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Síntese de colesterol @brunagsaboia Várias etapas levam à conversão do lanosterol em colesterol; durante o processo, ocorre a diminuição da cadeia carbonada de 30 para 27 átomos. Regulação da síntese do colesterol É o principal esterol sintetizado no tecido animal. Função do colesterol ->O colesterol, no organismo, se manifesta desde as fases iniciais do desenvolvimento fetal até ao fim da vida do indivíduo, sendo as mais importantes as que se relacionam com as membranas celulares, a síntese de hormônios esteroides e a síntese de sais biliares e de vitamina D. As membranas celulares delimitam as células e moderam as trocas existentes entre os meios intra e extracelulares através de permeabilidade seletiva, permitindo a passagem de íons e outros compostos. São constituídas basicamente por lipídeos e proteínas e partes muito pequenas de hidratos de carbono. Os diferentes lipídeos que as constituem, fosfolipídeos (glicerofosfolipídeos e esfingolipídeos), glicolipídeos e colesterol, têm uma propriedade em comum: são todos anfipáticos, ou seja, possuem uma cabeça polar (hidrofílica) e uma cauda apolar (hidrofóbica). o colesterol é necessário para sua construção e manutenção, além de regular sua fluidez em diversas faixas de temperatura. Como precursor dos ácidos biliares, o colesterol também ajuda na fabricação de sais da bile, armazenada na vesícula biliar. Esses sais auxiliam na digestão da gordura proveniente da dieta. O colesterol é ainda o precursor dos hormônios esteroides, responsável por formar vários hormônios que incluem o cortisol e a aldosterona nas glândulas adrenais, e os hormônios sexuais como a progesterona, os diversos estrógenos, testosterona e derivados. Serve também como fontes de vitamina D3, que envolvida no metabolismo do cálcio e é importante para o metabolismo das vitaminas lipossolúveis, incluindo as vitaminas A, D, E e K. Origem do colesterol ->O colesterol presente no organismo dos mamíferos é proveniente da dieta e da síntese endógena. Na fase de desenvolvimento intrauterino, além do colesterol por si sintetizado, o feto tem também à disposição uma fonte de colesterol materno. Apesar de o organismo ter a capacidade de sintetizar toda a quantidade necessária para as diversas funções, assume-se que um pouco mais de 50% do colesterol presente no organismo é proveniente de síntese endógena, sendo o restante proveniente da dieta. Colesterol proveniente da dieta: A sua absorção é feita na mucosa intestinal, em conjunto com os demais lipídeos, exigindo a sua emulsificação e incorporação em micelas, processo desempenhado pelos ácidos biliares. Como apenas o colesterol na sua forma não-esterificada tem a capacidade de incorporar as micelas formadas pela ação dos sais biliares, a hidrolase dos ésteres de colesterol dos enterócitos converte os ésteres de colesterol presentes no lúmen intestinal em colesterol na sua forma livre, de modo a que o fenômeno se processe. Após a digestão enzimática pela lipase pancreática, as micelas formadas por colesterol na sua forma livre e os demais lipídeos, são absorvidas pelos enterócitos e estes produtos são incorporados nos quilomícrons, para serem utilizados pelo organismo. Síntese endógena A síntese de colesterol ocorre no citosol e no retículo endoplasmático de todas as células nucleadas do organismo a partir da acetil-CoA. a síntese endógena ocorre primariamente, em mamíferos, em nível de fígado e intestino. A via da biossíntese do colesterol se processa em quatro fases. Na primeira, acontece a conversão do acetilcoenzima A (acetil-coA) em mevalonato, um composto com seis carbonos (C-6), em três passos: duas moléculas de acetil coA condensam, por ação da enzima tiolase (primeiro passo), formando acetoacetil-coA, o qual condensa com uma terceira molécula de acetil-CoA (segundo passo) para formar o -hidroxi- - β β metilglutaril-CoA (HMG-CoA), reação catalisada pela HMG-CoA sintetase. O HMG-CoA é depois reduzido a mevalonato pela HMG-CoA redutase (terceiro passo). Na segunda fase, ocorre a conversão do mevalonato em unidades isoprenoides ativadas através da adição de três grupos fosfato ao mevalonato, provenientes de três moléculas de ATP, em três passos sucessivos. Na terceira fase, forma-se o esqualeno (C-30), através da condensação de seis unidades isoprenoides (C-5). Na quarta e última fase, ocorre a ciclização do esqualeno para formar os quatro anéis do núcleo esteroide do colesterol, ao nível do retículo endoplasmático. Nos animais, esta ciclização origina o lanosterol, que após é convertido em colesterol, em cerca de 20 reações sucessivas, que ocorrem no retículo endoplasmático. Regulação da síntese-> A regulação da síntese é feita nos seus passos iniciais, por vários mecanismos operados sobre a HMG-CoA redutase, que controlam a sua quantidade e atividade. A atividade da enzima é regulada por um mecanismo de inibição retroativa pelo mevalonato (produto imediato), e pelo colesterol (produto final), e também pela sua fosforilação, feita pela HMG-CoA redutase cinase. Este último processo é desencadeado pela ação do glucagon e glicocorticoides. Já a insulina e o hormônio da tireoide promovem o processo inverso, estimulando a atividade da enzima. A taxa de síntese hepática esta relacionada com o nível ingerido na dieta: a biossíntese endógena diminui quando aumenta o colesterol exógeno. Em certas espécies, como a humana, na qual a síntese do colesterol hepático não e a maior fonte da molécula no organismo, este tipo de controle não tem muito efeito sobre a síntese de colesterol total. O ponto de controle da síntese do colesterol é a enzima HMG-CoA redutase que catalisa a redução de HMG-CoA em mevalonato. A enzima é inibida pelo mevalonato e por alguns derivados do colesterol, sendo também regulada endocrinamente. O glucagon estimula a enzima, enquanto a insulina promove a síntese de colesterol. Algumas drogas são inibidores da HMG CoA redutase e inibem a síntese de colesterol. O colesterol existente na célula inibe sua própria síntese. A maior parte do colesterol no sangue, fígado e córtex adrenal encontra-se esterificada, ao passo que no músculo esta livre. O significado biológico de tais apresentações nos vários tecidos não esta clara. É possível que esteja relacionada com a estrutura da membrana do tecido em particular. O colesterol em excesso se esterifica e, armazenado, causa diminuição do receptor LDL para evitar a entrada na célula de mais colesterol proveniente do sangue. Função do HDL, LDL E VLDL -> As lipoproteínas plasmáticas são complexos macromoleculares esféricos de lipídeos e proteínas específicas (apolipoproteínas ou apoproteínas). As principais lipoproteínas plasmáticas são: quilomicra, lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDLs), lipoproteínas de baixa densidade (LDLs) e as lipoproteínas de alta densidade (HDLs). Elas diferem na composição lipídica e protéica, no tamanho e na densidade.As lipoproteínas são importantes tanto para manterem solúveis seus componentes lipídicos, como por promoverem um eficiente mecanismo de transporte de lipídeos entre os tecidos. Em humanos, o sistema de transporte é menos perfeito que em outros animais e, como resultado, pode ocorrer uma deposição gradual de lipídeos - especialmente de colesterol - nos tecidos. Essa deposição de lipídeos pode ser potencialmente um fator de risco, por contribuir para a formação de placas, que causam o estreitamento dos vasos (aterosclerose). TRANSPORTE DE LIPÍDIOS NA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA Devido à sua natureza hidrofóbica, os lipídios, após sua absorção, são transportados no plasma pelas lipoproteínas – partículas formadas por uma capa hidrofílica constituída por fosfolipídios, colesterol livre e proteínas, envolvendo um núcleo hidrofóbico que contém TAG e colesterol esterificado .As apoproteínas exercem diversas funções no metabolismo das lipoproteínas. Os quilomícrons são sintetizados nas células da mucosa intestinal, têm um núcleo central compostode grande quantidade de triacilgliceróis (80 a 95%) e uma pequena quantidade de ésteres de colesterol derivados da gordura ingerida com a dieta. Sua principal proteína estrutural é a apoproteína B-100 As VLDL são produzidas no fígado e se caracterizam pelo seu alto conteúdo de triacilgliceróis, POSSUEM VARIAS PROT. Já as lipoproteínas LDL, possuem o núcleo central composto quase exclusivamente de ésteres de colesterol e na superfície só uma proteína (a apo B-100). As lipoproteínas plasmáticas costumam ser classificadas de acordo com a sua densidade: por ordem decrescente temos as HDL (lipoproteínas de alta densidade; 30-60% proteínas; 1,06-1,13 de densidade), as LDL (lipoproteínas de baixa densidade), as IDL (lipoproteínas de densidade intermédia; também são designadas por VLDL remanescentes), as VLDL (lipoproteínas de muito baixa densidade) e os quilomicra (1-2% proteínas; 85% de triacilgliceróis; <0,95 de densidade;). Esta ordem também reflete o seu tamanho relativo: as partículas lipoproteicas mais pequenas são as HDL e as maiores são os quilomicra. Quanto maior é a percentagem de proteínas e menor a de triacilgliceróis maior é a sua densidade e menor o seu tamanho. As lipoproteínas mais ricas em triacilgliceróis são os quilomicra e, logo a seguir, as VLDL. As LDL e as HDL. A técnica da ultracentrifugação permite separar as lipoproteínas de acordo com a sua densidade e pode ser usada em investigação. Na prática clínica do dia a dia doseiam-se os triacilgliceróis (em jejum, são uma medida das VLDL e IDL), o colesterol total e o colesterol ligado às HDL. O colesterol ligado às LDL é habitualmente estimado usando uma equação (colesterol das LDL = colesterol total - colesterol das HDL - estimativa do colesterol das VLDL e IDL). Na verdade o contributo das IDL para o colesterol total do plasma é muitíssimo menor que o das LDL, HDL e VLDL; as IDL são uma classe intermédia (de limites mal definidos) entre as VLDL e as LDL. Quer as IDL, quer os quilomicra remanescentes são, no metabolismo, lipoproteínas “de transição” e, na ausência de patologia, as suas concentrações plasmáticas são muito baixas. Os quilomicra só começam a aparecer no plasma cerca de 1 hora após uma refeição e só atingem o pico máximo de concentração cerca de 3-4 horas depois. O seu metabolismo ocorre sobretudo nos capilares do tecido adiposo (e, em menor grau, também nos capilares do tecido muscular) onde vão ser convertidos em quilomicra remanescentes. As VLDL são, embora menos que os quilomicra, muito ricas em triacilgliceróis (55% da sua massa). Porque as micelas de VLDL são sempre mais abundantes no plasma que as dos quilomicra, a maior parte dos triacilgliceróis plasmáticos é, mesmo após refeições ricas em lipídeos, transportado nas VLDL [1]. As VLDL formam-se no fígado num processo semelhante ao da síntese dos quilomicra no intestino incluindo a ação da proteína microssomática de transferência na formação das micelas no retículo endoplasmático. No entanto, neste caso, os componentes lipídicos não têm origem direta na dieta; as VLDL transportam para o plasma sanguíneo triacilgliceróis (e outros lipídeos) formados no fígado e contêm apo B100, apo E e apo C. Tal como a síntese, também o metabolismo das VLDL é semelhante ao dos quilomicra: (i) parte das apo C e das apo E das VLDL também têm, já no plasma, origem nas HDL, (ii) os triacilgliceróis das VLDL também sofrem a ação da lípase de lipoproteínas dos capilares e (iii) também as apo C e componentes lipídicos da superfície das VLDL (colesterol e fosfolipídeos) se transferem para as HDL no decurso desta lipólise. As micelas lipoproteicas resultantes do processo hidrolítico designam-se, neste caso, por IDL (ou VLDL remanescentes) e tal como os quilomicros remanescentes contém apo E. Para além de apo E, as IDL contém apo B100 (existe uma molécula de apo B100 por micela) e é através, quer da apo B100, quer das apo E que se vão ligar aos mesmos receptores hepáticos que ligam os quilomicra remanescentes e sofrer endocitose. A maioria dos ácidos gordos formados por ação da lípase de lipoproteínas do endotélio dos capilares é captada pelas células dos tecidos onde ocorre a hidrólise. Dentro das células, após ativação (formação de acis-CoA), os ácidos gordos podem ser usados como combustíveis (oxidação em ) ou servir de substratos para a síntese de triacilgliceróis β (esterificação), fosfolipídeos, glicolipídeos ou colesterídeos. No tecido adiposo, a síntese da lípase de lipoproteínas e a sua migração para o endotélio dos capilares é induzida pela insulina e, por isso, neste tecido, a sua atividade está muito aumentada após as refeições tendo um papel relevante na hidrólise dos triacilgliceróis dos quilomecras. O facto de a insulina também estimular a esterificação dentro dos adipócitos explica que os ácidos gordos libertados no plasma aquando da ação da lípase de lipoproteínas sejam captados pelos adipócitos e usados na síntese de triacilgliceróis. Nos capilares dos músculos, pelo contrário, a atividade da lípase de lipoproteínas é maior em jejum e após exercício físico; no músculo, o destino dos ácidos gordos aí libertados pode ser a sua oxidação ou serem substratos para a síntese de triacilgliceróis das próprias fibras musculares. A atividade muscular contráctil e o treino atlético estimulam a síntese da lípase lipoproteínas no tecido muscular o que explica que o exercício físico, sobretudo se feito de forma regular, provoque diminuição de concentração dos triacilgliceróis plasmáticos. À medida que as IDL e os quilomícrons remanescentes vão, por ação da lípase de lipoproteínas dos tecidos adiposo e muscular, diminuindo de tamanho aumenta a sua afinidade para os receptores hepáticos. A ligação das IDL e dos quilomícrons remanescentes aos receptores das LDL ou às LRP permite a sua captação (endocitose) pelo fígado. Nos lisossomas dos hepatócitos, os diversos componentes destas lipoproteínas (as apolipoproteínas, os ésteres de colesterol, os fosfolipídeos e os triacilgliceróis sobrantes) são hidrolisados. Os produtos destes processos de hidrólise são libertados para o citoplasma e, entre outros destinos possíveis, podem contribuir para um novo ciclo originando novas micelas de VLDL. Parte das IDL (formadas no plasma por ação da lípase de lipoproteínas nas VLDL) não sofrem endocitose mas são, no plasma, convertidas em LDL. As LDL têm como única apolipoproteína a apo B100 (uma molécula por micela) e contêm a maior parte do colesterol plasmático. Os mecanismos de conversão das IDL em LDL são mal conhecidos, mas envolverão a transferência de apolipoproteínas (com exceção das apo B100) para as HDL e a hidrólise de fosfolipídeos e triacilgliceróis ainda presentes nas IDL pela lípase de lipoproteínas hepática. A lípase de lipoproteínas hepática é também uma ectohidrólase dos capilares (neste caso, dos capilares do fígado), mas é diferente da dos outros tecidos: para além de, em acréscimo aos triacilgliceróis, poderem catalisar a hidrólise de fosfolipídeos, só atuam em micelas lipoproteicas que já diminuíram de tamanho por ação da lípase de lipoproteínas dos tecidos adiposo ou muscular. Através da ligação das apo B100 aos recetores das LDL (liga apo E e apo B100) existente na membrana celular, as LDL plasmáticas são captadas (endocitose) pelas células do organismo com especial relevância para os hepatócitos. Após a captação das LDL ocorre a hidrólise dos seus componentes nos lisossomas. A atividade dos recetores das LDL é regulada negativamente pelo conteúdo de colesterol da célula: quanto maior a quantidade de colesterol dentro duma célula menor a atividade dos recetores. As LDL também podem ser captadas por mecanismos que não envolvem os recetores das LDL: nos macrófagos dos tecidos e em algumas células endoteliais existe um outro tipo diferente de recetores chamados “recetores de limpeza”. Estes recetores têm uma especial afinidade para as LDL que sofreram alterações (nomeadamenteoxidação) nos seus componentes. Via ligação das LDL a estes recetores, os macrófagos, nomeadamente os macrófagos situados na íntima das artérias (camada subendotelial), podem acumular colesterol no seu interior. Porque a atividade dos recetores de limpeza não é regulado pelo conteúdo de colesterol na célula os macrófagos podem “encher-se” de colesterol. Na íntima das artérias os macrófagos cheios de colesterol, devido ao seu aspeto quando visualizados por microscopia, designam-se por “células espumosas”. As HDL estão envolvidas no chamado transporte reverso (dos tecidos para o fígado) do colesterol. As HDL são lipoproteínas que têm origem no fígado e intestino e que, na sua forma imatura, são pequenos discos de tipo membranar (duplo folheto lipídico) contendo fosfolipídeos, colesterol e apolipoproteínas dos tipos A, C e E. As HDL nascentes captam colesterol dos tecidos extrahepáticos (incluindo macrófagos) e, nesta captação, participa um transportador membranar denominado ATP-binding cassete-A1 (ABC-A1) e o recetor de limpeza B1. (Um outro processo pelo qual as HDL captam colesterol já foi referido: aquando da hidrólise dos triacilgliceróis dos quilomicra e das VLDL parte do colesterol passa para as HDL.) O colesterol captado pelas HDL é subsequentemente esterificado e os ésteres de colesterol vão formando o seu miolo; as HDL deixam de ser estruturas discoides para passarem a ser esféricas. A formação destes ésteres de colesterol é catalisada pela lecitina-colesterol acil transférase (LCAT), uma enzima plasmática que é ativada pela apo AI das HDL. A lecitina (fosfatidilcolina) é um glicerofosfolipídeo presente nas HDL e a LCAT catalisa a transferência do resíduo de ácido gordo da posição 2 da lecitina para o colesterol (ver Equação 4). À medida que uma dada micela de HDL vai captando colesterol dos tecidos extrahepáticos e de outras lipoproteínas, este colesterol vai sendo esterificado. Este processo catalítico, para além de, permitindo a continuação do processo de captação, manter baixo o colesterol não esterificado da periferia das micelas de HDL, também faz com que estas micelas vão aumentando de diâmetro. Quando as HDL atingem maiores diâmetros acabam por verter o seu conteúdo de ésteres de colesterol no fígado. Na membrana dos hepatócitos existe um recetor para as apo AI (denominado recetor de limpeza B1) que permite a ligação das HDL; após a ligação das HDL ao recetor de limpeza B1 os ésteres de colesterol das HDL são vertidos no hepatócito. Ao contrário do que acontece no caso das LDL, a captação dos ésteres de colesterol das HDL pelos hepatócitos não é um processo endocítico: como resultado da interação entre as HDL e os recetores de limpeza B1 hepáticos regeram-se micelas de HDL discoides (desprovida de ésteres de colesterol) que se mantêm no plasma sanguíneo. Os ésteres de colesterol captados pelos hepatócitos podem sofrer hidrólise nos lisossomas e o colesterol libertado pode voltar ao plasma incorporado nas VLDL ou pode ser excretado (não transformado ou transformado em sais biliares) pelas vias biliares e, parcialmente, perder-se nas fezes. As HDL discoides que perderam o seu colesterol são recicladas: captam colesterol dos tecidos, “armazenam” no seu miolo o colesterol esterificado que se vai formando (ação da LCAT) e, via recetor de limpeza B1, vertem o colesterol no fígado.
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