Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRESSÃO ARTERIAL QUIMIORRECEPTORES Sensíveis a substância químicas que estão localizados no arco da aorta e no seio carotídeo. Queda na PA abaixo de um nível crítico: São estimulados por diminuição dos níveis de oxigênio, aumento de CO2 e de prótons. A partir do estímulo, enviam informações para os nervos Vago e Glossofaríngeo e intensificam a via simpática para aumentar a PA (aumento da frequência cardíaca, dos disparos, das contrações e da vasoconstrição). CO2 + H20 = <H2CO3> = H+ + H-CO3 (acidificação do meio). PRESSÃO ARTERIAL Força do sangue batendo na parede dos vasos. “12 x 80” = pressões sistólica e diastólica. Sístole ventricular: sangue ejetado pelas grandes artérias (aorta e pulmonar). A. Aorta impõe uma resistência que gera a alta pressão (120 mmHg). Diástole ventricular: pressão de 80 mmHg. Essa PA vai diminuindo conforma passa pelos vasos de diferentes calibres. Lembrando que o sangue flui pela diferença de pressão (de maior para menor). Veias com PA que tendem a zero, tem um retorno venoso auxiliado por: valvas, bomba músculo venosa, bombas artéria venosa. Maior parte do sangue fica armazenada do lado venoso do corpo (de 60% ou mais), porque a partir de uma necessidade a via simpática é intensificada e as veias diminuem seu calibre para promover o maior retorno do sangue, assim, o coração recebe maior volume sanguíneo. A PA terá dois tipos de regulação: - Neural; - Hormonal. A regulação hormonal percorre um caminho mais longo, porém é muito eficaz. Os rins ajudam muito no controle de pressão. REGULAÇÃO DO PA DC: débito cardíaco: volume de sangue bombeado do coração a cada 1 min. FC: frequência cardíaca (normal: de 60 a 100 bpm). VS, FC e RVP são regulados por controles neurais e humorais: Para manter a homeostase temos mecanismos de controle local e das vias reflexas. Mecanismos de controle local --> autorregulação. A qual ocorre principalmente nas arteríolas dos músculos lisos. RESISTÊNCIA ARTERIOLAR Ativação dos receptores: estímulo das células, musculares lisas - depolarização - entrada de Ca+ - contração da musculatura - vasoconstrição --> mecanismo protetor. Nos rins a autorregulação é muito utilizada. Néfrons (estruturas microscópicas), onde ocorre a reabsorção de substâncias pós filtração do sangue. O sangue chega no néfron por uma arteríola aferente. Para que o vaso, que é muito pequeno, não se rompa, ocorre o mecanismo de autorregulação, em que a arteríola promove uma vasoconstrição, aumentando a resistência arteriolar para diminuir o fluxo sanguíneo, a pressão hidrostática e a filtração pelo néfron. Então, conclui-se que a autorregulação ocorre decorrente dos músculos lisos presentes nas paredes das artérias. A autorregulação miogênica ajusta automaticamente o fluxo sanguíneo --> o músculo liso vascular tem a capacidade de regular seu próprio estado de contração. A abertura do canal de cálcio é ativada por: • Estiramento • Despolarização • Sinais químicos Substância parácrina: Substância química, hormônio - atuam na célula vizinha da célula que liberou a substância parácrina --> comunicação parácrina. Serve como um controle local. Substância autócrina: atua sobre a própria célula que a liberou. OBS.: O mesmo conceito é válido para parócrino e endócrino (substância atua em local distante). Substância que são liberadas pelo próprio vaso, são próprias do local e promovem vasoconstrição e vasodilatação. Porém, há locais que é necessária uma interferência sistêmica. Aumento do metabolismo - aumento do consumo de oxigênio - necessidade de mais oxigênio na célula - vasodilatação para maior fluxo sanguíneo - maior aporte nutricional. Músculo liso faz a vasoconstrição. O aumento da PA tem como mecanismo rápido de controle a compensação pelo sistema circulatório (neural) e como a longo prazo a compensação pelos rins (humoral). Agem por meio do feedback negativo - resposta final (queda da PA) contra o estímulo inicial (alta PA). Os rins são formados por milhões de néfrons, cujo formato é tridimensional (porção do néfron passa entre as arteríolas). A região do néfron em conexão com as arteríolas é denominada de Aparelho Justaglomerular, local em que se sente se a pressão está alta ou baixa. Células do néfron formam a região chamada de Mácula Densa (faz parte do aparelho justaglomerular), essas células que detectam o que está acontecendo (variações de fluxo, variações de sódio e cloreto). No caso de uma pressão baixa, as células da Mácula Densa percebem uma diminuição de fluxo e dos níveis de sódio e cloreto. Elas sinalizam essa queda de maneira parácrina para as células justaglomerulares. Outras células que compõem esse aparelho justaglomerular se encontram nas arteríolas e liberam Renina (enzima). • A Renina cai na corrente sanguínea e passa pelo fígado, o qual sintetiza o Angiotensinogênio, o qual será convertido em Angiotensina I (vasoconstritor fraco). • Angiotensina I cai na corrente sanguínea e é convertida em Angiotensina II (vasoconstritor forte), através da ECA (Enzima Conversora de Angiotensina), a qual está presente no endotélio dos vasos sanguíneos. ANGIOTENSINA e ALDOSTERONA Aumento de vasoconstrição, resposta simpática, estímulo do hipotálamo (SNC), libera a aldosterona pelo córtex suprerrenal. Hipotálamo: estímulo do centro de sede com intuito de aumentar o volume de sangue (boca seca - beber água); e liberação do hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina, responsável por “guardar” água no corpo e eliminar menor quantidade pela urina. Aldosterona atua no rim pela reabsorção de sódio e não eliminação do mesmo pela urina, ele é novamente jogado na corrente sanguínea. Com essa reabsorção de sódio, há uma eliminação “compensatória” de potássio pela urina --> aumento do volume de sangue e da osmolaridade sanguínea (concentração de soluto dentro de um solvente, nesse caso, concentração de sódio dentro do sangue --> cascata, uma vez que, com isso, é estimulada mais liberação de ADH) ADH liberado frente a uma PA baixa, um baixo volume sanguíneo e, principalmente, uma osmolaridade acima de 280 mOsM. Esse número acima indica um sangue muito concentrado em íons, células, proteínas, tudo o que é soluto. Esse hormônio é guardado no SNC, e o hipotálamo é responsável por sua síntese. Na região do hipotálamo há receptores de osmolaridade denominado osmorreceptores (detectam variações de osmolaridade). O sangue chega muito concentrado na cabeça, ocorre sinalização para osmorreceptores - liberação de ADH - eliminar menos água pela urina. Como a urina é produzida nos rins, lá é o principal local de atuação do ADH (hormônio antidiurético). ADH se liga a um receptor nas células do rim que estimula uma resposta intracelular, a qual insere poros de água (aquaporinas - AQP2) na membrana da célula. Com isso, a água pode ser reabsorvida para o sangue por meio de osmose e “guardada”. Esses poros de água ficam reservados em vesículas. Urina do paciente com pressão baixa estará concentrada frente ao “reservamento” de água. O álcool inibe a liberação de ADH, aumentando a diurese. A presença de água no corpo faz acelerar a atividade do sistema nervoso simpático (que está relacionado ao controle de vários órgãos). Isso faz os vasos sanguíneos se contraírem, aumentando a velocidade com que o sangue corre pelos vasos. NATRIURÉTICO ATRIAL Natriurético: aumenta a natriurese (eliminação de água e íons na urina). PNA liberado pelos átrios pós estiramento da parede do coração. A partir disso ele cai na corrente sanguínea e age inversamente aos que tentam aumentara PA. No hipotálamo, com a PA alta o volume de sangue está maior. Lá o PNA inibe o ADH para estimular a liberação de água. No rim, com a PA alta. Lá é inibida a liberaçãode Renina para que não ocorra a cascata de eventos da agostenina, e se tem um aumento da filtração para eliminar mais água, cloreto e sódio. No córtex suprarrenal - inibida para diminuir a liberação de aldosterona. No Bulbo (SNA) - ativação da via parassimpática para diminuir a PA.
Compartilhar