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Introdução Linfoma é um grupo heterogêneo com etiologia, evolução, prognóstico e tratamento distintos Em relação a epidemiologia o linfoma de Hodgkin é o mais prevalente, os tumores NH são mais presentes em adultos e idosos, principalmente o difuso de células B. • A maioria dos linfomas é curável • Pode ser classificado em linfoma de Hodgkin x linfoma não Hodgkin • Linfoma de NH são classificados em agressivos (alta avidez pela glicose) e os indolentes (baixa avidez pela glicose) • O tratamento é muito agressivo e leva a redução da qualidade de vida, com cardiotoxicidade, infertilidade e surgimento de outros tumores • Tratamento baseado em quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea. O estadiamento adequado do linfoma é necessário para o planejamento terapêutico Sistema de estadiamento Ann Arbor para linfoma de Hodgkin Classificação do estadiamento com PET/CT – lugano O estadiamento com PETCT de maneira geral apresenta maior sensibilidade e leva a maior upstaging quando comparado com TC e RM. Estadiamento envolvimento-medular • O PET/CT tem alta sensibilidade para detecção de envolvimento medular • Tem um valor preditivo negativo > 95%, o que significa que se o PET não mostrar acometimento medular é porque realmente não tem PET/CT e linfoma • Estadiamento inicial • PET interim → PET realizado na metade do tratamento (após o terceiro ciclo) para avaliar a evolução do tratamento • Final da terapia PET/CT interim ➔ É uma importante ferramente para avaliar a resposta de tumores ao tratamento quimioterápico ➔ Como a redução do metabolismo tumoral no linfoma ocorre logo após a QT, PET/CT interim pode ser feito após o primeiro ou segundo ciclo, mas por uma questão de custos geralmente é feito após o terceiro ciclo. ➔ Quantificação global da doença (diminuição da carga tumoral) Os linfomas devem ter avidez pela glicose, o que ocorre em linfomas Hodgkin e linfoma difuso de células B, para ser possível avaliar a resposta terapêutica pelo critério de lugano. Critério de lugano (pode ser usado no PET interim ou no final do tratamento) Escore 1 ou 2 → considerado sem doença Escore 3 → depende do contexto clínico e da época do tratamento • Sensível a quimioterapia, mas necessita de acompanhamento Escore 4 ou 5 → • No PET interim se tiver diminuído é quimiossensível • PET interim Não diminuído em relação ao escore basal → mudar esquema terapêutico • No final do tratamento → doença residual, mesmo com menor grau de captação. 1 – F 2 – V 3- F 4 – V 5 – V Letra A
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