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SOCIOLOGIA CRÍTICA
Unidade 2 | Florestan Fernandes
1. Embora nem sempre seja útil tomar a origem social como elemento para a compreensão da obra de um determinado autor, no caso de Florestan esse elemento pode ser fundamental, pois: 
a. Compreender sua vida significa compreender como funciona a meritocracia, coisa que Florestan acreditava piamente. 
b. Compreender sua vida significa compreender como os processos de socialização que ele sofreu impactaram em sua formação. 
c. Compreender sua vida significa compreender a formação do mito dentro da sociedade, toda ciência precisa de seus mitos.
d. Compreender sua vida significa compreender sua formação elitista e a continuidade deste elitismo em seus estudos posteriores. 
e. Compreender sua vida significa compreender a alma de todo sociólogo brasileiro, pois a Sociologia se repete ao longo do tempo. 
2. Leia atentamente as proposições a seguir: 
I. Em 1946-1947, Florestan Fernandes completou o curso de pós-graduação em Sociologia e Antropologia, na Escola Livre de Sociologia e Política. Tornou-se mestre em 1947, com a tese “A organização social dos Tupinambás”. 
II. A livre-docência de Florestan se deu em 1953, com sua obra: “Ensaio sobre o método de interpretação funcionalista na sociologia”. 
III. Em 1964, Florestan construiu a obra “A integração do negro na sociedade de classes”, com a qual se tornou catedrático. Sobre a vida acadêmica e as obras de Florestan Fernandes podemos considerar que: 
a. Apenas a proposição I está correta. b. Apenas a proposição II está correta. c. Apenas as proposições I e II estão corretas. d. Apenas as proposições I e III estão corretas. e. As proposições I, II e III estão corretas. 
1. O Livro “A Revolução Burguesa no Brasil” tinha por objetivo ser uma resposta intelectual à situação política que se criara com o regime instaurado em 31 de março de 1964, ou seja, a ideia era elaborar uma obra que desse conta de explicar o golpe militar que Florestan estava presenciando, no entanto, alguns eventos fizeram com que a obra, iniciada em 1966, fosse terminada somente em 1974 como sendo um estudo sobre as linhas de evolução do capitalismo e da sociedade de classe no Brasil. A partir das informações acima, leia as proposições a seguir:
 I. Partindo do pressuposto de que a modernidade que havia se instaurado na Europa era fruto de um processo histórico que havia conduzido a classe burguesa à condição de classe dominante no velho continente, e essa transformação na infraestrutura, ou seja, o modo de produção, provocou mudanças na superestrutura, ou seja, na ordem política ideológica, Florestan (2006) questionou quais foram os elementos que impediram a burguesia de concretizar a modernidade no Brasil. 
II. Florestan Fernandes vê na tradição patrimonial a construção de uma ordem social competitiva orientada por uma empresa colonial que estava submetida ao Estado, que resultou em um papel periférico do Brasil no sistema internacional.
 III. Para Florestan, a burguesia brasileira havia feito a revolução nos moldes da burguesia europeia e o país estava atrasado apenas porque não cumpriu todos os estágios da evolução social, mas ainda pertencia àquela fase denominada de barbárie. Assumindo V para o que for verdadeiro em relação ao pensamento de Florestan Fernandes e F para o que for falso, assinale a alternativa correta. a. I-V; II-V; III-V. b. I-V; II-V; III-F. c. I-V; II-F; III-V. d. I-F; II-V; III-F. e. I-F; II-V; III-V. 
2. Na obra “A Revolução Burguesa no Brasil”, Florestan Fernandes afirma que: 
a. O Brasil havia apresentado um desenvolvimento econômico rápido que beneficiou somente a burguesia que passou a ser a classe dominante e esta burguesia impediu o progresso do país.
 b. O Brasil apresentou uma revolução burguesa nos mesmos moldes que o modelo francês do século XVIII, mas que os tipos brasileiros que se formaram em função da miscigenação impediram a modernidade de chegar ao país.
 c. Na Europa, a Burguesia tinha passado à condição de classe dominante em função das revoluções que ocorreram, no Brasil, entretanto, a classe burguesa não se tornou classe dominante.
 d. O racismo foi o elemento fundamental que impediu o país de adentrar na modernidade, por mais que concordasse coma democracia racial de Freyre, que a mentalidade primitiva brasileira impediu o desenvolvimento.
 e. A origem da burguesia brasileira estabelece, a princípio a forma de desenvolvimento que teremos em nosso país. A burguesia brasileira esteve sempre na vanguarda do capitalismo e se tornou a classe dominante em nosso país. 
1. Leia atentamente as proposições abaixo: 
I. Nos estudos sobre a influência da ordem social capitalista sobre a absorção e a expansão do capitalismo no Brasil, Florestan Fernandes entende que o tipo de relação de poder estabelecido durante o período colonial do Brasil com Portugal é qualitativamente diferente daquelas relações de poder desenvolvidas com Inglaterra depois que o Brasil se tornou juridicamente e formalmente independente. 
II. Dentro da lógica da ordem social capitalista, as relações de poder se dão apenas no âmbito jurídico formal, e não nas relações de poder mediado pelo capital. 
III. A dependência assume outras características, a dependência dentro da ordem social capitalista é econômica. Se o colonialismo se desfaz, novas formas de dependências se estabelecem em novas formas de colonização. Partindo do conhecimento sobre a questão da dependência em Florestan Fernandes, podemos afirmar que: 
a. Somente a proposição I está correta. b. Somente as proposições I e II estão corretas. c. Somente as proposições II e III estão corretas. d. Somente as proposições I e III estão corretas. e. As proposições I, II e III estão corretas. 
2. No Brasil, segundo Florestan Fernandes, há uma condição colonial permanente que impede o próprio desenvolvimento do país. Neste sentido, podemos afirmar que: 
a. Desde o antigo sistema colonial, o que varia entre ocolonialismo propiciado pelo imperialismo das grandes potências e os efeitos do capitalismo monopolista são os nexos da dependência e não a condição de dependência. 
b. O desenvolvimento do país não está vinculado à condição de heteronomia. A heteronomia é a condição do país de se autogestar independente dos outros países capitalistas avançados, em uma relação de independência.
 c. A condição subalterna a que o Brasil está sujeito se deve ao fraco desenvolvimento intelectual de seu povo. A condição de dependência é uma condição que nasce da incompetência das forças políticas brasileiras. 
d. A condição de subdesenvolvimento foi plenamente superada quando o Brasil saiu da condição de colônia de Portugal. Sua integração aos mercados capitalistas se deu de maneira harmoniosa e favorável ao país.
 e. A condição de desenvolvimento é a imposição de um país sobre o outro. Essa relação de dependência e subdesenvolvimento não é uma condição do sistema capitalista, pois o sistema capitalista tende a colocar todos no mesmo patamar.
 1. Florestan Fernandes afirma que há interação social em diversos níveis de organização da vida, isso quer dizer que há interações entre as diversas espécies animais e vegetais. Nesse sentido, o sociólogo poderia estudar todos os níveis de organização da vida que possui algum tipo de sociabilidade, no entanto, Florestan aponta que as interações humanas são muito mais interessantes do ponto de vista sociológico, pois: 
a. Os seres humanos vivem em um meio social mais ou menos domesticado pelo próprio homem, e a interação deles entre si está mais ou menos livre de muitos influxos inorgânico ou orgânico que regulam, direta e extensamente, a associação dos organismos em outro nível de organização da vida.
b. Os seres humanos são os únicos que possuem algum tipo de sociabilidade, uma vez que as sociabilidades dos outros níveis de organização da vida são apenas manifesta de maneira superficial e ilusória, o que existe são apenas influxos orgânicos impossíveis de serem vistos como interação.
c. Os seres humanos são os únicos que podem ser verdadeiramente analisados pelasociologia, pois a sociologia é uma ciência social. As plantas e os animais só podem ser analisados pelas ciências naturais e essas nunca pesquisam as formas de sociabilidades.
d. Os seres humanos apresentam características condizentes com o método sociológico. A sociologia como ciência exclusivamente interpretativa, não pode estudar seres que não se comunicam oralmente, pois não poderiam interpretar suas interações e as pesquisas ficariam incompletas. 
e. Os seres humanos são os únicos habitantes do planeta que conseguiram domesticar o meio em que vive, e essa domesticação possibilitou que fossemos a única espécie a possuir inteligência e, portanto, a única que pode ser estudada por uma ciência em que a interação é mais importante. 
2. Octavio Ianni não tem dúvida em afirmar que a sociologia crítica no Brasil tem em Florestan Fernandes seu fundador. A produção intelectual de Florestan “está impregnada de um estilo de reflexão que questiona a realidade social e o próprio pensamento”. (IANNI, 2008, p.15) Sabendo disso, observe as afirmativas abaixo: 
I. Uma das fontes do pensamento crítico de Florestan é o afastamento desse tal Florestan em relação aos autores da sociologia clássica e moderna. Dentro da necessidade que impôs a si mesmo de fundar uma tradição sociológica no Brasil para realizar essa obra, Florestan não se permitiu estudar avidamente outros autores da sociologia. 
II. Uma das fontes do pensamento crítico de Florestan é o pensamento marxista. Ele realizou a tradução do livro “Contribuição à crítica da economia política”, de Karl Marx, em 1946, e escreveu sua introdução. Florestan incorporou o pensamento dialético tanto em relação à escolha dos temas, quanto de sua abordagem. 
III. Florestan também dialoga com a corrente crítica do pensamento social brasileiro, esta é uma de suas fonte. Os diversos desafios lançados pelo pensamento social brasileiro em autores como Euclides da Cunha, Manuel Bonfim, Graciliano Ramos, Caio Prado Júnior, entre outros, são suscitados na obra de Florestan. Ianni afirma ainda que há cinco fontes para o pensamento crítico de Florestan, sabendo disto podemos afirmar que: 
a. Somente a proposição I está correta. b. Somente as proposições I e II estão corretas. c. Somente as proposições II e III estão corretas. d. Somente as proposições I e III estão corretas. e. As proposições I, II e III estão corretas.
 3. A sociologia é uma ciência e há um pressuposto de que toda ciência crítica não aceita as verdades estabelecidas, mas tende a procurar explicações mais profundas da realidade que se quer compreender. Especificamente no caso da sociologia, Florestan afirma que: 
a. Não há nenhuma possibilidade das descobertas científicas serem críticas. 
b. A pasteurização e homogeneização são características desejadas pela ciência. 
c. A sociologia não deve dar ouvidos às vozes das minorias, pois essas não conhecem a ciência. 
d. O destino da descoberta científica não pode ser indiferente ao cientista. 
e. O cientista social não deve refletir sobre as consequências políticas de suas descobertas. 
4. Leia atentamente as proposições abaixo: 
I. O modelo concreto de capitalismo que irrompeu e vingou na América Latina reproduz as formas de apropriação e expropriação inerentes ao capitalismo moderno com um componente adicional específico e típico: a acumulação de capital institucionaliza-se para promover a expansão concomitante dos núcleos hegemônicos externos e internos (ou seja, as economias centrais e os setores sociais dominantes). 
II. A economia capitalista dependente está sujeita, como um todo, a uma depleção permanente de suas riquezas (existentes ou potencialmente acumuláveis), o que exclui a monopolização do excedente econômico por seus agentes privilegiados. Na realidade, porém, a depleção de riquezas se processa à custa dos setores assalariados e destituídos da população, submetidos a mecanismos permanentes de sobreapropriação e sobrexpropriação capitalista. 
III. Nos países de capitalismo dependente é tão grande o nível de exploração que exige que o nível de dominação seja ainda maior. Portanto, há uma importância imensa na questão da ideologia (enquanto falsa consciência e, portanto, a manutenção das ideias da classe dominante) e da repressão. Em relação ao pensamento de Florestan sobre o capitalismo dependente e a sobreapropriação, pode-se afirmar que: 
a. Somente a proposição I está correta. b. Somente as proposições I e II estão corretas. c. Somente as proposições I e III estão corretas. d. Somente as proposições II e III estão corretas. e. As proposições I, II e III estão corretas. 
5. O processo de suprexploração da força de trabalho nos países periféricos não opera apenas no nível da organização econômica e da organização empresarial, mas o Estado Nacional está no cerne desta superexploração produzindo leis capazes de facilitar os agentes da burguesia local a expropriar o trabalhador. Neste sentido podemos afirmar que: 
a. A história das economias dependentes é uma história permeada de escolhas ruins por parte do Estado que impossibilitou o crescimento econômico do país. 
b. A história das economias dependentes é uma história que se recompõe a partir da dominação burguesa, internamente, e da dominação imperial, a partir de fora. 
c. A história das economias dependentes é uma história que demonstra como as burguesias locais lutaram para superar a dependência em relação às burguesias internacionais. 
d. A história das economias dependentes é a história de como os projetos socialistas afundaram os planos econômicos deste países e como os países desenvolvidos tentaram ajudar. 
e. A história das economias dependentes é uma história naturalmente determinada, porque a dependência é algo que naturalmente acontece nas relações sociais.