com o uso de IECA (estenose de artéria renal bilateral); Hipocalemia espontânea (< 3 mEq/L e não relacionada a diuréticos); Exame de urina anormal: proteinúria ou hematúria; Sintomas de apneia durante o sono.
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