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Identidade e relações sociais

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Prévia do material em texto

Identidade e relações sociais
Prof. Lincoln Nunes Poubel
Descrição
Principais conceitos e teorias explicativas da formação identitária a partir das relações interpessoais, intragrupais e intergrupais.
Propósito
Os conhecimentos sobre a formação e regência dos processos constitutivos da identidade e relações sociais são fundamentais aos profissionais da
educação na elaboração de programas educacionais, aos gestores organizacionais que gerenciam comportamentos dos colaboradores e aos
psicólogos psicoterapeutas na reabilitação dos transtornos psicológicos de seus pacientes, sobretudo, para seu ajustamento social.
Objetivos
Módulo 1
Indivíduo, fenômeno social, ideologia e subjetividade
Identificar os processos de individuação e constituição do sujeito nas relações sociais.
Módulo 2
Sexo, gênero e sexualidade
Reconhecer o funcionamento e a estruturação da fluidez sexual, inerente à condição humana.
Módulo 3
Estudos sobre família
Reconhecer a família como ambiente de socialização e transmissão cultural primária.
Módulo 4
Identidade social, movimentos sociais e relação intergrupal
Identificar os conflitos inerentes às relações grupais como base dos movimentos sociais.
Introdução
“O homem é um ser social”. A célebre frase de Aristóteles ensejou a construção do campo de interesses chamado Humanidades ou Ciências
Sociais, que, em seu sentido amplo, estuda a sociedade a partir da história. Em seu sentido estrito, corresponde à Antropologia, Política, Sociologia e
Psicologia Social.
Ao definir o ser humano como um ente social, Aristóteles nos despertou para a realidade de que os humanos são seres gregários, cuja organização
se dá em grupos, com a celebração de valores comuns quanto à necessidade de conviver com as diferenças, que seguem as mesmas normas e
adotam padrões comportamentais ou costumes. Dessa forma, o conceito de sociedade é bastante abrangente, ao designar tanto a humanidade
como um todo como uma comunidade de estudantes universitários, por exemplo.
Porém, não podemos esquecer que há a individualidade, definida como o conjunto de características que identifica e distingue as pessoas,
conferindo-lhes particularidades e peculiaridades únicas. Preservar a individualidade significa manter um raciocínio crítico e julgamento
independente e buscar um estilo de vida e fontes de felicidade alinhada com os próprios valores.
Até meados do século XIX, não existia formalmente uma “ciência da sociedade”. Foi com o surgimento da Revolução Francesa e, principalmente, da
Revolução Industrial, com reflexos no mundo atual, que surgiu o que conhecemos como Sociologia. Sob o advento dos métodos científicos,
começaram a ser estudadas, de modo mais sistemático, as formas de organização e as regras de funcionamento das sociedades humanas,
buscando leis que regem as relações sociais.

1 - Indivíduo, fenômeno social, ideologia e subjetividade
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os processos de individuação e constituição do sujeito nas relações sociais.
Indivíduo, identidade e subjetividade
O que é ser um indivíduo?
Para começarmos, veremos a seguir as definições acerca do que é um indivíduo podem incluir:
Esses traços nos ajudam a enxergar e gostar (ou não) dos nossos aspectos físicos e comportamentais.
Aspectos estruturais biológicos, genéticos e fenotípicos;
Aspectos comportamentais públicos (atividades �siológicas, expressões faciais e corporais, ações motoras e verbais);
Aspectos privados (sensações, necessidades, emoções, pensamentos).
É importante reconhecer que cada indivíduo é único por exibir singularidades e um conjunto exclusivo de características compartilhadas. Assim,
podemos ter atitudes que não são encontradas em outros sujeitos, como também temos aspectos comuns ao demais, de maneira a reunirmos e
concentrarmos essas características de um jeito único.
Esse é o conceito de subjetividade: um indivíduo singular, único ou peculiar na reunião de seus atributos físicos e comportamentais.
Os estudos sobre o indivíduo, a identidade e a subjetividade são fundamentais dentro do campo da psicologia social e da sociologia. E, ao abordar
os fenômenos sociais, pode-se buscar pelas percepções, crenças, valores, ideologias expressas nos discursos e práticas comuns, mantidos
geracionalmente entre os membros de um agrupamento. Contudo, isso também o diferencia dos participantes desse coletivo, bem como o
transforma ao longo do tempo e das gerações. Diversos contextos reúnem construções que demoram muito tempo para serem transformadas,
enquanto outros quebram paradigmas e sofrem alterações mais rápida e facilmente, com impactos sobre a mudança dos sujeitos.
Entendemos a identidade como o conjunto de conceitos identificatórios das características e atributos de um
indivíduo, tanto idiossincráticos, peculiares, singulares e exclusivos, enquanto outros compartilhados com os
grupos dos quais o indivíduo participa e esteve em interação histórica.
À medida que a comunidade verbal modela termos classificatórios dos comportamentos humanos (como carinho, agressão, por exemplo),
formamos nosso autoconceito, ao sermos rotulados por eles ou nos autorrotulamos, observando nossas próprias atitudes (sou carinhoso, sou
agressivo). Perceba, então, que para aprender os vocábulos autoidentificatórios, (por meio da alteridentificação), a formação da identidade é
mediada socialmente.
Em outras palavras, precisamos de uma comunidade que nos ensine a falar sobre nós mesmos, apreciativa ou depreciativamente, justa ou
injustamente. Esse processo pelo qual aprendemos os papéis sociais e construímos nossa identidade é chamado de socialização.
A identidade é um conceito em movimento, porque, à medida que novas experiências e circunstâncias transformam nossos comportamentos, nosso
autoconceito também é modificado. Portanto, a identidade não é fixa, podendo passar por mudanças ao longo dos contextos sócio-históricos.
Dimensão social
O ser humano é um ser social e só existe na sua plenitude devido à sua habilidade e necessidade de se estabelecer em um grupo social e construir,
junto a esse grupo, um conjunto de regras, símbolos e práticas que o caracterizam como tal. Todo grupo possui regras próprias, e podem ser seus
valores, crenças, religião, identidade visual, roupas, instrumentos musicais, música, dança, linguagem, objetivos, interesses. Esse conjunto de
normas é necessário para que se identifiquem, criem e estabeleçam sua identidade social.
Um dos grandes fatores que determinam esse processo é a interação social, definida como a ação social, mutuamente orientada, de dois ou mais
indivíduos em contato. Distingue-se da mera interestimulação, por envolver significados e expectativas em relação às ações de outras pessoas.
Podemos dizer que a interação social é a reciprocidade de ações entre indivíduos. Assim, os membros de um grupo compartilham suas tradições
culturais e precisam se adaptar às suas regras, para sobreviver ou ser aceito. Nesse sentido, o outro é de fundamental importância ao nos
apresentar:
Costumes
Ideologias
Tradições
Símbolos e signi�cados
Esses e outros aspectos influenciam nossa personalidade, (trans)formando nossa identidade.
Perceba também que, a cada interação social, assumimos um papel diferenciado, como se fosse uma configuração do nosso perfil, caráter e
personalidade. Confira alguns exemplos de como nos comportamos em algumas situações:
Esses papéis são assumidos também por aquilo que sabemos sobre as pessoas com as quais iremos interagir. Papéis sociais são, então, respostas
tipificadas a expectativas tipificadas, uma vez que nos preparamos para esperar do outro aquilo que seu papel deveria cumprir. Nossa variabilidade
comportamental é condicionada aos contextos sociais e o contato com os agentes e suas propriedades serve de estímulos para a neuroatividade
comportamental estabelecida.
Como reagimos com base na expectativa sobre quem é aquela pessoa, o que ela representa e o que deveria fazer, ficamos muito próximosdas
idealizações e preconceitos sociais, uma vez que assumimos uma postura baseada nas nossas crenças, valores e ideologias. Dados certos
atributos como aparência, etnia, roupas, atividades realizadas, criamos em nosso imaginário os papéis sociais de pessoas que não conhecemos e
que não sabemos se ela os representa.
Socialização: um processo dinâmico e contínuo
Socialização na construção da identidade
A socialização é um processo dinâmico e contínuo, com início na infância e sem fim. A primeira etapa é a socialização primária, que dura o período
da infância e é fundamentalmente ligada à base familiar. É nesse período que a criança aprende as primeiras regras sociais, como a hora de comer,
quem são seus pais, hierarquias, linguagem e símbolos, sendo mais receptadora desses padrões.
Como �lhos, quando estamos com nossos pais;
Como maridos ou esposas, quando estamos com nossos cônjuges;
Como empregados, quando estamos com nossos líderes e empregadores.
Quando faltam, aos indivíduos, ambientes familiares com cuidadores presentes, formando tais valores, déficits formativos podem comprometer a
capacidade da criança (e futuro adulto) de reger-se pelas regras de certo e errado da comunidade.
Além disso, se os pais não se convertem na principal influência formativa dos seus filhos, outros o serão.
Assim, os ambientes primários, sendo ou não a família, influenciam, por meio da socialização, na construção da identidade.
Já a socialização secundária ocorre a partir da adolescência e segue até o fim da vida. Nessa etapa, o jovem, e posteriormente o adulto, passa a
conviver com grupos de outros ambientes, como os que veremos a seguir:
Amigos;
Vizinhos;
Jogos;
Esportes;
Clubes;
Escola;
Religião;
Essa etapa possui como característica a autonomia do indivíduo, tornando-se cada vez mais ativo, fazendo escolhas nesse processo, e assumindo
papéis sociais diferentes e muito variados. Assim, interagem então com outras pessoas que trazem diferentes histórias, conceitos, linguagens,
costumes, o que permite maior abundância e complexidade de tais interações. Enquanto a interação social é o contato entre indivíduos, a
socialização é o aprendizado acumulado, a soma dos valores e ideias ao perfil, caráter, personalidade do indivíduo. Ou seja, na nossa identidade.
Instituições sociais na construção da identidade
Vamos entender agora o que são instituições sociais e como elas impactam na construção da nossa identidade.
Uma instituição social é uma estrutura organizada, de longa duração, marcada por padrões de comportamentos delimitados por normas, valores e
práticas específicas, com suas finalidades próprias. Confira a seguir alguns exemplos dessas instituições sociais:
Família
Escola
Igreja
Trabalho;
Organizações e instituições.
Trabalho
Partidos políticos
Sindicatos e associações
Assim, a identidade social é a percepção sentimental harmoniosa ou alegre de pertencer a determinado grupo específico, com o qual se identifica
por compartilhar com seus membros suas concepções, práticas e símbolos. Ou seja, estamos ligados socialmente com quem nos fornece
identificação “tribal”. E como podemos pertencer simultaneamente a diferentes grupos, podemos possuir diversas identidades sociais.
Desenvolvemos uma identidade de classe, de credo, política, ideológica, de gênero. Precisamos fazer parte desses modelos para construirmos
nossa própria identidade social e nos sentirmos pertencentes à sociedade em que vivemos. Todos nós passamos por formação de padrões, pois
nos adaptamos aos grupos cujos membros desejamos a aceitação. No fundo, queremos ser únicos e especiais, mas acabamos sendo iguais e
comuns, por nos submetermos às regras e padrões de grupos. E mesmo possuindo uma identidade individual, ainda somos uma representação do
coletivo.
Se todas as nossas experiências de vida auxiliam na construção da nossa identidade, se nós queremos e precisamos fazer parte de um grupo social,
então precisamos ser mais conscientes desse processo, ter mais autonomia, questionando seus efeitos e a quais regras e práticas iremos aderir,
seja lá de qual grupo vier. E, para conquistar isso, não devemos prejudicar os outros. Nossa autodeterminação precisa ser superior às determinações
de um sistema, instituição, grupo ou autoridade, ultrapassando o limite padrão de submissão e conformismo, para garantir mais autonomia e
evolução.
Ideologia e fenômenos ou comportamentos sociais
Conceituando ideologia
O que é uma ideologia e como ela se relaciona com o comportamento social? Ideologia significa um conjunto de ideias, sendo um elemento
essencial para a compreensão das relações sociais. Ou seja, para entendermos como interagimos e nos relacionamos, é importante compreender
que somos movidos por um processo ideológico.
Esse processo é exibido nos comportamentos de funcionários em relação ao patrão e deste em relação a eles; como a escola se comporta em
relação ao aluno e este em relação a ela; como o Estado, na figura de seus políticos e burocratas, se relaciona com os cidadãos e estes em relação
àqueles.
Conceituando, ideologia é o modo como cada grupo ou classe social atribui significado e sentido à sua experiência no mundo e na relação com os
demais. É o conjunto de crenças e valores de um coletivo que lhes diz o que é certo ou errado, bem e mal, justo ou injusto, necessário e objetivo. De
forma simplificada, é a nossa visão de mundo. Assim, está profundamente vinculada às práticas culturais dos indivíduos em coletividade. Como não
há indivíduo isento de valores, não há neutralidade nas relações diárias. Todos nós possuímos interesses diretos relacionados às ideias que
construímos e que nos são apresentadas no processo da interação social.
Hegemonia
Quando uma ideologia, de um agrupamento mais poderoso, por seus recursos, instrução, alcance de influência ou força coercitiva em sociedade, se
torna majoritária e se sobrepõe às de outros agrupamentos minoritários ou menos poderosos, temos um fenômeno social chamado hegemonia.
Quando, então, um grupo menor ou menos poderoso tem suas crenças, valores e visão de mundo destituídos e substituídos pelo outro grupo, esse
fenômeno social é chamado alienação. Então, o alcance de uma hegemonia pressupõe uma alternância alienante por meio da coerção ou
convencimento.
Coerção refere-se a situações quando autoridades oprimem, ameaçam, obrigam as pessoas a pensar e agir de determinado modo; e convencimento
refere-se a situações quando sistemas de comunicação e incentivo induzem tais opiniões e práticas. Quando algo é feito coercitivamente, os
indivíduos tendem a reagir com estratégias de fuga-esquiva, boicote, debates acalorados e enfrentamentos, passeatas, ativismos e revoltas; e,
quando feito da segunda forma, o acesso (a outros grupos de influência com concepções diferentes, educação e instrução, que aumentem a
capacidade reflexiva dos indivíduos) pode libertá-los da persuasão doutrinária, em um processo chamado de contracontrole ou contra-hegemonia.
São tentativas de derrubar uma ideologia, uma visão de mundo que está prevalecendo e lhes afetando negativamente de alguma forma.

Processo de socialização: indivíduo, cultura e identidade
Neste vídeo, o especialista reflete, a partir da história, como o processo de socialização relaciona-se à formação cultural e à identidade do indivíduo.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Vamos ler o texto de Bastos e Ribeiro (2019) e avaliar o conceito tratado. “Não obstante, do ponto de vista da ciência moderna, o sujeito é
dissolvido em meio aos determinismos físicos, biológicos, sociológicos ou culturais. ____________ não passa de contingência, fonte de erros, que
justificou a exclusão do observador da observação, do pensador que constrói conceitos, da sua concepção. Nas ciências humanas e sociais a
concepção de sujeito foi muitas vezes obliterada. No caso da Psicologia, chegou a ser substituída por estímulos, respostas e comportamentos.
NaHistória, foi desconsiderada pelos determinismos sociais. Na Antropologia, a ideia de sujeito foi enterrada pelo estruturalismo." (FONTE:
BASTOS, R.; RIBEIRO, J. P. Corporeidade/subjetividade na psicologia clínica: tecendo fios teórico-epistemológicos para bordar um complexo
objeto de estudo. Psicologia USP, 2019, volume 30, e19010).
Complete a lacuna do texto com a abordagem correta desse conceito, definido pela expressão:
Parabéns! A alternativa B está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3E%C3%89%20importante%20reconhecer%20que%20cada%20indiv%C3%ADduo%20%C3%A9%20%C3%BAnico%20por%20exibir%20comp
se%20%C3%A0%20especificidade%2C%20singularidade%20e%20exclusividade%20de%20um%20conjunto%20de%20comportamentos%20e%20atribu
Questão 2
Entender o que é ideologia e que somos movidos por processos ideológicos é essencial para uma melhor compreensão sobre as relações
sociais e suas interações. Podemos, portanto, definir a ideologia como:
A A Identidade
B A Subjetividade
C A Ideologia
D A Socialização
E O Relacionamento
A
Um fenômeno social que ocorre quando um grupo menor ou menos poderoso tem suas crenças, valores e visão de mundo
destituída ou substituída.
Parabéns! A alternativa C está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20ideologia%2C%20diferentemente%20da%20aliena%C3%A7%C3%A3o%2C%20da%20hegemonia%2C%20da%20coer%C3%A7%C3%
se%20a%20um%20conjunto%20de%20ideias%20e%20cren%C3%A7as%20que%20afirma%20o%20que%20%C3%A9%20certo%20ou%20errado%2C%20
2 - Sexo, gênero e sexualidade
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer o funcionamento e a estruturação da �uidez sexual, inerente à condição
humana
Quando sexo, gênero e sexualidade se encontram
Revolução sexual
B Um fenômeno social que ocorre quando uma ideologia se torna majoritária e mais poderosa, por seus recursos, instrução,
alcance de influência ou força coercitiva em sociedade e se sobrepões às de outros agrupamentos minoritários ou menos
poderosos.
C
Um conjunto de ideias, crenças e valores que diz o que é certo ou errado, bem e mal, justo ou injusto. É o modo como cada grupo
ou classe social atribui significado e sentido a sua experiência na sua relação com os demais e com o mundo.
D
A opressão e ameaça de autoridades que obrigam as pessoas a pensar e agir da maneira que elas acreditam ser a única correta
e aceitável.
E
É a interação social entre dois ou mais indivíduos. É durante esse processo que os indivíduos assimilam o aprendizado
acumulado, juntamente com a soma dos valores e ideias de perfil, caráter e personalidade dos demais, perpetuando-o por
gerações.
A discussão sobre sexo, sexualidade, orientação sexual e identidade de gênero, ainda hoje, é bastante controversa e polêmica, sobretudo entre os
menos instruídos e familiarizados com os debates nas descobertas científicas. Vamos entender as divergências e convergências entre esses
conceitos. Essa discussão é relativamente antiga, remontando aos anos 1960.
O conceito mais básico, por onde começar essa compreensão, é o de sexo. O termo foi utilizado para se referir à descrição anatômica, portanto para
identificação da natureza masculina ou feminina daqueles que possuem genitais e estruturas corporais biológicos de macho ou fêmea.
Esta é uma classificação binária que não admite fluidez e que vigorou, solitariamente, durante a história da humanidade até meados dos anos 1950,
com a revolução sexual. No entanto, ainda biologicamente, devemos considerar os intersexuais ou hermafroditas, cuja mutação genética lhes
confere os dois órgãos sexuais. A fecundação de um óvulo carregando um cromossomo Y foi vista, por muito tempo, como o principal fator para
determinar o sexo que um feto teria no futuro.
Aspectos genéticos da determinação e diferenciação sexual
A ideia era de que um gene presente no cromossomo Y, conhecido como SRY, codificaria uma proteína que estimula o desenvolvimento dos
testículos e, na ausência desse gene, o feto desenvolveria ovários. Mas cientistas conseguiram identificar alguns genes que não só estimulam
diretamente os ovários, como também inibem o desenvolvimento dos testículos, tais como o WNT4 e RSPO1. Pessoas com os cromossomos X e Y
que possuem cópias extras do WNT4 podem desenvolver características inesperadas, como um útero ou tubos uterinos rudimentares. Por outro
lado, se o RSPO1 não estiver funcionando bem, alguém com cromossomos XX pode desenvolver uma espécie de “testovário”, ou seja, gônadas com
áreas testiculares e ovarianas.
A determinação do sexo parece então resultar de uma complexa interação entre as atividades de diferentes redes de genes e pequenos detalhes
nesse processo podem fazer a “balança” pesar mais para um dos lados. Na verdade, essa balança pode acabar pesando um pouco para cada lado:
estima-se que 1 em cada 100 pessoas tende a possuir alguma diferença em seu desenvolvimento sexual típico, podendo ir desde a formação de
mais de uma genitália, até mudanças bem mais sutis e invisíveis a olho nu.
Pessoas com cromossomos XY podem desenvolver características femininas se seus corpos não respondem da forma esperada à testosterona, e
alguém com dois cromossomos XX e um Y (XXY) pode desenvolver a síndrome de Klinefelter, uma condição que leva a testículos reduzidos e
infertilidade.
Muitas mulheres com dois cromossomos XX podem desenvolver diferenças mais sutis, tais como ovários policísticos e a produção excessiva de
testosterona, o que pode lhes masculinizar. Longe de ser um processo simples e previsível, a determinação sexual pode levar uma pessoa a várias
trajetórias de desenvolvimento, que serão indiferentes a qualquer tradição ou ideologia cultural humana.
Sexualidade e experiência humana
Construção social dos papéis sexuais
A primeira diferenciação que começa a ser estabelecida é a noção de sexualidade. Ela diz respeito ao modo como os indivíduos vivenciam e lidam
com seus desejos e práticas sexuais.
Gênero seria a construção social dos papéis, gostos, interesses, valores, modos de falar e vestir atribuíveis ao masculino e ao feminino, quando
convivemos e nos identificamos com pessoas detentoras de tais características.
Assim, independentemente do sexo biológico, experiências positivas que nutriram amor e admiração por um dos papéis, ao passo que negativas
nutriram ressentimento e desprezo pelo outro papel, podem resultar no interesse, aproximação, convivência e identificação ou desagrado,
afastamento e dissociação identitária.
ositivas
Carinho, cuidados, proteção, sábia conversação.
egativas
Abusos, depreciações, negligências e abandonos.
Portanto, todos passamos por processos de masculinização ou feminilização quando aprendemos o que é ser homem ou mulher,
comportamentalmente falando. A identidade de gênero diz respeito ao modo como o indivíduo se percebe, se enxerga, reconhece, identifica, se
sente e se aceita quanto aos atributos cognitivos e comportamentais, tipicamente masculinos ou femininos, que desenvolveu, de maneira
independente do sexo anatômico. Aqui já há maior fluidez, porque uma pessoa pode se ver das seguintes formas:
tributos cognitivos
Conceitos, valores, atitudes, autoimagem e autoconceito.
omportamentais
Modos de agir, falar, vestir, trabalhar, hábitos.
Com atributos tipificados como masculinos e se identificar como homem (estando em alinhamento com o sexo biológico, se denominando
homem cisgênero, e em desalinhamento com o sexo biológico denominando homem transgênero).
Com atributos tipificado como femininos e se identificar como mulher (estando em alinhamento com o sexo biológico, se denominando mulher
cisgênero, e em desalinhamento com o sexo biológico denominando mulher transgênero).
Combinados de atributos masculinos e femininos intercambiáveis em função do contexto com o qual está interagindo, necessidades afetivas e
emotividade transitória e se declarar intergêneros ou andrógenos.
Sem reunir atributos suficientesde nenhuma das categorias e se declarar agênero.
Orientação sexual
Orientação sexual é um termo repleto de controvérsias porque é a evolução do antigo termo escolha sexual, que sugere uma deliberação quanto às
características físicas e comportamentais pelas quais o indivíduo irá se atrair. A bem da verdade, o termo orientação sexual ainda não resolve por
completo essa falácia, posto que poderia ser argumentado que “orientar-se para” é ainda uma deliberação. Na verdade, o desejo sexual é a excitação
reflexa responsiva a estímulos, no caso, as propriedades corporais e comportamentais masculinas e/ou femininas, como todo reflexo emocional,
uma atividade autonômica em resposta a estímulos incondicionados ou condicionados sócio-historicamente. Sendo, portanto, o termo mais
ajustado e para qual a nomenclatura deverá evoluir, responsividade sexual. Assim, podemos denominar da seguinte maneira as formas que os
indivíduos responde excitatoriamente a outras pessoas:
Homossexual
Quem responde excitatoriamente aos atributos do mesmo gênero.
Heterossexual
Quem responde excitatoriamente aos atributos do gênero oposto.
Bissexual
Quem responde a ambos os atributos.
Assexuado
Quem não se excita ou atrai por qualquer atributo.
Todos esses aspectos da identidade humana são formas como os indivíduos vivenciam suas experiências subjetivas e desenvolvem o conjunto de
características que compõe suas personalidades, derivando de um combinado entre maior ou menor grau de neurossuscetibilidade geneticamente
predisposta, que epigeneticamente é ativado ou inibido pelas experiências e identificações socioafetivas, mas também capaz de modelar nossos
comportamentos e condicionar repertórios e responsividades independentemente.
Sexualidade: comunicação do indivíduo consigo mesmo e com o outro
Neste vídeo, o especialista reflete sobre a evolução histórica da sexualidade, com destaque para a interação social, a comunicação e o
autoconhecimento.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A discussão sobre sexo, sexualidade, orientação sexual e identidade de gênero é ainda hoje bastante controversa e polêmica, sobretudo entre
os menos familiarizados e pouco instruídos sobre as novas descobertas científicas. Sobre o conceito de sexo, classifique as afirmativas como
(V) verdadeiras ou (F) falsas.
(   ) Sexo é o termo para se referir à descrição anatômica, portanto, para identificação da natureza masculina ou feminina daqueles que
possuem genitais e estruturas corporais de macho ou fêmea biológicos, respectivamente.
(   ) O termo foi utilizado para se referir à descrição anatômica, portanto, para identificação da natureza masculina, para aqueles indivíduos que
possuem genitais e estruturas corporais de fêmeas biológicas, ou femininas, para aqueles que possuem genitais e estruturas corporais de
machos biológicos.
(   ) Relaciona-se à construção social dos papéis, gostos, interesses, valores, modos de falar e vestir atribuíveis ao masculino e ao feminino, com
os quais nos identificamos durante a convivência com pessoas detentoras de tais características.
(   ) É o modo como o indivíduo se percebe, se enxerga, se reconhece, se identifica, se sente e se aceita quanto aos atributos cognitivos
(conceitos, valores, atitudes, autoimagem e autoconceito) e comportamentais (modos de agir, falar, vestir, trabalhar, hábitos), tipicamente
masculinos ou femininos, que desenvolveu, independentemente do sexo anatômico.
(   ) Relaciona-se à ideia de que um gene presente no cromossomo X, conhecido como SRY, codifica uma proteína que estimula o
desenvolvimento dos testículos e, na ausência desse gene, o feto desenvolve ovários.
Marque a resposta que contém a sequência correta:
Parabéns! A alternativa A está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20%C3%BAnica%20afirmativa%20verdadeira%20aborda%20que%20o%20termo%20sexo%20foi%20criado%20para%20se%20referir%
Questão 2
Como todo reflexo emocional é uma atividade autonômica em resposta a estímulos incondicionados ou condicionados sócio-historicamente, o
termo mais ajustado e para o qual a nomenclatura para identificação quanto às características físicas e comportamentais pela qual o indivíduo
irá se atrair deverá evoluir é:
Parabéns! A alternativa A está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EO%20desejo%20sexual%20%C3%A9%20a%20excita%C3%A7%C3%A3o%20reflexa%20responsiva%20a%20est%C3%ADmulos%20das%2
historicamente.%20Assim%2C%20o%20termo%20mais%20ajustado%20e%20para%20o%20qual%20dever%C3%A1%20evoluir%20o%20que%20se%20c
A V– F – F – F – F
B V– F – V – F – V
C F – F – V – F – F
D V – V – V – V – V
E F – V – F – V – F
A Responsividade sexual
B Orientação sexual
C Identidade de gênero
D Cisgênero
E Transgênero
3 - Estudos sobre família
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a família como ambiente de socialização e transmissão cultural primária.
Origem e constituição histórica da família
Etimologia de família
A palavra família deriva do vocábulo famulus, do latim, que significa conjunto das posses de alguém, o que inclui escravos e parentes. Então, o
conceito originalmente não é como usamos hoje e ia além dos laços consanguíneos, passando por todos aqueles que viviam sob o domínio de um
senhor.
É a instituição social mais antiga entre os humanos e está presente em todas as organizações culturais. Uma instituição social é aquele conjunto de
normas interrelacionadas que têm como ponto de partida valores compartilhados pelos indivíduos e que lhes garante segurança e estabilidade para
viver.
Toda sociedade tem instituições sociais, responsáveis pela manutenção e transmissão da ordem social vigente por meio dos seus códigos e
tradições. Tradicional é aquilo que, repetido, deu certo e sobreviveu ao teste do tempo. O que não quer dizer que deu certo em sua plenitude e que é
perfeito, mas que se tornou o modelo mais eficaz nos contextos históricos em que se desenvolveu e foi experimentado comparativamente com
outros arranjos.
Família: uma instituição social
A família é considerada uma instituição social porque é uma forma socialmente reconhecida de relacionamentos entre indivíduos, que supre as
necessidades sociais como reprodução e construção de um ambiente de socialização primária, por meio do qual concepções, regras e práticas
culturais são transmitidas.
Como instituição social, é historicamente construída, portanto, não é estática, mudando sua configuração ao longo do tempo e das gerações.
Atualmente, não está limitada à consanguinidade e relações de família, heterossexualidade e derivação reprodutiva, condições e hierarquias
socioeconômicas.
A seguir, confira o que configura uma família:
A Constituição Federal de 1988 promoveu profundas mudanças na concepção do conceito família. O matrimônio deixa de ser a única forma aceita
de constituição familiar. Anteriormente, um grupo constituído de pai, mãe e filho(s) precisava passar por casamento civil e religioso. A constituição,
então, reconhece e legitima famílias com base nos laços de afetividade, do companheirismo e do respeito.
União;
Respeito;
Amor;
Compartilhamento;
Suporte mútuo.
O papel da família
Diferentes concepções de família
As funções básicas de uma família, qualquer que seja sua composição, dependem da criação de um ambiente de cuidados, proteção, afeição, regras
e valores civilizatórios da cultura vigente, transmitindo-os durante o processo de socialização de novos membros. Pode ser definida, então, como
uma comunidade formada por indivíduos unidos por laços naturais, afinidades e afetividade, ou por vontade expressa, que vivem em uma unidade
doméstica.
Nesse sentido, diferentes concepções de família emergiram, como:
Decorre do casamento como ato formal, litúrgico e é composta por pai, mãe e filho(s). Surgiu no Concílio de Trento em 1563, por meio da
contrarreforma da Igreja Católica.Formada pela união estável, ou seja, quando duas pessoas decidem viver juntas sem quaisquer formalidades, nem civil, nem religiosa.
Formada quando apenas um dos pais arca com cuidados e responsabilidades do(s) filho(s). Amparada pelo artigo 226 da Constituição
Federal que prevê que a família é a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
Aquela em que os parceiros unidos vieram de divórcios e trouxeram seus descendentes.
Refere-se àquela em que pais, avós e outros parentes ou afetos vivem juntos.
Decorre da união de pessoas do mesmo sexo, homem ou mulher, e que se unem para a constituição de um vínculo familiar, também
Nuclear, matrimonial ou tradicional 
Informal 
Monoparental 
Reconstruída ou recombinada 
Ampliada 
Homoafetiva 
reconhecida pelo Estado brasileiro.
Decorrente da convivência de pessoas por laços afetivos e solidariedade mútua, como é o caso de amigos que vivem juntos no mesmo lar,
rateando despesas, dividindo tarefas, compartilhando alegrias e tristezas, como se fossem irmãos.
Aquela em que, mesmo morando sozinho, o indivíduo vive em um entorno com indivíduos com quem socializa, compartilha e sente-se unido.
Novos arranjos familiares
É importante observamos algumas questões quando falamos de novos arranjos famíliares. Confira a seguir algumas situações:
Novos arranjos de conjugalidade poligâmicos, seja poligênico (um homem com mais de uma mulher) ou poliândrico (uma mulher com mais de
um homem), legalizados em muitos países;
Considerável aumento no número de divórcios;
Crescente nas atividades femininas extralar, o que significa maior autonomia das mulheres em relação aos homens e, no caso das famílias, da
esposa frente ao marido, muitas vezes, tornando-se a renda principal da casa;
Desenvolvimento de práticas contraceptivas e a legalização da interrupção voluntária da gravidez (aborto) em muitos países, com graduais
diminuições de fecundidade e baixo índice de renovação de gerações;
Diferentes formas de conjugalidade e vivências da sexualidade entre casais;
Altos índices de violência intrafamiliar;
Quantidade de abandono de incapazes;
Negligência com as responsabilidades parentais.
Podemos nos perguntar: a família está em crise e deteriorando ou está sendo remodelada e diversificada? A remodelação ou diversificação familiar,
como instituição social, melhorará ou irá piorar a sociedade? As respostas para essas perguntas não estão dadas e só o tempo dirá.
Evolução histórica do conceito de família
Neste vídeo, o especialista reflete sobre a evolução do conceito de família enquanto fenômeno social e sua relação com a história da civilização.
Eudemonista 
Unitária 

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Vamos ler esse texto de Feitosa e Ferreira (2016) e reconhecer um conceito que se refere a uma instituição social: “Onde se estabelece a
socialização, local onde se exercita a cidadania e aonde se dá o desenvolvimento individual e grupal de seus membros, independentemente dos
arranjos apresentados ou das novas estruturas que vêm se formando. Sua dinâmica é própria, afetada tanto pelo desenvolvimento de seu ciclo
vital, como pelas políticas econômicas e sociais” (FONTE: FEITOSA, E. M.; FERREIRA, G. N. A Abordagem Participativa na Gestão Escolar: Um
Olhar para a Democratização. Revista Internacional de Debates da Administração & Públicas - RIDAP, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 57–70, 2016). Sobre qual
conceito o texto está se referindo?
Parabéns! A alternativa C está correta.
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se%20%C3%A0%20institui%C3%A7%C3%A3o%20social%20mais%20antiga%20entre%20os%20humanos.%20Originalmente%2C%20ele%20ia%20al%C
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Questão 2
Quando duas pessoas do mesmo sexo se unem para formar um núcleo familiar, forma-se uma família:
Parabéns! A alternativa D está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EO%20ambiente%20familiar%20deve%20ser%20de%20cuidados%2C%20prote%C3%A7%C3%A3o%2C%20afei%C3%A7%C3%A3o%2C%20
A Socialização primária
B Matrimônio
C Família
D Poligamia
E Sociedade
A Reconstruída
B Monoparental
C Poligâmica
D Homoafetiva
E Tradicional
4 - Identidade social, movimentos sociais e relação intergrupal
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os con�itos inerentes às relações grupais como base dos movimentos
sociais.
Sociedade e identidade social
Construção da identidade social
Se lhe perguntassem quem você é, a resposta poderia parecer óbvia e talvez você respondesse declarando seu nome. Ele lhe identifica dentro da
sociedade. Mas a identidade social não se limita ao registro social, tal qual expresso nos documentos de identificação, e, portanto, não é única. Ela
depende do grupo social ao qual pertencemos.
Exemplo
Dentro do grupo familiar, podemos ser identificados como o filho, o irmão, o pai, ou a mãe. Dentro da sociedade, você pode ser o médico, o
professor, o agricultor.
Então, nossa identidade social depende das relações sociais que mantemos com as demais pessoas, ou seja, nossa comunidade, incluindo nisso as
funções que exercemos em relação a ela.
A identidade social é criada nas relações sociais que temos, formadas ao longo da vida. Obviamente, podemos passar de uma identidade social
para outra, de acordo com os grupos a que pertencemos e funções que exercemos neles. Assim, em alguma medida e em algum ponto do nosso
desenvolvimento, poderemos até escolher nossa identidade social, como quando escolhemos nossa profissão e o que vamos entregar de valor para
a sociedade com as competências que iremos desenvolver.
A família exerce a primeira grande influência na construção da nossa identidade social, ao ensinar como devemos nos vestir, com o que e como
brincar, que expressões e expressivos iremos usar e faz isso de forma natural e imperceptível ou inconsciente. Mas a essa influência será
adicionada outra ou substituída, pelo menos parcialmente, por outros grupos como professores da escola, líderes e membros da religião, amigos.
Cada grupo desses e tantos outros irão contribuir de uma forma mais intensa ou não para a construção da nossa identidade.
Você já parou para observar e pensar o quanto do seu comportamento, gostos, valores, objetivos de vida foram influenciados por alguém ou algum
grupo? Pense nisso: não somos únicos por reunir características exclusivas, mas por reunir, em exclusividade, um conjunto de características
compartilhadas. Isso mostra a formação da nossa identidade social a partir dos relacionamentos. Torna-se muito importante, portanto, escolher
bem o grupo social ao qual iremos pertencer. Lembre-se dos muitos ditados antigos que afirmam isso: “diga-me com quem andas e te direi quem
és”, “quem com porcos se mistura, farelo come”, “você é a média das pessoas com quem convive”, “convivência gera semelhança”.
Movimentos sociais e cidadanias
Movimentos sociais são ações coletivas de um grupo social organizado, que busca alguma(s) transformação(ões) ou manutenção da sociedade. É
um agrupamento de indivíduos que demanda, defende, luta por alguma causa ou objetivo. Também busca, às vezes, alterar algumas questões
políticas, sendo possível pensar dois tipos de movimentos sociais. Confira a seguir:
Grupos de transformação
Voltados para modificar algum aspecto social.
Grupos de conservação
Ativistas pela manutenção de um aspecto social.
Por exemplo, as manifestações sobre o aborto, que encontram os dois tipos de movimento: os que lutam pela descriminalização, ou seja, alterar a lei
que torna o aborto crime e, assim mudar a sociedade; e um outro grupo que luta pela manutenção dessa lei.
A seguir, você verá que podemos dividir também os movimentos sociais em outros dois tipos:
Reivindica objetivos que exigem mudanças naestrutura da sociedade, sendo mais organizado, com liderança clara, reuniões, sede para
encontros e demandas que não são resolvidas de uma hora para a outra, requerendo planejamento de atividades e objetivos de longo prazo,
como o movimento feminista, o movimento negro, o movimento trabalhista.
Movimento social estrutural 
Conjuntural 
Está relacionado ao contexto ou conjuntura da sociedade num dado momento, surgindo espontaneamente sem muita organização e de curto
prazo, tentando alcançar seu objetivo de forma imediata, como as manifestações populares por causa dos aumentos tarifários dos ônibus,
por exemplo.
É importante também levar em consideração a questão da cidadania e o quanto ela se relaciona com os movimentos sociais. Na verdade, a função
dos movimentos sociais seria justamente garantir os direitos civis e políticos. Portanto, está relacionado com a cidadania porque, ao pensar nesse
conceito, ela significa a participação política. Dentro de uma democracia, quanto maior a cidadania, maior a participação política.
E o movimento social é uma forma de participar ativamente da sociedade por meio de uma ação política que vai além do voto. Mesmo porque,
estando inseridos em um contexto de uma cidadania representativa, não votamos diretamente a favor ou contra uma lei, como acontece em
plebiscitos.
Elegemos um representante que desenvolve projetos de leis e vota por nós. Logo, quem irá garantir que nossos interesses sejam realmente
representados? Então, a participação política não pode se resumir ao voto, precisando se estender em movimentos sociais que realizam esse papel.
A cidadania é base para uma democracia, que não sobrevive sem ela. E uma democracia é caracterizada pelo conflito: justamente a possibilidade de
haver uma oposição de interesses e ideias e a abertura para a luta por esses interesses e ideias.
História dos movimentos sociais
Marcos históricos dos movimentos sociais
Os movimentos sociais ainda podem ser classificados de acordo com seu marco histórico. Os tradicionais são aqueles pertencentes ao século XIX,
quando iniciaram esse processo; e os movimentos sociais novos, que iniciaram a partir do século XX. Até o século XX, temos uma revolução e um
capitalismo industrial, em que os trabalhadores eram extremamente explorados naquele cenário, com muita pobreza e nenhum direito trabalhista.
Os movimentos sociais começam a surgir a partir desses trabalhadores, que se organizam por meio de sindicatos e passam a se manifestar,
sobretudo por meio de greves. Quando pensamos nesses movimentos do século XX, isso nos remonta a uma questão de classe. Ou seja, existe uma
perspectiva classista desses movimentos sociais desse período porque, basicamente, é um conflito de interesses entre o proletariado ou classe
operária e entre os burgueses ou classe proprietária (dos recursos e meios de produção).
Já em relação aos movimentos sociais novos, que surgiram a partir do século XX, estão mais relacionados com as questões da identidade e
minorias. O termo minorias se refere àquela parte da sociedade, não necessariamente a menor parte em número de membros, mas que não possui
voz. Ou seja, dentro das esferas de poder, ela constitui a minoria.
Por exemplo, as mulheres, que constituem maioria em número na sociedade, mas que, se formos analisar sua quantidade em cargos de liderança e
autoridade, são minoritárias. E, a partir do século XX, passam a existir lutas por maior expressividade política, maior expressividade de voz.
Assim, esses movimentos estão relacionados com esse tipo de questão identitária, como os movimentos feministas, negro, LGBTQIA+.
Mas vamos com calma nesse tipo de questão porque não quer dizer que os tipos de movimentos novos não apresentem perspectivas classistas.
Colocando como exemplo o movimento feminista, há diferentes tipos que lutam por questões distintas. Por exemplo, existe o movimento feminista
liberal, que está relacionado à ideologia liberal, que parte da reinvindicação de mulheres da classe média e alta, cuja opressão que vivem é diferente
da opressão das mulheres pobres.
Então, aumento de salário é uma preocupação do feminismo liberal encampado por mulheres burguesas?
Não costuma ser uma preocupação delas e, nesse sentido, podemos dizer que há um feminismo relacionado à classe social e que também é
classista.
Mais ainda, e se essas mulheres, além de sofrerem preconceitos e opressões por serem mulheres, também sofrerem racismo, preconceito e
opressão porque são negras? Então, será que a(s) luta(s) será(ão) a(s) mesma(s)? Assim, podemos pensar num movimento que seja feminista, por
lutar contra a opressão à mulher, mas também luta contra a opressão de classe e luta contra a opressão racial. Veja como essas questões são
delicadas e se misturam, de tal forma que não dá para dizer que a perspectiva classista sumiu e não existe de forma alguma.
Legitimidade dos movimentos sociais
Vamos discutir agora uma questão mais polêmica, que é a legitimidade dos movimentos sociais. Temos que pensar isso de uma forma mais
consistente, pois há aqueles que simplificam essa questão atacando os manifestantes de criminosos, baderneiros e desordeiros, sem ao menos
compreender o que mobiliza esses grupos, sem entender as causas dessas mobilizações.
Como podemos refletir se o movimento social é legítimo ou não? Vamos usar como premissa a Constituição de 1988, que irá nos orientar sobre que
é legal e o que é ilegal.
Manifestações não são apenas legais, mas, como vimos, dentro de uma democracia são desejáveis, devido à participação política. Entretanto, há
questões para se aprofundar, dependendo do movimento social que abordamos.
Vamos analisar o Movimento Sem Terra (MST) ou dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). É um movimento que luta pelo direito social de moradia.
Quando dizemos que eles lutam pelo direito social de moradia, estamos falando que lutam por um direito, algo que está na Constituição como um
direito.
Só isso já traz uma perspectiva de legitimação do movimento. É polêmico porque podemos discutir a qualidade da lei que, ao declarar algo como
direito, não torna um bem ou serviço menos escasso e disponível em quantidade suficiente para prover toda a população, tampouco torna o Estado
um provedor absoluto, visto que os recursos são produto dos impostos e o dinheiro arrecadado para a assistência estatal também não é ilimitado.
Para compreender as orientações do MTST, a Constituição também diz que todos temos direito à propriedade privada. E, aí, muita gente usa esse
argumento para deslegitimar o movimento, alegando que eles invadem propriedades privadas. Mas, pela Constituição, a propriedade privada tem o
dever de ser usada socialmente. Portanto, alguém não poderia ter uma propriedade ociosa, que não está sendo utilizada. O MTST alega que só
ocupa uma propriedade quando ela não é utilizada e visando a uma utilização social, que garanta o direito social de moradia.
Muitas vezes, a mídia tenta mostrar esses manifestantes como criminosos, mas esquece de falar de propriedades de pessoas muito ricas que estão
construídas em áreas ilegais, de proteção ambiental, públicas ou que não pagam os devidos impostos de propriedade e uso. E muitas das
propriedades ocupadas estão em uma dessas condições.
É polêmico porque muitos argumentam que o direito de propriedades adquiridas legalmente permite aos seus donos, também constitucionalmente,
dispor de seus bens como desejarem. Além disso, bens e aquisições ilegais não se tornam legais porque foram transferidos de donos através de
outra violação legal, que são as invasões delas.
Portanto, nesses casos, como exemplo, precisamos sempre nos perguntar sobre o que está sendo invadido? Por que foi invadido? Em que
condições se encontra o imóvel? Quem invadiu? Para qual finalidade? Quem irá garantir o atendimento dessa finalidade? Em que medida está sendo
a favor ou contra a constituição? Porque há interesses que podemos desconhecer quando opinamos sem tais conhecimentos factuais.
Relaçõesinterpessoais, intragrupos e intergrupais
A união quanto aos seus semelhantes
O relacionamento interpessoal é a capacidade que o ser humano tem de interagir com uma ou mais pessoas, seja no contexto familiar, escolar, de
trabalho e comunidade. O ser humano é um ser relacional, ou seja, que sente a necessidade de se relacionar com outras pessoas, formar e pertencer
a grupos. No entanto, cada ser humano é dotado de intelecto, capacidades e personalidades diferentes, e suas divergências podem atrapalhar a
comunicação, podendo gerar uma série de conflitos que dificultam a convivência e até existência de determinado agrupamento social.
Sendo assim, todo relacionamento interpessoal envolve troca, em que os comportamentos de um indivíduo atendem às necessidades de outro(s),
reciprocamente. Quando essas trocas são mutuamente provedoras e gratificantes, as relações são positivas e se fortalecem.
Quando os comportamentos dos indivíduos envolvidos não provêm das necessidades um(ns) do(s) outro(s) ou são punitivos, os conflitos surgem, a
relação se torna aversiva, e rupturas e afastamentos podem ocorrer.
Desde a Antiguidade, o homem vê-se atraído à união quanto aos seus semelhantes. Esse impulso também se faz presente nas outras espécies,
especialmente nos mamíferos, como uma necessidade de sobrevivência ante as circunstâncias externas. A seguir, confira dois exemplos:
Exemplo
No Ocidente, Aristóteles idealizou uma sociedade estruturada entre governantes, sacerdotes, guerreiros e escravos.
No reino animal, as abelhas se organizam em castas, estipulando a função de cada uma visando a um bem comum, que é a produção do mel,
que, por sua vez, garante a manutenção da vida dentro da colmeia.
Desse modo, as sociedades se apresentam fragmentadas, que para muito além da intensidade das atividades marcadas na esfera interna do grupo,
ou seja, intragrupal, também se interrelacionam de modo constante e, na maioria das vezes, dependem uns dos outros.
Na esfera intragrupal, a pertença, as sucessivas interações e seus produtos se fazem em todos os aspectos do cotidiano, desde as mais básicas às
mais complexas formas de relacionamento. Na primeira metade do século XX, configurou-se o corporativismo, ideologia que propõe o alto
aperfeiçoamento dos processos de desenvolvimento das civilizações por meio da estratificação. O termo deriva etimologicamente do latim corpus,
que, em português, significa corpo, e está atrelado à ideia de que cada grupo desempenha uma função específica, tal qual os órgãos do corpo
humano. A hipótese do corporativismo é que a sociedade atingirá um pico de funcionamento harmonioso, quando cada uma de suas divisões
desempenhar eficientemente suas funções designadas – como os órgãos de um corpo, que contribuem individualmente com sua saúde e
funcionalidades gerais.
Comunicação entre os diferentes grupos
O corporativismo é uma ideologia que defende a organização da sociedade por grupos corporativos, como associações agrícolas, trabalhistas,
científicas, militares e outras com base em seus interesses comuns. Outrossim, o corporativismo tem como suporte básico a ideia de um
funcionalismo estrutural, ou seja, a dependência entre diferentes setores ou grupos sociais.
Substancialmente, o corporativismo é caracterizado por concepções que discorrem a organização de um tronco social, por meio de grupos
representativos subordinados ao Estado, compostos por setores com anseios equivalentes e que, em tese, defrontam poucas restrições e se
mobilizam para interferir em políticas públicas, a fim de moderar as seguintes esferas:
Política;
Essas mobilizações envolvem negociações entre grupos de interesse trabalhistas, mercadológicos e do governo, para estabelecer as diretrizes e
programas, tais como a conferência de preços, a luta de classes e as diferenças ideológicas para a obtenção de benefícios em seu favor e não do
coletivo. Em um contexto geral, existe um conjunto de corpos na sociedade, cada um com um modelo ideal de como a sociedade deve funcionar
para se tornar harmônica e grandiosa, que querem influenciar para que ela alcance sua utopia.
Contudo, com o empregado como instrumento de centralização do poder ao conter a força dos movimentos sindicais de oposição e possibilitar ao
governo controle de cima para baixo sobre a economia e sociedade, no cenário atual, esse conceito adquire natureza facultativa e desenvolve o
neocorporativismo, marcado por pequenos e médios grupos que se unem por meio de uma cooperativa, uma vez que, individualmente, estão
sujeitos a impasses logísticos que inviabilizam o acesso aos mercados privados ou públicos.
No Brasil, existem 1600 cooperativas de agricultores familiares, das quais 60% estão concentradas no Paraná, estado em que, no ano de 2018,
geraram 83 bilhões de reais. Trata-se de pequenos agricultores que se agrupam e se organizam para obterem:
Acesso a financiamentos;
Insumos;
Assistência técnica;
Poder e alcance dos processos.
No momento em que ocorre a comunicação entre os diferentes grupos, então é estabelecida uma relação intergrupal, ou seja, uma série de
interações passíveis a conflitos, resultado do anseio dos indivíduos pelo favorecimento do seu grupo em detrimento do anseio dos outros. Desse
modo, na esfera política, é inevitável que haja articulações, uma vez que, em todo processo de negociação, é natural que ocorram as concessões.
No âmbito da governabilidade estatal, esse movimento de troca é uma prática de longa data. E, no Brasil, compõe aquilo que é denominado de
presidencialismo de coalizão. Entretanto, ao tornar-se o principal condutor do sistema, à medida que cresce a complexidade dos governos, um
sistema baseado em trocas pode ser considerado, no todo, um processo perigoso. Pois, ao ultrapassar aquilo que não implica acordos para aprovar
pautas, programas e projetos de interesses nacionais, as negociações assumem características do fisiologismo, que se valem muitas vezes de
práticas corruptas e põem à frente interesses estritamente pessoais, bem como de determinados grupos de pressão, que atribuem seu apoio
independentemente da coerência entre ideologias, somente objetivando benefícios em prol de si, bem como ações possessórias do bem público
administrativo.
Sendo assim, as diversas interações sociais experimentadas pelos indivíduos resultam na sua percepção de pertencimento perante a certos grupos
da sociedade. Esse sentimento culmina na identidade social, que, se inexistente, culmina na alienação ou mesmo a morte do indivíduo.
Na natureza, são necessárias a integração e a constituição de grupos para fins sobrevivência, tais como o apuramento ao longo do tempo das
práticas para obtenção de alimento ou de proteção a ameaças externas.
Econômica;
Social.
Lutas sociais: cidadania, representatividade e democracia
Neste vídeo, o especialista reflete sobre a cidadania e a democracia, com destaque para a importância das lutas sociais na garantia de acesso aos
direitos, no aprimoramento da democracia e na participação ativa no processo político.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A identidade social não se limita apenas ao seu nome ou ao seu registro social. Isso porque a identidade social:
Parabéns! A alternativa A está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20identidade%20social%20depende%20do%20grupo%20social%20ao%20qual%20pertencemos.%20Por%20exemplo%2C%20dentro%
Questão 2
Movimentos sociais podem ser:
Os movimentos sociais que exigem mudanças na estrutura da sociedade. Esses tendem a ser mais organizados, porque requerem
planejamento e estratégias de longo prazo. Por exemplo, os movimentos feministas.
Os movimentos sociais menos organizados, pois estão relacionados ao contexto ou à conjuntura da sociedade em um dado momento. Por
exemplo, os movimentos contra o aumento da tarifa de ônibus.
A partir das definições supracitadas, podemos conceituar esses movimentos sociais como:A
Depende das relações sociais que mantemos com os demais, em nossa comunidade, incluindo as funções que exercemos em
relação a ela.
B
É um conjunto de ideias, crenças e valores que diz o que é certo ou errado, bem e mal, justo ou injusto. É o modo como cada
grupo ou classe social atribui significado e sentido a sua experiência na sua relação com os demais e com o mundo.
C
Relaciona-se à especificidade, singularidade e exclusividade de um conjunto de comportamentos e atributos característicos e
peculiares de um único indivíduo.
D Não depende das relações sociais que mantemos com as demais pessoas, ou seja, nossa comunidade.
E
Sofre influência apenas da formação genética. Nesse sentido, a família ou qualquer outro grupo ao qual pertencemos, em nada
interferem na formação da nossa identidade.
A Movimentos sociais conservadores
B
Parabéns! A alternativa C está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EOs%20movimentos%20sociais%20de%20transforma%C3%A7%C3%A3o%20lutam%20por%20mudan%C3%A7as%20na%20sociedade.%2
Considerações �nais
Como vimos, os relacionamentos e questões sociais, bem como processos de formação da identidade, são fenômenos multifatoriais e de
surpreendente natureza. O tempo todo somos convocados pela sociedade a utilizar nossa individualidade e alteridade para lidar com a diversidade.
Pois, apesar das raízes biológicas comuns enquanto espécie, nós, humanos, desenvolvemos uma variedade de valores, costumes e modos de vida.
Pudemos constatar que cada um desses processos sociais não podem ser reduzidos apenas aos seus componentes e efeitos imediatos, posto que
a modificação exercida pelas interações humanas ao longo da história são cruciais, não somente para uma formação saudável ou patológica dos
indivíduos, mas também como potencial harmonizante e próspero da sociedade ou resultante em sua degradação e colapso.
Então, agora que você domina mais sobre as características das relações interpessoais, a extensão dos processos grupais e funcionamentos, bem
como seus impactos individuais e coletivos, poderá principalmente avaliar o quanto tem explorado desses conceitos para conhecer a realidade,
resolver problemas e coordenar decisões.
Podcast
Neste podcast, o especialista irá demonstrar como o conhecimento histórico auxilia na compreensão do homem enquanto ser social que constrói
seu tempo a partir de suas ações, pensamentos e sentimentos.
Movimentos sociais tradicionais
C Movimentos sociais de transformação
D Movimentos sociais trabalhistas
E Movimentos sociais feministas

Referências
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ROUGHGARDEN, J. Evolução do gênero e da sexualidade. Londrina: Planta, 2005.
SAWAIA, B. B. Comunidade como ética e estética da existência: uma reflexão mediada pelo conceito de identidade. Psykhe, v. 8. n. 1, 1999.
Explore +
Para se aprofundar sobre o assunto discutido, recomendamos a leitura dos seguintes artigos, nos quais você encontrará um material rico e cheio de
informações:
CABECINHAS, R. Representações sociais, relações intergrupais e cognição social. Paidéia (Ribeirão Preto) [on-line]. 2004, v. 14, n. 28.
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