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Pre Natal

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Assistência Pré Natal
• Cuidados pré-concepcionais 
• Diagnóstico precoce da gestação 
• Avaliação pré-natal inicial 
• Consultas de acompanhamento. 
• OMS → Recomenda pelo menos 6 
consultas, sendo 1 no 1º trimestre; 2 no 2º
trimestre e 3 no 3º trimestre.
• FEBRASGO → Recomenda consultas 
mensais até 28 semanas, quinzenais entre
28 e 36 semanas e semanais até o parto.
Gestantes de alto risco deve ser avaliadas 
com maior frequência. 
Identificar gestantes com fatores de risco 
o Diabetes gestacional, hipertensão, 
prematuridade.
Prevenir transmissão vertical de
infecções 
Tratar doenças intercorrentes 
Deve ocorrer pelo menos três meses antes
da suspensão da anticoncepção.
A consulta deve incluir histórico
ginecológico e obstétrico e uma anamnese
detalhada de cada paciente. 
 
o Hemograma, glicemia de jejum, VDRL,
anti-HIV, HbsAg, Anti-Hbs, toxoplasmose,
rubéola e TSH. 
Identificar possíveis comorbidades que 
 possam trazer complicações a gestação
e parto. O parceiro também deve ser 
 submetido a uma investigação. 
Conceitos Fundamentais
Os programas de pré-natal devem incluir: 
Principais objetivos 
CONSULTA PRECONCEPCIONAL
Exames de rastreio devem ser realizados: 
Graduanda de Enf Bianca Karen M P Luz
Deve apresentar na primeira consulta: 
Anamnes e detalhada, exam e físico e 
exames complementares. 
Condição de saúde da mãe e feto 
Idade gestacional 
Planejamento do pré-natal 
Número de consultas pré- natal 
Orientações gerais e expectativas 
É importante o acompanhamento do 
parceiro durante todo o pré-natal.
DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO 
O diagnóstico precoce é importante pro 
início do pré-natal e pra determinação
exata da idade gestacional (I G).
Dados clínicos: Sinais e sintomas, Atraso
menstrual ou amenorreia 
secundária; náuseas e vômitos;
polaciúria e nictúria; movimentos fetais;
tubérculos de Montgomery; mastalgia. 
Dados laboratoriais: Detecção da fração 
de β-hCG (β gonadot rofina cori ônica 
humana). É produzido pelo trofoblasto
após implantação. 
o Negativo: nível menor que 5 mUI/mL 
o Positivo: nível maior que 25 mUI/mL 
Ultrasso nografia: O saco gestacional é 
visível após 4-5 semanas de atraso
menstrual. 
Primeira consulta
IDADE GESTACIONAL
• Corresponde ao número de semanas 
desde o primeiro dia da D UM até a data 
estimada.
• Cálculo → Somar o número de dias da 
DUM até a primeira consulta e dividir por 7.
• Resultado = IG em semanas 
 IG por USG de até 8sem6d, com diferença
entre DUM e USG de 5 dias.
USG de 9-13sem6d, com diferença de 7
dias da DUM. 
USG de 16-21sem6d, com diferença de até
10 dias da DUM.
USG de 22-27sem6d, com diferença de até
14 dias da DUM.
USG maior que 28sem e diferença de 21
dias pra DUM. 
A diferença entre a USG e a DUM for
maior que 5 dias.
USG de 16-21sem6d, com diferença maior
que 10 dias da DUM.
USG de 22-27sem6d, com diferença maior
que 14 dias da DUM.
USG maior que 28 semanas com diferença
maior que 21 dias da DUM.
• Quando o resultado não der um valor 
exato, o número depois da vírgula será os
dias 
→ Na IG só é contado até 6 dias 
 Ex.: DUM foi no dia 20/05/2021 e a 
consulta no dia 14/11/2021. O total é
178 dias, dividido por 7 = 25, 4 → 25 
semanas e 4 dias. 
IG por DUM e USG, qual usar? 
Utilizar a DUM, se: 
Utilizar a USG, se: 
Graduanda de Enf Bianca Karen M P Luz
DATA PROVÁVEL DO PARTO 
• Calculada somando-se 7 dias ao dia da 
DUM e subtraindo-se 3 meses ao mê s em
que ocorreu a DUM. 
o Se a DUM for nos meses de janeiro, 
fevereiro ou março dev e-se som ar 9
meses.
• Ex.: DUM em 13/09/04 
o 13+7 = 20; 9-3 = 6 → DPP: 20/06/05 
• Ex.: DUM em 10/02/04 
o 10+7 = 17; 2+9 = 11 → DPP: 17/11/04 
 1+9 = 10+1 = 11 → Quando viramos um
mês nos dias, deve-se somar 1 no mês.
DPP: 03/11/04
Ex.: DUM em 27/01/04 
o 27+7 = 34-31 = 3 → Quando passa de 
30/31 dias (a depender do mês), deve-
se subtrair o valor com a quantidade de 
dias que tem aquele mês. 
DUM 
 DPP 
 Sinais e sintomas 
 História obstétrica atual e pregressa 
G_P_A_C_ → Detalhar aborto, 
Pré-Natal Odontológico
• Deve ser encaminhada para um dentista 
para realizar acompanhamento no pré-
natal → Infecção dental pode induzir um
parto prematuro. 
Anamnese Pré-natal
• Identificação 
• Antecedentes pessoais 
• Antecedentes familiares 
• Antecedentes ginecológicos 
• Antecedentes obstétricos 
natimorto, cesárea. 
• Gestantes africanas estão mais propensas 
a desenvolver pré-eclâmpsia. 
Identificar possível incompatibilidade. 
Gestante Rh-negativa ou não se sabe Rh 
dos parceiros: Solicitar Coombs indireto 
(dosagem de anti-D). 
Exame Físico Obstétrico
Resumo de Propedêutica ginecológica e 
obstétrica. 
Exames Complementares
PRIMEIRO TRIMESTRE:
• Tipagem sanguínea e fator Rh → 
✓ Se coombs negativo: repetir mensalmente 
a partir da 2 4ª semana. 
✓ Se coombs positivo: encaminhar para
pré- natal de alto risco
Repetir → Hemograma, sorologias (sífilis 
TOTG 75g → Realizado em pacientes com 
 USG morfológica 2T → 20-24 semanas 
• Ecocardiograma fetal → 24-26 sema nas. 
SEGUNDO TRIMESTRE
e toxo), EAS e Urocultura com
antibiograma. 
GJ < 92
No SUS só realiza se a mãe for cardiopata
ou história de RN cardiopata. 
TERCEIRO TRIMESTRE
• Repetir → Hemograma, sorologias (todas), 
 EAS e Urocultura com antibiograma. 
• USG após 34 semanas 
• Pesquisa de colonização vaginal e 
perianal por Streptococcus → 35 – 37 
semanas para profilaxia no parto. 
Graduanda de Enf Bianca Karen M P Luz
1º trimestre → Triagem de 
2º trimestre → Avaliar malformações. 
3º trimestre → Crescimento fetal, 
• Investigação de T SH → Rastreio de 
tireoideopatias. 
• Sumário de urina e urocultura com 
antibiograma → Identificar presença de 
bactérias assintomáticas. 
• Parasitológico de fezes 
• Cultura de secreção vaginal 
• Citologia oncótica 
• USG transvaginal → Idade gestacional. 
• USG morfológica no primeiro trimestre 
e Risco de PE
cromossomopatias. Avaliar osso nasal,
transluscência nucal e ducto venoso. 
líquido amniótico e placenta
Negativo → Repetir no 3º trimestre e na
internação hospitalar. 
Positivo → Aconselhamento e 
 tratamento
 Sorologia para HepC → Reservado para 
gestante de risco (HIV).
• Sorologia para rubéola (IgG e IgM) 
 Se negativo → Vacinar no puerpério. 
IgM-positivo → Medicina fetal. 
• Sorologia para HIV 1 e 2 → Tratar 
paciente, garantir diminuição da carga viral
e investigar parceiro. 
Hb < 11 ou Ht < 33% → Anemia. 
 Hb < 10,5 e Ht < 32% → Anemia no
terceiro trimestre. 
VDRL na primeira consulta e repetir no
terceiro trimestre. 
Se VDR L positivo → Solicitar FTA-Abs
para confirmar e descartar falso -positivo
Na ausência de IgG e IgM no primeiro 
IgG-positivo e IgM-negativo → Imune e só
repete se for imu nodeprimida.
IgM-positivo e IgG-positivo → Solicitar
teste de avidez. 
Hemograma completo → Avaliar níveis 
de hemoglobina (Hb) e hematócrito (Ht).
• Sorologia para sífilis (VDRL/FTA-Abs) 
Sorologia para toxoplasmose (IgG/M) 
exame → Repetir no 2º e 3º trimestre. 
✓ Alta avidez = Indica infecção antiga, exclui
infecção recente. Não precisa tratar. 
✓ Baixa avidez = Indica infecção aguda e
precisa tratar
• Sorologia para HepB 
Se a gestante for negativa e o anti -
HBs for não reagente → Imunizar 
antes ou durante a gestação. 
Se o anti-HBs for reagente → Gestante
imunizada.
Se gestante for positiva com HBsAg 
reagente → Risco de infecção do R N 
no parto. Garantir imunoprofilaxia.
Normal: < 92 
DMG: 92-125 
DM1ou2: >125
Glicemia de jejum 
Vacinação
• Seguras e de rotina: dT → Difteria e Tétano. 
✓ Incompleta com 2 doses: DTPa 
após 20 semanas.
✓ Desconhecido: 2 doses de dT e 2 
dose de dTPa a pós 20 semanas,com intervalo de 30 dias entre elas. 
--> dTPa → Difteria, tétano e coque luche 
✓ 3 do ses completas: dTPa a pós 2 0 
semanas. 
✓ Doses incompletas: 1 dose dT e 
DTPa após 20 semanas, com
intervalo de 30 dias e ntre elas.
--> Hepatite B 
✓ Cartão vacinal inc ompleto ou 
desconhecido deve-se completar o
esquem a de 3 doses: 0-1-6 meses 
--> Influenza → Reforço anual.
Situações especiais: 
o Hepatite A , BCG, Pneumo/ meningococo 
o Raiva 
• Contraindicadas: 
o Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela ,
Febre amarela → Avaliar risco e 
benefício
Principais queixas
• Náuseas e vômito: até as 16 semanas 
• Lombalgia, Varizes, Doenças hemorroidária 
• Pirose, Sialorreia, Constipação intestinal 
• Fadiga e sonolência, Cefaleia, Leucorreia ,
Candidíase vaginal
Graduanda de Enf Bianca Karen M P Luz
 SUPLEMENTOS E VITAMINAS
• Vitaminas com risco potencial para o 
 feto são → A, B6, C e D.
• Ácido fólico → Iniciar pelo menos 3 
meses antes da gestação e até os 2-3 
primeiros meses. Completar 12 semanas. 
--> Dose: 4mg/dia 
• Ferro → Iniciar com 16 semanas e 
suplementar até 8 semanas após parto. 
--> Dose: 30 a 40 mg/dia 
--> Se anemia ferropriva: 40 a 120 mg/dia . 
• Cálcio → Para gestantes que não 
consomem leite ou com risco de HAS. 
--> Dose: 600mg/dia 
• Vitamina B12 e D → Se veganas 
• Vitamina B6 → Em caso de gestantes que 
não se alimentam adequadamente como
usuárias de drogas, adolescentes ou
gestação múltiplas.
Ganho médio: 12,5 Kg 
Obesas: 9,1 Kg 
Nutrição
• Reduz a morbim ortalidade materno-
infantil 
•Ganho de peso n o 1º trimestre varia de 0, 5 
a 2 Kg.
• A mãe ganha em média 400g por semana, 
no 2º e 3º trimestre.
• Baixo ganho de peso → Restrição de 
crescimento intrauterino e prematuridade. 
• Alto ganho de peso → Macrossomia fetal 
e cesariana

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