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Aspectos Teóricos da Psicologia Social

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Aspectos Teórico-nictodol6 . 
Fundamentos mno . g1cos -
Social dológ1cos da Psicologia 
,Método 1>rnsupõt 
-Cone~• d -,.-o e mundo (realidad ) 
-Conccpção de homem e 
-Concq,ç.õo de conhecimento 
'- COnttf\<;'fu) dl' mund . l O ,._ hc,mcm C'C'lmprc1..-nJ..:m 0 
rnm:u,o como mp, nncnlo. c-nmn al ••ü que<...: 
c-on~rrô1 .::, 
""~n~ pçào tk ..::011hCT1mcmc, ..:omprt'Cnde ri 
c1cno a como n.i.0 -:.cnJ0 c-s1a11c3. cl .1 t:tmh..:m 
conUl mm mo, iTTl('l\to p :m1 '\u:i consntuiçih) 
-Método inclui a noção de historicidnde (na 
conccpção histórico-social) 
-Relação sujeito-objeto 
-Superação da dicotomia 
subjetividade-objetividade 
As bases do emplrjsmo e r•clonalismo (século 
iXYUI • Descartes e Kan!) 
-Uso da razão na busca do conhecimento 
objetivo 
-Sujeito submetido ao objeto (empirismo) 
-Razio e realidade - sujeito e objeto, vistos como 
independentes. exteriores - dicotômico 
"º modo de m1rrpri!tru' o hum:t110..: múlnp!(\ 
·• \ ~gobol y, p,,r C.'\'.t::mpt.,, nàn ~e cuns1Jt::ra\•a 011 
dcslrgi timavn '--°' mcon.:;ncnt..:: fn·udmn(1, m:,.,;; 
IOffiC\U romo ú bJct.1 de c-:.. t11J0 n ~on~cicnL.: 
o.. es<.e prnccs<.:0 todn vem pautn, .. h1 pelo 
rmpinmm e rac10nahsmo. \lUC' Vt!-nvam mmpc-r 
com mltos l' crenças e. Hdlt"r diri a que o qu..:: 
es:t:i no ..:amp0 afcth0 da fé mõbi li1,;tr pessoas a 
crer, arC' me<.:mo. cm notkta" fa l,;;a.,;; 
• buscnr ::i ra1_.lo e o empi rismo era \,uscur a 
m.11enaliJ ad..::. rnmp1."DJ('I com os nuf('IS pnr.1 lidar 
con, J rcalicbdc ohjc-ti v.,. Esse pNccs,;c, foz-<..e 
es:srncial pura funJamcnt..u:3.o da ciência 
t. 31~r da importimi..:ia d,· rratialhar r<.1m (l 
llmmmsm0, Utl 1dcia amJa 1cnta,-a 1.r.itar os 
fenómenos hum~PS como objcti rns e 
rur:uucut~ ranonal, descons1d..:r:mdo que 
-.;oncd 1n!- comu dc ~cm nncnt(ls !-cnam 
c1cn111i co:-. 
~ulo XIX· positivismo 
•Força tnStIUmcntal para o conhecimento 
-O sujeito é reduzido ao objeto 
.Q sujeito é praticamente anulado 
( variáveis/causa--efeito) 
-A .. contraposição., cm Hegel (1770-1831)- a 
dialética enquanto método • noção de mediação 
'-o ser é e não é ao mesmo tempo • principio da 
contradição 
1.quando Marx fala de mmcrw.hi:. rno. se refere n 
oh_1<!\l\. 1Jnd1.'.:: d:, ,._,da 
DlalEtica tm Man, Engds 
•Materialismo histórico--dialético: teoria e 
método 
-Ruptura com dicotomias: aparência e essência, 
imediato e mediato, objetividade e subjetividade 
,Yygols!!,tuttulo XX 
•Subjetividade se constitui nas mediações sociais 
•Superaçio de dicotomias: 
subjetividade-objetividade, indivíduo-sociedade, 
componamcnto/cognição/emoçio, sujeito-objeto 
!.queremos n,mpcr com a d1cotomrn dcs..-i::s 
fenómenos, lr.lUlnJC\-0«: eumo J 1:1lc111.'.::amcntc-
c-c1nstrnidos 
l.. objc11v1Ja.Jc. :1 rca hd:i.dc-i,,1d:i soc111L tudo 
,·1st11 C'flmo ckmcnlfi con..:.n'IU. d1zcmlo sc,bn- o 
mundo m:nc-nal e não suhj~li , o 
i. subjcllvidadl!: p:1.r"' do md1 ..,·1d11 11l, wns1rui Jo 
no campo Ja.<. ideia.~. do qum:r e da vontade 
l.:;om11s o que- l":,,tabdi::i.:c-m1.1s de rclaç<it·s no 
mundo obJct iv(I, o qut• se c-0nsrró1 n:1 rdoç:ío 
com ,, mundo .:uncrchJ 
~ ii ncio e ideologia 
,Método prc,su~ 
-O processo de constituição da consciência na 
pcrspectiva da Psicologie, Social 
•A relação da consciência com outras categorias 
analíticas (ideologia e identidade) 
\,an1 criormc111c . foram c~1udados 1~ cutcg(\nas Jc 
idcnt1dadi=. uliviJaJc..:: consc1éncia 
, 3t w1dadc ,;.i.o 3,; acõcs qn.: con, uw..:m o 
homem e. n:1 rdnçào do mJ I\ 1duo cum o mundo. 
eh: ~ ~nstmn • .;;cndv ai qui= surge. por c,;t'TT\)'IO. 
o .:uhun 
•Cf'n~ 1~nc1a na Ps1colog1a Socia l 1r0u~.: uma 
novr1 , onc.:p,;ão Je h()m i,:m 
-S1h ,a Lonc: tróricJ brasilcun qu r fo i rcfrrêncm 
Jc Psicologia St'cial na Aménc-J Latina, Foi 
respClnsa\·tl pela Escob de Sõo l'aul(I. J~ 
r t'nsadores d:1 pos-gradua~ão da PUC'-SP. Ela 
v1s:1-...1 prod111.Jr (X'sq111sas com um:i. novo 
con\,~,.,.._."ãC'I d.: Psiwlot,'1:l Svcí:tl, alem de Íl'lnnar 
nC"l \•os pro fissionais Ju orca e 1r.u1sm1t.ir IJ1" 
c1.mhccnnen10~ n:1s sa l~ de nula 
• rcpn-scnlaçõcs soci:iis e 1dC"í'logia for:1.111 
c:i. tcgonns nnn\iucas que \ 1crc1 m apbs o~ 
pnm.:1nis. cnrrdaçanJ('l•:ic a 1d.!JJ J c ct11tic-1énc1a 
-/\ 1dcolog1a l· funda mcnl ada nas atiHJ~1Jc,; 
, up,:rc.:;trntura1s d:t so..:kdaJ..: . ..: c rcpl(ldt1l.1d:1 no 
nffcl md1\1lhmL rcpri.,clu1mJ('I C(lnJ1ç,""ic-s Jc \ ida 
e h:vnndC1 a coni- i.:iência de conílnos n:1 c-sfora dl! 
\1domatl·rial 
,,a~ a11v1JaJ;;,..., sup.:rrstn11 ura1s aJ vém J,: 
Jurisdiçõo. políl ica. rt'ligião. lilo~fi:i 1.· :trte. mas 
no mvd mJi\•idua l. kva_. <.:c cm ronsid..:ra,.,ào o 
h1st(\na de vida du suJcllC'l para que as 1dcolt1~as 
se fundamcmam 
·A atividade representa oção do sujeito sobre o 
mundo e essa relação do mundo sobre ele 
1.açâo que constitui o humano, constrói a 
humanidade em nós. e n cultura C produ10 da 
a1ividadc humana 
-Principal cutcgori:1 de estudo por muito 1empo 
l. 1rou.1<c uma nova coneepção de homem para o 
soc ial 
-Lnne fez UJl\3 corrente de pensamento d:t 
Psicologia Social 
Consciência 
-Conceito 
.. "S..: mi plano socwlog1rn C feita a analise da 
re\:i.ção de donum1ç:i(I c111rc as dai.ses st11:mis. 
Jd inidas pcbs rcb çlks de pmJuç1io da \ 1Jn 
ma1cnal Jf\ Sl'C1edadc, cstll rcl.1çào :,;e rcproc\117 
tHnw~s da mcJiaÇllo sup..:rcstmtunl , \ 1;1 
ins1 i1uiç61!S que prl-Scrcvc rn m, paj)Çi~ socrn 1s e-
que Jdammam J..'i rcbçõc~ ,w..:iaJ'i de C'-'<fa 
indl\ íduu -
,se fa lllITlm, dr um 5UJCJlfl au-..o qur produz 
L"ultura e o;ocu:J.,Je fDll!m de tamhém SCT 
prodtl7Jdn pda S<X'irdadrJ, r-n~o falamM de- um 
SUJC1tv que possui procC'SSO!i. subjtllY01 li~a<los 3 
sua oonrepçâo de mundo. unll ron~1mc1:1 que 
n:fo é r1cm1ancntc: e fo.1ológ.11.--a 
, rons1..11!n1.1L1 t mttmam~nrr hg:w3 n ntn id.ide 
-Ocfinr--sr co1J}I) um 1110J0 de pi:n~. ~ nur, 
romprcc:mkr e 1111crpn-1ar a re.a hd:uk e s.ohn: da 
adr üiz. w brc pm~sli~ J.:: p.;ns.1mcnto 
• :C"nUi- C1ll0Çi;cs e sua rnn,;,1rucio t' scnudo ..: 
,,lgo que nos nkta 1afc11v1cbdrJ 
-.:omprt'Cndo e in1crpr..:t.'1-.,.'iiO . mtc rprctamos ,1 
mundo e n rcahd:idr 
,modo d.: cnt,.:ndcr e mti:rvrc1ar qtto! con~ohda o 
fonna qull agimos sobr.: o mundo 
-Sujeito ati\'o. constrói a cultura e:, socicd.1de 
1. modo de compreender o mundo 
!,hi~tórico. movimento e cons1ruido n~ rclnçõcs 
i. modo de pensar. sentir. compreender e 
intcrprctnr II realidade e !!Obre ela ngir 
l. diz sobre proccsS05 do pensamento. emoções. o 
sentido e. o que nos afc1a. o modo como 
compreendo e intt..-rprcto o mundo e nn fo m1a 
que ajo sobre ele 
Conscihcl1 e atividade 
·A construção do individuo nas relações sociais e 
a constituição da consciência 
-Proccuos psicológicos clcmentarc3 (natwais 
-Processos psicológicos superiores (sociais)· 
pensamento, linguagem • consciência 
.. e.ssa <:('ln~eiCnc1:1 pode :;cr p..:n.:trud.n pda 
:1hc11açii.o, reiltajo ll'o1s1ficaçii.0J 
.a l1 cna~o. disl:mcilmcnlo cio f..:n~1111cn1J :i()(ml 
qu..:: fo1. C'flm que não vcjnmo.s n humnnidndc no 
ícní\mcuo. ruio nos re.:nnhec.:m0<: ..:omo 
humanidade 
•quumo m~m .:ole t1 \'idadc dc- !;fl-1[)('1 e 
!-Oeinli1:içiio. melhor n nó~. a m,:-s.1 s.1udc 
~\,-ena~ de brigas de tNciclas d~ f1.11rhol, por 
..:..x..::mp lo. c:i.cmplifi..:am n b:ubáne 
-"t\ nhcrui~ão s.; ear.1.:1..:.nza. on1 ol0gkamcn1c-, 
pela atribuição J ..:. "nutumlidadc" :'lC"IS fa1us 
!-úc1:us: C'\IJ 1m·c~ii.o do humúflo, dl) socia l. do 
h1.~1ónrn. ~orno m:m1 frs tn~5o ,tu nmurc;,a fo., 
c,un 4ur roJ," \ 1' 11 ~(:cinu:1110 srja a\.alrndl: (.•n: 
h:nJh)S de va d.ad~,ro (\ ti ra ,~o d 
-~ . •.. .. . · r e universal: 
n~. se plTlccsso. n r onsc1r"nc-1a. ! é rctifü.·:ld• 
n',; gnndo-sc rom0 pro.:c.-sso, uu ~e·a ,t, 
uhcnaç-:1o crn relaçãü a J • 0'11Ultcnd0 n 
ronsequcnr rment n ' o que el~ e como pc~soa <.' , 
-.. A ,iu c-st.ào d· I~- o ~ue ele e socinlmcn1e"· 
· ,l ll tcnaçaú- c ·-: . , 
ser analisada no lan . . ~11 sc1 \;ncm ~.._1 poJcr.i 
' p o ind1\o 1Jual enqunn10 
rroc-\!sso '-lur cm·olve, nrccssana1~1rnti:: 
Pl·nsamenio e 1l - · 
od \RO, m~J 1ados p<.•la linguagem . 
pr. u10 produtora da hi~1ôria de unia 
soc1rdadc .. 
t. ':°nsciência pode vir ncorupanhada do 
ahenaç~o. onde não nos apropriamos do que 
Produzimos (aliennção do trabalho\ 
t.. aJ ienação produz 8 consciCncia 
cois i íi cada/retificn.dn.. produ2 um dist.nncinmento 
do que é pan e produtor.1 de mim (distnncinmcnto 
da rcnlidadc). alem de materiali1..nr cenas coisas 
-Atividade humnnn muitas vezes nos humaniza 
e. às vezes, nos coisifica 
-Se tem idcmificado indivíduos mais 
indívidualistas 
.. p(nsar meu lugar no mundo sem o outro 
'•0 que nos humaniza é a socinbilidnde 
-Consciência - linguagem. representações, 
significados, valores (veiculo, da ideologia) 
!. como se apropriar dn linguagem. 
reprcscntaç.õcs. significados e valores 
L. modo de produção da consciCncin 
t. naluraliznr o fenómeno social. 1irando n 
humanidade dele 
-Ideologia: conjunto de ideia, e crenças e 
representações f0111lado com base em uma 
realidade que se apresenta como ilusória, sendo 
ela própria atividade social, que tem como 
função ocultar u contradições da realidade que 
envolvem, de um lado, a força de trabalho e, de 
outro lado, os dono, do, meios de produção; de 
wn lado as relações sociais, e de outro lado as 
n:laçõe, produtivu; de um lado I cultura e, de 
outro, a naturcu 
-Ideologia enquanto ocultação porque mascara as 
fontes que podem emancipar o homem cm uma 
sociedade maruda pela dominação 
l. parn Marx, não existe ideologias rosi livus. são 
sempre ilusõe! pura rnnscarnr nos homens o 
dominação 
1. parn ele. é uma construção ilusório pnro 
0 
ocultamento da realidade 
t, scmprc vai aparecer como fctichc/ilusào, algo 
que oculta o real pnra o sistema permanecer 
'- mascam a ideia de que o capitalismo/sistema 
não 1cm empregos para lodos, por exemplo, 
mulher \lt'ndcr docinho e ochar que não está mais 
dcsempregndn 
·Greves são ameaçadoras pnra os emprC$3rio! 
(pandemia foi ótima para elrs) 
1•pcrdem muito dinheiro 
-Que tipo de processo de consciência desenvolve 
o nfastamen10 desse ocuhamL-nto? 
1•tirar os processos de Mluralizaçi\o e conseguir 
idrntific.lf os pnx::cssos humanos 
1.como o preconceito, que perm:mccc para 
mnn1cr n ordem wcial dada e aparece também 
como movirncn10s ideológicos 
-ldoologio apresento o ideia de oculrarnento 
1.alicnaçiio contribui paru isso 
•A Psicologia não podr ser uma 1l'cn íca que 
tenha um fim t~ si mesma 
l.npnra como uma crilica 
1. tem que ser como um não e não pnr.1 a 
ndaptaçdo para um fim 
-Em Mm e Engels (1845-1846), a ideologia foi 
definida como conjlDlto de ideiu que tem como 
função justificar a realidade !IOcial, analisando-a 
por meio da aparência de seus fenómenos cm 
dctrimen10 de sua essência, negando com isso o 
pos,ibilidade de 51W tran,formaçõcs 
-Atividade humana aprisionada pela alienaçio, 
produz uma consciln.cia reificada, ou falsa 
consciência, porque a ''mzão" que movimenta a 
consciência é ignorado pel01 indivíduos porque é 
ilusória (Brandão, 2009) 
-Alienação: atribuição de natun,lidade aos 
fenómenos sociais. distanciamento da realidade 
que produz análise dos fenômenos sociais como 
sendo naturais 
-Impactos da ideologia na fotmação identitária: 
mesmice e metamorfose; 
reprodução/conservaçio/ cristaliz.ação_ de papéis . 
e transfonnação (contradições); con,c1btc11 de" 
e consci!ncia aocial e consciência polilica/critica 
e consciência rcificada/coisificada • sustentada 
na aliemçlo (contradições) 
-"A 1<1lidadc social na qual o índivfduo tem 
vivido sua., experiências provoca o 
distanciamento entre o indivíduo e 1111 
fflWlCÍpaçio e autonomia. A indiferença frente 
h dtoígualdadcs sociais, ao pi=mceito, i 
víolbtcia, à e,cas,ez de afetos é sinal da 
barbúic, do caos que se instalou na crise atual 
das !IOciedadc, modcmu. São elemento, 
corrosivos e destruidores do reconhecimento do 
eu no outro e, portanto, aquilo que também o 
distancia de si mesmo, n1 mc.dida em que o 
distancia do outro (Bnmdio, p. 18) 
• "Conhecer ideologia e/ou nlvel de consciência 
implica também o estudo das relações grupais 
que ,e procmam desde a reprodução 
cristaliz.ada de papéis e, como tal, da ideologia 
dominante, até o questionamento daJ rclaçõe9 de 
dominação e das contradiçõet por ela, gerada!. 
Neste nível é nece,wia a análise das atividades 
desenvolvidas pelo grupo, assim como o 
discuBO produzido pelos seus membros. O 
confronto entre o nível do discuno e o nível da 
açio é esscocial para se compreender o 
individuo, seja enquanto reprodutor de ideologia 
como para an!lise de seu nivel de consci&icia" 
(Lane, 1984, p.47) 
t«irlil-, E&tudo, , ,,, R,presentaçõ,s Socú,/1 
(i;;;e histórico sobre o ,aom1l11imento "1 
!!!!,ri11 e o conceito de Rq,reu11/11çõu Sociais 
.ReprtSent1çõtt 1ocl1l1 
~Serge Moscovici~ logo social francAs, que 
"inaugurou" o conceito de Rqm:scntaçio 
na pcnpectiva da Psicologia Social 
•Buscava romper com a tradição americana 
dominante, por esta se ocupar dos processos 
psicológico, individuais influenciados por algo 
social 
l. lrou:<e. no contexto dn Psicologia cheia de 
entraves, urna forma para trabalhar subjetividade 
não como um conceito em si mesmo 
'-no movimrnto de Psicologia Social europeia. 
havia divisão entre indivíduo e sociedade. 
passnndo a ser vi510 como uma relação do 
indivíduo surgindo peln iOCiedadc e a sociedade 
surgindo pelo individuo 
l. rcprcscnraçõc, sociais di1..cm que ver o 
individuo meramente como produto da sociedade 
dá a sociedade cm si primazia sobre os 
indivíduos. que acaham influenciados e 
dominados 
1, Moscovici rompe com os processos 
psicológico, índividlJ.rus como mera influêncín 
(externo ao ,ujciro e influenciando nele) 
l. proccssos psicológicos nào são influenciados 
como se houvesse individuas sem o social e 
indivíduos como meramente passivos 
•Para Moscovici, 1 Psicologia Social deveria 
considerar tanto os comportamentos individuais 
quanto os ratos sociais na 1U1 concretude e 
singularidade biatórica 
-Não ímportl 1pcrw a iníluência, unidirecional, 
dos contextos sociais ,obre os comportamcntm e 
processos individuais, mas I participaçio destes 
na construçio du realidades sociais 
t. afc10, amor, saudade, sofrim<.."nlO, são 
conmuçõcs humanas. Animais têm violência. 
mas por conta da sobrcvivéncia. e não 
mcrnmentc por barbárie, por visar a.cumular 
riqueza etc 
~ eito d• R~pm,ntaçllf, Soclab P•I'! 
Mosco_!lg. 
-"Representações Sociai, sio modalidades de 
conhecimento particular que circulam no dia a 
dú, e que tem coioo função a comunicação entre 
indivfduos, criando informaçõc:s e nos 
familiarizando com o estranho de acordo com 
categorias de aow cultun, por meio da 
ancoragem e da objetivação" 
t.cxemplo de representação social : falamos de 
-9 uma modalidade de conbecirnrnto que fo i 
construída no meu dia a dia e que uso para me 
comun.icar com o outro, jã que ele 1.ambém no 
mesmo meio 
t.cxemplo: o que é ser milc? 
·Ancoragem: é processo de assimilação de novu 
informações a um conteúdo cognitivo-emocional 
pré~x..ittente. Ancorar é classificar 
1 
. ao· é a transfonnação de um conceito 
QbjeflYPÇ • , . . 
• to em algo t1mgivel. Matenahza o sentido, abstrll 
afigura 
.Representações Sociais: transfonnação do não 
"familiar" em familiar 
-Relações entre figura: sentido e sentido-figura 
-Figura (significação)- sentido/percepção 
(significação) 
l, processo como as representações acontecem 
l.como trago essas representações para mim e 
como se assemelham as representações dos 
outros 
Ç,rítica histórico-metodológica às 
Rêpr'esentações Sociais 
l. fetiche: a ilusão que se cria 
ideias que construímos na cultura 
-Representações Sociais e ideologia: relacionar 
tais conceitos não significa unir um conceito 
micro a um conceito macro para buscar a 
manifestação particular da ideologia na 
consciência individual, nem analisar as 
determinações sócio-econômicas da consciência, 
mas sim uma tentativa de superação da 
dicotomia indivíduo-sociedade 
-Ideologia é parte constituinte do "sentido" nas 
Representações Sociais, na relação 
indivíduo-sociedade 
-A ideologiaestá presente nas objetivações que 
constituirão a subjetividade, " pois a realidade 
objetiva não é um a priori diante do homem, ela 
é produto das objetivações da subjetividade, 
entendida a subjetividade como produto da 
subjetivação da objetividade" (p. 75) 
-casamento {: um contrato social econômico 
1, ideologia enquanto crenças da sociedade que 
ocultam a realidade 
~nossa subjetividade não é algo a priori 
~subjetividade e objetificação estarJo sendo 
construídos dialeticarnente 
-existe um mundo construído historicamente 
quando eu entro nele 
!.subjetividade sofre influências e objetificaçiio 
t.produzidos pelos indivíduos. não são 
independentes 
-quando entendemos o processo de 
ídeologização, nós nos transformamos 
-Moscovici, ao criar o conceito de 
Representações Sociais (ver p. 16), pretendia 
enfatizar a visão de sujeito ativo na sociedade, 
contrapondo-se às concepções reducionistas e de 
passividade do sujeito presentes nas teorias 
cognitivistas, destacando a "função simbólica e 
de poder de construção do real do aparelho 
cognitivo" 
-Porém, Moscovici não considera, nem explica, 
como os processos ideológicos (dominação) se 
tomam hegemônicos, o que pode sinalizar uma 
contradição na visão do sujeito ativo 
-Deste modo, Moscovici identifica o caráter 
retificador da ideologia, porém não a vê como 
imposição mascarada de sistema de classificação 
e de estruturas objetivamente ajustadas às 
estruturas de poder (dominação), excluindo-a do 
conflito humano (tensão indivíduo-sociedade). 
Como se as Representações Sociais fossem 
produto da ação e da relação entre sujeito ou 
grupos de sujeitos ativos, livres e autônomos 
(p.18) 
-O conceito de ideologia marxista desmistifica a 
"ingenuidade" do processo cognitivo, 
colocando-o como mediação nas relações de 
dominação. As representações de um indivíduo 
não são independentes, expressam os sistemas de 
representações presentes na sociedade 
-"Estudar ideologia é estudar os caminhos pelos 
quais a criatividade e o imaginário servem para 
instituir relações sociais" (p. 79)

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