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RESUMO - Psicologia Social - UNIP

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PSICOLOGIA SOCIAL
MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO 
· Linha filosófica (Marx e Engels)
· Realidade pelas relações sociais 
· Método de compreensão e ação transformadora dos modos de produção e reprodução das condições de existência do ser humano
· MATERIALISMO
· Não é apenas matéria física, rígida, inerte, sem vida
· Marx: matéria social → relações sociais (formadora da realidade) → homem produz e reproduz condições materiais de existência e modo como pensam e interpretam essas relações 
· Matéria: diz respeito a organização da vida humana em determinadas condições frente a uma realidade 
· HISTÓRICO
· Realidade não é linear 
· Está sempre em manutenção 
· É diferente em determinadas épocas e lugares
· HISTORICIDADE
· Todas as coisas / atividade humana tem um sentido na história ou sentido histórico
· Colocar perspectiva temporal e espacial as ações humanas 
· CONSCIÊNCIA HISTÓRICA
· Permite compreender a dimensão da própria história 
· Sem ela, o homem não poderia compreender quem ele é ou o que foi
· DIALÉTICA - história das contradições
· Contradição e contraposição de ideias que levam a outras ideiasTESE
Proposição
ANTÍTESE
Oposição
SÍNTESE
Conclusão
Pensamento
DIALÉTICO
· Significa caminho entre as ideias 
· Método dialético → várias definições
· Marx: explicação da realidade que se baseia em oposições e choque entre situações diversas ou opostas 
· Busca elementos conflitantes entre 2 ou mais fatos para explicar uma nova situação decorrente desse conflito
· Tudo está em processo de constante devir
· PRÁXIS
· Coincidência da transformação das circunstâncias com a atividade humana
· Atividade teórico-prática
· Teoria se modifica constantemente com a experiência prática, que por sua vez se modifica constantemente com a teoria 
· CENTRO TEORIA MARXISTA
· Trabalho seria maior expressão da vida humana, por meio do qual é alterada a relação do homem com a natureza e a si mesmo
· Preocupa com a submissão e exploração do home ao trabalho para garantir a sobrevivência 
· Resultado do trabalho acaba nas mãos do dono do capital
Mais valia:
· Resultado do trabalho não pago 
· Termo empregado por Marx para se referir a diferença entre o valor final da mercadoria produzido é a soma do valor dos meios de produção e o do valor do trabalho que seria a base do lucro no sistema capitalista
· A origem do capital social é o trabalho não pago
· É o que chamamos de mais valia 
· A mercadoria não é uma coisa, mas trabalho social, tempo de trabalho
· Mas tempo de trabalho não pago, portanto a mercadoria é uma exploração econômica
· Para Hegel, o Estado constituiria a unidade final. Ele sintetiza numa realidade coletiva a totalidade dos interesses individuais, familiares, sociais, privados e públicos. Somente nele o cidadão se tornaria verdadeiramente real e somente nele se definiria a existência social e moral do ser.
· O Estado é a ideia política por excelência “aparecendo” como a realização do interesse feral, mas na realidade, ele é a forma pela qual os interesses da parte mais forte e poderosa da sociedade (a classe dos proprietários) ganham a aparência de interesses de toda a sociedade
· O Estado é a expressão política da sociedade civil enquanto devolvida em classes. Não é a superação das condições, mas a vitória de uma parte da sociedade sobre as outras
Ideologia:
· Para Marx, ideias são valores que os homens criam segundo as suas condições materiais de existência 
· Esses valores são criados com um fim bem específico, que não é de explicar a realidade, mas manter o status da propriedade privada e dos donos dos meios de produção. Daí deriva a noção de ideologia
· É uma forma de produção do imaginário social que corresponde aos anseios da classe dominante com meio mais eficaz de controle social e de amenizar os conflitos de classes
· As pessoas produzem ideias ou representações pelas quais procuram explicar e compreender sua própria vida individual, social e cultural: família, trabalho, política, religião, educação...
· Essas ideias tenderão esconder das pessoas o modo real como suas relações sociais foram produzidas e a origem das formas sociais de exploração econômica e de dominação política
· Esse ocultamento da verdade chama-se ideologia
· A ideologia legítima as condições sociais fazendo com que pareçam verdadeiras e justas
· Porém, um aspecto fundamental da existência histórica dos homens é a ação pela qual podem:
· Ou reproduzir as ações sociais existentes, 
· Ou transformá-las: de maneira radical (quando fazem uma revolução) ou de maneira parcial (quando fazem reformas)
· Quando as ações humanas contradizem as ideias, serão tidas como desordem, caos, anormalidade e perigo para a sociedade global
· É impossível compreender a origem e a função da ideologia sem compreender a luta de classes, pois a ideologia é um dos instrumentos da dominação de classe
· O poder pertence a quem possui o saber: a classe que domina no plano material (econômico, social, religioso e político) também domina no plano das ideias 
· O que torna possível a ideologia é o fenômeno da alienação, isto é, que as condições reais de existência social dos homens não lhes pareçam como produzidos por eles, mas ao contrário, eles se percebem produzidos por tais condições e atribuem a origem da vida social a forças ignoradas, alheias às suas superiores, superiores e independentes
· A ideologia nasce para fazer com que os homens creiam que suas vidas são o que são em decorrência da ação de certas entidades/instituições
· A alienação é a diminuição da capacidade dos indivíduos em penar ou agir por si próprios
· Exemplos de ideologia dominante:
· A família é representada como sendo a mesma (no tempo e para todas as classes) e, portanto, como uma realidade natural (biológica), sagrada (desejada e abençoada por Deus), eterna (sempre existiu e sempre existirá), moral (boa, pura, normal, respeitada) e pedagógica (nela se aprende as regras da verdadeira convivência entre os homens). 
· Estamos diante da ideia de família e não diante da realidade histórico-social da família.
· A religião é, por vezes, usada pelos dominantes, como mecanismo para fazer com que o povo aceite a miséria e o sofrimento se se revoltar porque acredita que será recompensando. Aceitando a injustiça social com a esperança da recompensa do sacrifício, a pessoa religiosa fica alheia a realidade.
· Estamos diante da ideia de religião e não diante da realidade histórico-social da religião
· Quando se diz que o trabalho dignifica o homem e não se analisam as condições reais de trabalho, que brutalizam, entorpecem, exploram certos homens em benefícios de uns poucos.
· Estamos diante da ideia de trabalho e não diante da realidade histórico-social do trabalho.
· Quando se diz que os homens são livres por natureza e que exprimem essa liberdade pela capacidade de escolher entre situações dadas, sem que se analisem quais coisas e quais situações são dadas para que os homens escolham.
· A definição da liberdade como igual direito à escolha é a ideia dos dominantes da liberdade e não a realidade histórico-social da liberdade
· Quem dá as condições para a escolha? Todos podem realmente escolher o que desejarem?
Mídia
Meritocracia Trabalho
 Família
Medo é o maior mecanismo de controle.
“se você não for cuidadoso, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e amar as que estão oprimindo” - Malcom X
Alienação:
· O conjunto das relações sociais aparece nas ideias como se fossem coisas em si, existentes por si mesmas e não como consequência das ações humanas, isto é, aparece como um dado natural, necessário e eterno, e não como resultado da práxis humana.
Fatalismo existencial:
· É a concepção que considera serem o mundo e os acontecimentos produzidos de modo irrevogável a uma condição aceita por quem se põe de maneira diferente diante dos acontecimentos, não tendo a consciência de que pode exercer um papel na sua modificação
· É uma doutrina que afirma que todos os acontecimentos ocorrem de acordo com um destinofixo e inexorável, não controlado ou influenciado pela vontade humana
· Ex: faz parte da ideologia afirmar que a educação é um direito de todos os homens, porém, sabemos que isto não ocorre. Então, há contradição entre a ideia de educação e a realidade.
A Psicologia Sócio-Histórica: Uma Perspectiva Crítica em Psicologia
Características da ciência no século XIX (Psicologia 1875 – Wundt): as perspectivas teóricas e de abordagem na psicologia vão se diferenciando, porém, somente reforçam a dicotomia: interno/externo; psíquico/orgânico; comportamento/vivencias subjetivas; natural/social; autonomia/determinação.
DICOTOMIA = 1/2 – DIFERENTE
DIALÉTICO = 1+2 – SOMA-SE
A compreensão psicológica é assim incompleta. Esses aspectos não podem mais ser vistos como oposição um ao outro. Enquanto não assumirmos a contradição presente no fenômeno psicológico não avançaremos na sua compreensão. 
Fenômeno psicológico deve dialogar com a vida, as condições econômicas, sociais e culturais nas quais se inserem os homens. É na relação com o mundo material e social que se desenvolvem as possibilidades humanas.
A PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA SURGE COMO ABORDAGEM CRTÍTICA POSSIBILITANDO DIALÉTICA
Concede o homem como ativo, social e histórico; a sociedade como produção histórica dos homens que, através do trabalho, produzem sua vida material; as ideias, como representações da realidade material; a realidade material como fundada em contradições que se expressam nas ideias; e a história, como o movimento contraditório constante do fazer humano.
Abandona a visão abstrata do fenômeno psicológico:
- Não pertence à natureza humana. 
- Não é preexistente ao homem;
- Reflete a condição social, econômica e cultural em que vivem os homens.
“A EXISTÊNCIA PRECEDE A ESSÊNCIA” – SARTRE
Psicologia crítica
A psicologia deverá trazer para seu âmbito a realidade social na qual o fenômeno psicológico se constrói, e, por outro lado, ao estudar o mundo psicológico, estará contribuindo para a compreensão do mundo social.
Trabalhar para aliviar o sofrimento psíquicos das pessoas exigirá do psicólogo um posicionamento ético e político sobre o mundo social.
Trabalhar para aliviar o sofrimento psíquico das pessoas exigirá do psicólogo um posicionamento ético e político sobre o mundo social.
Desigualdades sociais geram oportunidades diferentes de acesso ao que a humanidade conquistou como possibilidades humanas. 
A “normalidade” passa a ser vista como a possibilidade de se ter como característica o que um grupo determinado conquistou e a sociedade valorizou, reforçou estimulou e possibilitou a maioria. Com isso, classificou, diferenciou, discriminou e estigmatizou.
 JÁ O DIFERENTE NÃO É UM SER ANORMAL OU PATOLÓGICO. HÁ VÁRIAS POSSIBILIDADES:
- Não deu acesso às condições necessárias para o desenvolvimento daquela característica;
- Deu-se acesso a elas, mas o aproveitamento da crença não pode ser total, talvez por limitação do corpo (ex: miopia, dislexia, etc)
- Deu-se acesso aquelas condições, mas, embora não houvesse limitações as relações estabelecidas para o aprendizado foram carregadas de conflitos e emoções que dificultam o desenvolvimento comum. 
ROMPIMENTO COM AS TRADIÇÕES
A colonização no Brasil por Portugal caracterizou-se fundamentalmente pela exploração, o que exigiu a construção de um forte aparelho repressivo. As ideias psicológicas estiveram, nesse período, arcadas pelas finalidades de higienização disciplinamento da sociedade.
SUPERANDO A NEUTRALIDADE NA PSICOLOGIA
Necessidade de rigor ético que garanta p respeito e transparência profissional, superando uma suposta neutralidade do discurso cientificistas tradicional que associa a saúde aos valores sociais instituídos. 
SUPERANDO O POSITIVISMO E O IDEALISMO NA PSICOLOGIA
Positivismo contribuiu para construir uma psicologia que entendeu o fenômeno psicológico como algo desligado das tramas sociais, semelhante a qualquer outro fenômeno natural e submetido a leis que não podem ser alteradas pela vontade humana, mas apenas conhecidas. para o positivismo é possível construir conhecimento deixando de fora interesses e valores sociais. 
A Psicologia socio-histórica produzirá conhecimentos com outros pressupostos, abandonando a pretensa neutralidade do positivismo e a enganosa objetividade do cientista, criando a possibilidade de uma ciência a ideologia até então produzida e uma profissão posicionada a favor das melhores condições de vida, necessárias à saúde psicológica dos homens de nossa sociedade. 
A PSICOLOGIA SOCIAL NA AMÉRICA LATINA
A importância de se construir um referencial teórico da América Latina a partir de questões associadas com a realidade sociocultural, na expectativa de consolidar uma teoria específica latino-americana, desfazendo-se assim a dependência de alguns estudiosos que fundamentam suas pesquisas nos modelos propostos por outras realidades sociais, principalmente, de países Europeus e dos Estados Unidos.
Fomos o quintal dos países europeus e dos Estados Unidos para a exploração da riqueza natural e mão de obra barata – ou escrava. Havendo grande precarização das instituições e dos indivíduos para serem alienados e facilmente manipuláveis. 
Convicção da possibilidade de atuar no sentido de transformação de um povo considerado ignorante em uma comunidade capaz de tomar a direção de uma nova realidade sócio-política.
Desenvolver procedimentos para o desenvolvimento da consciência social, visando pequenos aglomerados sociais como possibilidades de virem a se construir em comunidades autônomas, organizadas para a reivindicação tendo em vista a satisfação de necessidades básicas para a sobrevivência.
Educação Popular é um método de educação que valoriza os saberes prévios do povo e suas realidades culturais na construção de novos saberes. Está implicada com o desenvolvimento de um olhar crítico que facilita o desenvolvimento da comunidade que o educando está inserido, pois estimula o diálogo e participação comunitária possibilitando uma melhor leitura da realidade social, política e econômica. É uma estratégia de construção da participação popular para o redirecionamento da vida social.
A principal característica da Educação Popular é utilizar o saber da comunidade como matéria prima para o ensino, valorizando todos os sujeitos sociais nesse processo, tornando esse espaço de educação um lugar de identidade social e afetivo. É aprender a partir do conhecimento do sujeito e ensinar a partir de palavras e temas geradores do cotidiano dele, reconhecendo a importância do saber popular junto ao saber científico.
O resultado deste tipo de educação é observado quando o sujeito pode situar-se bem no contexto de interesse. Percebeu-se que as relações grupais eram fundamentais para a superação de um individualismo profundamente arraigado. A educação é vista como ato de conhecimento e transformação social.
A necessidade de construir um psicológico social crítica capaz de recuperar o homem enquanto agente de sua história foi o grande desafio vivido na América Latina, como uma possibilidade de contribuir para a eliminação das injustiças sociais, da opressão e da ignorância.
Esta se tornou a característica de uma psicologia social latino-americana, a fim de que ela se tornasse efetivamente uma práxis cientifica a serviço de transformações sociais urgentes.
O cotidiano, a história, a sociedade, a cultura são os grandes desafios para o conhecimento do ser humano: poderoso o bastante para destruir o seu planeta ou para criar um novo mundo.

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