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02
Elizabete Alves de Freitas
C U R S O T É C N I C O E M O P E R A Ç Õ E S C O M E R C I A I S
Séries estatísticas
ESTATÍSTICA APLICADA
Coordenadora da Produção dos Materias
Vera Lucia do Amaral
Coordenador de Edição
Ary Sergio Braga Olinisky
Coordenadora de Revisão
Giovana Paiva de Oliveira
Design Gráfi co
Ivana Lima
Diagramação
Elizabeth da Silva Ferreira
Ivana Lima
José Antonio Bezerra Junior
Mariana Araújo de Brito
Arte e ilustração
Adauto Harley
Carolina Costa
Heinkel Huguenin
Leonardo dos Santos Feitoza
Revisão Tipográfi ca
Adriana Rodrigues Gomes
Nouraide Queiroz
Margareth Pereira Dias
Design Instrucional
Janio Gustavo Barbosa
Luciane Almeida Mascarenhas de Andrade
Jeremias Alves de Araújo Silva
José Correia Torres Neto
Revisão de Linguagem
Maria Aparecida da S. Fernandes Trindade
Revisão das Normas da ABNT
Verônica Pinheiro da Silva
Adaptação para o Módulo Matemático
Joacy Guilherme de Almeida Ferreira Filho
EQUIPE SEDIS | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN
Projeto Gráfi co
Secretaria de Educação a Distância – SEDIS
Governo Federal
Ministério da Educação
Você 
verá
por aq
ui...
Objetivos
1
Estatística aplicada A02
Nesta aula, você verá o que é uma série estatística, os diferentes tipos de série N l ê á é é i í i dif i d é i
estatística, suas formas de representação e as principais representações gráfi cas a 
elas associadas.
No desenvolvimento desta aula, você verá o conteúdo mesclado com atividades que têm 
o objetivo de fi xar cada conteúdo recém estudado. Para ampliar sua aprendizagem, ao 
fi nal da aula, apresentamos uma lista de exercícios que contemplam todos os assuntos 
por aqui abordados.
Para que você mesmo possa medir sua aprendizagem, disponibilizamos na seção 
Autoavaliação uma série de exercícios de diversos tipos.
Organize seus horários para que possa aproveitá-los melhor com atividades de estudo 
e faça um bom proveito deste material. 
  Saber conceituar série estatística, identifi cando os diferentes
tipos de séries simples e de séries de dupla-entrada,
destacando suas características específi cas e tipos de gráfi cos
a elas associados. 
  Saber conceituar tabela, identifi cando os seus elementos 
obrigatórios e os facultativos.
  Saber conceituar gráfi co e identifi car os tipos de gráfi cos mais
comuns.
2
Estatística aplicada A02
Para começo 
de conversa...
Uma vez que foi realizada a coleta dos dados, muitas vezes o conjunto de valores é 
extenso e desorganizado, e seu estudo requer atenção, pois há risco de se perder a visão 
global do fenômeno analisado. Para evitar problemas, é necessário reunir os valores 
em tabelas ou gráfi cos adequados, facilitando sua compreensão.
Qualquer que seja a forma de representação desse conjunto de valores, seja tabular 
ou gráfi ca, quer seja para a caracterização de um conjunto, para a comparação com 
outros conjuntos semelhantes ou ainda para a previsão de valores possíveis, facilitará 
sua compreensão em qualquer estudo. 
3
Estatística aplicada A02
Estudando séries 
estatísticas e suas 
representações
Todo conjunto de dados, ordenado segundo uma característica comum, é considerado 
como sendo uma série estatística. Em poucas palavras, série é uma sequência
de números que se refere a uma mesma variável. Se essa série se refere a dados
estatísticos será chamada de série estatística.
Uma série estatística, comumente, é representada através de uma tabela ou de um 
gráfi co. Vejamos as características de cada uma dessas representações:
Tabela
É a forma utilizada para representar dados obtidos através de um inquérito, utilizando 
linhas e colunas, distribuídas de acordo com algumas normas.
As normas para a elaboração de tabelas foram estabelecidas pela Resolução nº. 886, 
de 26 de outubro de 1966, do Conselho Nacional de Estatística, e o Instituto Brasileiro 
de Geografi a e Estatística (IBGE) editou as normas de apresentação das tabelas.
Os quadros e as tabelas têm aparência quase idêntica, causando alguma confusão, 
porém existem algumas diferenças entre eles. 
Os quadros podem ser apresentados de forma mais informal e servem para apresentar 
informações, sem relacionar esses dados entre si. Esteticamente, apresentam todas as 
bordas laterais. Os dados que o formam não foram obtidos por um inquérito estatístico.
As tabelas permitem que se faça a comparação de dados, estabelecendo proporção 
entre eles, e até a totalização em linhas e/ou colunas. Esteticamente, as tabelas não 
permitem a delimitação em suas laterais esquerda e direita, somente nas bordas 
superior e inferior. Os dados de uma tabela foram obtidos por algum tipo de inquérito 
estatístico.
4
Estatística aplicada A02
Elementos de uma tabela
As tabelas devem apresentar alguns elementos obrigatórios e podem apresentar alguns 
elementos facultativos (ou complementares).
Os elementos principais da tabela são: título, cabeçalho, coluna indicadora e corpo.
O título indica o fenômeno, o local e a época de sua ocorrência. Um título deve responder 
às seguintes perguntas: “O quê?” (assunto ou fenômeno representado); “Onde?” (lugar 
onde ocorreu o fenômeno) e “Quando?” (época em que se verifi cou o fenômeno). No 
cabeçalho temos a indicação do conteúdo tratado em cada coluna. No corpo da tabela, 
vemos as células geradas pelas interseções entre linhas e colunas. A coluna indicadora 
é a coluna que discrimina o conteúdo de cada linha.
Os elementos complementares ou facultativos são: as fontes, as notas e as chamadas. 
O rodapé é o local onde são disponibilizadas as fontes, as notas e as chamadas. 
A fonte é uma informação apresentada quando os dados disponibilizados na tabela
foram organizados e divulgados por terceiros. A fonte é composta da indicação do 
informante dos dados, o responsável pela publicação original dos dados. 
Uma nota é um esclarecimento de aspecto geral sobre os dados contidos na tabela
(esclarecem o conteúdo e indicam a metodologia adotada na obtenção ou elaboração da 
informação) e uma chamada esclarece detalhes em relação a uma célula em particular,
ou seja, detalhes específi cos da tabela.
Observe a imagem a seguir onde são apresentados, de uma forma genérica, os 
elementos de uma tabela e suas respectivas posições.
De acordo com a Resolução 886 do IBGE, nas casas ou células, devemos colocar:
  um traço horizontal ( –) quando o valor é zero;
  três pontos (...) quando não temos os dados;
5
Estatística aplicada A02
Diagrama é o nome dado aos gráfi cos que mostram a disposição dos dados
anotados em dado experimento.
  um ponto de interrogação (?) quando há dúvida quanto à exatidão de determinado 
valor;
  zero (0) quando o valor é muito pequeno para ser apresentado na unidade utilizada. 
Se os valores são expressos em numerais decimais, precisamos acrescentar à parte 
decimal um número correspondente de zeros (0,0; 0,00; 0,000; ...).
Gráfi co
É uma apresentação mais objetiva e visual de um fenômeno. Um gráfi co deve ser 
simples, claro e de apresentação agradável.
Seus elementos básicos são: título, área de plotagem, eixos (ou paredes, em gráfi cos 
3-D), linhas de grade (horizontal e vertical), caixas de texto e legendas.
O título indica o fenômeno, o local e a época da ocorrência do fenômeno apresentado. 
Da mesma maneira que em uma tabela, em um gráfi co, um título deve responder às 
perguntas: “O quê?” (assunto ou fenômeno representado); “Onde?” (lugar onde ocorreu 
o fenômeno) e “Quando?” (época em que se verifi cou o fenômeno). A área de plotagem é 
a área na qual o gráfi co é traçado. É nela que se encontram os eixos (semi-retas que se 
cruzam formando ângulos de 90º), as linhas de grade (linhas horizontais e/ou verticais 
que auxiliam na interpretação dos valores representados) e as paredes (quando se 
tratam de gráfi cos tridimensionais, os chamados 3-D).
As legendas são utilizadas para que possamos distinguir qual elemento deve ser 
associado a uma coluna, barra ou setor angular de um gráfi co. É de grande importância 
para ainterpretação de um gráfi co.
Existem vários tipos de gráfi cos e entre os mais comuns encontramos os diagramas 
cartesianos, com apresentação sobre dois eixos perpendiculares (retas que formam 
entre si ângulos de 90º).
Alguns gráfi cos, como os de barras, colunas, tubos, cones, por exemplo, comparam 
valores entre si, por isso são associados a séries específi cas e a séries geográfi cas, 
que estudaremos mais adiante, nesta aula.
10001000
750750
500500
250250
00
2º Trim. 3º Trim. 4º Trim.1º Trim.
Latinhas Pet 1,5l Pet 2l
204204
306
459459
204204
316
439
900
346
450450
274
386
469469
1000100075075050050025025000
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
1º Trim.
LatinhasPet 1,5lPet 2l
204
306
459
204
316
439
900
346
450
274
386
469
Exemplo 1
Exemplo 2
6
Estatística aplicada A02
Podemos utilizar os diagramas de colunas na representação de distribuições de 
frequência simples. Associamos, nesse tipo de gráfi co, as quantidades da variável 
observada à altura das fi guras. É preferível que se mantenha constante a largura dessas 
colunas para facilitar a interpretação dos dados. 
Para se destacar duas ou mais variáveis, têm-se os estereogramas e os gráfi cos de 
barras (ou colunas) compostas ou sobrepostas.
Gráfi co de colunas
Gráfi co de barras
Gráfi co 1 – Recipientes vazios de refrigerante recolhidos, Condomínio Verde Vida, 2007–
Gráfi co 2 – Recipientes vazios de refrigerante recolhidos, Condomínio Verde Vida, 2007–
10001000
750750
500500
250250
00
2º Trim. 3º Trim. 4º Trim.1º Trim.
Latinhas Pet 1,5l Pet 2l
204
306
459
204
316
439
900
3466
450
274274
38686
469469
10001000
750750
500500
250250
00
00 11 22 33 44 55
204204
306
459
204
316
439
900
346
450
274274
386
469
Latinhas Pet 1,5l Pet 2l
Exemplo 3
Exemplo 4
7
Estatística aplicada A02
Gráfi co de linhas
Um caso específi co de diagrama cartesiano é o diagrama de dispersão que tem como 
particularidade a representação pontual dos dados em um sistema de coordenadas 
retangulares cuja visualização sugere uma curva que aponta a tendência, forma ou 
andamento do fenômeno. São adequados às séries históricas. Um diagrama de dispersão
serve para saber se existe alguma correlação entre duas variáveis (produtividade e qualidade 
de vida no trabalho, por exemplo), que é a parte inicial de qualquer estudo para análise de 
regressão. A análise pura e simples da forma como se apresenta tal gráfi co nos permite 
tirar diversas conclusões que podem ser confi rmadas por um cálculo de correlações. 
Diagrama de dispersão
Gráfi co 3 – Recipientes vazios de refrigerante recolhidos, Condomínio Verde Vida, 2007–
Gráfi co 4 – Recipientes vazios de refrigerante recolhidos, Condomínio Verde Vida, 2007–
Exemplo 5
1Praticando...
8
A02
Gráfi co de setores
Latinhas Pet 1,5l Pet 2l
Outro tipo comum de gráfi co é o gráfi co de setores, popularmente chamado de gráfi co 
de pizza, onde os dados são representados por setores angulares e, geralmente,
associados a valores percentuais. Esse tipo de gráfi co não deve ser usado quando o 
fenômeno se apresenta em mais de seis partições.
1. Dê um exemplo de tabela encontrado em jornal, em revista ou na Internet.
2. Dê exemplo de um quadro encontrado em jornal ou revista.
3. O que é um gráfi co? 
4. Copie um exemplo de gráfi co encontrado em jornal ou revista.
Gráfi co 5 – Vasilhames vazios de refrigerante recolhidos no–
Condomínio Verde Vida – 1º trimestre de 2007
Responda aqui
9
Estatística aplicada A02
Exemplo 6
10
Estatística aplicada A02
Série temporal
Tabela 1 – População brasileira de 1920 a 2000, em milhões de pessoas–
Ano População
1920 30,6
1940 41,2
1950 51,9
1960 70,2
1970 93,1
1980 121,1
1992 146,8
2000 166,1
Fonte: Censo demográfi co do IBGE.
Classifi cação das séries estatísticas
As séries se dividem basicamente em dois grandes grupos: as séries homógradas e 
as séries heterógradas.
Séries homógradas
As séries homógradas são aquelas em que a variável apresenta variação discreta ou
descontínua. 
A elaboração de uma série estatística leva em consideração três aspectos: época, 
local e fenômeno. Para fazer a classifi cação de uma série estatística devemos levar em 
consideração a variação de um ou mais desses aspectos.
Uma série homógrada pode ser classifi cada em temporal, geográfi ca, específi ca ou 
mista.
Série temporal (também chamada de histórica ou cronológica): é toda série cujos dados 
indicam uma variação do tempo, permanecendo constante o fato e o local.
Exemplo 7
Exemplo 8
11
Estatística aplicada A02
Série geográfi ca (também chamada de territorial): é toda série cujos dados indicam a
variação do local, permanecendo fi xos a época e o fato.
Série geográfi ca
Tabela 2 – Áreas continentais, em milhões de quilômetros quadrados–
Continente Área
Ásia 43,608
África 30,335
América do Norte 23,434
América do Sul 17,611
Antártida 13,340
Europa 10,498
Oceania 8,923
América Central 1,915
Fonte: Atlas Mundial Folha de São Paulo.
Série específica (também chamada de categórica ou qualitativa): é toda série 
cujos dados indicam a variação da espécie (ou qualidade) referente ao fenômeno,
permanecendo fi xos a época e o local.
Série específi ca ou categórica
Tabela 3 – Distribuição de renda na Argentina, em 1996–
% de renda
Pobres 8,2
Classe média baixa 18,7
Classe média alta 36,8
Ricos 36,3
Fonte: Instituto Nacional de Estatística e Censo.
Exemplo 9
Exemplo 10
12
Estatística aplicada A02
As tabelas apresentadas até agora são tabelas estatísticas simples, porém, às vezes 
é necessário apresentar mais do que uma série em uma única tabela. Quando duas 
séries aparecem conjugadas, tem-se uma tabela de dupla entrada.
Série de dupla entrada (mista ou composta): a combinação entre duas ou mais séries
constituem novas séries denominadas mistas ou compostas e apresentadas em tabelas 
de dupla entrada. O nome da série de dupla entrada surge de acordo com a combinação 
de pelo menos dois elementos.
Série histórico-geográfi ca
Tabela 4 – Evolução da arrecadação de IPVA, em milhões de reais,–
nos Estados do Sul do Brasil, de 2002 a 2005
Estados
Anos
2002 2003 2004 2005
RS 135,50 146,80 152,30 150,90
SC 98,60 87,50 94,70 109,40
PR 110,80 112,90 121,50 138,70
TOTAL 344,90 347,20 368,50 399,00
Fonte: <http://fi t2.fi t.br/sitedoprofessor/professor/link/20080217161711Estatistica%20Grafi cos%20e%20tabe-
las%20de%20dupla%20entrada.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2009.
Série específi co-temporal
Tabela 5 – Demonstrativo da arrecadação de tributos, em milhões–
de reais, nos Estados do Sul do Brasil, em 2005
TRIBUTOS
ESTADOS
RS SC PR
ICMS 128,53 103,43 91,84
IPVA 56,97 134,89 62,71
TAXAS 218,32 195,32 234,83
OUTROS 69,35 79,12 86,21
TOTAL 473,17 512,76 475,59
Fonte: <http://fi t2.fi t.br/sitedoprofessor/professor/link/20080217161711Estatistica%20Grafi cos%20e%20tabe-
las%20de%20dupla%20entrada.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2009.
Exemplo 11
13
Estatística aplicada A02
Série específi co-temporal
Tabela 6 – Demonstrativo da arrecadação de tributos, em milhares de reais, –
no município de Santarém – PA, de 2003 a 2005
TRIBUTOS
ESTADOS
2003 2004 2005
IPTU 1.300,00 1.370,00 1.850,00
ISSQN 3.000,00 3.200,00 4.100,00
TAXAS 2.180,00 2.500,00 *2.070,00
OUTROS 580,00 920,00 1.680,00
TOTAL 7.060,00 7.990,00 **9.700,00
(*) Houve a utilização de uma nova tabela de atualização de imóveis.
(**) Não foi cobrada taxa de iluminação pública, sendo essa receita transformada,
e contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública.
Fonte: <http://fi t2.fi t.br/sitedoprofessor/professor/link/20080217161711Estatistica%20Grafi cos%20e%20
tabelas%20de%20dupla%20entrada.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2009.
Praticando...Praticando... 2
1. 
Tabela 7 – Produção de ovos de galinha no Brasil – 1988–
REGIÃO QUANTIDADE (1.000 dúzias)
Norte 66.092
Nordeste 356.810
Sudeste 937.463
Sul 485.098
Centro-Oeste 118.468
Fonte: IBGE
14
Estatística aplicada A02
Tabela 8 – Telefones instalados – 1987-1989–REGIÃO 1987 1988 1989
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
373,312
1.440,531
8.435,308
2.106,145
803,013
403,712
1.567,006
8.892,409
2.192,762
849,401
457,741
1.700,467
8.673,660
2.283,581
944,075
TOTAL 13.158,309 13.905,290 14.059,524
Tabela 9 – Rebanhos Brasileiros – 1988–
ESPÉCIE QUANTIDADE (1.000 cabeças)
Bovinos
Bubalinos
Equinos
Asininos
Muares
Suínos
Ovinos
Caprinos
Coelhos
139.599
1.181
5.855
1.304
1.984
32.121
20.085
11.313
909
Fone: IBGE
Séries heterógradas
Nas séries heterógradas, o fenômeno se apresenta de modo fi xo, porém dividido em 
graduações ou subdivisões. O fenômeno varia em intensidade, embora não apresente 
variação temporal, geográfi ca ou específi ca como nas séries homógradas. A distribuição 
de frequências é um bom exemplo de uma série heterógrada.
Uma distribuição de frequências é uma tabela que apresenta os dados segundo os vários 
níveis ou graduações, associando a cada um desses níveis as respectivas frequências 
simples e/ou outras frequências obtidas através de cálculos específi cos a partir das 
frequências simples.
Uma distribuição de frequências pode ser sem perda de informações (quando os valores
da variável são apresentados um a um, associados ao número de vezes que aparecem 
no conjunto de dados) ou pode ser com perda de informações (quando os valores da 
variável são apresentados agrupados em intervalos de classe).
Nesta aula, veremos esse assunto apenas de forma superfi cial. Na próxima aula, 
estudaremos especifi camente as distribuições de frequências. 
Exemplo 12
Exemplo 13
15
Estatística aplicada A02
Distribuição de frequências sem perda de informação (sem intervalo de 
classe).
Tabela 10 – Resultado de um teste de Estatística–
xi fi fr (q) fr (%) Fi ↓ Fi↑ Fr (%)↓ Fr (%) ↑ 
4 0,133 13,333 4 30 13,333 100,000
2 5 0,167 16,667 9 26 30,000 86,667
3 9 0,300 30,000 18 21 60,000 70,000
4 7 0,233 23,333 25 12 83,333 40,000
5 5 0,167 16,667 30 -5 100,000 16,667
TOTAL 30 1,000 100,000
Distribuição de frequências com intervalo de classe.
Tabela 11 – Níveis de creatinina (em mg/ml) encontrados em exames de urina –
em 84 pacientes do Hospital Madre de Deus, em 12/05/07*
CLASSES fi xi (ou Pm) fr (q) fr (%) Fi ↓ Fi Fr (%) ↓ Fr (%) 
1,08 � 1,26 5 1,17 0,050 5 5 100 5 100
1,26 � 1,44 13 1,35 0,130 13 18 95 18 95
1,44 � 1,62 32 1,53 0,320 32 45 82 50 82
1,62 � 1,80 28 1,71 0,280 28 60 50 78 50
1,80 � 1,98 11 1,89 0,110 11 39 22 89 22
1,98 � 2,16 8 2,07 0,080 8 19 11 97 11
2,16 � 2,34 3 2,25 0,030 3 11 3 100 3
TOTAL 100 –
Nota: Dados fi ctícios
Apenas exemplifi camos aqui esse tipo de série, pois as distribuições de frequência são 
o assunto de nossa próxima aula.
00
500500
10001000
15001500
20002000
25002500
30003000
35003500
40004000
45004500
20042004 2005200520032003
IPTU ISSQN TAXAS OUTROS
00
5050
20022002 20032003 20042004 20052005
100100
150150
200200
RS
SC
PR
Gráfi co 6 – Evolução da arrecadação de IPVA, em milhões de reais,
nos Estados do Sul do Brasil, de 2002 a 2005
Gráfi co 7 – Evolução da arrecadação de tributos, em milhares de reais, –
no Município de Santarém-PA, de 2003 a 2005
Exemplo 14
Exemplo 15
16
Estatística aplicada A02
Representação gráfi ca de séries
O gráfi co de colunas é o tipo mais utilizado para a representação de séries (tanto simples 
como de dupla-entrada).
Série histórico-geográfi ca
Fonte: <http://fi t2.fi t.br/sitedoprofessor/professor/link/20080217161711Estatistica%20Grafi cos%20e%20tabe-
las%20de%20dupla%20entrada.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2009.
Série específi co-geográfi ca
Fonte: <http://fi t2.fi t.br/sitedoprofessor/professor/link/20080217161711Estatistica%20Grafi cos%20e%20tabe-
las%20de%20dupla%20entrada.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2009.
Exemplo 16
00
11 22 33 44 55
11
22
33
44
55
66
77
88
99
1010
Fr
eq
uê
nc
ia
Fr
eq
uêê
nc
ia
NotasNotas
17
Estatística aplicada A02
Distribuição de frequências
Serão apresentadas em gráfi cos de colunas quando servirem para a representação 
de variáveis discretas (mantemos um espaço entre as colunas). Na representação 
de variáveis contínuas, apresentamos as colunas justapostas, ou seja, utilizamos um 
histograma.
Praticando...Praticando... 3
1. 
o tipo de série representado:
a) Área dos continentes, em milhões de km2: América – 42,960; Europa –10,498; Ásia
– 43,608; África – 30,335; Oceania – 8,923; Antártida – 16,500.
b) Investimentos realizados pela indústria do tabaco, em 1997: esportes – 66%;
lazer – 10%; feiras e eventos – 9%; artes – 6%; fi lantropia – 9%. 
c) Estações de Metrô, em 1997: Nova York – 504; Paris – 370; São Paulo – 41; Rio 
de Janeiro – 24.
Gráfi co 8 – Resultado do teste de Estatística, em 15/06/08*
18
Estatística aplicada A02
2. Considere a série estatística:
Tabela 12 – Alunos matriculados no Ensino Fundamental Menor, na Escola Muito Saber, em 2007–
Alunos Matriculados %
1ª.
2ª.
3ª.
4ª.
546
328
280
120
1.274
Complete-a, determinando as porcentagens com uma casa decimal e fazendo a 
compensação/arredondamento, se necessário.
3. Usando o gráfi co de barras, represente as tabelas
a)
Tabela 13 – Produção de ovos de galinha no Brasil – 1992
REGIÕES QUANTIDADE (1.000 dúzias)
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
57.297
414.804
984.659
615.978
126.345
Fonte: IBGE
b)
Tabela 14 – Produção de veículos de autopropulsão
TIPOS QUANTIDADE
Automóveis 1.100.278
Comerciais leves 224.387
Comerciais pesados 66.771
Fonte: ANFAVEA.
19
Estatística aplicada A02
Responda aqui
E
x
e
rc
íc
io
s
20
Estatística aplicada Estatística aplicada A00
1. Uma série estatística é denominada histórica ou evolutiva quando
a) é o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes.
b) os dados são agrupados em subintervalos do intervalo observado.
c) o elemento variável é a espécie.
d) o elemento variável é o tempo.
e) o elemento variável é o local.
2. Uma série estatística é denominada geográfi ca ou espacial quando
a) é o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes.
b) os dados são agrupados em subintervalos do intervalo observado.
c) o elemento variável é a espécie.
d) o elemento variável é o tempo. 
e) o elemento variável é o local.
3. Uma série estatística é denominada cronológica quando
a) o elemento variável é o tempo. 
b) o elemento variável é o local.
c) o elemento variável é a espécie.
d) é o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes.
e) os dados são agrupados em subintervalos do intervalo observado.
4. Uma série estatística é denominada composta quando
a) é o resultado da combinação de séries estatísticas de tipos diferentes.
b) os dados são agrupados em subintervalos do intervalo observado.
c) o elemento variável é a espécie.
d) o elemento variável é o tempo.
e) o elemento variável é o local.
21
Estatística aplicadaEstatística aplicada A00
5. A representação de dados em tabelas, no Brasil, obedece às normas
a) do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
b) da Secretaria Municipal de Estatística.
c) da Receita Federal.
d) da SUNAB.
e) do IBGE.
6. Segundo as normas para representação tabular de dados, quando o valor 
de um dado é zero, deve-se colocar na célula correspondente
a) um ponto de interrogação (?).
b) um ponto de exclamação (!).
c) um traço horizontal (– ).
d) três pontos (...).
e) zero (0).
7. Conforme as normas para a representação tabular de dados, na célula
correspondente ao valor de um dado que não está disponível, deve-se colocar 
a) um ponto de interrogação (?).
b) um ponto de exclamação (!).
c) um traço horizontal (– ).
d) três pontos (...).
e) zero (0).
8. Quando certo dado tem valor muito pequeno para ser expresso com
o número de casas decimais utilizadas ou com a unidade de medida
utilizada, segundo as normas da representação tabular de dados, deve-
se colocar na célula correspondente 
a) um ponto de interrogação (?).
b) um ponto de exclamação (!).
c) um traço horizontal (– ).
d)três pontos (...).
e) zero (0).
22
Estatística aplicada A02
Nesta aula, você aprendeu a conceituar série estatística, identifi cando os 
diferentes tipos de séries simples e de séries de dupla-entrada e destacando 
suas características específi cas e tipos de gráfi cos a elas associados; 
a conceituar tabela, identifi cando os seus elementos obrigatórios e os 
facultativos; conceituar gráfi co e identifi car os tipos de gráfi cos mais comuns.
1. Descreva com suas palavras o que é uma tabela.
2. O que é um quadro?
3. Analisando o gráfi co de barras abaixo, classifi que em V ou F cada
sentença seguinte, justifi cando-as:
a) Se esse conjunto de dados fosse representado em um gráfi co de
setores, o ângulo correspondente à região Sul seria menor que 90º.
b) O número de emissoras da região Sudeste supera a soma do número
de emissoras das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte.
c) Supondo que Goiás concentre 60% das emissoras de sua região,
o percentual de emissoras do país representado por este Estado é
menor que 5%.
00 200200 400400 600600 800800 10001000
1651
227
664
7626
1064
12001200
Norte
Centro-Oeste
Nordeste
Sul
Sudeste
23
Estatística aplicada A02
Referências
CRESPO, Antonio Arnot. Estatística: fácil. São Paulo: Saraiva, 1998.
DANTAS, Aldilene. Fundamentos de Estatística Aplicada. Natal, 2004. Notas de aulas.
Disponível em: <http://www.estatistica.ccet.ufrn.br/download/outras.html>. Acesso 
em: 9 mar. 2009.
MILONE, Giuseppe. Estatística: geral e aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2004. 
Anotações
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Estatística aplicada A02
Anotações

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