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Morfogenese do coracao e vasos- embriologia

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Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade Atenas
Morfogênese do coração e vasos associados
Vasculogênese e angiogênese
 VasculogêneseVasculogêneseVasculogênese: é a formação de novos canais vasculares pela associação de precursores celulares
individuais chamados de angioblastos; contribui para a formação de vasos sanguíneos
 AngiogêneseAngiogêneseAngiogênese: é a formação de novos vasos pelo brotamento e ramificação de vasos pré existen-
tes. A angiopoetina 1 e 2 estabilizam células que se aderem umas às outras
 VEGF:VEGF:VEGF: Fator de Crescimento do Endotélio Vascular
 ANG-1:ANG-1:ANG-1: Angiopoetina 1
 ANG-2ANG-2ANG-2: Angiopoetina 2
 As ilhotas cuidam da produção do vaso, ela origina o sangue do embrião
 O coração começa a se formar fora do plano corporal do embrião
 O cordão angioblástico se diferencia na ramificação de vasos sanguíneos
Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade Atenas
Origem embrionária: mesoderma lateral esplâncnico
 Mesoderma cardiogênico:
Célula endocárdica endotelial: célula de coxins
Miócito atrial
Miócito ventricular: fibras de Purkinje
O dobramento embrionário ajuda na formação do tubo
cardíaco
 O tubo cardíaco é incorporado ao plano corporal do embrião com os dobramentos embrionários
(ântero-posterior)
 22-35 dias: suporte do dobramento; os tubos cardíacos se aproximam e fundem, tornando-se
uma estrutura
 Placenta: realiza a nutrição do embrião e captação de resíduos. Os nutrientes voltam para o embri-
ão através das veias ricas em nutriente oxigênio
 Artéria: definida pelo fluxo de sangue em relação ao coração, não ao conteúdo nutritivo
Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade Atenas
 As células mesodérmicas auxiliam na formação dos vasos
 O átrio é mais voltado para a base do coração
 A camada externa do tubo cardíaco embrionário, o miocárdio primitivo, é formada pelo mesoder-
ma esplâncnico ao redor da cavidade pericárdica. Nesse estágio, o coração em desenvolvimento é
composto por um tubo endotelial fino, separado de um miocárdio espesso por uma matriz gelatinosa
de tecido conjuntivo, a geleia cardíaca
 O tubo endotelial se torna o revestimento endotelial interno do coração, ou endocárdio, e o mio-
cárdio primitivo se torna a parede muscular do coração, ou miocárdio. O pericárdio visceral, ou epicár-
dio, é derivado de células mesoteliais que surgem da superfície externa do seio venoso e se espalham
sobre o miocárdio.
 Conforme ocorre o dobramento da região da cabeça, o coração e a cavidade pericárdica se tor-
nam ventrais ao intestino anterior e caudais à membrana bucofaríngea. Simultaneamente, o coração
tubular se alonga e desenvolve dilatações e constrições alternadas: o bulbo cardíaco (composto do
tronco arterioso, do cone arterioso e do cone cardíaco), ventrículo, átrio e seio venoso. O crescimen-
to do tubo cardíaco é resultado da adição de células, cardiomiócitos, diferenciando-se do mesoderma
da parede dorsal do pericárdio. Células progenitoras adicionadas aos polos rostral e caudal do tubo car-
díaco formam um conjunto de células mesodérmicas proliferativas localizadas na parede dorsal da ca-
vidade pericárdica e dos arcos faríngeos
 Conforme o coração se alonga e se inclina, ele gradualmente se invagina na cavidade pericárdica.
Inicialmente o coração está suspenso da parede dorsal por um mesentério (camada dupla de peritô-
nio), o mesocárdio dorsal. A porção central do mesentério logo se degenera, formando uma comuni-
cação, o seio pericárdico transverso, entre os lados direito e esquerdo da cavidade pericárdica. Agora
o coração está aderido somente às suas extremidades cranial e caudal.
Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade Atenas
Sistema cardiovascular primitivo
O coração é o primeiro órgão a ser formado
É o primeiro sistema a funcionar para dar suporte às demandas do organismo
Por volta do 18° dia, o mesoderma lateral possui componentes de somatopleura e esplancnopleura;
essa última dá origem a quase todos os componentes do coração. Essas células endocárdicas iniciais
se separam do mesoderma para criar tubos cardíacos pareados. Conforme o dobramento embrioná-
rio lateral ocorre, os tubos endocárdicos do coração se aproximam e fundem-se para formar um úni-
co tubo cardíaco. A fusão dos tubos cardíacos começa na extremidade cranial do coração em desen-
volvimento e se estende caudalmente. O coração começa a bater com 22 a 23 dias. O fluxo sanguí-
neo se inicia durante a quarta semana, e os batimentos cardíacos podem ser visualizados pela ultras-
sonografia com Doppler
Morfogênese cardiovascular: convolução
O átrio está entre o ventrículo e o seio venoso
Bulbo cardíaco desce, o ventrículo vai para baixo por arraste e aumenta de volume
Aumenta o volume do ventrículo, átrio e bulbo cardíaco
O átrio esquerdo surgiu pelo arraste
A dextrocardiadextrocardiadextrocardia é o coração com o ápice voltado para a esquerda; o processo de convolução do
coração está associado a isso; normalmente, o átrio é direcionado para a posição mais cranial
Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade Atenas
Morfogênese cadriovascular: da convolução ao coração
adulto
A aorta e artéria pulmonar são originadas do tronco arterioso
Válvula átrio-ventricular: formada por coxins
Câmaras cardíacas
Coxim endocárdio: regiões mais ventral e dorsal
Nesse ponto, o sangue ainda se mistura
Septo: 2 primeiros, ainda não são capazes de se separar
Forame: permite a passagem de sangue
O septo passa a ser chamado de válvula; o sangue passa e a pressão diminui
Falha na septação: afeta 40-50% das crianças nascidas com a Síndromme de Down; o sangue ar-
terial invade o átrio direito e´ventrículo direito, onde seria venoso. Tetrologia de Fallot/síndrome do be-
Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade Atenas
bê azul
Músculo estriado cardíaco e músculo liso: átrio esquerdo
Ao final da quarta semana, se formam os coxins endocárdicos AV nas paredes dorsal e ventral do
canal AV.
Os coxins endocárdicos átrio ventriculares (AV) se desenvolvem de uma matriz extracelular espe-
cializada (geleia cardíaca), assim como de células da crista neural. Conforme essas massas de tecido
são invadidas por células mesenquimais durante a quinta semana, os coxins endocárdicos AV se apro-
ximam e fundem-se, dividindo o canal AV em canais direito e esquerdo. Esses canais separam parcial-
mente o átrio primitivo do ventrículo primitivo, e os coxins endocárdicos funcionam como valvas AV.
As valvas septais são derivadas dos coxins endocárdicos superior e inferior fundidos. As válvulas mu-
rais (camadas finas, chatas da parede) são de origem mesênquimal.
O septum primum, uma fina membrana em forma crescente, cresce em direção aos coxins endo-
cárdicos que estão se fundindo, a partir do assoalho do átrio primitivo, dividindo parcialmente o átrio
comum em metades direita e esquerda. Conforme a musculatura semelhante a uma cortina do sep-
tum primum cresce, uma grande abertura, ou foramen primum, está localizado entre suas margens
crescentes livres e os coxins endocárdicos. Esse forame (perfuração) serve como um desvio, possibili-
tando o sangue oxigenado passar do átrio direito para o esquerdo. O forame se torna progressiva-
mente menor e desaparece conforme a dobra mesenquimal do septum primum se funde com os
coxins endocárdicos AV fusionados, para formar o septo AV primitivo.
Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- FaculdadeAtenas
Antes do foramen primum desaparecer, perfurações produzidas por apoptose (morte celular pro-
gramada) aparecem na parte central do septum primum. Conforme o septo se funde com os coxins
endocárdicos fusionados, essas perfurações se unem para formar outra abertura no septum primum,
o forame secundum. Simultaneamente, a margem livre do septum primum se funde com o lado es-
querdo dos coxins endocárdicos fusionados, obstruindo o foramen primum. O foramen secundum ga-
rante o desvio continuado do sangue oxigenado do átrio direito para o esquerdo
O septum secundum, uma dobra muscular espessa crescente, cresce a partir da parede muscular
ventrocranial do átrio direito, imediatamente adjacente ao septum primum. Conforme esse septo es-
pesso cresce durante a quinta e a sexta semanas, ele geralmente sobrepõe o foramen secundum no
septum primum. O septum secundum forma uma divisão incompleta entre o átrio; consequentemen-
te, se forma um forame oval. A porção cranial do septum primum, inicialmente aderido ao assoalho do
átrio esquerdo, desaparece gradualmente. A parte remanescente do septum, aderida aos coxins en-
docárdicos fundidos, forma a valva do forame oval em formato de aba. Antes do nascimento, o fora-
me oval permite que a maior parte do sangue oxigenado que entra no átrio direito a partir da VCI,
passe para o átrio esquerdo . Ele também previne a passagem de sangue na direção oposta, pois o
septum primum se fecha contra o septum secundum relativamente rígido.
Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade Atenas
Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade Atenas
Fabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade AtenasFabiana Maria Oliveira Baêta- Faculdade Atenas
Antes do nascimento, o forame oval permite que a maior parte do sangue oxigenado que entra no
átrio direito a partir da VCI, passe para o átrio esquerdo. Ele também previne a passagem de sangue
na direção oposta, pois o septum primum se fecha contra o septum secundum relativamente rígido.
Após o nascimento, o forame oval se fecha funcionalmente, pois a pressão no átrio esquerdo é
maior que àquela no átrio direito. Com aproximadamente 3 meses, a valva do forame oval se funde
com o septum secundum, formando a fossa oval. Como resultado, o septo interatrial se torna uma di-
visão completa entre os átrios
Morfogênese cardíaca: septação
Septação do átrio primitivo: formação e fusão dos septos primum e secundum
Septação do canal atrioventricular: coxins endocárdicos são diferenciados em valvas atrioventricula-
res
Morfogênese cardíaca: falha na septação
O sangue arterial invade o átrio direito e ventrículo direito, onde seria venoso
Nesses defeitos, o tronco pulmonar geralmente é pequeno e pode haver vários graus de estenose
da artéria pulmonar. A cianose (oxigenação deficiente do sangue) é um sinal óbvio da tetralogia, po-
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rém, não é comum estar presente no nascimento.
A tetralogia resulta quando a divisão do tronco arterioso é desigual e o tronco pulmonar é esteno-
sado. A atresia pulmonar com DSV é uma forma extrema de tetralogia de Fallot; toda saída do ventrí-
culo direito ocorre através da aorta. O fluxo sanguíneo pulmonar é dependente de um ducto arterio-
sopatente ou de vasos brônquicos colaterais. O tratamento inicial pode exigir a colocação cirúrgica de
um desvio temporário, mas, em muitos casos, o reparo cirúrgico primário é o tratamento de escolha
na infância precoce.
Morfogênese cadriovascular: origem da aorta e tronco
pulmonar
Fluxo vai para o coração: veia
Fluxo sai do coração: artéria
A falha na septação permite a mistura de sangue
O bulbo carrega uma porção que dá origeem aos ventrículos
6 artérias relacionadas com os arcos faríngeos
As tumefações vão formando valvas semilunares
3 valvas vão para o tronco pulmonar e 3 artérias vão para a artéria aorta
Contribui para que o vaso sanguíneo que sai, não retorne ao coração
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Valvas atrioventriculares
O músculo papilar não deixa o sangue voltar
A cavitação das paredes ventriculares forma uma massa esponjosa de feixes musculares, as trabé-
culas cárneas. Alguns desses feixes se tornam os músculos papilares e as cordas tendíneas (chordae
tendineae). As cordas tendíneas se estendem dos músculos papilares para as valvas AV.
Dextrocardia
Se o tubo cardíaco embrionário se dobra para a esquerda em vez da direita (Fig. 13-23B), o cora-
ção é deslocado para a direita e o coração e seus vasos são revertidos da esquerda para a direita co-
mo em uma imagem em espelho de sua configuração normal. A dextrocardia é o defeito de posicio-
namento do coração mais frequente. Na dextrocardia com situs inversus (transposição das vísceras
abdominais), a incidência de defeitos cardíacos associados é baixa. Se não houver nenhuma outra ano-
malia vascular associada, o coração funciona normalmente
Na dextrocardia isolada, a posição anormal do coração não está acompanhada pelo deslocamento
de outras vísceras. Esse defeito geralmente é complicado por defeitos cardíacos severos (p. ex., um
único ventrículo e a transposição de grandes vasos). O TGF-β Nodal está envolvido no dobramento
do tubo cardíaco, porém, seu papel na dextrocardia não está claro.
Ectopia cordis
O coração está fora do local esperado
O esterno não se fundiu e o coração não internalizou, isto é, grande separação das metades do
esterno e uma cavidade pericárdica aberta

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