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Aula controle de qualidade de matéria-prima (1)

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CONTROLE DE QUALIDADE
DE 
MATÉRIAS-PRIMAS
ALUNAS:
• CARLA COSTA E SILVA SCARPA PEREIRA
• PAULA ROBERTA CAUMO DE CAMARGO
QUÍMICA ANALÍTICA
 A química analítica trata de métodos para determinação da
composição química de amostras. Um método qualitativo
fornece informações sobre a identidade das espécies
atômicas ou moleculares da matéria; um método quantitativo,
em contraste, fornece informações numéricas, tais como as
quantidades relativas de um ou mais destes componentes.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO
 São métodos analíticos de natureza qualitativa, destinados à
confirmação da identidade da matéria-prima ou do princípio
ativo de um produto.
Ideal
 Específico e confiável
 Baixo custo
 Fácil realização
 Clássicos: não são confirmatórios e sim eliminatórios
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO
Vantagens Desvantagens
 Instrumentais: confirmatórios
Podem ser aplicados tanto a
matérias-primas quanto a produtos
Redução do custo com instrumentação
Maior consumo de reagentes
Menor sensibilidade
Vantagens Desvantagens
Alta sensibilidade
Alta reprodutibilidade
Custo inerente ao equipamento
MÉTODOS CLÁSSICOS DE 
IDENTIFICAÇÃO
Aspectos físicos da matéria-prima
 Forma dos cristais
 Granulometria
 Cor
Presentes nas monografias
Não são conclusivas: necessitam de outros testes
ANÁLISE ORGANOLÉPTICA
 Consistência e odor
Métodos clássicos de identificação
Métodos clássicos de identificação
ANÁLISE ORGANOLÉPTICA - FORMA
Métodos clássicos de identificação
ANÁLISE ORGANOLÉPTICA - GRANULOMETRIA
Métodos clássicos de identificação
ANÁLISE ORGANOLÉPTICA - GRANULOMETRIA
Métodos clássicos de identificação
ANÁLISE ORGANOLÉPTICA - GRANULOMETRIA
A finalidade da análise granulométrica, em Farmácia, é obter
dados quantitativos sobre o tamanho, a distribuição e a forma
do fármaco e de outros componentes a serem utilizados em
formulações farmacêuticas.
O tamanho da partícula pode interferir :
 Velocidade de dissolução das partículas
 Suspensabilidade de partículas
 Distribuição uniforme das substâncias
 Grau de penetração das partículas
 Grau de aspereza das pomadas
Métodos clássicos de identificação
MONOGRAFIA - ANÁLISE ORGANOLÉPTICA 
Métodos clássicos de identificação
REAÇÕES QUÍMICAS PARA IDENTIFICAÇÃO 
 Reações de identificação para ânions comuns
 Reações de identificação para cátions comuns
 Reações de identificação para grupos
orgânicos comuns
Acetato
Borato
Brometo
Benzoato
Cloreto
Carbonato
Fosfato
Iodeto
Sulfato
Nitrito
Oxalato
Alumínio
Bário Cálcio Ferro
Lítio
Prata Sódio
Zinco
Acetila Alcalóides Fenóis Glicóis Peróxidos
Métodos clássicos de identificação
REAÇÕES QUÍMICAS PARA IDENTIFICAÇÃO 
Insumo Métodos químicos
AAS Cor violeta com FeCl3
Ácido ascórbico Ppt cinza com AgNO3
Fenobarbital Cor violeta com CoCl2.NH3
Lidocaína Sol. etanólica produz pptado verde com CoCl2
Metronidazol A 10mg, adicione 10mg de zinco em pó em meio HCl 25% e aqueça em BM 
por 5 min, resfrie e adicione 0,5mL de nitrato de sódio. Remova excesso de 
nitrito com ác. Sulfâmico 5%. Adicione 0,5mL da solução resultante à 
mistura, 0,5mL de 2-naftol e 2mL de NaOH 8%. Cor laranja avermelhada.
Propanolol HCl Pptado branco com AgNO3
Quinina HCl Sol. Acidificada com 2 gotas de H2SO4 10% 
apresenta forte fluorescência azul
Métodos clássicos de identificação
ENSAIO DE SOLUBILIDADE 
 Baseia-se na constante físico-química (Ks).
 Não exige instrumentação analítica.
 Ensaio complementar de identificação.
 Ensaio qualitativo preditivo na avaliação do
grau de pureza de matérias-primas (teor de
substância insolúveis e solúveis).
Métodos clássicos de identificação
ENSAIO DE SOLUBILIDADE 
Termo descritivo Parte do solvente requerido (mL) 
para uma parte do soluto (mg)
Muito solúvel < do que 1mL
Livremente solúvel De 1 para 10mL
Solúvel De 10 para 30mL
Parcialmente solúvel De 30 para 100mL
Levemente solúvel De 100 para 1000mL 
Muito pouco solúvel De 1000 para 10000mL
Insolúvel De 10000 para mais
Métodos clássicos de identificação
ENSAIO DE SOLUBILIDADE 
Reagentes X Solubilidade
Produto Água Álcool etílico Éter Metanol Clorofórmio Acetona Dimetilforma
mida
Amitriptilina Livremente Livremente Livremente
Cimetidina Solúvel
Hidroxizina Solúvel Solúvel Solúvel Solúvel
Metocloprami
da
Solúvel Solúvel Solúvel Solúvel
Furosemida Levemente Levemente Levemente Levemente Solúvel
Ácido cítrico Solúvel a 
quente
Citrato de 
potássio
Solúvel Insolúvel
Paracetamol Solúvel a 
quente
Solúvel Insolúvel Solúvel Insolúvel Solúvel Solúvel
Ácido 
salicílico
Solúvel a 
quente
Solúvel Solúvel Solúvel
Alopurinol Solúvel Solúvel Solúvel Solúvel
MÉTODOS INSTRUMENTAIS
DE IDENTIFICAÇÃO
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
PONTO DE FUSÃO
 Cada substância funde em um determinado
tempo.
 Pode haver mais de uma substância na
amostra que se fundem em faixas de fusão
próximas.
 Mistura eutética- quando uma substância
interfere no ponto de fusão da outra.
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
PONTO DE FUSÃO
 No caso de substância pura a temperatura permanece
constante durante a fusão. Apenas quando toda a substância
estiver fundida é que ocorre aumento de temperatura.
 No caso de sólidos impuros a fusão se inicia abaixo da
temperatura da substância pura. Quando a temperatura de
fusão aumenta durante o processo há presença de impurezas.
 Para identificação precisa de padrão de referência.
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
PONTO DE FUSÃO – DSC - CALORIMETRIA
Cubebina
Métodos instrumentais de identificação
Na curva de DSC o ponto de fusão obtido foi de 137,18°C.
Evento endotérmico relacionado à fusão.
Tonset = 131,28°C e Tpeak = 137,18°C.
Pico relativamente estreito = indicativo de pureza da amostra .
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
DENSIDADE
 Densidade absoluta = massa de determinada
unidade de volume em condições
padronizadas de temperatura e pressão.
g/cm3 ou g/mL
 Na análise farmacêutica se utiliza mais a
densidade relativa = razão entre a densidade
da substância e a densidade da água a uma
mesma temperatura. Geralmente de 20ºC
(d2020)
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
DENSIDADE
 A medida de densidade de um produto é
muito importante, pois um resultado fora das
especificações (devido à introdução de ar no
produto) confere problemas no momento do
envase (não se consegue o peso especificado
na embalagem).
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
DENSIDADE
Análise:
Pesar o conjunto picnômetro + tampa = pc
Acertar a temperatura da amostra, encher o
picnômetro, limpar e pesar = pd
Densidade (g/cm3) = pd-pc
V
Densidade relativa da água: g/cm3
10ºC 0,99973
20ºC 0,99823
25ºC 0,99707
30ºC 0,99567
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
DENSIDADE DE PÓS
 A densidade relativa ou absoluta pode ser
prejudicada por características da partícula, como
porosidade, tamanho e forma, que determinam
maior ou menor número de espaços vazios =
densidade aparente.
 O pó deve ser previamente compactado.
O Tapped Density da Série JV foi especialmente
Desenvolvido para testes de medidas de densidade
De pós, grânulos e produtos similares, em total
Conformidade com a USP<616> Método 2 e EP 2.9.15
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
ÍNDICE DE REFRAÇÃO
 Baseia-se na diferença que se pode observar na
direção da propagação de um feixe de luz entre
diferentes meios transparentes.
 Matérias-primas líquidas.
 Empregado na detecção de diluições fraudulentas.
 Rápido, fácil e baixo consumo de amostras.
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
ÍNDICE DE REFRAÇÃO
 Caracterização de gorduras, óleos, ceras, açúcares,
outrassubstâncias isotrópicas.
Insumo Concentração Índice de Refração 
(ND
25)
Ácido oleico Puro 1,4585
Frutose 10% 1,3477
Goma xantana 1% 1,333 (ND
20)
Sacarose 2% 1,006 (ND
20)
Óleo de amendoim Puro 1,466-1,470
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
ROTAÇÃO ÓPTICA E ROTAÇÃO ESPECÍFICA
 A polarimetria é a medição do poder rotatório de
uma substância com polarímetro. É um dos métodos
mais práticos para distinguir os enantiômeros, sendo
um importante critério de identificação,
caracterização e determinação de pureza
enantiométrica dos fármacos.
 Identificadas pelo poder rotatório (α) = ângulo que a
luz polarizada forma com o plano de polarização ao
atravessar um líquido ou solução.
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
PODER ROTATÓRIO
 Determinado em relação a concentração da solução
(g/mL).
 Dextrógiros = desviam para a direita.
 Levógiros = desviam para a esquerda.
 Identificação e pureza de fármacos quirais.
Métodos instrumentais de identificação
Métodos instrumentais de identificação
VIA MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO -QUÍMICAS 
PODER ROTATÓRIO
Métodos instrumentais de identificação
VIA ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO 
UV
Ensaio de Identificação - UV
Cromóforo: grupo 
insaturado covalente, 
responsável pela 
absorção eletrônica no 
UV e Visível (por 
exemplo, C=C, C=O ou 
NO2) 
Quais fatores a serem avaliados e informações obtidas
Fornece informação sobre a estrutura eletrônica da molécula,
mostrando a presença de cromóforos (sistema responsável
pela absorção de luz).
Métodos instrumentais de identificação
VIA ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO 
INFRAVERMELHO 
Quais fatores a serem avaliados e informações obtidas
Fornece informação sobre grupos funcionais de moléculas. É o
registro da energia envolvida no processo de vibração molecular.
Ocorre um estiramento das ligações, que se esticam e relaxam,
devido as vibrações provocadas aos átomos, e resultados de gráficos
podem ser comparados a resultados padrão.
Métodos instrumentais de identificação
VIA ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO 
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA 
Quais fatores a serem avaliados e informações obtidas
Para identificar compostos presentes na amostra:
• Determina-se a distância percorrida pela mancha da amostra (dr)
comparando-se com a distância percorrida pelo padrão
• Determina-se Rf (fator de retenção) que é a relação entre a
distância percorrida pela mancha da amostra (dr) com a distância
percorrida pela fase móvel (dm), comparando-se com o Rf do
padrão descrito na literatura.
Insumo Métodos físicos
AAS IV
Ácido ascórbico IV, RO, PF
Fenobarbital IV, PF
Lidocaína IV, PF
Metronidazol IV, PF
Propanolol HCl IV, UV, RO, PF
Quinina HCl RO
Métodos instrumentais de identificação
VIA ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO
Métodos instrumentais de identificação
VIA ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO
Métodos instrumentais de identificação
VIA ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 
Os experimentos de RMN 1H e RMN de 13C são realizados em
espectrômetros de ressonância magnética nuclear usando DMSO
deuterado como solvente. Os Deslocamentos químicos (δ) de 1H e
13C são plotados em ppm, tendo como padrão de referência interna
TMS (δ 0,00). Muito usado para elucidação estrutural de novos
fármacos e produtos de degradação.
Quais fatores a serem avaliados e informações obtidas
Métodos instrumentais de identificação
VIA ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO 
ESPECTROMETRIA DE MASSAS 
Quais fatores a serem avaliados e informações obtidas
Estudo de sistemas pela formação de íons em fase gasosa,
com ou sem fragmentação, que são caracterizados por suas
relações massa carga e abundâncias relativas. Utilizada para:
identificação de compostos desconhecidos e quantificação de
compostos conhecidos. Alta sensibilidade e alta seletividade

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