Buscar

Influenza equina e Anemia infecciosa equina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Influenza Equina 
AULA nº 02 – Parte 1 
Profª Saruanna Millena dos S. 
Clemente 
PROFESSOR AQUI 
Influenza Equina 
Conhecida como gripe equina, é uma 
enfermidade respiratória viral aguda, 
infectocontagiosa, produzida por vírus do 
gênero influenza A, considerada endêmica em 
diversos países e caracterizada por alta 
morbidade e baixa mortalidade. 
Influenza Equina 
 Vírus da Influenza Equina (Equine Influenzavirus – EIV) 
 Família Orthomyxoviridae 
 Gênero Influenzavirus A 
 Subtipos de vírus influenza A: H7N7 (A Equi-1) e H3N8 (A Equi-2) 
 H7N71956 
 H3N81963 (americana e europeia) 
 
 
ETIOLOGIA 
Influenza Equina 
VÍRUS INFLUENZA A 
Influenza Equina 
 Enzoótica em quase todo o mundo EPIDEMIOLOGIA 
2019.1 
Influenza Equina 
EPIDEMIOLOGIA 
2019.2 
Influenza Equina 
 Acomete os equídeos em todas as idades  1 -3 anos (Pouco risco para a saúde pública) 
 2004, surto em cães nos EUA foi causado pelo vírus da gripe equina H3N8 
 Período de incubação  1-3 dias (eliminação viral 24-48h) 
 Morbidade 
 Mortalidade 
 Fatores predisponentes: Feiras, leilões, aquisição de animais, deficiência na ingestão de colostro, 
dieta desbalanceada, mudança brusca de temperatura 
 Sensível a desinfetantes comuns  Hipoclorito de sódio a 2% e formol a 8% 
EPIDEMIOLOGIA 
Influenza Equina 
 Fatores predisponentes EPIDEMIOLOGIA 
Influenza Equina 
Direta: Aerossóis  tosse 
Indireta: Contaminação Fômites, alimentos, equipamentos, roupas 
TRANSMISSÃO 
Influenza Equina 
PATOGENIA 
Porta de 
entrada: 
mucosa 
nasal e 
orofaringe 
Invasão de 
células epiteliais 
da mucosa do 
trato 
respiratório 
Replicação 
viralCitocinas 
processo 
inflamatório 
Apoptose 
descamação do 
epitélio e 
alteração da 
motilidade ciliar 
Eliminação de 
partículas virais 
pelo trato 
respiratório 
Complicações: 
Streptococcus equi 
Influenza Equina 
 Período de convalescença 3-4 semanas 
 Febre (39,5 -41,5°C) 
 Inapetência 
 Prostração 
 Anorexia 
 Dispneia 
 Tosse 
 Secreção nasal (serosa mucopurulenta) 
SINAIS CLÍNICOS 
Influenza Equina 
SINAIS CLÍNICOS Animais imunocomprometidos miocardite, encefalite 
Influenza Equina 
 Processo inflamatório de vias aéreas com presença de secreções 
 Áreas de atelectasia 
 Descamação epitelial das mucosas respiratórias 
 Edema pulmonar 
 Complicações  processo inflamatório com conteúdo purulento em vias aéreas 
 
 
ACHADOS DE NECROPSIA 
Influenza Equina 
 Clínico-epidemiológico 
 Direto: Isolamento viral: suabe ou lavado faríngeo (início da fase febril), PCR, Imunofluorescência 
direta 
 Indireto: Sorológicos 
 Imunodifusão em Gel de Ágar - IDGA 
 ELISA 
 Inibição de Hemaglutinação 
 Neutralização Viral 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
Influenza Equina 
 Inibição de Hemaglutinação DIAGNÓSTICO 
Influenza Equina 
 Imunodifusão em Gel de Ágar - IDGA DIAGNÓSTICO 
Influenza Equina 
 ELISA DIAGNÓSTICO 
Influenza Equina 
TRATAMENTO 
 Isolamento do animal acometido  local limpo, seco e ventilado 
 Repouso 
 Tratamento sintomático 
 Antitérmicos 
 Descongestionantes e Mucolíticos 
 Infecções secundárias bacterianas antibióticos 
Influenza Equina 
CONTROLE e PROFILAXIA 
 Quarentena (4 sem)  Medidas de biossegurança 
 Ações de manejo sanitário 
 Vacinação (não proporciona imunidade a longo prazo) 
 Vacina inativada  3 doses – potros 4 e 6 meses de idade 
 Revacinação a cada 6meses até 2 anos de idade  anual 
 Éguas prenhes  2-6 sem antes do parto 
 
 
Anemia Infecciosa Equina 
AULA nº 02 – Parte 2 
Profª Saruanna Millena dos S. 
Clemente 
PROFESSOR AQUI 
Anemia Infeciosa Equina 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
 Doença causada por um lentivírus, acomete equídeos, caracterizada como uma 
infecção persistente 
 Febre dos Pântanos, Febre das montanhas, Mal do cochilo 
Morbidade e mortalidade  Variável 
 Notificação 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
 Em 1843 na França Lignee 
 Em 1904  Valle e Carré publicaram um trabalho descrevendo o vírus da AIE 
No Brasil  em 1968 no Estado do Rio Grande do Sul 
HISTÓRICO 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
Vírus da Anemia Infecciosa Equina (VAIE) 
 Família: Retroviridae 
 Subfamília: Orthoretrovirinae 
Gênero: Lentivirus 
 
ETIOLOGIA 
gp90 
gp45 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
Estável em baixas temperaturas 
 Resiste 100°C por 15min 
 Inativado  Hidróxido de sódio, hipoclorito de sódio, compostos fenólicos 
orgânicos, clorexidine 
 
 
 
Vírus da Anemia Infecciosa Equina (VAIE) 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
DISTRIBUIÇÃO 
2019.1 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
DISTRIBUIÇÃO 
2019.2 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
TRANSMISSÃO 
 Transferência de sangue de um animal infectado para outro suscetível 
 Insetos hematófagos  Vetores mecânicos 
 Ordem Diptera: Stomoxys calcitrans (mosca-de-estábulo) 
 Gêneros: Tabanus (mutuca), Chrysops e Hybromitra 
 Temperatura e Umidade 
 
Stomoxys calcitrans 
Tabanus sp. 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
TRANSMISSÃO 
 VAIE  Infectante em insetos 30min – 4h 
 Repasto sanguíneo  até 183 metros 
 Uso comum de materiais contaminados: equipamentos cirúrgicos, 
arreios, tatuadores, esporas, agulhas (fômites), transfusão sanguínea 
 Via colostro e leite 
 Transmissão transplacentária – menor importância epidemiológica 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
PATOGENIA 
Retrovírus adere na 
superfície de células-
alvo - macrófagos 
Fusão celular Inserção 
do material genético 
viral (transcriptase 
reversa, integrase e 
protease) 
Produção de DNA a 
partir do RNA viral  
integração no genoma 
da célula hospedeira 
Replicação viral 
eliminação por 
brotamento da célula 
infectada 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
EVASÃO DO SISTEMA IMUNE 
Dificulta a elaboração de vacinas e tratamento 
Uma vez infectados pelo VAIE, os equídeos permanecerão infectados pelo resto da vida 
 Replicação viral em fagócitos e células apresentadoras de antígeno 
 Incorporação de porções da membrana das células-alvo 
 Variabilidade antigênica gp45 e gp90 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
ANEMIA - RESPOSTA DO SISTEMA IMUNE 
ANEMIA 
Hemólise mediada pelo sistema 
imune anticorpos específicos 
contras as glicoproteínas virais 
ligadas aos eritrócitos 
Liberação de citocinas por macrófagos 
infectados  TNF-alfa e TGF-beta  
Inibição da eritropoese 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
SINAIS CLÍNICOS 
1. Aguda – 10-30 dias, viremia, regride em alguns dias 
2. Crônica – Meses até um ano, ciclos recorrentes de viremia 
3. Assintomática ou inaparente – Baixos níveis de viremia, fase assintomática, 
mantenedores do vírus 
Dose infectante, virulência e suscetibilidade do hospedeiro 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
SINAIS CLÍNICOS 
Alterações Clínicas 
e hematológicas 
Fases da AIE 
Aguda Crônica Assintomática 
Febre 41°C + - 
Anorexia + + - 
Hemorragia 
Petéquias (nasal, 
sublingual) 
+ - 
Edema - Ventral - 
Letargia + + - 
Anemia - + - 
Trombocitopenia + + - 
Leucopenia + + - 
Crônica: Glomerulonefrite, diarreia, emagrecimento, aborto, icterícia 
Recrudescimento 
dos sinais clínicos: 
Estresse, 
corticosteroides 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
SINAIS CLÍNICOS 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
SINAIS CLÍNICOS 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
SINAIS CLÍNICOS 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
SINAIS CLÍNICOS 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
SINAIS CLÍNICOS 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
ACHADOS DE NECROPSIA 
 Linfadenopatia 
 Hepatomegalia 
 Hemorragias 
 Edema 
 Icterícia 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
ACHADOS DE NECROPSIA 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
DIAGNÓSTICO 
 Clínico-epidemiológicos 
 Diagnóstico laboratorial – LABORATÓRIOS CREDENCIADOS 
 IDGA  Identificação de anticorpos contra a proteína viral p26, 45 dias após a 
infecção – recomendado pela OIE e MAPA ELISA indireto Método de triagem (MAPA) 
 PCR  Restrito a pesquisa 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
DIAGNÓSTICO 
Diagnóstico laboratorial – LABORATÓRIOS CREDENCIADOS 
 IDGA 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
DIAGNÓSTICO 
Diagnóstico laboratorial – LABORATÓRIOS CREDENCIADOS 
 ELISA 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
TRATAMENTO 
 Não existe 
CONTROLE E PROFILAXIA 
 Boas práticas de manejo (desinfecção de fômites ou utensílios de uso comum, utilização de 
agulhas descartáveis, fervura > 15 min de instrumental cirúrgico) 
 Controle de tabanídeos (telas, evitar o acúmulo de dejetos) 
 Quarentena  Testes sorológicos, isolar o animal em baia telada com distância > 200 m 
 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
MEDIDAS OFICIAIS NO BRASIL 
 IN 45 do MAPA, 15 de Junho de 2004 
Regulamenta as normas para prevenção e controle para AIE 
 IN 17, 8 de Maio de 2008  Instituí o Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE) 
Educação sanitária, estudos epidemiológicos, controle de trânsito animal, 
cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de propriedades rurais, além de 
intervenção imediata 
 Portaria n. 378 de dezembro de 2014, do MAPA 
Aprova o ELISA indireto como teste de diagnóstico oficial 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
MEDIDAS OFICIAIS NO BRASIL 
 Amostras positivas no ELISA devem ser confirmadas pelo IDGA 
 Laboratórios credenciados e médicos veterinários habilitados pelo MAPA 
 Exames IDGA negativos tem validade de 60 dias  transporte e participação de eventos 
 180 dias  propriedades controladas 
 Requerimento de contraprova  até 8 dias após o resultado positivo 
 Controle de trânsito de animais  GTA – resultado negativo 
 Potros até 6 meses  são isentos desde que acompanhados pela mãe com resultado negativo 
Anemia Infecciosa Equina - AIE 
MEDIDAS OFICIAIS NO BRASIL 
 Animais positivos no IDGA  Eutanásia 
 Ao proprietário não caberá indenização 
 Marcação dos animais positivos com a letra “A”, seguido da sigla da unidade federativa ,na paleta 
do lado esquerdo 
 Interdição da propriedade 
 Desinterdição  dois exames negativos consecutivos com intervalo de 30 a 60 dias

Continue navegando