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Desenvolvimento do Coração • Fecundação Óvulo + Espermatozoide -> Zigoto • Clivagem Divisão do zigoto (série de divisões mitóticas consecutivas, dando origem a multicelularidade do embrião. Cada célula resultante da clivagem do zigoto é chamada de Blastômeros. • Mórula Massa cheia de células. As células se separam formando os embrioblástos, trofoblastos e a cavidade blastocística. • Gástrula Ocorre a gastrulação. Formação dos Folhetos embrionários -> ENDODERMA, MESODERMA E ECTODERMA O zigoto é chamado de gástrula. ECTODERMA: ORIGINA TODO O TECIDO EPITELIAL E SISTEMA NERVOSO, DA ORIGEM AS CÉLULAS DO MESODERMA MESODERMA: ORIGINA O SISTEMA CARDIOVASCULAR (CORAÇÃO) ENDODERMA: ORIGINA O SISTEMA RESPIRATÓRIO • A formação do coração inicia a partir da metade da 3ª semana de desenvolvimento embrionário. • O mesoderma é dividido em mesoderma lateral somático (Cima) e mesoderma lateral esplâncnico (baixo). • O mesoderma lateral esplâncnico dá origem ao coração. • O sistema cardiovascular é o 1º a ser formado por completo -> Irá distribuir oxigênio e nutrientes para os outros órgãos poderem se formar. • O coração começa como uma estrutura tubular. -> As células do mesoderma se diferenciam em 2 cordões angeoblásticos, que evoluem até formar os tubos endocárdicos. • O embrião sofre um dobramento, gerando a fusão dos tubos endocárdicos, assim, formando um tubo único. -> Acontece na 4ª semana de desenvolvimento. -> Tubo cardíaco primitivo/ Tubo endotelial. -> O coração começa a “bater” com 22 a 23 dias (não tem contrações rítmicas, fazendo o sangue ir e voltar na cavidade). -> Quando o tubo cardíaco é formado apresenta contrações e dilatações que irão formar cavidades. Tronco arterioso: origina as artérias aorta e pulmonar Bulbo Cardíaco: Origina o ventrículo direito Ventrículo Primitivo: VE Átrio Primitivo: AD e AE Seio Venoso: Veia cava inferior e superior • Torções do tubo cardíaco -> sofre dobramentos, pois o tubo cardíaco cresce mais rápido que o pericárdio, dessa forma, forçando torções em torno do seu próprio eixo. -> O dobramento faz com que os átrios subam e os ventrículos desçam (Dobramento ventro caudal dos ventrículos e dobramento dorso cefálico dos átrios). Tubo Endotelial (Tubo cardíaco primitivo) Geleia Cardíaca: originam as válvulas do coração Miocárdio Epicárdio • Separação dos átrios e ventrículos • Formação das valvas Tricúspide e Mitral • A geleia cardíaca da origem as valvas do coração -> O mesoderma se diferencia em cardiomiócitos que sintetizam a geleia cardíaca. -> A geleia cardíaca forma os coxins endocárdicos. -> Os cardiomiócitos formam o miocárdio. -> Os coxins endocárdicos se unem até formarem as valvas do coração, dessa forma, separando os átrios dos ventrículos. • O átrio primitivo será dividido em direito e esquerdo. • Quando o bebê nasce existe uma comunicação entre os dois átrios chamada de FORAME OVAL. • Formação de dois septos -> Primum e secundum • O FORAME OVAL é importante, pois o embrião não possui um pulmão formado, dessa forma, o sangue oxigenado vem da placenta. O sangue que vem da placenta “cai” no átrio direito e passa pelo forame oval até o átrio esquerdo, sendo direcionado para os outros órgãos. -> O sangue da placenta já está rico em O2, por isso, não passa pelo VD • O septo Primário funciona como uma válvula, abrindo e fechando para passagem do sangue. • O átrio direito vai possuir uma maior pressão. • Após o nascimento o pulmão da criança expande, e a pressão do AE passa a ser maior. -> O forame oval existe, mas passa a ser anatômico e não funcional -> Até o 1º ano de vida o sangue não passa, depois cicatriza e forma o septo interatrial. • As células do mesoderma vão se diferenciado até formar o septo interventricular. • Normalmente se fecha na 7ª semana de desenvolvimento. • Caso não se feche, pode formar uma malformação (CIV). • O coração primitivo já está formado. • No final da 4ª semana, as contrações já estão coordenadas e resultam em um fluxo sanguíneo unidirecional. • O pulmão expande. • A pressão do AD diminui e do AE aumenta. • O sangue não passa mais pelo forame oval. • O coração começa a funcionar igual ao do indivíduo adulto. • O sangue não chega mais pela placenta. • A veia umbilical deixa de existir. • CAUSAS/FATORES DE RISCO -> Alterações genéticas -> Uso de medicamentos, álcool, drogas durante a gravidez. -> Infecções virais -> Cardiopatias congênitas -> Diabetes tipo 1 e 2 na gravidez -> 90% das malformações ocorrem em fetos sem fatores de risco -> Gravidez gemelar -> Fatores Ambientais • Comunicação entre os átrios. • Ocorre mais no sexo feminino que no masculino. • O sangue passa do AE para o AD, dessa forma, menos sangue chega na aorta e, consequentemente, menos sangue oxigenado no restante dos órgãos. • Mistura de O2 e CO2 • Dispneia e Cianose • Hipertensão Pulmonar (mais sangue do lado direito, gerando uma maior pressão). • Comunicação entre os ventrículos. • O septo não se fecha até a 7ª semana de desenvolvimento. • O sangue passa do lado esquerdo para o direito. • São o tipo mais comum de defeitos congênitos. • CANAL PEQUENO: Pode não ter sintomas e apresenta sopro • CANAL GRANDE: Dispneia e Déficit ponderal (dificuldade de ganhar peso). • Hipertensão pulmonar (mais sangue do lado direito, gerando uma maior pressão). • Uma doença grave. • Crises cianóticas (falta de ar em qualquer situação de esforço). • 4 manifestações que podem ocorrer. • TRANSPOSIÇÃO DA AORTA -> A artéria pulmonar fica em cima da valva aórtica, dificultando a passagem do sangue. • ESTENOSE PULMONAR -> Valva muito fechada, gerando dificuldade da passagem do sangue pela artéria pulmonar e fazendo com que o VD trabalhe mais. • HIPERTROFIA DO VD -> Por trabalhar demais o musculo do VD aumenta. • COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR -> Correção Cirúrgica • Pode ser desenvolvida na vida adulta. • A valva aórtica fica muito fechada, gerando dificuldade de passagem do sangue. • Hipertrofia do VE e sopro • Passa menos sangue para aorta e, consequentemente, menos sangue é enviado para o corpo. • Dispneia, sincope, angina e cianose
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