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SUMÁRIO 
SEGURANÇA NO TRABALHO ................................................................................................................. 
ACIDENTE DO TRABALHO ......................................................................................................................................................................... 3 
CONCEITO ..................................................................................................................................................................................................... 3 
TIPOS DE ACIDENTE DE TRABALHO ............................................................................................................................................................... 5 
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES ............................................................................................................................................................... 6 
FORMAS DE PREVENIR ACIDENTES ............................................................................................................................................................... 9 
NORMAS DE SEGURANÇA ....................................................................................................................................................................... 10 
CONCEITO ................................................................................................................................................................................................... 10 
APLICABILIDADE DAS NORMAS ................................................................................................................................................................... 11 
CONSEQUÊNCIAS DE OPERAR SEM AS NORMAS ......................................................................................................................................... 13 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO .......................................................................................................................... 14 
NORMAS BÁSICAS DE HIGIENE ............................................................................................................................................................... 15 
HIGIENE PESSOAL ........................................................................................................................................................................................ 15 
REGRAS BÁSICAS DE HIGIENE PESSOAL ....................................................................................................................................................... 15 
HIGIENE AMBIENTAL ................................................................................................................................................................................... 16 
HIGIENE DE EQUIPAMENTOS ...................................................................................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEGURANÇA NO TRABALHO 
 
ACIDENTE DO TRABALHO 
CONCEITO 
Inicialmente, cumpre analisar a definição legal para 
depois esmiuçar o objeto de estudo. 
 
Segundo a definição legal, acidente de trabalho “é o 
que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da 
empresa ou pelo exercício do trabalho dos 
segurados referidos no inciso VII do artigo 11 
desta Lei, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional que cause a morte ou a 
perda ou redução, permanente ou temporária, da 
capacidade para o trabalho” conforme preceitua o 
art. 19, da Lei 8.213/91. 
 
 
Figura: Acidente do trabalho. 
 
Também se consideram acidentes de trabalho as 
entidades mórbidas previstas no art. 20, da Lei 
8.213/91, conforme se vê a seguir: 
 
“I - doença profissional, assim entendida a 
produzida ou desencadeada pelo exercício do 
trabalho peculiar a determinada atividade e 
constante da respectiva relação elaborada pelo 
Ministério do Trabalho e da Previdência Social; 
 
II - doença do trabalho, assim entendida a 
adquirida ou desencadeada em função de 
condições especiais em que o trabalho é realizado 
e com ele se relacione diretamente, constante da 
relação mencionada no inciso I.” 
 
Neste contexto, em uma analise mais detalhada do 
conteúdo da Lei 8.213/91 é possível notar a 
informação que a definição de acidente do trabalho 
é ainda mais abrangente, pois é possível classificá- 
lo em três modalidades diferentes: Acidente típico, 
doenças ocupacionais e acidentes por equiparação 
(compreendendo os acidentes ocorridos no 
ambiente e no horário de trabalho, bem como os 
acidentes ocorridos fora do ambiente e do horário 
de trabalho). 
 
Entretanto sob o aspecto doutrinário, porém, 
verifica-se que a definição conferida pela lei não é 
suficiente para ter uma noção exata, em razão de 
suas variáveis. 
 
Para se ter uma definição mais próxima do 
chamado acidente típico, devemos nos socorrer dos 
estudiosos do tema. Entre eles, destacamos pelo 
menos três com notório saber jurídico a respeito da 
matéria. Mozart Victor Russomano, ao tentar 
defini-lo, afirma que “O acidente de trabalho, pois, 
é um acontecimento em geral súbito, violento e 
fortuito, vinculado ao serviço prestado a outrem 
pela vítima que lhe determina lesão corporal”, 
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enquanto Claudio Brandão sustenta que “é o evento 
único, subitâneo, imprevisto, bem configurado no 
espaço e no tempo e de conseqüências geralmente 
imediatas. Não é de sua essência a violência. 
Infortúnios laborais há que, sem provocarem 
alarde ou impacto, redundam em danos graves e 
até fatais meses ou anos depois de sua ocorrência”, 
ao passo que, Raimundo Simão de melo, ao 
conceituá-lo, afirma que “macrotrauma ou acidente 
típico é o que ocorre de forma instantânea e atinge 
o trabalhador de súbito, causando-lhe gravame 
consubstanciado numa incapacidade parcial ou 
total (transitória ou definitiva) para o trabalho, 
com dano lesivo à saúde física ou psíquica, 
podendo ainda resultar na morte do trabalhador”. 
 
Quanto às doenças ocupacionais, é importante 
esclarecer que são aquelas deflagradas em virtude 
da atividade laborativa desempenhada pelo 
individuo. Adotando a linha anterior, mencionamos 
primeiro a definição legal presente no art.20, § 2º, 
da Lei 8.213/91, para depois entender o seu 
conceito doutrinário. 
 
Assim, recorremos ao conceito oferecido por 
Claudia Fernanda de Oliveira Pereira, doenças 
ocupacionais são as que “resultam da exposição a 
agentes físicos, químicos e biológicos, ou mesmo 
do uso inadequado dos novos recursos 
tecnológicos, como os da informática”. Dividem-se 
em doenças profissionais e do trabalho. 
 
Considera-se como doença profissional 
(tecnopatias) aquela deflagrada por situações 
comuns aos integrantes de determinada categoria de 
trabalhadores, relacionada como tal no Decreto 
3.048/99, Anexo II. 
 
Nomeia-se doença de trabalho (mesopatias) aquela 
adquirida ou desencadeada em função de condições 
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se 
relacione diretamente, estando relacionada no 
referido Anexo II, do Decreto 3.048/99, ou 
reconhecida pela Previdência por meio da Instrução 
Normativa 98/03. 
 
A título de diferenciá-las para sua melhor 
compreensão recorremos à lição de pesquisador 
Claudio Brandão, que procurou identificar os 
elementos que as caracterizam: 
 
 O acidente é caracterizado, em regra, pela 
subitaneidade e violência, ao passo que a 
doença decorre de um processo que tem 
certa duração, embora desencadeie nummomento certo, gerando a impossibilidade 
do exercício das atividades pelo empregado; 
 No acidente a causa é externa, enquanto na 
doença, em geral, apresenta-se 
internamente, num processo silencioso 
peculiar às moléstias orgânicas do homem; 
 O acidente pode ser provocado, 
intencionalmente, ao passo que a doença 
não, ainda que seja possível a simulação 
pelo empregado; 
 
No acidente a causa e o efeito, em geral, são 
simultâneos, enquanto que a doença o mediatismo é 
a sua característica. 
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Vê-se, por conseguinte, que para ser considerada 
como doença ocupacional, exige-se que a moléstia, 
decorra, necessariamente, do trabalho. Daí a 
importância do vínculo fático que liga o efeito à 
causa. 
 
TIPOS DE ACIDENTE DE TRABALHO 
 
Dependendo do tipo de atividade que a empresa 
exerce o trabalhador está sujeito a inúmeros 
riscos e diversos tipos de acidentes. Para classificar 
melhor cada um deles, os órgãos competentes 
criaram categorias. 
 
Desta forma, os profissionais encontram amparo 
legal, e auxílio em relação às perícias médicas 
quando forem analisar a ocorrência. Servem ainda 
como garantia que o acidente aconteceu em 
decorrência da atividade exercida. Entenda melhor 
os dois tipos de acidentes de trabalho: 
 
1. Típico 
 
Classificado como um dos tipos mais comuns no 
ambiente de trabalho, o acidente típico é todo 
aquele que acontece no local de trabalho, próximo a 
ele ou ainda durante o horário de trabalho. 
 
 
Figura: Acidente típico 
 
Como por exemplo, cair da escada, se machucar em 
uma máquina ou ser atingido por algum objeto. 
Normalmente os motivos mais comuns estão 
ligados à negligência, ou causas naturais como 
deslizamentos ou enchentes. 
 
Esse tipo de acidente está descrito no artigo 19 da 
lei 8.213, onde causas e efeitos são analisados e 
classificados de acordo com o grau de gravidade. 
Especialistas afirmam que na maioria das vezes o 
acidente típico pode ser identificado e prevenido. 
 
2. Atípico 
 
 
 
Figura: Acidente Atípico. 
 
São todas as ocorrências que acontecem, por 
exemplo, em casos de doenças ligadas à atividade 
ou por esforço repetitivo, como as doenças 
ocupacionais LER ou a DORT. Atos de agressão, 
sabotagem, contaminação e até acidentes em 
períodos de descanso ou de alimentação. 
 
3. De trajeto 
 
Como o próprio termo sugere, esse tipo de acidente 
de trabalho ocorre quando o trabalhador está no 
trajeto, por exemplo, de casa para a empresa, ou 
realizando algum trabalho fora. Isso independe se 
ele está em seu veículo próprio ou no transporte 
coletivo. 
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Figura: Acidente de trajeto. 
 
Cada uma destas ocorrências tem suas 
características próprias e determinações legais para 
resolução. Lembrando que, independentemente do 
tipo de acidente que o trabalhador sofra, é preciso 
seguir os padrões legais de comunicação para que 
ele tenha seus direitos assegurados e possa se 
recuperar com mais tranquilidade. 
 
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES 
 
A falta de fiscalização por parte dos órgãos 
competentes é outro agravante. Por outro lado, 
muitos trabalhadores resistem ao uso dos EPIs, 
colocando suas vidas em risco. As organizações 
precisam se adequar, desenvolver a análise de 
riscos para cada atividade. 
 
Somente a partir daí, conseguirá desenvolver 
estratégias e ações para prevenir acidentes de 
trabalho. Confira outras causas que provocam 
acidente no ambiente laboral: 
 
 Quedas 
 
Nem mesmo o rigor das leis e normas como a NR 
35 são capazes de reduzir o número de quedas no 
trabalho. Elas representam 40% das ocorrências do 
tipo no Brasil. Ambiente propício, cansaço e falta 
de atenção podem levar a queda. 
 
 
Figura: Queda durante o trabalho. 
 
Mineração, construção civil e até carga ou descarga 
de caminhão podem gerar esse tipo de acidente. A 
falta do uso de EPIs também agrava a situação. Em 
alguns casos a baixa altitude não estimula o 
trabalhador a usar equipamentos de proteção contra 
quedas. 
 
 Trabalho com repetições 
 
Atividades com repetições de movimentos, por 
longos períodos impactam no surgimento de lesões 
e distúrbios como LER ou DORT. Esforços 
repetitivos podem causar sérios danos à saúde física 
e até mental do trabalhador. 
 
 
Figura: Filme "Tempos Modernos". 
 
Além do desgaste natural que pode sofrer em 
alguma articulação, ele pode ficar mais negligente e 
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https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-35-nr-35
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-35-nr-35
https://blog.volkdobrasil.com.br/o-que-e-acidente-de-trabalho/
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deixar de usar EPI. Uma avaliação ergonômica e 
intervalos regulares podem minimizar os riscos de 
acidentes. 
 
Estresse e cansaço também podem agravar os riscos 
de acidentes. A síndrome de Burnout, ansiedade e 
depressão são sintomas claros e servem de alerta 
para identificar precocemente possíveis riscos à 
saúde emocional e física do funcionário. 
 
 Exposição a materiais perigosos 
 
Em algumas atividades profissionais os trabalhos 
poderão estar mais expostos a produtos perigosos 
para a saúde do trabalhador. Por isso é importante 
que empregados e empregadores respeitem as 
formas de transporte, armazenamento e uso destes 
materiais. 
 
 
Figura: Trabalhador exposto. 
 
Podem ser gases inflamáveis a materiais 
perfurocortantes ou contaminantes. Até os que não 
demonstram ser nocivos podem causar algum tipo 
de problema, como intoxicações, queimaduras ou 
contaminações. Uso de EPIs nesses ambientes é 
fundamental. 
Algumas contaminações podem ser irreversíveis, 
como no caso de um trabalhador da área da saúde 
se ferir com uma seringa usada. 
 
Além do uso de EPIs, os treinamentos periódicos 
melhoram a forma como os trabalhadores lidam 
com esse tipo de material, bem como deixam de se 
expor a situações de risco. 
 
4. Choques 
 
Este tipo de acidente envolve diretamente os 
trabalhadores que lidam com rede de energia 
elétrica e estão mais suscetíveis a choques. De 
acordo com a voltagem da descarga elétrica as 
consequências podem ser diversas chegando até a 
morte. 
 
 
Figura: Choque elétrico. 
 
Manutenção de rotina pode minimizar os riscos e 
evitar acidentes. Quando uma pessoa leva um 
choque elétrico ela pode sofrer queimaduras, 
contrações musculares e do sistema nervoso, 
chegando a atingir até órgãos vitais como coração e 
pulmão. 
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Normas como a NBR 5410 regulamentam sistemas 
de prevenção como os aterramentos, uso de luvas, 
máscaras, calçados, roupas emborrachadas, entre 
outros materiais isolantes. 
 
5. Longas jornadas de trabalho 
 
Especialistas da área de saúde já identificaram 
que longas jornadas de trabalho aumentam os 
riscos de mortes por doenças cardíacas e de 
derrame. 
 
 
Figura: Esgotamento por conta do trabalho. 
 
Estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e 
da OIT aponta que 745 mil trabalhadores morrem 
entre os anos de 2000 e 2016, decorrentes 
de acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia 
do coração. 
 
Todas geradas em decorrência de horas excessivas 
de trabalho. Isso deixa o trabalhador mais cansado 
e desatento, podendo colocar sua vida em risco. Por 
exemplo, motoristas que dirigem mais de 12 horas 
seguidas podem dormir ao volante, provocar ou se 
envolver emsérios acidentes. Adotar pausas 
regulares para descanso pode ajudar a minimizar os 
riscos de acidentes. 
6. Falta de equipamentos de qualidade 
 
Não somente a falta de EPIs de qualidade, mas seu 
uso incorreto pode contribuir para graves acidentes 
de trabalho. Outro agravante é a distribuição 
incorreta deste tipo de equipamento. 
 
Por exemplo, se o trabalho apresenta risco químico 
e o equipamento de segurança entregue for para 
risco mecânico. Fatalmente a saúde e a segurança 
do trabalhador estão em perigo. 
 
 
 
Figura: Uso de EPIs 
 
A gestão de EPIs realizada por meio de 
mapeamento por risco é uma boa opção para 
minimizar as probabilidades de ocorrências. 
Informação e treinamento são vitais para que o 
trabalhador entenda a importância e como usar 
corretamente seus equipamentos de segurança 
individual ou em grupo. 
 
De acordo com a NR 6 existem EPIs para proteção 
auditiva; respiratória; da cabeça; da face; do tronco; 
dos membros superiores e inferiores e para quedas. 
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https://abladvogados.com/artigos/quando-considerado-acidente-trabalho/
https://www.conexasaude.com.br/blog/prevenir-avc/
https://www.conexasaude.com.br/blog/tipos-de-epi/
https://blog-pt.checklistfacil.com/nr-6/#%3A~%3Atext%3DA%20NR%206%20%C3%A9%20a%2Cdestina%20%C3%A0%20prote%C3%A7%C3%A3o%20do%20profissional
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FORMAS DE PREVENIR ACIDENTES 
 
Quando estamos em serviço, nos mais variados 
ramos, nós nos deparamos de vez em quando com 
algumas situações que põem em risco nossa 
integridade, sendo oportunidades de grandes 
confusões das quais poderíamos ter nos livrado se 
estivéssemos seguindo alguns conceitos. 
 
 
Figura: Acidente 
 
Para evitar problemas, são recomendadas as 
seguintes dicas: 
 
 Utilizar equipamentos adequados 
 
O primeiro passo fundamental para evitar acidentes 
de trabalho é contar com o apoio dos equipamentos 
de proteção em sua trajetória, sempre prevenido 
contra riscos em obras ou situações de risco 
moderado. Manter-se sempre com uniforme, 
devidamente sinalizado e protegido, é um dos 
princípios básicos contra acidentes. 
 
 Informar sobre incidentes imediatamente 
 
Quando algum problema acontecer, a primeira 
providência vital em ser tomada é informar seus 
superiores sobre o caso. Com essa ação, você 
previne o risco de futuros acidentes, da agravação 
de situações e evita seu próprio desgaste, contando 
com apoio para obter a correção imediata do 
problema no ato do incidente. 
 
 Evitar executar atividades avulsas 
 
Fazer coisas as quais você não está habituado pode 
ser um problema, considerando sua inexperiência 
no assunto e o consequente improviso na ação. 
Muitos acidentes acontecem pela falta de 
informação sobre determinado aspecto, portanto, é 
importante seguir orientações sobre os riscos de 
cada atividade e evitar realizar funções sobre as 
quais não esteja apto a realizar. 
 
 Evitar pressa 
 
O ditado que afirma que a pressa é inimiga da 
perfeição não poderia estar mais certo. Pensando 
sobre acidentes de trabalho, muitos problemas são 
desenvolvidos a partir da falta de atenção dos 
profissionais ao realizarem tarefas sobre pressão, 
longe de pensar com clareza ou refletir sobre o que 
estão fazendo. Evite apressar o trabalho, pois além 
de se expor aos riscos, você também acabará 
desenvolvendo serviços de má qualidade. 
 
 Total controle das máquinas 
 
Lembre-se sempre de que, por mais que a 
tecnologia promova facilidades, o controle das 
máquinas sempre estará nas mãos dos profissionais, 
longe de trabalharem com autonomia sobre nossas 
funções. Por isso, é importante sempre conferir 
suas máquinas e equipamentos de trabalho antes de 
iniciar suas atividades, priorizando sua integridade 
e segurança. 
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 Cuidado com ferramentas 
 
 
 
Figura: Ferramentas. 
 
Improvisar ferramentas ou descuidar de 
equipamentos pode de te oferecer sérios riscos no 
desenvolvimento de suas atividades. Caso tiver 
algo faltando, solicite a compra destes materiais 
para realizar suas funções com segurança. 
 
 Seriedade durante o trabalho 
 
 
 
Figura: Brincadeira durante o serviço. 
 
A hora do trabalho não é um momento para 
distrações: Evite a desorganização e as 
brincadeiras, deixando sua atenção voltada 
estritamente às atividades que estiver executando. 
No tempo livre, desfrute de momentos de descanso 
sem preocupações. 
NORMAS DE SEGURANÇA 
CONCEITO 
As normas de segurança do trabalho, também 
conhecidas como Normas Regulamentadoras 
(NRs), são medidas determinadas pelo Ministério 
do Trabalho e Emprego (MTE) que têm como 
objetivo zelar pela segurança e medicina do 
trabalho no ambiente laboral. 
 
A aplicação das NRs é obrigatória para quaisquer 
empresas que possuam empregados contratados 
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 
públicas, privadas ou órgãos públicos de 
administração. 
 
 
Figura: Normas Regulamentadoras. 
 
Pela lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, que 
definiu a redação dos artigos 154 a 201 da CLT, 
cabe ao MTE definir as medidas relativas à 
segurança e medicina do trabalho. Assim, o 
Ministério do Trabalho aprovou a Portaria nº 3.214 
em 08 de junho de 1978, que instituiu as Normas 
Regulamentadoras pertinentes à Segurança e 
Medicina do Trabalho. 
 
Atualmente, a legislação brasileira conta com 36 
NRs aprovadas pelo MTE, que visam manter a 
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integridade física e psicológica dos funcionários, 
combatendo riscos e acidentes laborais. 
 
APLICABILIDADE DAS NORMAS 
 
Apesar do grande número de Normas 
Regulamentadoras, elas são construídas de forma 
genérica. Assim, elas podem ser aplicadas 
conforme as especificidades de cada segmento de 
negócio. Por isso, o trabalho do técnico de 
segurança do trabalho é indispensável em uma 
empresa. 
 
Ele é o responsável por avaliar e levar em conta 
todas as particularidades de cada empresa para 
definir como as normas se aplicam de forma 
adequada a elas. Além disso, ele também assegura a 
manutenção e a constante avaliação das NRs. 
 
Para capacitar esses profissionais, existem 
treinamentos específicos destinados não apenas à 
segurança, mas também a entender as 
especificidades de segmentos diversos de trabalho. 
 
Mesmo genéricas, todas as normas são interligadas 
e não se contrapõem. Ao contrário, todas se 
complementam quando aplicadas corretamente a 
uma empresa. Conheça agora algumas NRs e 
entenda como elas funcionam: 
 
Norma Regulamentadora Nº 01: Disposições 
Gerais 
 
Essa norma se refere à disposição geral das NRs. 
Nela, determina-se que seja de observância 
obrigatória por quaisquer empresas que possuam 
empregados regidos pela Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), privadas ou públicas — como 
órgãos públicos da administração direta e indireta e 
dos poderes Legislativo e Judiciário. 
 
Caso as disposições legais e regulamentares 
sobre segurança e medicina do trabalho não sejam 
cumpridas, o empregador fica sujeito à aplicação 
das penalidades previstas na legislação brasileira. 
 
Norma Regulamentadora Nº 06: Equipamentos 
de Proteção Individual (EPIs) 
 
Essa norma estabelece que toda empresa é obrigada 
a fornecer gratuitamente aos trabalhadores o 
Equipamento de Proteção Individual (EPI) 
completo e aprovado pelo órgão nacional 
competente, de acordo com o risco que ele se 
submete. 
 
 
Figura: NR 6 
 
O equipamento deve estar em perfeito estado de 
conservação e funcionamento, a fim de resguardar a 
saúde, a integridade física e a segurança do 
trabalhador. 
 
O uso do EPI é obrigatório e fica a cargo do 
empregador orientar e treinar o funcionário para a 
conservação,armazenamento e uso correto do 
equipamento. 
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Além disso, qualquer EPI, de fabricação nacional 
ou internacional, só pode ser utilizado ou colocado 
à venda sob a indicação do CA — Certificado de 
Aprovação —, expedido apenas pelo órgão 
nacional competente em segurança e saúde no 
trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego 
(MTE). 
 
Norma Regulamentadora Nº 10: Segurança em 
Instalações e Serviços em Eletricidade 
 
O objetivo da NR 10 é estabelecer um conjunto de 
procedimentos e requisitos de segurança em 
instalações elétricas e serviços com 
eletricidade para garantir a proteção e a saúde dos 
trabalhadores envolvidos nessas atividades, direta 
ou indiretamente. 
 
 
 
 
Figura: NR 10. 
 
Associada à NR 06, esta norma exige o uso do EPI 
específico. Segundo a norma, o uniforme ideal para 
eletricista deve protegê-lo de todos os fatores de 
risco envolvidos na rotina de trabalho desse 
profissional, que são: inflamabilidade, influências 
eletromagnéticas e condutibilidade. 
 
Além da vestimenta, o profissional que lida com 
eletricidade deve usar, obrigatoriamente: 
 luvas revestidas em borracha; 
 sapatos com solado de borracha; 
 viseira protetora; 
 capacete especial; 
 ferramentas com cabo de borracha. 
Também é obrigatório que o eletricista tenha 
treinamento específico sobre os riscos decorrentes 
da energia elétrica e as principais medidas de 
prevenção de acidentes em instalações elétricas. 
 
Norma Regulamentadora Nº 33: Segurança e 
Saúde no Trabalho em Espaços Confinados 
 
Por espaço confinado entende-se qualquer espaço 
ou ambiente não projetado para o 
trabalho contínuo. Isto é, com meios de acesso 
reduzidos, ventilação insuficiente para remover 
contaminantes ou que possa ter deficiência ou 
enriquecimento do oxigênio. 
 
 
Figura: NR 33 
 
Entretanto, o espaço confinado não se resume 
apenas a um lugar inapropriado para o trabalho 
humano. Dentro do conceito, existem categorias e 
determinações diferentes para fatores variáveis, 
como os níveis de atmosfera e as dimensões. 
 
Para operar sob essas circunstâncias, segundo a NR 
33, é preciso tomar algumas medidas básicas: 
 
 avaliação contínua da atmosfera do 
espaço confinado, principalmente antes 
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de entrar e, em seguida, dentro do 
espaço; 
 listagem prévia de todos os 
equipamentos utilizados na Permissão de 
Entrada e Trabalho (PET) — documento 
obrigatório para quem opera em espaços 
confinados. É fundamental que a PET 
contenha uma descrição detalhada de 
equipamentos necessários para que as 
devidas manutenções sejam realizadas de 
acordo com as recomendações do 
fabricante; 
 plano de resgate, adequado às 
especificidades do espaço confinado em 
atividade. Este, de acordo com a PET, 
varia segundo o tipo de emergência que 
pode causar, tais como incêndios ou 
contaminações. 
 
Quaisquer resgates ou processos de emergência 
devem ser avaliados por meio do documento de 
Análise Preliminar de Risco (APR). Nele, é feita 
uma análise prévia dos possíveis riscos envolvidos 
na realização de qualquer trabalho. 
 
Norma Regulamentadora Nº 35: Trabalho em 
altura 
 
A NR 35 determina os requisitos mínimos e as 
medidas de proteção para o trabalho em 
altura. Apenas profissionais capacitados podem 
exercer esse tipo de atividade. 
 
 
Figura: NR 35. 
 
De acordo com o MTE, configura-se como trabalho 
em altura qualquer atividade executada em um 
desnível de dois metros acima do piso e com risco 
de queda. Contudo, essa é uma informação muito 
simplista, pois, existem várias modalidades do 
trabalho em altura. 
 
O técnico de segurança do trabalho é o profissional 
responsável por definir quando a norma se aplica e 
quais equipamentos extras devem ser utilizados, 
além dos EPIs obrigatórios. 
 
Como as normas são genéricas, elas devem ser 
analisadas e aplicadas pelo profissional de acordo 
com cada segmento de negócio. 
 
Para qualquer trabalho em altura, deve haver uma 
Análise de Risco (AR) prévia, se necessário 
com autorização por meio de uma Permissão de 
Trabalho, que contenha todos os detalhes e 
informações sobre a atividade a ser realizada. 
 
CONSEQUÊNCIAS DE OPERAR SEM AS 
NORMAS 
 
Muitos acidentes de trabalho são causados pela 
falsa sensação de segurança, ou seja, quando o 
trabalhador pensa que está seguro, mas as medidas 
não foram tomadas de forma adequada ou os 
equipamentos não estão em pleno funcionamento. 
 
Segundo a Previdência Social, as consequências 
dos acidentes de trabalho podem ser 
categorizadas por níveis de gravidade, em: 
 
 assistência médica: o trabalhador recebe 
atendimento médico e retorna às 
atividades; 
 incapacidade temporária: o trabalhador é 
afastado temporariamente de suas 
atividades. Nesses casos, a previdência 
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considera um prazo de 30 dias e o 
acidentado tem direito ao auxílio- 
acidente ou auxílio-doente; 
 incapacidade permanente: o trabalhador 
fica incapacitado para a atividade que 
exercia antes do acidente. Pode ser 
classificada como parcial ou total. No 
primeiro caso, o trabalhador pode se 
aposentar por invalidez. Já no segundo, 
ele poderá receber indenização pela 
incapacidade sofrida; 
 óbito: quando o acidente laboral leva ao 
falecimento do trabalhador. Caso haja 
dependentes, a pensão é concedida a 
eles. 
 
Em caso de qualquer acidente, o Ministério do 
Trabalho realiza uma auditoria para verificar as 
causas do ocorrido. A partir disso, são tomadas as 
medidas aludidas na CLT, bem como penalidades 
ou multas para a empresa. 
 
Em qualquer circunstância, um acidente de trabalho 
significa prejuízo para o empresário. Seja pela 
indenização financeira, seja pela perda de mão de 
obra. 
 
Portanto, é importante ressaltar que é dever do 
empregador adotar todas as normas de segurança 
do trabalho cabíveis à empresa, e instruir os 
empregados sobre os riscos e as medidas 
preventivas necessárias. 
 
Assim, ele se reserva ao direito de punir os 
trabalhadores que, sem justificativa, venham a 
faltar com as ordens de serviço e proteções exigidas 
para as atividades. 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL E COLETIVO 
 
Em qualquer área de atuação, a proteção dos 
funcionários é dever da empresa. Desde as equipes 
de manutenção e os operadores de máquinas, que 
têm contato mais próximo com os equipamentos, 
até os funcionários que trabalham na área 
administrativa, todos devem estar atentos as regras 
de segurança e prevenção a acidentes. 
 
 
Figura: EPIs 
 
Para garantir a integridade física dos trabalhadores, 
existem duas categorias de equipamentosde 
proteção regulamentadas por normas do Ministério 
do Trabalho: os EPIs (Equipamentos de Proteção 
Individual) e os EPCs (Equipamentos de Proteção 
Coletiva). 
 
DIFERENÇA 
 
Enquanto os EPIs representam equipamentos 
utilizados por cada trabalhador para aumentar a 
segurança em seu trabalho, os EPCs podem ser 
definidos como itens instalados no ambiente, em si, 
com a mesma finalidade. No primeiro grupo, estão 
os óculos, capacetes, luvas, calçados de segurança e 
quaisquer outros equipamentos de proteção 
individual obrigatórios para determinadas 
atividades. 
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Já no segundo, estão os cones, placas, faixas e os 
demais itens relacionados à sinalização do ambiente 
de trabalho. Vale lembrar que o uso de um não 
isenta a presença do outro. Em algumas situações, 
ambos são necessários para aumentar os níveis de 
segurança de todos os envolvidos. 
 
BENEFÍCIOS 
 
 
 
Figura: Segurança dos EPIs 
 
Os EPIs visam atenuar os riscos ocupacionais. Um 
protetor auricular, por exemplo, auxilia um 
trabalhador que passa muito tempo em ambiente 
ruidoso a preservar sua audição. Da mesma forma, 
uma bota com bico de aço evita que objetos 
pesados causem fraturas nos pés do usuário. No 
caso dos EPCs, eles funcionam como um alerta. 
Uma área isolada com faixas e cones, por exemplo, 
que não deve ser acessada. 
 
NORMAS BÁSICAS DE HIGIENE 
HIGIENE PESSOAL 
A higiene pessoal é todo cuidado corporal. Ela não 
se refere só a tomar banho e escovar os dentes para 
evitar o mau hálito, cuidar do corpo e de sua 
limpeza; é também zelar pela saúde. Esses hábitos 
higiênicos devem ser ensinados na infância, o 
quanto antes, para que as crianças pratiquem com 
consciência sempre. 
 
REGRAS BÁSICAS DE HIGIENE PESSOAL 
 
A higiene pessoal representa manter o corpo limpo 
e saudável. Para ter uma boa higiene é necessário 
seguir algumas regras básicas: 
 
 LAVAR AS MÃOS 
 
 
 
Figura: Lavar as mãos. 
 
As mãos são os principais pontos de contato com os 
objetos externos e por isso podem conter inúmeras 
bactérias que estavam nos locais que teve contato. 
Assim, é importante que lave as mãos ao chegar em 
casa da rua, se estiver doente ou perto de uma 
pessoa doente, após usar o banheiro, quando tocar 
em dinheiro, etc. Para fazer a completa 
higienização das mãos, faça muita espuma, 
passando uma mão na outra e lave bem embaixo 
das unhas e entre os dedos. Depois enxague. 
 
 MANTER O CORPO LIMPO 
 
Tome banho diariamente e lave corretamente cada 
parte do corpo. Lave os cabelos no mínimo três ou 
quatro vezes por semana. Após se ensaboar e retirar 
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com água corrente, seque deixe seu corpo bem 
seco. 
 
 HIGIENIZAR A BOCA 
 
 
 
Figura: Higienizar a boca. 
 
A boca é uma parte do corpo que precisa de 
cuidados. Após as refeições, escove os dentes de 
forma adequada: na frente, atrás e em cima dos 
dentes. Use fio dental para fazer a limpeza entre os 
dentes e eliminar possíveis resíduos que se 
alojaram. Visite o dentista pelo menos de 6 em 6 
meses ou de acordo com o que foi orientado. 
 
 MANTER AS UNHAS LIMPAS 
 
 
 
Figura: Unhas limpas. 
 
Geralmente, as unhas devem ser cortadas e lixadas. 
Observe diariamente se não há vestígios de sujeira 
embaixo delas. Cuide também das unhas dos pés. 
Caso não consiga cuidar delas, procure ajuda de 
uma pessoa especializada. 
 
HIGIENE AMBIENTAL 
 
A higiene ambiental pode ser considerada um 
conjunto de técnicas relativas à preservação, aos 
cuidados e à limpeza das condições sanitárias de 
um determinado ambiente. Seu principal objetivo é 
evitar possíveis danos à saúde humana e também 
aos bens materiais e de produção. 
 
A partir do seu emprego, é possível prevenir fatores 
que podem causar impactos à saúde: agentes 
físicos, tais como sujidades; químicos, como 
produtos tóxicos; e biológicos, como insetos e 
outros animais. O objetivo é evitar doenças e outros 
problemas, contribuindo para a construção de um 
ambiente salubre. 
 
Para realizar esse processo, a empresa ou indústria 
pode empregar técnicas diversas, que envolvem 
processos de desinfecção, limpeza e organização, a 
fim de promover a construção de um ambiente 
saudável. 
 
FASES DA HIGIENE AMBIENTAL 
 
O conhecimento em higiene industrial é primordial 
uma vez que esse tipo de higiene procura criar um 
ambiente seguro e livre de contaminações em toda 
a unidade fabril. Esse processo é capaz de auxiliar 
de forma direta na excelência da qualidade final do 
produto ofertado ao consumidor. 
 
Os principais conceitos que envolvem essa 
atividade são: 
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 Limpeza: remoção de substâncias orgânicas e/ou 
minerais. Por exemplo: terra, poeira, gordura e 
outras sujidades; 
 Desinfecção: eliminação de micro-organismos 
patogênicos através do uso de agentes químicos ou 
físicos; 
 Sanitização: redução do número de micro- 
organismos aderidos às instalações, maquinários e 
utensílios. O objetivo é utilizar agentes químicos ou 
físicos que reduzam esses micróbios a níveis 
toleráveis, que não resultem na contaminação do 
alimento; 
 Higienização: operação que engloba a limpeza e a 
sanitização do estabelecimento, das instalações, dos 
equipamentos e dos utensílios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: Higiene no ambiente de trabalho. 
 
A água também é um componente essencial desse 
processo, uma vez que seu uso é intenso dentro da 
cadeia agroindustrial e isso torna seu controle de 
qualidade imprescindível. 
 
Um rigoroso monitoramento deve ser feito, 
especialmente com o objetivo de evitar que haja 
uma potencialização da sua capacidade de atuar 
como um veículo de contaminação do alimento por 
micro-organismos ou por impurezas em solução ou 
suspensão. 
 
A maior parte da água utilizada vem de rios, poços 
ou do abastecimento público. O sistema de 
tratamento dessa água pode variar desde uma 
simples filtragem até procedimentos mais 
complexos, a depender da qualidade de cada fonte 
de água e o destino a ser dado a ela. 
 
Na indústria alimentícia, também é importante que 
sejam observados alguns aspectos estruturais 
específicos. Um dos principais é a escolha 
adequada do local de construção da fábrica, sendo 
necessário construir em locais isentos de 
contaminação. 
 
É essencial prestar atenção na escolha de materiais 
de construção atóxicos e laváveis e, principalmente, 
na qualidade dos materiais que entram em contato 
com os alimentos. Esses utensílios não devem ser 
capazes de transmitir substâncias tóxicas, odores e 
sabores aos alimentos. Além disso, esses materiais 
devem ser resistentes à degradação e à corrosão 
decorrentes das operações de limpeza e desinfecção 
da fábrica. 
 
HIGIENE DE EQUIPAMENTOS 
 
A higienização de EPI é um assunto importante 
para garantir a segurança de todos no ambiente de 
trabalho. Esse ponto também ressalta a relevância 
do compartilhamento de informações e 
conhecimento sobre a melhor forma de utilização 
desses itens. 
 
 
Figura: Cuidados com os equipamentos. 
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Esta ação de prevenção se estende à 
higienização dos equipamentos, essa etapa é 
citada na Norma Regulamentadora (NR 6), 
em que o fabricante deve informar a melhor 
forma de realizar a limpeza e conservação do 
EPI. 
 
IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE EPINo ambiente industrial, a utilização de EPI consiste 
em um dos principais conceitos e aplicações 
de segurança no trabalho. Outro ponto importante 
é precaver qualquer tipo de exposição ao risco e 
manutenção de uma cultura voltada à prevenção de 
acidentes. 
 
Incentivar a utilização correta do EPI é uma 
atenção essencial para o empregador e colaborador: 
 
 colaborador: evita risco de acidentes e previne o 
surgimento de doenças ocupacionais, relacionadas a 
execução do trabalho ou exposição ao ambiente 
nocivo; 
 empregador: tem menos riscos com grandes custos 
relacionados aos afastamentos, licenças e até 
possíveis ações judiciais. 
Ambos têm benefícios com uma utilização 
correta dos equipamentos de proteção 
individual e a boa conservação desses 
produtos é dever de todos. Outro ponto 
importante é o atendimento às normas 
reguladoras que dispõem sobre a segurança 
do trabalho e ambiente saudável. 
 
 
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