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ROTEIRO EXAME FÍSICO Alunos: Ana Paula Ferreira, Any Caroline, Deivid, Evelyn Helena, Fernanda e Gustavo Anthony. Sistema Respiratório Preparo: Paciente despido da cintura para cima, no caso de mulheres permanecer de sutiã, se de camisola, peça para abrir na parte de trás. O ambiente para o exame deve ser bem iluminado, silencioso, temperatura agradável, higienizado, buscando o conforto do paciente e mantendo a privacidade do paciente, caso seja realizado em quarto hospitalar é necessário posicionar um biombo. O examinador deve realizar a higienização das mãos antes de iniciar o exame e preparar a bandeja os materiais que serão utilizados, sendo eles: estetoscópio, algodão com álcool. Técnicas propedêuticas que serão utilizadas: inspeção palpação percussão ausculta Sequência do exame: começar logo após a palpação da tireoide, quando estiver de pé atrás da pessoa. Realizar inspeção, palpação, percussão e ausculta no tórax posterior e laterais. Mover a face da pessoa e repetir as manobras no tórax anterior. Sentido do ápice para as bases pulmonares. INSPEÇÃO ESTÁTICA (TÓRAX) E DINÂMICA (MOVIMENTO) Objetivo: 1. Identificar a severidade de distúrbios pulmonares. O teste da função pulmonar apresenta propósitos diagnósticos e terapêuticos e ajuda o clínico a responder algumas questões gerais sobre os pacientes com doença pulmonar. Procedimento: 1. Técnica: paciente sentado, observe. Inspeção estática: Condições da pele e distribuição dos pelos Forma e contorno do tórax: simétrico, formato elíptico normal, tonel (barril), funil, peito de pombo, cifoescoliose; Anormalidades assimétricas do tórax. Verificar relação entre diâmetro anteroposterior e transverso. Condições das partes moles e do arcabouço ósseo (edema, enfisema subcutâneo, atrofia e contraturas musculares, sensibilidade). Anteroposterior deve ser < transverso. Abaulamentos e retrações ** Inspecionar as faces anterior, posterior e laterais com o mesmo rigor descritivo. Inspeção dinâmica: Tipo de respiração, frequência respiratória,ritmo respiratório, sinais de esforço respiratório, expansão respiratória, amplitude e sua regularidade, retração inspiratória (tiragem), cornagem, abaulamentos expiratórios. PALPAÇÃO Objetivos: 1. Caracterização de lesões da pele, detectados na inspeção (estrutura da parede torácica) 2. Avaliação da expansibilidade torácica 3. Pesquisa de frêmito toracovocal Procedimentos: 1. Parte anterior - traqueia, quanto a mobilidade, simetria: (exame do pescoço). Parte posterior - com as mãos aquecidas, mãos sobre o trapézio pedir para o paciente realizar inspirações para verificar espancibilidade dos pulmões. Estrutura da parede torácica avaliar presença de crepitações, dor, tônus muscular, massas, edema e outras alterações na pele. Condições das partes moles e do arcabouço ósseo (enfisema subcutâneo, atrofia e contraturas musculares, sensibilidade). 2. Expansibilidade torácica avaliar assimetria: ápices (posicionar polegares C7) e bases (T9 ou T10). Expansão ventilatória. 3. Frêmito tóraco-vocal avaliar vibração e simetria: frêmito aumentado ou diminuído. “Frêmito brônquico e pleural”. PERCUSSÃO Objetivos: 1. Reconhecer os pontos de referência do tórax: linha axilar anterior e posterior, linha médio-clavicular ou hemiclavicular, linha escapular, linha vertebral. 2. Reconhecer tonalidade assimétrica à percussão. O aumento da densidade subjacente irá aumentar a tonalidade de percussão. Presença de líquido na cavidade pleural e consolidação do pulmão subjacente irão modificar o som para macicez. O aumento do ar no tórax, como no enfisema ou pneumotórax, irá modificar o som para timpânico ou hiperresonante. Procedimentos: 1. Técnica de avaliação digito-digital dos sons produzidos pelo contato da mão com a parede torácica nos espaços intercostais. Mobilidade dos limites pulmonares. Percussão da coluna, clavículas e esterno. 2. Som do tecido pulmonar normal: claro pulmonar ou ressonante. Alterações: hipersonoro, timpânico, maciço e submaciço. Limitante ou topográfica. Simétrica ou comparada. Exemplo: Pedir ao paciente falar o numeral 33,83 , avaliar biltaral iniciando no ínicio da escapula. AUSCULTA Objetivos: 1. A ausculta permite que se ouça o ar em movimento para dentro e fora dos brônquios e pulmão. Atenção para:simetria na quantidade e tonalidade dos sons da respiração, duração das fases de inspiração e expiração, ruídos adventícios tais como: roncos, estertores atritos e sibilos. 2. Reconhecer: - sons da respiração broncovesicular, murmúrio vesicular normal. - sons da respiração bronquial: o som auscultado normalmente sobre a traquéia. - redução ou ausência dos sons da respiração, como ocorre com derrame pleural e pneumotórax. Procedimentos: image 1. Paciente sentado, com o tórax descoberto, respirando com a boca entreaberta, sem fazer ruído; avaliar o fluxo de ar através da árvore traqueobrônquica, os movimentos respiratórios devem ser regulares e de igual amplitude; comparar regiões simétricas, metodicamente, do ápice até as bases pulmonares. 2. Som normal (brônquico, murmúrio vesicular e broncovesicular) Alterações(Ruídos adventícios): Sibilos; Atrito Pleural; Estertores finos creptações finas e bolhosas, ; Creptações grossas - Estertores grossos - bolhosos; roncos, estridor, sopros (tubário, cavernoso) Som traqueal, som brônquio vesicular, murmúrio vesicular Ausculta da voz (broncofonia, pectorilóquia fônica e afônica e egofonia) Relação inspiração-expiração REFERÊNCIAS: https://www.pucrs.br/medicina/wpcontent/uploads/sites/22/2019/08/ROTEIRO- 2019-EXAME-F%C3%8DSICO.pdf. Acesso em : 06/04/2021 https://www.pucrs.br/medicina/wp- content/uploads/sites/22/2016/06/Exame-F%C3%ADsico-de- Rotina-do-Adulto.pdf. Acesso em 06/04/2021 https://www.pucrs.br/medicina/wpcontent/uploads/sites/22/2019/08/ROTEIRO-2019-EXAME-F%25C3%258DSICO.pdf https://www.pucrs.br/medicina/wp-content/uploads/sites/22/2016/06/Exame-F%25C3%25ADsico-de-Rotina-do-Adulto.pdf
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