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1 Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 SUMÁRIO SEGURANÇA NO TRABALHO ................................................................................................................. ACIDENTE DO TRABALHO ......................................................................................................................................................................... 3 CONCEITO ..................................................................................................................................................................................................... 3 TIPOS DE ACIDENTE DE TRABALHO ............................................................................................................................................................... 5 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES ............................................................................................................................................................... 6 FORMAS DE PREVENIR ACIDENTES ............................................................................................................................................................... 9 NORMAS DE SEGURANÇA ....................................................................................................................................................................... 10 CONCEITO ................................................................................................................................................................................................... 10 APLICABILIDADE DAS NORMAS ................................................................................................................................................................... 11 CONSEQUÊNCIAS DE OPERAR SEM AS NORMAS ......................................................................................................................................... 13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO .......................................................................................................................... 14 NORMAS BÁSICAS DE HIGIENE ............................................................................................................................................................... 15 HIGIENE PESSOAL ........................................................................................................................................................................................ 15 REGRAS BÁSICAS DE HIGIENE PESSOAL ....................................................................................................................................................... 15 HIGIENE AMBIENTAL ................................................................................................................................................................................... 16 HIGIENE DE EQUIPAMENTOS ...................................................................................................................................................................... 17 Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 3 SEGURANÇA NO TRABALHO ACIDENTE DO TRABALHO CONCEITO Inicialmente, cumpre analisar a definição legal para depois esmiuçar o objeto de estudo. Segundo a definição legal, acidente de trabalho “é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho” conforme preceitua o art. 19, da Lei 8.213/91. Figura: Acidente do trabalho. Também se consideram acidentes de trabalho as entidades mórbidas previstas no art. 20, da Lei 8.213/91, conforme se vê a seguir: “I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.” Neste contexto, em uma analise mais detalhada do conteúdo da Lei 8.213/91 é possível notar a informação que a definição de acidente do trabalho é ainda mais abrangente, pois é possível classificá- lo em três modalidades diferentes: Acidente típico, doenças ocupacionais e acidentes por equiparação (compreendendo os acidentes ocorridos no ambiente e no horário de trabalho, bem como os acidentes ocorridos fora do ambiente e do horário de trabalho). Entretanto sob o aspecto doutrinário, porém, verifica-se que a definição conferida pela lei não é suficiente para ter uma noção exata, em razão de suas variáveis. Para se ter uma definição mais próxima do chamado acidente típico, devemos nos socorrer dos estudiosos do tema. Entre eles, destacamos pelo menos três com notório saber jurídico a respeito da matéria. Mozart Victor Russomano, ao tentar defini-lo, afirma que “O acidente de trabalho, pois, é um acontecimento em geral súbito, violento e fortuito, vinculado ao serviço prestado a outrem pela vítima que lhe determina lesão corporal”, Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 4 enquanto Claudio Brandão sustenta que “é o evento único, subitâneo, imprevisto, bem configurado no espaço e no tempo e de conseqüências geralmente imediatas. Não é de sua essência a violência. Infortúnios laborais há que, sem provocarem alarde ou impacto, redundam em danos graves e até fatais meses ou anos depois de sua ocorrência”, ao passo que, Raimundo Simão de melo, ao conceituá-lo, afirma que “macrotrauma ou acidente típico é o que ocorre de forma instantânea e atinge o trabalhador de súbito, causando-lhe gravame consubstanciado numa incapacidade parcial ou total (transitória ou definitiva) para o trabalho, com dano lesivo à saúde física ou psíquica, podendo ainda resultar na morte do trabalhador”. Quanto às doenças ocupacionais, é importante esclarecer que são aquelas deflagradas em virtude da atividade laborativa desempenhada pelo individuo. Adotando a linha anterior, mencionamos primeiro a definição legal presente no art.20, § 2º, da Lei 8.213/91, para depois entender o seu conceito doutrinário. Assim, recorremos ao conceito oferecido por Claudia Fernanda de Oliveira Pereira, doenças ocupacionais são as que “resultam da exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, ou mesmo do uso inadequado dos novos recursos tecnológicos, como os da informática”. Dividem-se em doenças profissionais e do trabalho. Considera-se como doença profissional (tecnopatias) aquela deflagrada por situações comuns aos integrantes de determinada categoria de trabalhadores, relacionada como tal no Decreto 3.048/99, Anexo II. Nomeia-se doença de trabalho (mesopatias) aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, estando relacionada no referido Anexo II, do Decreto 3.048/99, ou reconhecida pela Previdência por meio da Instrução Normativa 98/03. A título de diferenciá-las para sua melhor compreensão recorremos à lição de pesquisador Claudio Brandão, que procurou identificar os elementos que as caracterizam: O acidente é caracterizado, em regra, pela subitaneidade e violência, ao passo que a doença decorre de um processo que tem certa duração, embora desencadeie nummomento certo, gerando a impossibilidade do exercício das atividades pelo empregado; No acidente a causa é externa, enquanto na doença, em geral, apresenta-se internamente, num processo silencioso peculiar às moléstias orgânicas do homem; O acidente pode ser provocado, intencionalmente, ao passo que a doença não, ainda que seja possível a simulação pelo empregado; No acidente a causa e o efeito, em geral, são simultâneos, enquanto que a doença o mediatismo é a sua característica. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 Vê-se, por conseguinte, que para ser considerada como doença ocupacional, exige-se que a moléstia, decorra, necessariamente, do trabalho. Daí a importância do vínculo fático que liga o efeito à causa. TIPOS DE ACIDENTE DE TRABALHO Dependendo do tipo de atividade que a empresa exerce o trabalhador está sujeito a inúmeros riscos e diversos tipos de acidentes. Para classificar melhor cada um deles, os órgãos competentes criaram categorias. Desta forma, os profissionais encontram amparo legal, e auxílio em relação às perícias médicas quando forem analisar a ocorrência. Servem ainda como garantia que o acidente aconteceu em decorrência da atividade exercida. Entenda melhor os dois tipos de acidentes de trabalho: 1. Típico Classificado como um dos tipos mais comuns no ambiente de trabalho, o acidente típico é todo aquele que acontece no local de trabalho, próximo a ele ou ainda durante o horário de trabalho. Figura: Acidente típico Como por exemplo, cair da escada, se machucar em uma máquina ou ser atingido por algum objeto. Normalmente os motivos mais comuns estão ligados à negligência, ou causas naturais como deslizamentos ou enchentes. Esse tipo de acidente está descrito no artigo 19 da lei 8.213, onde causas e efeitos são analisados e classificados de acordo com o grau de gravidade. Especialistas afirmam que na maioria das vezes o acidente típico pode ser identificado e prevenido. 2. Atípico Figura: Acidente Atípico. São todas as ocorrências que acontecem, por exemplo, em casos de doenças ligadas à atividade ou por esforço repetitivo, como as doenças ocupacionais LER ou a DORT. Atos de agressão, sabotagem, contaminação e até acidentes em períodos de descanso ou de alimentação. 3. De trajeto Como o próprio termo sugere, esse tipo de acidente de trabalho ocorre quando o trabalhador está no trajeto, por exemplo, de casa para a empresa, ou realizando algum trabalho fora. Isso independe se ele está em seu veículo próprio ou no transporte coletivo. 5 Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 6 Figura: Acidente de trajeto. Cada uma destas ocorrências tem suas características próprias e determinações legais para resolução. Lembrando que, independentemente do tipo de acidente que o trabalhador sofra, é preciso seguir os padrões legais de comunicação para que ele tenha seus direitos assegurados e possa se recuperar com mais tranquilidade. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES A falta de fiscalização por parte dos órgãos competentes é outro agravante. Por outro lado, muitos trabalhadores resistem ao uso dos EPIs, colocando suas vidas em risco. As organizações precisam se adequar, desenvolver a análise de riscos para cada atividade. Somente a partir daí, conseguirá desenvolver estratégias e ações para prevenir acidentes de trabalho. Confira outras causas que provocam acidente no ambiente laboral: Quedas Nem mesmo o rigor das leis e normas como a NR 35 são capazes de reduzir o número de quedas no trabalho. Elas representam 40% das ocorrências do tipo no Brasil. Ambiente propício, cansaço e falta de atenção podem levar a queda. Figura: Queda durante o trabalho. Mineração, construção civil e até carga ou descarga de caminhão podem gerar esse tipo de acidente. A falta do uso de EPIs também agrava a situação. Em alguns casos a baixa altitude não estimula o trabalhador a usar equipamentos de proteção contra quedas. Trabalho com repetições Atividades com repetições de movimentos, por longos períodos impactam no surgimento de lesões e distúrbios como LER ou DORT. Esforços repetitivos podem causar sérios danos à saúde física e até mental do trabalhador. Figura: Filme "Tempos Modernos". Além do desgaste natural que pode sofrer em alguma articulação, ele pode ficar mais negligente e Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-35-nr-35 https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-35-nr-35 https://blog.volkdobrasil.com.br/o-que-e-acidente-de-trabalho/ 7 deixar de usar EPI. Uma avaliação ergonômica e intervalos regulares podem minimizar os riscos de acidentes. Estresse e cansaço também podem agravar os riscos de acidentes. A síndrome de Burnout, ansiedade e depressão são sintomas claros e servem de alerta para identificar precocemente possíveis riscos à saúde emocional e física do funcionário. Exposição a materiais perigosos Em algumas atividades profissionais os trabalhos poderão estar mais expostos a produtos perigosos para a saúde do trabalhador. Por isso é importante que empregados e empregadores respeitem as formas de transporte, armazenamento e uso destes materiais. Figura: Trabalhador exposto. Podem ser gases inflamáveis a materiais perfurocortantes ou contaminantes. Até os que não demonstram ser nocivos podem causar algum tipo de problema, como intoxicações, queimaduras ou contaminações. Uso de EPIs nesses ambientes é fundamental. Algumas contaminações podem ser irreversíveis, como no caso de um trabalhador da área da saúde se ferir com uma seringa usada. Além do uso de EPIs, os treinamentos periódicos melhoram a forma como os trabalhadores lidam com esse tipo de material, bem como deixam de se expor a situações de risco. 4. Choques Este tipo de acidente envolve diretamente os trabalhadores que lidam com rede de energia elétrica e estão mais suscetíveis a choques. De acordo com a voltagem da descarga elétrica as consequências podem ser diversas chegando até a morte. Figura: Choque elétrico. Manutenção de rotina pode minimizar os riscos e evitar acidentes. Quando uma pessoa leva um choque elétrico ela pode sofrer queimaduras, contrações musculares e do sistema nervoso, chegando a atingir até órgãos vitais como coração e pulmão. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 8 Normas como a NBR 5410 regulamentam sistemas de prevenção como os aterramentos, uso de luvas, máscaras, calçados, roupas emborrachadas, entre outros materiais isolantes. 5. Longas jornadas de trabalho Especialistas da área de saúde já identificaram que longas jornadas de trabalho aumentam os riscos de mortes por doenças cardíacas e de derrame. Figura: Esgotamento por conta do trabalho. Estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da OIT aponta que 745 mil trabalhadores morrem entre os anos de 2000 e 2016, decorrentes de acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia do coração. Todas geradas em decorrência de horas excessivas de trabalho. Isso deixa o trabalhador mais cansado e desatento, podendo colocar sua vida em risco. Por exemplo, motoristas que dirigem mais de 12 horas seguidas podem dormir ao volante, provocar ou se envolver emsérios acidentes. Adotar pausas regulares para descanso pode ajudar a minimizar os riscos de acidentes. 6. Falta de equipamentos de qualidade Não somente a falta de EPIs de qualidade, mas seu uso incorreto pode contribuir para graves acidentes de trabalho. Outro agravante é a distribuição incorreta deste tipo de equipamento. Por exemplo, se o trabalho apresenta risco químico e o equipamento de segurança entregue for para risco mecânico. Fatalmente a saúde e a segurança do trabalhador estão em perigo. Figura: Uso de EPIs A gestão de EPIs realizada por meio de mapeamento por risco é uma boa opção para minimizar as probabilidades de ocorrências. Informação e treinamento são vitais para que o trabalhador entenda a importância e como usar corretamente seus equipamentos de segurança individual ou em grupo. De acordo com a NR 6 existem EPIs para proteção auditiva; respiratória; da cabeça; da face; do tronco; dos membros superiores e inferiores e para quedas. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 https://abladvogados.com/artigos/quando-considerado-acidente-trabalho/ https://www.conexasaude.com.br/blog/prevenir-avc/ https://www.conexasaude.com.br/blog/tipos-de-epi/ https://blog-pt.checklistfacil.com/nr-6/#%3A~%3Atext%3DA%20NR%206%20%C3%A9%20a%2Cdestina%20%C3%A0%20prote%C3%A7%C3%A3o%20do%20profissional 9 FORMAS DE PREVENIR ACIDENTES Quando estamos em serviço, nos mais variados ramos, nós nos deparamos de vez em quando com algumas situações que põem em risco nossa integridade, sendo oportunidades de grandes confusões das quais poderíamos ter nos livrado se estivéssemos seguindo alguns conceitos. Figura: Acidente Para evitar problemas, são recomendadas as seguintes dicas: Utilizar equipamentos adequados O primeiro passo fundamental para evitar acidentes de trabalho é contar com o apoio dos equipamentos de proteção em sua trajetória, sempre prevenido contra riscos em obras ou situações de risco moderado. Manter-se sempre com uniforme, devidamente sinalizado e protegido, é um dos princípios básicos contra acidentes. Informar sobre incidentes imediatamente Quando algum problema acontecer, a primeira providência vital em ser tomada é informar seus superiores sobre o caso. Com essa ação, você previne o risco de futuros acidentes, da agravação de situações e evita seu próprio desgaste, contando com apoio para obter a correção imediata do problema no ato do incidente. Evitar executar atividades avulsas Fazer coisas as quais você não está habituado pode ser um problema, considerando sua inexperiência no assunto e o consequente improviso na ação. Muitos acidentes acontecem pela falta de informação sobre determinado aspecto, portanto, é importante seguir orientações sobre os riscos de cada atividade e evitar realizar funções sobre as quais não esteja apto a realizar. Evitar pressa O ditado que afirma que a pressa é inimiga da perfeição não poderia estar mais certo. Pensando sobre acidentes de trabalho, muitos problemas são desenvolvidos a partir da falta de atenção dos profissionais ao realizarem tarefas sobre pressão, longe de pensar com clareza ou refletir sobre o que estão fazendo. Evite apressar o trabalho, pois além de se expor aos riscos, você também acabará desenvolvendo serviços de má qualidade. Total controle das máquinas Lembre-se sempre de que, por mais que a tecnologia promova facilidades, o controle das máquinas sempre estará nas mãos dos profissionais, longe de trabalharem com autonomia sobre nossas funções. Por isso, é importante sempre conferir suas máquinas e equipamentos de trabalho antes de iniciar suas atividades, priorizando sua integridade e segurança. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 10 Cuidado com ferramentas Figura: Ferramentas. Improvisar ferramentas ou descuidar de equipamentos pode de te oferecer sérios riscos no desenvolvimento de suas atividades. Caso tiver algo faltando, solicite a compra destes materiais para realizar suas funções com segurança. Seriedade durante o trabalho Figura: Brincadeira durante o serviço. A hora do trabalho não é um momento para distrações: Evite a desorganização e as brincadeiras, deixando sua atenção voltada estritamente às atividades que estiver executando. No tempo livre, desfrute de momentos de descanso sem preocupações. NORMAS DE SEGURANÇA CONCEITO As normas de segurança do trabalho, também conhecidas como Normas Regulamentadoras (NRs), são medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que têm como objetivo zelar pela segurança e medicina do trabalho no ambiente laboral. A aplicação das NRs é obrigatória para quaisquer empresas que possuam empregados contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), públicas, privadas ou órgãos públicos de administração. Figura: Normas Regulamentadoras. Pela lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, que definiu a redação dos artigos 154 a 201 da CLT, cabe ao MTE definir as medidas relativas à segurança e medicina do trabalho. Assim, o Ministério do Trabalho aprovou a Portaria nº 3.214 em 08 de junho de 1978, que instituiu as Normas Regulamentadoras pertinentes à Segurança e Medicina do Trabalho. Atualmente, a legislação brasileira conta com 36 NRs aprovadas pelo MTE, que visam manter a Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 11 integridade física e psicológica dos funcionários, combatendo riscos e acidentes laborais. APLICABILIDADE DAS NORMAS Apesar do grande número de Normas Regulamentadoras, elas são construídas de forma genérica. Assim, elas podem ser aplicadas conforme as especificidades de cada segmento de negócio. Por isso, o trabalho do técnico de segurança do trabalho é indispensável em uma empresa. Ele é o responsável por avaliar e levar em conta todas as particularidades de cada empresa para definir como as normas se aplicam de forma adequada a elas. Além disso, ele também assegura a manutenção e a constante avaliação das NRs. Para capacitar esses profissionais, existem treinamentos específicos destinados não apenas à segurança, mas também a entender as especificidades de segmentos diversos de trabalho. Mesmo genéricas, todas as normas são interligadas e não se contrapõem. Ao contrário, todas se complementam quando aplicadas corretamente a uma empresa. Conheça agora algumas NRs e entenda como elas funcionam: Norma Regulamentadora Nº 01: Disposições Gerais Essa norma se refere à disposição geral das NRs. Nela, determina-se que seja de observância obrigatória por quaisquer empresas que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), privadas ou públicas — como órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário. Caso as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho não sejam cumpridas, o empregador fica sujeito à aplicação das penalidades previstas na legislação brasileira. Norma Regulamentadora Nº 06: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) Essa norma estabelece que toda empresa é obrigada a fornecer gratuitamente aos trabalhadores o Equipamento de Proteção Individual (EPI) completo e aprovado pelo órgão nacional competente, de acordo com o risco que ele se submete. Figura: NR 6 O equipamento deve estar em perfeito estado de conservação e funcionamento, a fim de resguardar a saúde, a integridade física e a segurança do trabalhador. O uso do EPI é obrigatório e fica a cargo do empregador orientar e treinar o funcionário para a conservação,armazenamento e uso correto do equipamento. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 https://conect.online/blog/conheca-as-funcoes-do-tecnico-de-seguranca-do-trabalho/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/blog/conheca-as-funcoes-do-tecnico-de-seguranca-do-trabalho/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/blog/como-utilizar-equipamentos-de-seguranca/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/blog/como-utilizar-equipamentos-de-seguranca/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost 12 Além disso, qualquer EPI, de fabricação nacional ou internacional, só pode ser utilizado ou colocado à venda sob a indicação do CA — Certificado de Aprovação —, expedido apenas pelo órgão nacional competente em segurança e saúde no trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Norma Regulamentadora Nº 10: Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade O objetivo da NR 10 é estabelecer um conjunto de procedimentos e requisitos de segurança em instalações elétricas e serviços com eletricidade para garantir a proteção e a saúde dos trabalhadores envolvidos nessas atividades, direta ou indiretamente. Figura: NR 10. Associada à NR 06, esta norma exige o uso do EPI específico. Segundo a norma, o uniforme ideal para eletricista deve protegê-lo de todos os fatores de risco envolvidos na rotina de trabalho desse profissional, que são: inflamabilidade, influências eletromagnéticas e condutibilidade. Além da vestimenta, o profissional que lida com eletricidade deve usar, obrigatoriamente: luvas revestidas em borracha; sapatos com solado de borracha; viseira protetora; capacete especial; ferramentas com cabo de borracha. Também é obrigatório que o eletricista tenha treinamento específico sobre os riscos decorrentes da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas. Norma Regulamentadora Nº 33: Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados Por espaço confinado entende-se qualquer espaço ou ambiente não projetado para o trabalho contínuo. Isto é, com meios de acesso reduzidos, ventilação insuficiente para remover contaminantes ou que possa ter deficiência ou enriquecimento do oxigênio. Figura: NR 33 Entretanto, o espaço confinado não se resume apenas a um lugar inapropriado para o trabalho humano. Dentro do conceito, existem categorias e determinações diferentes para fatores variáveis, como os níveis de atmosfera e as dimensões. Para operar sob essas circunstâncias, segundo a NR 33, é preciso tomar algumas medidas básicas: avaliação contínua da atmosfera do espaço confinado, principalmente antes Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 de entrar e, em seguida, dentro do espaço; listagem prévia de todos os equipamentos utilizados na Permissão de Entrada e Trabalho (PET) — documento obrigatório para quem opera em espaços confinados. É fundamental que a PET contenha uma descrição detalhada de equipamentos necessários para que as devidas manutenções sejam realizadas de acordo com as recomendações do fabricante; plano de resgate, adequado às especificidades do espaço confinado em atividade. Este, de acordo com a PET, varia segundo o tipo de emergência que pode causar, tais como incêndios ou contaminações. Quaisquer resgates ou processos de emergência devem ser avaliados por meio do documento de Análise Preliminar de Risco (APR). Nele, é feita uma análise prévia dos possíveis riscos envolvidos na realização de qualquer trabalho. Norma Regulamentadora Nº 35: Trabalho em altura A NR 35 determina os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura. Apenas profissionais capacitados podem exercer esse tipo de atividade. Figura: NR 35. De acordo com o MTE, configura-se como trabalho em altura qualquer atividade executada em um desnível de dois metros acima do piso e com risco de queda. Contudo, essa é uma informação muito simplista, pois, existem várias modalidades do trabalho em altura. O técnico de segurança do trabalho é o profissional responsável por definir quando a norma se aplica e quais equipamentos extras devem ser utilizados, além dos EPIs obrigatórios. Como as normas são genéricas, elas devem ser analisadas e aplicadas pelo profissional de acordo com cada segmento de negócio. Para qualquer trabalho em altura, deve haver uma Análise de Risco (AR) prévia, se necessário com autorização por meio de uma Permissão de Trabalho, que contenha todos os detalhes e informações sobre a atividade a ser realizada. CONSEQUÊNCIAS DE OPERAR SEM AS NORMAS Muitos acidentes de trabalho são causados pela falsa sensação de segurança, ou seja, quando o trabalhador pensa que está seguro, mas as medidas não foram tomadas de forma adequada ou os equipamentos não estão em pleno funcionamento. Segundo a Previdência Social, as consequências dos acidentes de trabalho podem ser categorizadas por níveis de gravidade, em: assistência médica: o trabalhador recebe atendimento médico e retorna às atividades; incapacidade temporária: o trabalhador é afastado temporariamente de suas atividades. Nesses casos, a previdência 13 Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 https://conect.online/blog/o-que-e-trabalho-em-altura/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/blog/o-que-e-trabalho-em-altura/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/blog/estender-1000-o-que-e-trabalho-em-altura/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/blog/estender-1000-o-que-e-trabalho-em-altura/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://conect.online/blog/trabalhos-em-alturas-e-espacos-confinados-catalogo-conect/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost considera um prazo de 30 dias e o acidentado tem direito ao auxílio- acidente ou auxílio-doente; incapacidade permanente: o trabalhador fica incapacitado para a atividade que exercia antes do acidente. Pode ser classificada como parcial ou total. No primeiro caso, o trabalhador pode se aposentar por invalidez. Já no segundo, ele poderá receber indenização pela incapacidade sofrida; óbito: quando o acidente laboral leva ao falecimento do trabalhador. Caso haja dependentes, a pensão é concedida a eles. Em caso de qualquer acidente, o Ministério do Trabalho realiza uma auditoria para verificar as causas do ocorrido. A partir disso, são tomadas as medidas aludidas na CLT, bem como penalidades ou multas para a empresa. Em qualquer circunstância, um acidente de trabalho significa prejuízo para o empresário. Seja pela indenização financeira, seja pela perda de mão de obra. Portanto, é importante ressaltar que é dever do empregador adotar todas as normas de segurança do trabalho cabíveis à empresa, e instruir os empregados sobre os riscos e as medidas preventivas necessárias. Assim, ele se reserva ao direito de punir os trabalhadores que, sem justificativa, venham a faltar com as ordens de serviço e proteções exigidas para as atividades. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO Em qualquer área de atuação, a proteção dos funcionários é dever da empresa. Desde as equipes de manutenção e os operadores de máquinas, que têm contato mais próximo com os equipamentos, até os funcionários que trabalham na área administrativa, todos devem estar atentos as regras de segurança e prevenção a acidentes. Figura: EPIs Para garantir a integridade física dos trabalhadores, existem duas categorias de equipamentosde proteção regulamentadas por normas do Ministério do Trabalho: os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e os EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva). DIFERENÇA Enquanto os EPIs representam equipamentos utilizados por cada trabalhador para aumentar a segurança em seu trabalho, os EPCs podem ser definidos como itens instalados no ambiente, em si, com a mesma finalidade. No primeiro grupo, estão os óculos, capacetes, luvas, calçados de segurança e quaisquer outros equipamentos de proteção individual obrigatórios para determinadas atividades. 14 Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 https://conect.online/blog/funcionario-sofreu-acidente-de-trabalho-o-que-fazer/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://deltaplusbrasil.com.br/blog/entenda-a-importancia-dos-oculos-de-protecao-e-comece-a-utilizar-na-sua-empresa/ 15 Já no segundo, estão os cones, placas, faixas e os demais itens relacionados à sinalização do ambiente de trabalho. Vale lembrar que o uso de um não isenta a presença do outro. Em algumas situações, ambos são necessários para aumentar os níveis de segurança de todos os envolvidos. BENEFÍCIOS Figura: Segurança dos EPIs Os EPIs visam atenuar os riscos ocupacionais. Um protetor auricular, por exemplo, auxilia um trabalhador que passa muito tempo em ambiente ruidoso a preservar sua audição. Da mesma forma, uma bota com bico de aço evita que objetos pesados causem fraturas nos pés do usuário. No caso dos EPCs, eles funcionam como um alerta. Uma área isolada com faixas e cones, por exemplo, que não deve ser acessada. NORMAS BÁSICAS DE HIGIENE HIGIENE PESSOAL A higiene pessoal é todo cuidado corporal. Ela não se refere só a tomar banho e escovar os dentes para evitar o mau hálito, cuidar do corpo e de sua limpeza; é também zelar pela saúde. Esses hábitos higiênicos devem ser ensinados na infância, o quanto antes, para que as crianças pratiquem com consciência sempre. REGRAS BÁSICAS DE HIGIENE PESSOAL A higiene pessoal representa manter o corpo limpo e saudável. Para ter uma boa higiene é necessário seguir algumas regras básicas: LAVAR AS MÃOS Figura: Lavar as mãos. As mãos são os principais pontos de contato com os objetos externos e por isso podem conter inúmeras bactérias que estavam nos locais que teve contato. Assim, é importante que lave as mãos ao chegar em casa da rua, se estiver doente ou perto de uma pessoa doente, após usar o banheiro, quando tocar em dinheiro, etc. Para fazer a completa higienização das mãos, faça muita espuma, passando uma mão na outra e lave bem embaixo das unhas e entre os dedos. Depois enxague. MANTER O CORPO LIMPO Tome banho diariamente e lave corretamente cada parte do corpo. Lave os cabelos no mínimo três ou quatro vezes por semana. Após se ensaboar e retirar Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 http://mau-halito.info/ 16 com água corrente, seque deixe seu corpo bem seco. HIGIENIZAR A BOCA Figura: Higienizar a boca. A boca é uma parte do corpo que precisa de cuidados. Após as refeições, escove os dentes de forma adequada: na frente, atrás e em cima dos dentes. Use fio dental para fazer a limpeza entre os dentes e eliminar possíveis resíduos que se alojaram. Visite o dentista pelo menos de 6 em 6 meses ou de acordo com o que foi orientado. MANTER AS UNHAS LIMPAS Figura: Unhas limpas. Geralmente, as unhas devem ser cortadas e lixadas. Observe diariamente se não há vestígios de sujeira embaixo delas. Cuide também das unhas dos pés. Caso não consiga cuidar delas, procure ajuda de uma pessoa especializada. HIGIENE AMBIENTAL A higiene ambiental pode ser considerada um conjunto de técnicas relativas à preservação, aos cuidados e à limpeza das condições sanitárias de um determinado ambiente. Seu principal objetivo é evitar possíveis danos à saúde humana e também aos bens materiais e de produção. A partir do seu emprego, é possível prevenir fatores que podem causar impactos à saúde: agentes físicos, tais como sujidades; químicos, como produtos tóxicos; e biológicos, como insetos e outros animais. O objetivo é evitar doenças e outros problemas, contribuindo para a construção de um ambiente salubre. Para realizar esse processo, a empresa ou indústria pode empregar técnicas diversas, que envolvem processos de desinfecção, limpeza e organização, a fim de promover a construção de um ambiente saudável. FASES DA HIGIENE AMBIENTAL O conhecimento em higiene industrial é primordial uma vez que esse tipo de higiene procura criar um ambiente seguro e livre de contaminações em toda a unidade fabril. Esse processo é capaz de auxiliar de forma direta na excelência da qualidade final do produto ofertado ao consumidor. Os principais conceitos que envolvem essa atividade são: Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 17 Limpeza: remoção de substâncias orgânicas e/ou minerais. Por exemplo: terra, poeira, gordura e outras sujidades; Desinfecção: eliminação de micro-organismos patogênicos através do uso de agentes químicos ou físicos; Sanitização: redução do número de micro- organismos aderidos às instalações, maquinários e utensílios. O objetivo é utilizar agentes químicos ou físicos que reduzam esses micróbios a níveis toleráveis, que não resultem na contaminação do alimento; Higienização: operação que engloba a limpeza e a sanitização do estabelecimento, das instalações, dos equipamentos e dos utensílios. Figura: Higiene no ambiente de trabalho. A água também é um componente essencial desse processo, uma vez que seu uso é intenso dentro da cadeia agroindustrial e isso torna seu controle de qualidade imprescindível. Um rigoroso monitoramento deve ser feito, especialmente com o objetivo de evitar que haja uma potencialização da sua capacidade de atuar como um veículo de contaminação do alimento por micro-organismos ou por impurezas em solução ou suspensão. A maior parte da água utilizada vem de rios, poços ou do abastecimento público. O sistema de tratamento dessa água pode variar desde uma simples filtragem até procedimentos mais complexos, a depender da qualidade de cada fonte de água e o destino a ser dado a ela. Na indústria alimentícia, também é importante que sejam observados alguns aspectos estruturais específicos. Um dos principais é a escolha adequada do local de construção da fábrica, sendo necessário construir em locais isentos de contaminação. É essencial prestar atenção na escolha de materiais de construção atóxicos e laváveis e, principalmente, na qualidade dos materiais que entram em contato com os alimentos. Esses utensílios não devem ser capazes de transmitir substâncias tóxicas, odores e sabores aos alimentos. Além disso, esses materiais devem ser resistentes à degradação e à corrosão decorrentes das operações de limpeza e desinfecção da fábrica. HIGIENE DE EQUIPAMENTOS A higienização de EPI é um assunto importante para garantir a segurança de todos no ambiente de trabalho. Esse ponto também ressalta a relevância do compartilhamento de informações e conhecimento sobre a melhor forma de utilização desses itens. Figura: Cuidados com os equipamentos. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 18 Esta ação de prevenção se estende à higienização dos equipamentos, essa etapa é citada na Norma Regulamentadora (NR 6), em que o fabricante deve informar a melhor forma de realizar a limpeza e conservação do EPI. IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE EPINo ambiente industrial, a utilização de EPI consiste em um dos principais conceitos e aplicações de segurança no trabalho. Outro ponto importante é precaver qualquer tipo de exposição ao risco e manutenção de uma cultura voltada à prevenção de acidentes. Incentivar a utilização correta do EPI é uma atenção essencial para o empregador e colaborador: colaborador: evita risco de acidentes e previne o surgimento de doenças ocupacionais, relacionadas a execução do trabalho ou exposição ao ambiente nocivo; empregador: tem menos riscos com grandes custos relacionados aos afastamentos, licenças e até possíveis ações judiciais. Ambos têm benefícios com uma utilização correta dos equipamentos de proteção individual e a boa conservação desses produtos é dever de todos. Outro ponto importante é o atendimento às normas reguladoras que dispõem sobre a segurança do trabalho e ambiente saudável. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias Tiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/Profe ssorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDiasTiny.cc/ProfessorHugoDias 19 Nossas redes sociais: Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias http://tiny.cc/ProfessorHugoDias
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