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Mapeamento da Propriedade Rural - SENAR - Módulo 1

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Prévia do material em texto

Mapeamento da 
Propriedade Rural 
Apostila
Ficha técnica
2022 – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar
1ª. Edição – 2022 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui 
violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610).
 
Fotos
Banco de imagens do Senar
Shutterstock
Getty Images
iStock
Informações de contato
Senar Administração Central
SGAN 601 – Módulo K Edifício Antônio Ernesto de Salvo – 1º andar
Brasília – CEP 70830-021
Telefone: 61 2109-1300
https://www.cnabrasil.org.br/senar 
Presidente do Conselho Deliberativo
João Martins da Silva Junior 
 
Diretor Geral do Senar
Daniel Klüppel Carrara
Diretora de Educação Profissional e Promoção Social
Janete Lacerda de Almeida
Coordenadora do Núcleo de Educação a Distância
Ana Ângela de Medeiros Sousa 
Diretora de Assistência Técnica e Gerencial
Andréa Barbosa Alves 
Coordenador Técnico da Assistência Técnica e Gerencial
Eduardo Gomes de Oliveira 
Equipe Técnica Senar
Alexandre Maroso Gessi
Larissa Arêa Sousa 
3Mapeamento da propriedade rural 
Apresentação
Módulo 1 - Introdução ao Geoprocessamento ..................................
 Aula 1 - Compreendendo os conceitos básicos do mapeamento ...
 Aula 2 - Como inserir informações do imóvel rural no croqui? ........
 Aula 3 - Principais softwares utilizados para o geoprocessamento
 Conclusão do módulo .........................................................................
 Atividade de aprendizagem ................................................................ 
 
Módulo 2 - Aplicando o GEO ..................................................................
 Aula 1 - Compreendendo os conceitos básicos do mapeamento .... 
 Aula 2 - Reconhecendo o imóvel rural no Google Earth ....................
 Aula 3 - Desenhando o limite do imóvel .............................................
 Aula 4 - Exportando o croqui (mapa) do imóvel rural ........................
 Conclusão do módulo .........................................................................
 Atividade de aprendizagem .................................................................
Módulo 3 - Aplicando o CAR no mapeamento da propriedade ......
 Aula 1 - Como acessar o CAR do imóvel?...........................................
 Aula 2 - Como abrir o CAR do imóvel no Google Earth?.....................
 Conclusão do módulo .........................................................................
 Atividade de aprendizagem .................................................................
Encerramento ...........................................................................................
12
51
86
28
61
94
35
68
109
43
72
111
45
77
79
Sumário
04
10
49
84
114
4Mapeamento da propriedade rural 
Apresentação
Olá! É muito bom ter você conosco no curso 
Mapeamento da propriedade rural!
Neste curso, você terá a oportunidade de 
aprender noções básicas de mapeamento e 
geoprocessamento para a coleta de dados 
geográficos, desenho de geometrias e ela-
boração de croquis e mapas.
Croqui esboço ou representação que surge nas primeiras fases do mapeamento de um espaço.
A estrutura do curso
O curso é composto por três módulos. Veja, a seguir, os principais temas que 
compõem cada um deles:
No Módulo 1, você será conduzido ao reconhecimento de alguns con-
ceitos chaves do mapeamento e do geoprocessamento para um melhor 
entendimento e aproveitamento ao longo de todo o curso. 
Neste primeiro módulo, temos três aulas:
 ‧ Aula 1 - Compreendendo os conceitos básicos do mapeamento
 ‧ Aula 2 - Como inserir informações do imóvel rural no croqui?
 ‧ Aula 3 - Principais softwares utilizados para geoprocessamento
Módulo 1 - Introdução ao Geoprocessamento
5Mapeamento da propriedade rural 
No Módulo 2, você identificará a necessidade de levantamento e obser-
vação de dados no imóvel rural para o reconhecimento do imóvel rural 
na imagem de satélite. Utilizaremos o software Google Earth.
O conteúdo do módulo está distribuído em quatro aulas:
 ‧ Aula 1 - Conhecendo o imóvel rural em campo
 ‧ Aula 2 - Reconhecendo o imóvel rural no Google Earth
 ‧ Aula 3 - Desenhando o limite do imóvel
 ‧ Aula 4 - Exportando o croqui (mapa) do imóvel rural
Módulo 2 - Aplicando o GEO
No Módulo 3, você utilizará o ambiente do CAR por meio da página do 
Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural – SICAR, para o desen-
volvimento de um croqui. As aulas que compõem o terceiro módulo são:
 ‧ Aula 1 - Como acessar o CAR do imóvel?
 ‧ Aula 2 - Como abrir o CAR do imóvel no Google Earth?
Módulo 3 - Aplicando o CAR no mapeamento da 
propriedade
Quem são os nossos personagens?
Durante as aulas, você se encontrará com algumas pessoas envolvidas com 
a produção rural: Beatriz, Júlio e Ana Clara. Conheça mais sobre eles abaixo:
6Mapeamento da propriedade rural 
Beatriz é agente do Senar, e está em campo 
explicando aos produtores a importância 
do mapeamento de suas propriedades para 
o planejamento adequado do uso da terra 
através do geoprocessamento.
Após efetuar o mapeamento na propriedade 
Santa Maria, da qual extrai os dados e exem-
plos para suas falas, auxiliará Júlio e Ana 
Clara em suas respectivas propriedades.
Júlio é produtor rural e proprietário da Fa-
zenda Cisne Real. Aprendeu recentemente 
sobre a importância do geoprocessamen-
to para o planejamento de sua proprieda-
de, e precisa de auxílio para aprender o 
mapeamento através dos softwares dispo-
níveis no mercado.
Sabe que sua propriedade pode ser me-
lhor utilizada e entende que esse é o cami-
nho para melhorar suas receitas, por isso 
procurou o Senar.
 
Essa é Ana Clara, filha de produtor rural 
e estudante de agronomia. Seu pai é um 
produtor que possui necessidade de diver-
sificar os negócios. Ela está administran-
do sua propriedade, a Fazenda Ícaro, sen-
do acompanhada por Beatriz no processo 
de mapear a propriedade através do seu 
Cadastro Ambiental Rural – CAR.
Ana sabe usar os softwares do mercado, 
mas tem algumas dúvidas com relação ao 
uso do CAR no mapeamento.
 
7Mapeamento da propriedade rural 
Onde estão as propriedades?
Você também encontrará imagens das propriedades citadas e, inclusive, 
poderá navegar de satélite visualizando o lugar onde elas se encontram. Co-
nheça as propriedades abaixo e, depois, leia a recomendação para acessar o 
recurso de forma interativa: 
 
Fazenda Santa Maria
Fazenda Cisne Real
Fazenda Ícaro
No Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), você pode navegar 
pelas localizações das respectivas propriedades no Google Earth. 
Não perca a oportunidade de já começar a se aprofundar no tema!
8Mapeamento da propriedade rural 
Um passo de cada vez
No início de cada aula, você revelará um 
pedaço e saberá de uma particularidade de 
cada propriedade. Além disso, ao final de 
cada módulo você receberá um troféu cor-
respondente ao seu aprendizado e às suas 
conquistas. Essas recompensas dão o di-
reito de seguir em frente, descobrindo mais 
e mais sobre o mapeamento das proprieda-
des rurais. Ao infinito e além!
Legenda legenda legenda legenda
Lembre-se: para que você consiga avançar pelos módulos, você deve 
acessar o AVA e desenvolver as atividades de aprendizagem. 
Podcast: Um giro no agro
Ao final de cada módulo, você encontrará áudios para fazer download em seu 
computador e, assim, escutá-los quando quiser. Esses áudios trazem os princi-
pais temas tratados durante o curso. Fique atento, pois eles serão trazidos para 
o canal de podcasts Um giro no agro e estão disponíveis para acesso no AVA.
Atividades de aprendizagem
Atenção! A participação nas aulas, dentro do AVA, é obrigatória. O curso conta 
com navegação sequencial e linear do conteúdo. Logo você deve acessar o pri-
meiro módulo e estudar todas as aulas. Ao final dele, você deverá realizar a ativi-
dade de aprendizagem no AVA para, então, liberar o conteúdo do próximo módu-
lo. E isso até o final do curso. Vale reforçar que você só terá acesso à apostila do 
módulo seguinte depois deresponder a atividade de aprendizagem.
9Mapeamento da propriedade rural 
Pronto para avançar? Então, siga em frente!
Para concluir o curso, as regras são simples: você deverá navegar 
por todas as telas, realizar as atividades de aprendizagem, e, 
depois de cumprir essas duas etapas, responder a pesquisa de 
satisfação. Portanto, organize-se e acesse o AVA!
Que você faça uma excelente jornada de aprendizagem!
Ao concluir este primeiro módulo, você será capaz de identificar os conceitos 
Módulo 1
Introdução ao 
Geoprocessamento
11Módulo 1 - Introdução ao Geoprocessamento
que envolvem a temática de geoprocessamento, definir como pegar um ponto 
da propriedade e transformá-lo em informação para o croqui do imóvel, e re-
conhecer ferramentas existentes e suas características com destaque para o 
Google Earth.
Lembre-se de que, para avançar no curso e para ter uma 
experiência mais completa, é fundamental acessar o AVA. Todo 
o conteúdo está presente na apostila, mas alguns recursos 
interativos só estão acessíveis na plataforma virtual.
Leia a Aula 1 sobre os conceitos básicos do mapeamento! gle Earth.
Que você tenha 
bons estudos! 
12Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Módulo 1 - Aula 1
Compreendendo 
os conceitos básicos 
do mapeamento
O que é geoprocessamento? 
O geoprocessamento consiste no conjunto de tecnologias que envolve desde a 
coleta de informações geoespaciais até o tratamento desses dados, no intuito 
de alcançar um objetivo específico. 
O processamento e a formatação para arquivos de saída de tais informações 
geoespaciais, também chamados de dados referenciados geograficamente, é 
Olá! Essa é a Fazenda Santa 
Maria, em cujo mapeamento eu, 
Beatriz, atuei. É a partir dela que 
vamos conhecer os conceitos 
básicos do geoprocessamento 
para que você possa realizar um 
mapeamento satisfatório das 
propriedades. Vamos lá!?
13Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
realizado em sistemas de geoprocessamento que abrangem o armazenamento, 
gerenciamento, manipulação e análise de dados.
Os arquivos de saída mais utilizados são: 
 ‧ mapas convencionais;
 ‧ relatórios; 
 ‧ e arquivos digitais (como shapes ou imagens de representação 
 da superfície terrestre).
Portanto, as atividades e operações envolvendo o geoprocessamento são execu-
tadas por sistemas específicos, conhecidos por SIG – Sistemas de Informações 
Geográficas.
shape
É um tipo de arquivo digital que representa um ele-
mento gráfico, seja ele em formato de ponto, linha 
ou polígono, e que contém uma referência espa-
cial de qualquer que seja o elemento mapeado. 
O que é SIG?
Os Sistemas de Informações Geográficas 
(SIG) permitem o processamento de dados 
gráficos para que sejam apresentados de 
forma visual, contribuindo para uma melhor 
compreensão acerca dos dados que 
estão sendo analisados e apresentados. 
Traduzem, então, de forma didática, os 
dados não gráficos, que possuem valores 
alfanuméricos, de caráter descritivos e 
qualitativos.
14Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Observe os exemplos:
Destaques do mapeamento anual e qualidade de pastagens no Brasil entre 1985 e 2020.
Ár
ea
 d
e 
pa
st
ag
em
 (M
ba
)
1985
110,98
165,51
154,49
2006 2020
180 
160
140
120
100
80
60
40
20
0
A EVOLUÇÃO DA PASTAGEM NOS ÚLTIMOS 36 ANOS
A figura apresenta a evolução das áreas de pastagens para o período de 1985-2020. 
Os mapas demonstram apenas as áreas de pastagem, com a intenção de apontar 
uma qualificação sobre essas áreas. Já o gráfico traz os percentuais relacionados 
às condições dessa pastagem, permitindo uma análise quali-quantitativa dos dados 
que estão sendo apresentados.
Então essa apresentação permite observar:
• a distribuição da pastagem;
• a direção do desenvolvimento;
• as condições e a qualidade dessas áreas;
• e onde estão concentradas.
Ou seja, a partir da análise dos dados apresentados, é possível compreender essas 
questões envolvendo as pastagens brasileiras.
15Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Nesse exemplo, o dado populacional (número de habitantes por município) está 
sendo representado de forma gráfica ao dado de população; ou seja, onde a 
população é pequena, a representação se dá por uma coloração mais branda, 
situada na área do município, e, nas regiões de grandes centros urbanos, que 
envolvem principalmente as capitais e a costa litorânea, é possível identificar as 
maiores concentrações de população.
Pode-se dizer que o SIG é uma ferramenta computacional que 
permite realizar análises complexas de forma mais didática ao 
integrar dados de diversas fontes e ao criar banco de dados 
georreferenciados, bem como a elaboração de mapas.
População dos municípios em 2000
Fonte: IBGE, Censo demográfico 2000
0 500 km
© HT-2003
10 406 200
5 850 540
2 043 170
5 000
Distribuição da população em 2020
16Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Os Sistemas de Informações Geográficas têm como característica a capacidade 
de tratar as relações espaciais entre os objetos geográficos, constituindo um 
conjunto de ferramentas especializadas em adquirir, armazenar, recuperar, trans-
formar e emitir informações espaciais. Esses sistemas podem ser utilizados 
em estudos relativos ao meio ambiente e seus recursos naturais, na pesquisa e 
previsão de determinados fenômenos, ou no apoio às decisões de planejamen-
to, considerando a concepção de que os dados armazenados representam um 
modelo do mundo real.
Olha, eu sempre ando com uma listinha dos 
elementos que compõem um SIG. Você pode 
vê-los todos abaixo:
 
A rede de satélites que orbitam o planeta 
terra, imageando a superfície terrestre;
Processadores de alta capacidade 
e armazenamento, que atuam como 
receptores das imagens captadas 
pelos satélites e fazem seu respectivo 
armazenamento em série;
17Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Bases cartográficas, que consistem em 
um conjunto de dados que representam o 
espaço físico, ou seja, dados geoespaciais/
georrefenciados;
Softwares, ferramentas e equipamentos – 
que têm capacidade de processar, manipular 
os dados geoespaciais para que seja 
possível chegar ao produto final, seja um 
mapa temático e/ou interpretações e análise 
dos dados.
Sobre as aplicações de SIG, estas podem ser:
Ferramenta para 
produção de mapas;
18Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Suporte para análise 
espacial de fenômenos;
Banco de dados 
geográficos, com funções de 
armazenamento e recuperação 
de informação espacial.
Os dados georreferenciados que compõem um SIG podem corresponder ou 
mesmo descrever um fenômeno e/ou objeto geográfico na superfície terrestre, 
como exemplo: áreas urbanas, o traçado de um rio ou rodovia, ou até mesmo a 
geometria (desenho) de corpos d’água, declividade/altitude de um terreno, bem 
como também a representação de eventos climáticos como ciclones/furacões, 
chuvas e etc. 
19Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Os tipos de formatos de dados no SIG compreendem: 
Os dados temáticos descrevem a distribuição espacial de uma grandeza 
geográfica, os quais são obtidos em levantamentos de campo. Exemplo: 
vegetação.
Dados temáticos
20Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Nos dados cadastrais, cada um de seus elementos é um objeto 
geográfico que possui atributos, sendo associado a várias 
representações gráficas ou não. Por exemplo: o lote em uma cidade 
(dono, localização, segurança, PIB, população etc.) podem ter 
representações gráficas diferentes em mapas de escalas distintas.
País
Brasil
Argentina
Chile
PIB (US$)
350 bilhões 
295 bilhões
45 bilhões
População
159 milhões 
34 milhões
14 milhões
Dados cadastrais
21Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Dados de rede estão associados a informações como: serviços de 
utilidade pública, redes de drenagem, rodovias. Cada objeto geográfico 
(rede elétrica, ruas,encanamento etc.) possui uma localização geográfica 
exata, e está sempre associada a atributos descritivos presentes no 
banco de dados.
id
2539
label
32-17-95
transformador
Classe 3
Postes
id
22
label
Engenho de Dentro
capacidade
3000 kVA
Sub-estações
Dados de Rede
22Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
O modelo numérico de terreno é a representação quantitativa de 
uma grandeza que varia continuamente no espaço (teor de minerais, 
propriedades do solo e subsolo, declividade etc.). Exemplo: a topografia 
de uma área por meio da altimetria.
Modelos numéricos de terreno
23Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
As imagens são obtidas por satélites, fotografias aéreas ou scanners 
aerotransportados, que representam formas de captura indireta de 
informação espacial.
A representação desses dados pode ser vetorial ou matricial. 
No modelo vetorial, os mapas são abstrações gráficas nas quais pontos, linhas e 
polígonos são usados para representar de forma simplificada qualquer objeto do 
mundo real. O ponto é uma célula geralmente isolada; a linha, conjunto de célu-
las contíguas, conectadas pelas bordas ou vértices, geralmente com um ou dois 
vizinhos; e o polígono, conjunto de células contíguas conectadas pelas bordas 
ou vértices.
Imagens
24Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Pontos 
(Adimensional)
Linhas 
(Comprimento)
Polígono 
(Área)
Na representação matricial, é utilizada a malha quadriculada regular sobre 
a qual se constrói célula (pixel) a célula. A cada célula, é atribuído um valor 
(atributo) de acordo com o elemento temático que se deseja representar, 
conforme exposto a seguir.
Vá ao AVA e veja onde se encontram 
as propriedades que abordaremos 
neste curso. É possível 
encontrarmos pontos, linhas e 
polígonos, além da representação 
de satélite dos respectivos espaços. 
25Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
O que é um dado georreferenciado?
Os dados que compõem um SIG, por representarem por meio de alguma geo-
metria (ponto, linha e polígono) um objeto na superfície terrestre, são chama-
dos de dados georreferenciados.
Dados georreferenciados, também chamados de geográficos, são dados 
espaciais em que a dimensão espacial está associada à sua localização na 
superfície da terra, num determinado instante ou período de tempo. A sua 
representação informa a posição geográfica do fenômeno (ou objeto) e sua 
geometria com características espaciais, além também de possuir caracte-
rísticas não-espaciais, que são aquelas de caráter descritivo. Há também as 
características temporais, que trazem o tempo de validade dos dados geo-
gráficos e suas variações sobre o tempo.
Mapeando +
Um exemplo é o histórico sobre o volume de 
chuvas trazido anualmente pelos noticiários. 
São dados históricos de até 30 anos para que 
sejam comparados o regime e o volume de 
chuvas do período atual com os demais, de 
forma regionalizada, ou seja, tem também o 
fator espacial. 
Sensoriamento Remoto 
Beatriz falará sobre o sensoriamento remoto e 
seus principais objetivos.
O conteúdo a seguir está disponível em áudio 
no seu Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA). Caso deseje ir direto para a página do 
portal EAD do Senar, clique no ícone ao lado. 
Certifique-se de que está conectado à internet.
http://ead.senar.org.br/
26Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
Olá! Eu sou a Beatriz; já nos conhecemos 
antes. Estou aqui para falar sobre 
Sensoriamento Remoto. 
O sensoriamento remoto é uma técnica para obter informações 
sobre os objetos, áreas ou fenômenos presentes na superfície 
terrestre.
Tudo isso feito remotamente, ou seja, sem contato direto, sendo 
a coleta feita através de fotos aéreas, imagens de satélites e 
radares.
De acordo com os especialistas, o sensoriamento remoto é uma 
ciência que visa ao desenvolvimento da obtenção de imagens da 
superfície terrestre.
Essa obtenção é feita através da detecção e medição 
quantitativa das respostas das interações da radiação 
eletromagnética com os materiais terrestres.
Dizendo assim, parece muito difícil, não é mesmo? Mas é bem 
simples de entender como funciona, olha…
Um dos seus principais objetivos é captar as informações 
contidas nas imagens e transformar essas informações em 
documentos como tabelas, gráficos ou mapas.
E, para extrair essas informações, a ciência é nossa amiga. São 
necessários métodos de análises com regras claras e lógicas, 
para que qualquer analista consiga interpretar esses dados.
Mas hoje essas informações chegam até nós de forma muito 
facilitada.
Viu, não falei que era simples? Até mais!
27Módulo 1 I Aula 1 - Introdução ao Geoprocessamento
O que é análise espacial?
Após todo o conteúdo apresentado até aqui, é necessário expandir os hori-
zontes para visualizar que, com tais conhecimentos, é possível executar uma 
análise espacial. Essa análise resulta do tratamento de dados, sejam eles 
geográficos (expressa um ponto e/ou localidade da superfície terrestre) ou 
não geográficos (como os dados descritivos e/ou qualitativos que podem 
compor um banco de dados convencional).
A análise espacial conclui que a observação 
de tais dados permite a ilustração, a repre-
sentação gráfica e o encontro de correlações 
entre os diversos aspectos que podem influen-
ciar a dinâmica e o comportamento dos dados 
de determinadas localidades ou regiões nas 
quais se esteja mapeando.
Para caminhar um pouco mais com o assunto, siga para a próxima aula.
28Módulo 1 I Aula 2 - Como inserir informações do imóvel rural no croqui? 
Módulo 1 - Aula 2
Como inserir informações 
do imóvel rural no croqui?
Bom, agora você já conhece 
os conceitos básicos, não é 
mesmo? Nesta aula, nós vamos 
começar o desenho de um 
croqui utilizando técnicas que 
podem ser interessantes para 
você. Depois que aprender aqui, 
vai ficar muito fácil de mapear 
uma propriedade!
29Módulo 1 I Aula 2 - Como inserir informações do imóvel rural no croqui? 
Sistemas de Coordenadas 
Certamente, você já ouviu falar em 
“latitude”, “longitude” e “altitude”, 
não é mesmo? Muito bem! 
Você sabia que, com base nas 
referências de latitude e longitude, 
é possível localizarmos qualquer 
ponto na superfície terrestre? E 
que a altitude é uma referência 
que indica a elevação do relevo em 
relação ao nível do mar?
Os sistemas de coordenadas foram propostos para determinar a localização pre-
cisa de pontos na superfície da Terra, sendo dois os sistemas de coordenadas 
existentes:
30Módulo 1 I Aula 2 - Como inserir informações do imóvel rural no croqui? 
GEOGRÁFICAS
O Sistema de Coordenadas Geográficas é o mais antigo dos dois. Nele, cada ponto da 
superfície terrestre é localizado na interseção de um meridiano com um paralelo, sendo 
um sistema de referência usado para posicionar e medir feições geográficas. 
As posições do mundo real são medidas em graus de longitude e latitude, sendo neces-
sário indicar o hemisfério: N (norte/North) ou S (sul/South), E (leste/East) ou W (oeste/
West). Os valores podem ser positivos e negativos, dependendo do seu quadrante.
Temos, por exemplo, a representação das coordenadas geográficas na figura abaixo: 
N
31Módulo 1 I Aula 2 - Como inserir informações do imóvel rural no croqui? 
Universal Transversa de Mercator – UTM
O Sistema de Coordenadas UTM surgiu como uma tentativa de unificar os trabalhos 
cartográficos mundiais. Trata-se de um sistema referencial de localização terrestre 
baseado em coordenadas métricas definidas para cada uma das 60 zonas UTM, que 
divide o globo em 60 fusos de 6° cada, numeradas de 1 a 60 partindo do meridiano 180° 
continuando a leste (E).
Se o mapeamento envolver grandes áreas, que abran-
gem mais de um fuso horário, o Sistema de Coorde-
nadas Geográficas é o mais apropriado.
Já na realidade do campo, onde a área de trabalho 
corresponde a imóveis rurais, ou seja, unidades terri-
toriais menores, o sistema de coordenadas UTM é o 
mais indicado. Essesistema gera a localização (lati-
tude-longitude) em metros, facilitando o cálculo das 
áreas mapeadas a serem analisadas.
Qual sistema de coordenadas devo usar?
O sistema de coordenadas deve ser selecionado de acordo com a dimensão da 
área a ser mapeada e/ou estudada.
32Módulo 1 I Aula 2 - Como inserir informações do imóvel rural no croqui? 
Escala
Fator importante na produção de dados geográficos, a escala deve ser obser-
vada com muito critério. Na produção do desenho do limite da propriedade 
rural, área produtiva do imóvel rural ou traçado de rios, onde a área de traba-
lho consiste em um imóvel rural, é importante que a escala de trabalho esteja 
compatível com a área a ser mapeada. Ou seja, é importante que haja um 
detalhamento da escala para maior precisão do que se está buscando repre-
sentar da realidade em um mapa/croqui.
Quilômetros
Para exemplificar, assuma que:
As linhas do terreno e as linhas do desenho são correspondentes, assim 
como o desenho que representa o terreno é uma imagem correspondente a 
ele. Assim, a relação de semelhança é dada por d/D, denominada de escala, 
onde: D = comprimento tomado no terreno (distância real); e d = comprimen-
to homólogo no desenho (distância prática).
A escala é uma relação matemática que consiste na razão 
estabelecida entre as dimensões de um objeto na superfície real e 
sua representação no mapa. Essa relação deve ser proporcional a 
um valor estabelecido.
33Módulo 1 I Aula 2 - Como inserir informações do imóvel rural no croqui? 
Escala =
d (distância prática)
D (distância real)
Além de ser observada no momento da elaboração e produção dos dados 
geográficos, a escala é uma informação que deve estar presente no mapa e 
apresentada na forma de escala gráfica. Uma forma habitual de se apresen-
tar a escala gráfica é através de uma linha reta graduada (conforme a figura 
abaixo.
0 10 20
(km - quilômetros)
30 40 50 60
Já a escala numérica é representada 
por uma fração. No exemplo acima, o 
intervalo apresentado na reta graduada 
corresponde a 1 cm, o que pode representar 
10 km no terreno. Essa é a razão de 
quantos quilômetros corresponde a cada 
centímetro. Em resumo, a escala gráfica é 
a representação das distâncias do terreno 
sobre uma linha reta com intervalos no 
mapeamento.
Atenção aqui: a escala numérica 
indica a relação entre os 
comprimentos de uma linha 
na carta e o correspondente 
comprimento no terreno, na qual o 
numerador é a distância no mapa 
(1 cm), e o denominador é a 
distância real no terreno (10 km). 
Usam-se algumas formas escritas 
de representar a escala numérica:
, 1/100.000 e 1 : 100.0001
100.000
Nos três casos, lê-se “um para cem mil”.
34Módulo 1 I Aula 2 - Como inserir informações do imóvel rural no croqui? 
A utilização da escala numérica ocorre porque é impossível representar os 
objetos ou o espaço em seu tamanho real, o que, no exemplo citado, significa 
dizer que a distância real no terreno sofreu uma redução de 100.000 vezes 
para ser ilustrada no mapa.
=
numerador
denominador
distância medida no mapa (1 cm)
distância real (100.000 cm)
A seleção da escala depende do tipo de uso e detalhamento que se quer dar 
da área ou objeto de estudo. Por exemplo, cadastrais (1:1.000 / 1:5.000), 
topográficas (1:25.000 / 1:250.000), áreas maiores como regiões ou UFs 
(1:500.000).
Para o nosso caso, onde o objeto 
de estudo são imóveis rurais, 
geralmente usamos uma escala 
entre 1:1000/ 1:10.000.
35Módulo 1 I Aula 3 - Principais softwares utilizados para o geoprocessamento 
Módulo 1 - Aula 3
Principais softwares 
utilizados para o 
geoprocessamento 
Bom, agora você já conhece 
os conceitos básicos, não é 
mesmo? Nesta aula, nós vamos 
começar o desenho de um 
croqui utilizando técnicas que 
podem ser interessantes para 
você. Depois que aprender aqui, 
vai ficar bem fácil de mapear 
uma propriedade!
Softwares de mapeamento 
Existe uma variedade de softwares para o processamento de dados geográfi-
cos, sejam eles vetoriais (ponto, linha, polígono) ou matriciais (imagens de radar 
ou satélite). Tomando esse conteúdo como um passo inicial no universo de SIG, 
o próximo passo envolve uma interface visual com algum desses programas: 
 
software Programa de computador e/ou smartphone
SIG Sistema de Informações Geográficas
36Módulo 1 I Aula 3 - Principais softwares utilizados para o geoprocessamento 
ArcGis 
Desenvolvido pela empresa ESRI, 
é um software licenciado (pago) 
muito utilizado no processamento 
de dados vetoriais (ponto, linha, 
polígono) e no processamento 
básico de imagens.
Envi
Desenvolvido pela SulSoft, 
também é um software licenciado 
(pago) que possui muitos 
recursos para o processamento 
de imagens (dados matriciais). 
Ou seja, suas funcionalidades 
desempenham tarefas para 
análise e processamento 
espectral – que envolvem a área 
de sensoriamento remoto.
37Módulo 1 I Aula 3 - Principais softwares utilizados para o geoprocessamento 
SPRING 
Desenvolvido pela Divisão de 
Processamento de Imagens do INPE 
(Instituto Nacional de Pesquisas 
Espaciais), é um software de 
código aberto (gratuito). O Spring 
(Sistema de Processamento de 
Informações Georreferenciadas) 
pode ser utilizado tanto para o 
geoprocessamento quanto para o 
Sensoriamento Remoto.
TerraView 
O TerraView é um software 
de código aberto (gratuito) 
desenvolvido pela TerraLib. Nesse 
software, também é possível 
manipular dados vetoriais e 
matriciais.
38Módulo 1 I Aula 3 - Principais softwares utilizados para o geoprocessamento 
QGIS 
Software de código aberto 
(gratuito) e desenvolvido por uma 
equipe do próprio programa. Nele, 
também é possível manipular 
dados vetoriais e matriciais.
Google Earth 
O Google Earth não consiste 
estritamente em um software de SIG, 
pois seu sistema é mais abrangente 
e consiste em uma interface que 
permite ao usuário inserir dados 
vetoriais (ponto, linha e polígono), 
fotos, comentários etc. No entanto, 
os recursos para processamento 
de dados geográficos são um 
pouco limitados.
39Módulo 1 I Aula 3 - Principais softwares utilizados para o geoprocessamento 
Para este momento inicial de 
introdução ao universo de SIG, iremos 
aprender a editar vetores (pontos, 
linhas e polígonos) no Google Earth. 
No próximo tópico, você verá um 
vídeo tutorial para a utilização do 
Google Earth, que, para versões de 
computador/notebook foi atualizado 
e recebe o nome de Google Earth Pro. 
Siga em frente!
Como baixar o Google Earth Pro
O Google Earth Pro é gratuito, e para realizar o download do programa é ne-
cessário estar conectado à internet. Entenda a seguir como instalá-lo. No 
AVA, você tem acesso ao recurso em forma de vídeo, com uma riqueza maior 
de detalhes.
 
40Módulo 1 I Aula 3 - Principais softwares utilizados para o geoprocessamento 
 
#Desenhando 
Olá, seja bem-vindo ao #Desenhando! Hoje, falaremos sobre 
como baixar e instalar o Google Earth Pro. Acompanhe com o 
tutorial na sequência.
Para iniciar o processo de instalação, abra o seu navegador e 
acesse o site para fazer o download do Google Earth. Esse link 
está disponível abaixo
 
Após acessar a página, clique em “Concordar e fazer download”.
Quando o download terminar, abra o arquivo que foi baixado. É 
possível abri-lo através do navegador ou da pasta downloads.
41Módulo 1 I Aula 3 - Principais softwares utilizados para o geoprocessamento 
Uma janela se abrirá no centro da tela. Clique em “Executar”.
Outro processo de download será iniciado. Após a mensagem de 
“Instalação Concluída”, clique em “Fechar”.
Vá para a “Área de Trabalho” do seu computador e encontre o 
ícone do “Google Earth Pro”. Dê um clique duplo.
O programa pode levar um momento para abrir. Aguarde um 
instante.
Na primeira inicialização, uma janela com “Dicas de inicializa-
ção” ficará disponível no centro da tela. Para que você domine o 
programa, é importante uma leitura atenta.
Você pode indicar que deseja que essa janela abra todasas 
vezes que o programa iniciar. Para isso, basta deixar o campo 
“Mostrar dicas de inicialização” marcado.
Ao fechar as dicas, outra subjanela se abrirá, com uma informa-
ção sobre a atualização das camadas. Isso significa que, depen-
dendo da localização do imóvel rural, é possível que não tenha-
mos uma imagem recente e com boa resolução espacial. 
Após ler o comunicado, clique em “Dispensar”.
42Módulo 1 I Aula 3 - Principais softwares utilizados para o geoprocessamento 
Finalmente, chegamos à tela inicial do Google Earth Pro, que ire-
mos explorar com maior profundidade no próximo módulo.
Siga em frente para a conclusão do módulo.
 
Mapeando +
Faça o download do Google Earth Pro aqui. 
https://www.google.com.br/earth/download/gep/agree.html
43Módulo 1 I Conclusão
Módulo 1
Chegamos ao final do primeiro módulo.
Nele, você aprendeu os conceitos básicos do 
mapeamento e do geoprocessamento – uma 
etapa fundamental para a produção de mapas 
e croquis de propriedades rurais. 
Após ter sido introduzido à temática do curso e conhecer os principais concei-
tos, também foi apresentado aos dados georreferenciados e à análise espacial. 
Agora, você também é capaz de compreender sobre as coordenadas geográfi-
cas e escalas, assim como a sua aplicabilidade em softwares de geoprocessa-
mento.
No próximo módulo, sua visão sobre SIG será ampliada, e você partirá da parte 
teórica para a realização de passos práticos da aplicação desses conceitos na 
realidade do campo.
Conclusão 
do módulo
44Módulo 1 I Conclusão
Chegou o momento de ser 
recompensado por suas conquistas. 
Acesse o AVA e recolha sua medalha 
pela jornada no Módulo 1, no qual viu 
a Introdução ao Geoprocessamento.
No AVA, você também pode baixar o áudio do canal de podcast Um Giro no Agro 
e rever o tema quando quiser!
A seguir, você poderá analisar as questões da Atividade de Aprendizagem do 
módulo 1.
Vamos em frente! 
45Módulo 1 I Atividade de aprendizagem
Módulo 1
Antes de testar os seus 
conhecimentos, você pode rever 
os principais assuntos abordados 
no módulo. O que acha? Acesse o 
conteúdo em vídeo no AVA.
Feito! Agora, você já reviu o tema, então, leia os enunciados com atenção e ana-
lise todas as alternativas. As perguntas estão dispostas abaixo para que você 
possa analisá-las antes de responder no AVA.
Atividade de 
aprendizagem
46Módulo 1 I Atividade de aprendizagem
1. Enunciado
Quais das opções a seguir melhor explica o que é um dado georreferenciado?
A. São dados que refletem o histórico de chuvas de determinado local/região.
B. Os dados georreferenciados são aqueles que representam, por meio de alguma 
 geometria (ponto, linha e polígono), um objeto na superfície terrestre, ou seja, são 
 dados que descrevem fenômenos e/ou objetos geográficos cuja localização está 
 associada a uma posição sob/sobre a superfície terrestre.
C. São dados com informações geográficas.
D. Trata-se de um SIG – Sistema de Informações Geográficas.
2. Enunciado
Qual Sistema de Coordenadas melhor se aplica à realidade de trabalho com imóveis 
rurais?
A. Quaisquer dos meios propostos para o planejamento territorial podem ser aplicados 
 para imóveis rurais.
B. O Sistema de Coordenadas Geográficas, considerando as pequenas unidades 
 territoriais, é o que melhor se aplica à realidade de trabalho com imóveis rurais.
C. Não é necessário um Sistema de Coordenadas para identificar, mapear e calcular as 
 áreas do respectivo imóvel rural em que se está trabalhando.Trata-se de um SIG – 
 Sistema de Informações Geográficas.
D. O melhor sistema para mapeamento de propriedades rurais, considerando essas 
 pequenas unidades territoriais, é o Sistema Coordenadas UTM (Universal 
 Transversade Mercator).
47Módulo 1 I Atividade de aprendizagem
3. Enunciado
Identifique, nas alternativas a seguir, quais coordenadas estão nos respectivos forma-
tos: ‘graus, minutos e segundos’ – ‘graus decimais’ – ‘metros’. 
A. [95°25’13”W/39°33’13”N]; [-19,858º/-48,963º]; [720.731,49E/7.874.852,97S].
B. [95°25’ /39°33’]; [-19,858º/-48,963º]; [720.731,49E/7.874.852,97S].
C. [193.605,0E/8.251.012,4S]; [19,858º/-48,963º]; [720.731,49E/7.874.852,97S].
D. [193.605,0E/8.251.012,4S]; [-15,800º/-47,859º]; [47º51’35,76”O/15º 48’2,99”S]. 
4. Enunciado
Das alternativas abaixo, qual traz a definição correta de “escala”? 
A. A escala consiste no ponto coletado em campo, por meio de aparelho GPS, ou fotos, 
 ou pontos de referência.
B. A escala consiste no sistema que permite a identificação de qualquer ponto/objeto 
 que esteja sob/sobre a superfície da Terra.
C. A escala consiste na razão estabelecida entre as dimensões de um objeto na 
 superfície real e sua representação no mapa.
D. A escala pode ser compreendida como um software utilizado para processamento 
 de dados e informações geográficas.
Sempre lembrando que a realização da Atividade de Aprendizagem 
é obrigatória e precisa ser realizada no AVA para que você avance 
no curso. Não perca tempo: acesse o AVA e realize já a sua! 
Depois disso você estará apto para realizar o Módulo 2. Até mais!

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