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Prevenção e Câncer - Resumo

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Intervenção nutricional nas diferentes realidades clínicas do paciente oncológico
Prevenção e Câncer: estratégias atuais
De acordo com os dados de 2018, há 18 milhões de casos novos e 9,6 milhões de óbitos por ano. Esses dados são os mais recentes de acordo com o câncer. Tem-se definições de prevenção
1. Primária: impedir que o câncer se desenvolva, evitando fatores de risco.
2. Secundária: Objetivo de tratar doenças pré malignas ou canceres assintomáticos iniciais. Se baseia na prevenção precoce. Tem um impacto maior.
3. Terciária: Objetivo de dar agilidade aos no diagnóstico e tratamento em pacientes com sintomas.
3,7 milhões de vidas poderiam ser salvas por ano se houvesse uma prevenção, diagnóstico e tratamento adequado. 3 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. ( união nacional do controle do câncer).
Sobre a prevenção primária, sabemos que é voltado a alguns fatores de risco, como: álcool, tabagismo, infecções por vírus, bactérias, exposição solar, hábitos alimentares, obesidade, fators reprodutivos e hormonais hereditariedade ( não é possível prevenir de forma primária), etc. Mais de 40% dos casos poderiam ser evitados com essas mudanças de hábitos.
A prevenção secundária: Doença costuma ser silenciosa, então a detecção precoce aumenta a chance de cura do paciente. Estatísticas afirmam que: 90% das mulheres com câncer de mama inicial sobrevivem, antes 15% daquelas que descobrem em fase avançada. Dados similares figuram entre tumores de próstata , intestino e pulmão. ( american societ of clinical oncology, 2018)
Existe um pdf do INCA sobre alimentos, nutrição, atv. Físicas no câncer de 2020!
De acordo com as revisões desse documento foi visto 10 recomendações para a prevenção do câncer
1. Peso saudável
2. Atv. Físicas (30-60min/semana)
3. Dieta rica em cereais integrais, legumes, verduras, leguminosas.
4. Limitar fast-food e alimentos processados ricos em gorduras, amido ou açúcares.
5. Limitar consumo de carne vermelha e processada
6. Evitar consumo de bebidas açucaradas
7. Evitar álcool
8. NÃO USAR SUPLEMENTOS NO TRATAMENTO DE CÂNCER
9. Após diagnóstico, regular as recomendações
10. Evitar alimentos de alta densidade energética.
Peso: Uma avaliação realizada pela agência internacional de pesquisa em câncer (IARC) da OMS concluiu que o peso adequado contribui para a redução do risco de desenvolver 13 tipos de câncer, dentre eles o de cólon, reto, esôfago, mama na pós meno pausa, rim e endométrio, fígado, estômago, vesícula biliar, pÂncreas, ovário, tireoíde, mieloma múltiplo. Quanto maior o grau de obesidade maior o risco de câncer.
OBESIDADE= INFLAMAÇÃO CRÔNICA ----- estresse oxidadtivo.
Atv. Física: de acordo com a revista câncer epidemiology. Vol 56, october 2018. Pages 35-45.
12% dos cancers de mama na pós menopausa e 19% dos canceres de cólon são atribuíveis à falta de atv. Física no Brasil. Eles poderiam ser evitados através da realização de atividades físicas.
PORQUE O AMIDO É RUIM PARA PACIENETS COM CÂNCER?
Dieta rica em cereais integrais: consumo de feijões, lentilhas, frutas, leguminosas e etc. A dieta deve fornecer pelo menos 30g/dia e deve ser incluído na maioria das refeições. O paciente deve consumir uma dieta rica em todos os tipos de alimentos vegetais, incluindo pelo menos 400g no total de variedade em frutas e vegetais não amiláceos todos os dias. Consumo de alimentos antioxidantes!
Alimentos ricos em amido: batata doce, batatas em geral, mandioca e inhame.
Evitar excesso de carne vermelha e processadas: Ter cuidado nas quantidades de carne vermelha: vaca, porco e cordeiro. Evitar ao máximos os processados. O consumo de carnes deve ser moderado, não mais que 3 porções por semana que vale cerca de 350 a 500g COZIDA. Pode ser substituído por carnes brancas como: frango, peixe, derivados do leite. De acordo com a OMS 2015, a carne processada é um fator de risco CERTO para o câncer, classificado no grupo 1 de carcinogênicos, em que há grande ligação com a patologia. Carnes de boi, porco, carneiro, bode e cavalo foi classificada pela IARC como carcinógeno “provável”, entrando no grupo 2. 
· De acordo com o THE LANCET ONCOLOGY, monograph working group, published 26 october, 2015: pesquisadores descobriu ligações com o câncer de intestino e também associações com tumores no pâncreas e próstata
Evitar bebidas açucaradas : Referente ao ganho de peso
Suplementação para tratamento: As vezes o paciente precisa a suplementação devido a carência nutricional e deve ser feito mas não é utilizado para prevenção tratamento. Ter cuidado com altas doses dos suplementos, podem aumentar os casos de câncer, seu desenvolvimento. Sempre preferir pela alimentação.
Aula 2
A SBNO lança o I Consenso Brasileiro em Nutrição Oncológica, um documento que traz orientação na assistência nutricional ao indivíduo. Ele é distribuído em capítulos que compreendem estratégias nutricionais em pacientes com câncer, como: avaliação nutricional, necessidades nutricionais, terapia e orientações nutricionais ( sinais e sintomas). SLIDEEEE
Para um paciente oncológico, a triagem nutricional é de grande importância. Reduz complicações pós operatórias, tempo de internação, mortalidade e custos hospitalares. Por isso deve ser realizada em até 24 a 48h após internação e repetida após 7 dias.
· Avaliação subjetiva global. ---- feita pelo paciente
Recomenda-se a avaliação rotineira do peso corporal e imc. A perdad e peso não intencional causa uma piora no prognóstico, reduzindo na resposta à terapia, causando maior taxa de complicações, gerando um impacto negativo na evolução do paciente. (ALLUM et al., 2011; ARENDS et al., 2017b, 2017a; ARGILÉS; LÓPEZ-SORIANO; BUSQUETS, 2013; FEARON et al., 2011a; INCA, 2017 ; JACQUELIN-RAVEL; AAPRO; PICHARD, 2012).
· Triagem de sarcopenia *escore >= 4 risco de sarcopenia (SARCF- REFERÊNCIA)
· Existem alguns riscos para a sarcopenia: avaliar a força muscular (dinamometria). Pacienets com baixa força podem apresentar a patologia.
É importante salientar que a desnutrição proteico calórica está presente entre 20% a 80% dos pacientes. Muitos deles vão a óbito, não por causa da doença mas sim pela desnutrição.
De acordo com especialistas em oncologia da ESPEN, existem três tópicos de suma importância para ser feito com os pacientes oncológicos. 1) Deve triar todos os pacientes com câncer antes do tratamento, para determinar o risco nutricional, 2) avaliar em seguida o estado nutricional observando se há anorexia, gasto energético, biomarcadores inflamatórios, capacidade funcional e 3) Utilizar intervenções nutricionais com planos individualizados, incluindo cuidados focados no aumento da ingestão nutricional, diminuição da inflamação e do estresse e ainda incluir a prática de atv. físicas. 
(ARENDS et al., 2017b; WEIMANN et al., 2017; AGUILAR-NASCIMENTO et al., 2017).
 As evidências que sustentam essas recomendações são que, o tratamento oncológico é um trauma que aumenta a resposta metabólica, imunológica e inflamatória.
 A terapia nutricional para o paciente oncológico tem como objetivo prevenir e tratar a desnutrição, preparar para o tratamento, controlar os efeitos dos sinais e sintomas, melhorar a resposta imune, reduzir o tempo de internação hospitalar, melhorar qualidade de vida. 
A desnutrição no câncer- AULA 3
1 em cada 3 pacientes sofrem de desnutrição e essa prevalência pode variar, dependendo do tipo de tumor. Os tumores do TGI, pulmão, cabeça e pescoço são mais comuns dos pacientes apresentarem desnutrição, mas todos os pacientes estão submetidos. As causas da desnutrição englobam vários fatores, efeitos dos tratamentos, fatores psicossociais e metabólicos.
Cuidados importantes: 
· Triagem
· Avaliação
· Conduta
· Monitoramento
1) TRIAGEM: deve ser relizada o mais precoce possível, para ajudar no diagnóstico do paciente, feito no primeiro contato com o paciente (48h). De acordo com as diretrizes, deve ser repetido durante o tratamento, mesmo naqueles pacientes que não apresentaram risco nutricional na primeira triagem. 
· Avaliação subjetiva global. ---- feita pelo pacienteUm ponto importante na triagem, independente do resultado, alguns grupos de pacientes devemos considerar com risco nutricional quando: apresentarem ingestão alimentar <75% das necessidades nutricionais nas duas últimas semanas, perda de peso significativa, sintomas do TGI de impacto nutricional ( como diarreia) por mais de 3 dias consecutivos ou alternados na última semana, localidade de tumores de cabeça e pescoço, TGI, e pulmão ( maior desnutrição) e tratamentos com radio e quimioterapia, cirurgias de grande porte. Vale salientar a idade do paciente e o estágio grave do tumor ( metástase).
2) Avaliação nutricional: coleta de dados de peso, circuferencia, dobras, exames, avaliação dietética e composição corporal ( comum a modificação). 
Obs: Dependendo do tipo do tumor, de 30 a 80% já chegam na consulta inicial com história de perda de peso. Devido a esse fator, é importante entender a velocidade dessa perda. Estudos mostram que, o paciente que perde mais peso tem impacto mais negativo durante o tratamento e sobrevida do paciente. 
3) Exames bioquímicos: hemograma, leucograma, ptn totais, sódio, k, cálcio, ureia, creatinina, glicemia, etc.
4) Avaliação dietética: quantitativa e qualitativa. Aversoes, intolerâncias
Além da sarcopenia, os pacientes oncológicos estão submetidos a apresentar casos de caquexia, uma síndrome metabólica de característica de inflamação que leva a perda de massa muscular seguido ou não de perda de tecido adiposo. É uma condição que apresentam duas fases: tem a
 caquexia refratária, é a forma mais agressiva, há grande dificuldade para reverter através da terapia nutricional.
1) Pré caquexia: quando o paciente apresenta entre diversos fatores: perda de menos que 5%, apresenta anorexia, alterações metabólicas. Consegue intervir precocemente, para evitar a progressão.
2) Caquexia: perde peso mais que 5% ou IMC menor que 20 com perda de meso maior que 2%, ou presença de sarcopenia. 
Um estudo feito com a população oncológica, em torno de 50% apresentaram baixa muscularidade e muito deles estavam a cima do peso. Muitos dos pacientes obesos oncológicos apresentam sarcopenia, sendo uma condição que une a inflamação do câncer e da obesidade, trazendo mais impacto desfavorável frente ao tratamento e a doença oncológica, aumentando a mortalidade.
Paris M, Mourtzakis M. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2016, 19: 125-130
· FORÇA DE PREENSÃO PALMAR E TESTE DA CADEIRA ---- TESTE DE FORÇA
AULA 4
As práticas assistenciais atuais durante o tratamento clínico
Para o tratamento do câncer tem-se a quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e cirurgias dependendo do caso, que pode afetar a aceitação do paciente em relação a alimentação, o que pode levar a perda de peso. Durante o tratamento oncológico, o acompanhamento do paciente durante esse estágio é um dos tópicos importantes da avaliação nutricional, que tem como objetivo aumentar a oferta proteica e calórica.
· Quimioterapia: atinge todas as células, por isso pode acarretar tantos efeitos colaterais, curto prazo de controle da doença e não leva a cura. Atinge as células tumorais e as células saudáveis também, principalmente as de rápida proliferação, como as do TGI. Os sintomas dos tratamentos podem ser: boca seca, mucosite oral, vômitos, inapetências, fadiga, alteração na pele.
· Terapia alvo: mais focada no tumor, agindo em ptn específicas das vias de sinalização intracelular. Foca mais no tumor e apresenta menos efeitos colaterais. Também não leva a cura e apresenta longo prazo do controle da doença. 
· Imunoterapia: é um tipo de tratamento relativamente novo, que vai ativar as armas do próprio organismo, estimulando a imunidade, ou seja, irá produzir anticorpos e não causa tantos efeitos colaterais. Longo prazo do controle da doença e ainda não se sabe se leva a cura. Alguns tumores tem maiores resultados como: pulmão e melanona. Sintomas de diarreia, sangue nas fezes, sem náuseas. Afeta o TGI.
· Radioterapia: uso de radiação para atingir a célula tumoral. Pode atingir algumas células saudáveis. Alguuns sintomas como; náuseas, boca seca.
Para fazer a intervenção nutricional é importante observar todos os efeitos colaterais do paciente oncológico. De começo, a intervenção começa com o acompanhamento dietético, com o objetivo de que o paciente tenha uma melhor reposta ao tratamento. A terapia nutricional oral também é importante, com aconselhamento dietético e suplementação, terapia nutricional enteral(sonda) ou parenteral—casos mais graves.
Algumas estratégias nutricionais em cada efeito colateral
· DISFAGIA: Muito comum pra cabeça e pescoço em radioterapia. Levar para fonoterapia para avaliar qual a consistência adequada pro paciente.
· ODINOFAGIA: Dói para engolir. Quanto mais cremoso for a dieta menos porte calórico vai estar presente, então faz-se necessário uso de suplementação. Deve ser evitado alimentos: secos, dutos, cítricos, salgados, sedimentados, extremo de temperatura. – radioterapia e quimio.
· DISGEUSIA: Alteração no paladar causada pela quimioterapia ou por causa da própria doença. O ideal é utilizar especiarias (acentuar o sabor), estimular alimentos preferidos e pensar na apresentação da alimentação.
· XEROSTOMIA: boca seca. Aumentar a hidratação, pequenas quantidades de liquido durante a alimentação e ajustar consistência da alimentação. Colocar algum cítrico na comida ou balas para consumo podem auxiliar a formação de saliva. Gelos de água ou suco.
· MUSOSITE ORAL: Efeitos mais importantes da ingestão alimentar por impactar muito. É uma condição de que dói, causa desconforto. Adaptação da dieta de acordo com o grau da mucosite. Em cabeça e pescoço em radioterapia, os pacientes, 100% irão apresentar, mas o grau vai variar de acordo com cada paciente. Para não evoluir para os piores graus é feito: reduzir sal e condimentos, alimentos secos, dutos, picantes e cítricos e ofertar suplementação, já que não irá comer tudo o que precisa.
· NÁUSEAS E VÔMITOS: Presente em vários pacientes devido a quimio e a radioterapia. Importante oferecer bebidas a base de gengibre, que tem uma ação antiemética. Preferir alimentos secos e baixo em gordura, evitar jejum prolongado. Consumo de alimentos cítricos e gelados * picolé.
· DIARREIA: Pacientes que usam fluorouracil e irinotecano e também na imunoterapia. Dieta mais restrita, tirando lactose, sacarose, gordurosos, condimentado, aumentar a hidratação e aumentar as fibras solúveis. Importante ofertar suplementação, já que a dieta é restrita.
· CONSTIPAÇÃO: Estimular alimentos ricos em fibras insolúveis, aumentar a hidratação, atividades físicas.
· INAPETÊNCIA: Aconselhamento dietético e uso de suplementação, aumento da densidade calórica e proteica.
OBS: TER UM CUIDADO A MAIS, UMA INTERVENÇÃO PREOCE EM PACIENTES COM CANCER NO PULMÃO, CABEÇA E PESCOÇO E TGI.
IMUNONUTRIÇÃO NO TRATAMENTO SISTÊMICO: Nutrientes que foram evidenciados na literatura com resultados benéficos para pacientes cirúrgicos com redução de complicações infecciososas, tempo de internação. São eles: Arginina, nucleotídeos e ômega 3.
· Arginina: Benefícios metabólicos e imunológicos, principal combustível para a célula T, reparação tecidual pela produção de hidroxiprolina.
· Nucleotídeos: Essenciais para a rápida proliferação celular ( imunoglubulinas, macrófagos)
· Ômega 3: Reduz o estímulo inflamatório, modula a resposta imunológica
Reduz toxicidade , melhora no peso e redução de marcadores inflamatórios e de estresse oxidadtivo.
A imunonutrição melhora a cicatrização e a resposta do estresse cirúrgico, portanto É recomendada para o pré e pós operatório em toda a cirurgia oncológica de grande porte como: cabeça e pescoço , gastrointestinal, ginecológica e urológica.
PACIENTES CIRÚRGICOS: 
Um estudo feito em 2016 com mais de 30 mil pacientes, sendo o Brasil contribuindo com quase 60% dos casos, afirmou que: a desnutrição tem grande relação com um tempo maior de internação, afetando significativamente a saúde do paciente, havendo maiores complicações clínicas, altos custos do tratamento e no tempode internação. Então, é dever do nutricionista avaliar a melhor forma de restaurar a saúde nutricional do paciente através da dieta, fazendo uso principalmente dos nutrientes mais importantes: Arginina, nucleotídeos e ômega 3 em casos principalmente com traumas cirúrgicos, que ocasionaram a lesões teciduais no paciente, o que levam a desnutrição.
A imunonutrição tem seus objetivos: melhorar respostas ao estresse cirúrgico, melhorar cicatrização, redução de complicações, diminuição de tempo de internação e redução dos custos.
OBS: VER ESTUDO SOBRE A EFICÁCIA DA IMUNONUTRIÇÃO, COM GRÁFICOS.
Foi publicado um estudo em 2016 realizado em 6 hospitais espanhóis, observando 264 pacientes de cirurgias colorretais não desnutridos. Comparou pacientes que recebiam imunonutricao e que recebiam nutrição oral padrão, sendo hipercalorica ou hiperproteica. 
Dados do estudo: Comparando com o uso da imunonutrição antes da cirurgia, todos os pacientes conseguiram utilizar todos os suplementos no pré operatório. No pós houve uma redução de 60%. Em ralação ao tempo de internação não mostrou diferença. Mas em relação a complicações cirúrgicas, o grupo que recebeu imunonutricao a porcentagem foi menor.
Maya et al. Medicine. Vol 95, n 22, May 2016.
Multicenter randomized clinical trial (SONVI study). 
Aula 5: Terapia nutricional na oncopediatria:
Sabe-se que o câncer é um importante problema de saúde pública. No brasil (2020-2022) mais ou menos 8.460 casos novos/ ano foram contabilizados.
É importante entender o impacto nutricional da vida da criança, desde a gestação até a fase em que se encontra. O câncer pode levar a criança a uma desnutrição, dependendo do tipo de tratamento, o que pode causar: pior qualidade de vida, recaída da doença, aumento da taxa de mortalidade, maiores riscos de infecções. 
· Estado nutricional- melhor chances para resposta do tratamento
Alguns fatores afetam o estado nutricional da criança, como: déficit de energia devido a baixa ingestão, fatores quimioterápicos, hormonais, composição corporal. Alterações no estado nutricional pode causar desnutrição e obesidade, o que pode repercutir no tratamento.
A avaliação nutricional na pediatria oncológica ( crianças e adolescentes) é feita com medidas objetivas: antropométricas, dietéticas e bioquímicas. A avaliação nutricional subjetiva global é a escolhida por ser menos invasiva, de baixo custo, maior clareza no estado nutricional.
· NÃO HÁ PADRÃO-OURO CLÍNICO
Desafios durante a avaliação: alterações metabólicas, edema, alteração no TGI.
A desnutrição grave é relacionada a uma grande taxa de mortalidade entre os pacientes oncológicos, fazendo com que haja uma maior observação dos parâmetros do comprometimento corporal da criança: circunferência de braço, dobras subcutâneas.
· Em crianças com câncer, o peso corporal pode ser influenciado por massa tumoral e hidratação, mascarando a perda de gordura e músculo esquelético.
Ao considerar a relevância da nutrição para a sobrevida das crianças e adolescentes em tratamento oncológico e acolhendo às orientações das diretrizes de sociedades científicas na área de pediatria, tornam-se necessários esforços para alcançar a excelência na assistência nutricional a esses pacientes. Os dados da literatura e as evidências clínicas reforçam os achados sobre o impacto das alterações no estado nutricional na melhora do prognóstico do câncer infantil.
Oncologia em idosos- AULA 6
Entre os anos de 2007 e 2017, houve um aumento na prevalência de câncer em 25,4% em dez anos. Um aparte desse aumento se dá pelo envelhecimento da população. De acordo com o IBGE, com o passar dos anos a taxa de casos de câncer no Brasil tendem a crescer, devido a esse envelhecimento populacional. (GRÁFICO DO IBGE 2020). Quando falamos de envelhecimento é importante saber que há dois tipos:
1. Envelhecimento normal (longevidade): relação a duração de vida do paciente e idade.
2. Envelhecimento patológico (expectativa de vida): Relacionada a fragilidades, presença de doenças.
No paciente oncológico idoso é importante distinguir entre longevidade e expectativa de vida. Os eventos adversos afetam a tolerância ao tratamento nesta população, devido às alterações na composição corporal com aumento da toxicidade, por isso a importância de uma avaliação geriátrica abrangente. A nutrição é fundamental na efetividade do tratamento contra o câncer. Por isso, a avaliação das necessidades dos idosos e desenvolvimento de um plano de cuidado personalizado é imprescindível.
É comum que haja uma fragilidade nos pacientes oncológicos, principalmente aqueles que apresentam uma idade avançada. A fragilidade traz consigo algumas características, como: perda de peso não intencional, fraqueza, velocidade de caminhada lenta, relato de exaustão e nível baixo de atv. Física. Se o paciente relatar três ou mais “sim” para esses critérios, pode identificá-lo como frágil. A fragilidade é uma síndrome tipicamente geriátrica, mas pode ocorrer em qualquer fase da vida. Pode levar a uma piora.
----------- NÃO É UMA DOENÇA.
O tratamento do paciente geriátrico oncológico deve ter como objetivo maximizar a eficácia do tratamento e minimizar a toxicidade. O grande desafio é atingir um índice terapêutico ideal na população idosa, por causa das mudanças no metabolismo relacionadas à idade e da interação de medicamentos simultâneos.
· Avaliação geriátrica abrangente: melhora na sobrevida geral e qualidade de vida. Reduz o tempo de internação
Sinais e sintomas causados pela terapia:
Náuseas, vômitos, anorexia, constipação, diarreia, disfagia, flatulência, disgeusia, mucosite e úlceras orais, esofagite, enterite.
· PDF DE CONSENSO NACIONAL DE NUTRIÇÃO CONCOLÓGICA.
Para avaliar o paciente é utilizado a mini avaliação nutricional, que é composta por 6 perguntas
· Se nos últimos 3 meses houve uma diminuição alimentar
· Perda de peso
· Mobilidade
· Problemas neuropsicológicos 
· Se passou por um estrsse ou doença aguda nos últimos 3 meses
· IMC
O câncer no idoso pode causar sarcopenia, então é feito um questionário SARC-F + CP. Para a identificação de sarcopenia é feito primeiramente esse questionário, logo em seguida a medição de força muscular ( tensão palmar ou elevação na cadeira). Para tratar esses pacientes com sarcopenia, além da nutrição trabalhamos com estímulo do paciente ser mais ativo fisicamente + suplementação nutricional.
----- NUNCA UMA DIETA RESTRITIVA
A terapia nutricional pode ser feita de modo: aconselhamento nutricional, uso de suplemento, nutrição enteral e de último caso a parenteral.
· VER DOCUMENTO EM PDF DE DIETA, NUTRIÇÃO, ATIVIDADE FISICA E CÂNCER, 2020.
Tratamento paliativo em câncer: quando recomendar?
O que são cuidados paliativos? De acordo com a organização mundial da saúde, trata-se de uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes e familiares com certas doenças, através da prevenção e do tratamento. Serve para aliviar e diminuir o sofrimento do paciente. O tratamento paliativo se estende também após a morte do paciente, para apoiar a família. 
· Não cuidamos apenas da doença, isso é apenas a “ponta do iceberg”. Por de baixo existe vários outros fatores como aspectos sociais, econômicos, psicológicos, religiosos. Isso tudo deve ser levado em consideração durante o tratamento do paciente.
A OMS afirma que, atualmente com o aumento das DCNT temos cerca de 52Mi de pessoas que demandam por cuidados paliativos. Dentre esse número, a maior parte da demanda por cuidados paliativos vem de doenças oncológicas. O documento da OMS mostra que, dentre todos esses pacientes que precisam desse cuidado especializado, menos de 14% recebe de fato. Infelizmente é privilégio de poucos.
Citation: Cotogni, P.; Stragliotto, S.; Ossola, M.; Collo, A.; Riso, S.; The Role of Nutritional Support for Cancer Patients in Palliative Care. Nutrients 2021, 13, 306. https:// doi.org/10.3390/nu13020306
· Países desenvolvidos e subdesenvolvidos apresentam diagnóstico de câncer avançado.
PILARES PARA A INDICAÇÃO DE TERAPIA NUTRICIONAL:
1. Definiçãode um propósito: recuperar o estado nutricional, retardar o comprometimento do EN, controle de sintomas, funcionalidade e qualidade de vida.
2. Avaliação dos riscos e benefícios: avaliação clínica, bioética, nutricional e prognóstica
TNO ( TERAPIA NUTRICIONAL ORAL): é preferencial. TGI íntegro e condições clínicas.
TNE (TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL): indicada na possibilidade de utilizar a via oral e TGI funcionante.
TNP( TERAPIA NUTRICIOTAL PARENTERAL): indicada na impossibilidade do uso de TGI. Utilizado em último caso.
https://www.inca.gov.br/noticias/uniao-internacional-para-o-controle-do-cancer-convoca-para-mobilizacao-pelo-controle-da
https://www.researchgate.net/profile/Novello-D/publication/263087006_Alimentacao_complementar_e_sua_relacao_com_fatores_socioeconomicos/links/0deec539cab15c5d4f000000/Alimentacao-complementar-e-sua-relacao-com-fatores-socioeconomicos.pdf#page=43

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