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PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA CLÍNICA - Aula 1

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Aula 1 
 PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
 
Rubéola 
 
⚫ Afeta apenas humanos; 
⚫ Acomete 20% da população; 
⚫ Doença autoimune; 
⚫ Doença exantemática: forma manchas vermelhas 
pelo corpo/erupções cutâneas (outros exemplos: 
sarampo, zika, dengue, entre outras). É uma 
resposta imune contra o vírus, que ocorre no vaso 
sanguíneo. 
 
 
⚫ Família do vírus: TOGAVIDAE 
⚫ Vírus de RNA de cadeia única, positiva e 
envelopada; 
⚫ Conhecido como “sarampo alemão”; 
⚫ É um vírus respiratório; 
⚫ Não causa efeitos cito patológicos prontamente 
detectáveis. 
Só se produz um único antígeno em comum → nosso 
corpo produz um anticorpo que fica previamente pronto, 
prevenindo segundas infecções; 
É a relação de vários antígenos e vários anticorpos 
resultando na resposta imune: 
Exantema 
 
(erupções/manchas 
vermelhas) 
Artralgia 
 
(complicação, dor nas 
articulações) 
 
 
 
 
 
 
INCUBAÇÃO: 12 a 23 dias; 
TRANSMISSIBILIDADE: contagioso 8 dias antes e 8 dias 
após aos exantemas (erupções/manchas vermelhas); 
TRANSMISSÃO: via congênita (mãe sem anticorpo). A 
NATUREZA DA DESORDEM é determinada pelo tecido 
afetado e/ou ao estágio de desenvolvimento do feto. 
COMPLICAÇÕES PARA O FETO 
• Má formação fetal; 
• Aborto; 
• Complicações no parto e no desenvolvimento 
embrionário; 
EXANTEMA MACULAR OU MACULOPAPULAR 
Em adultos, dor nos ossos e articulações; efeitos 
imunopatogênicos; reações de hipersensibilidade 
⚫ Transmissão; 
⚫ Risco: até a 20ª semana de gestação; 
⚫ Transitória: púrpura, trombocitopenia, 
hepatoesplenomegalia e icterícia; 
⚫ Permanente: surdez, cardíaca, catarata, glaucoma 
⚫ Tarda: diabetes, pancreatite. 
⚫ PCR; 
⚫ Isolamento viral-diagnóstico pós-natal; 
 
⚫ Teste de avidez (define se a infecção é tardia ou 
recente): deve ser feito após 30 dias depois dos testes 
de IgM e IgG caso o diagnóstico seja inconclusivo 
(ambos derem como reagente/positivo) - avalia a 
forma de ligação; 
 
⚫ VACINA: Tríplice viral e quadrupla viral 
- 1ª dose: 12 meses de vida; 
- Reforço: 4 anos de idade; 
⚫ Não existe tratamento efetivo; 
 
 
 
 
IgM 
(primeira a se 
desenvolver): 
infecção em fase 
aguda; 
IgG 
(fase tardia/crônica, 
transplacentária - 
atravessa a placenta): a 
pessoa está imune, seja 
por infecção ou por 
vacinação, infecção 
tardia; 
VÍRUS DA RUBÉOLA 
SOROTIPO 
COMPLEXOS IMUNES 
SÍNDROME CLÍNICA 
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
TRATAMENTO E PREVENÇÃO 
Aula 1 
 PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
 
Gripe 
Vírus Influenza A: H1N1 
 
• Vírus ativado somente como processo de 
imunossupressão; 
• São envelopados; 
• Possuem RNA segmentado em sentido negativo 
(facilitam a recombinação genética) variações; 
• Tipos: A (relevância epidemiológica), B (gripe 
sazonal) e C (sem relevância médica); 
• Pandemias e epidemias: tipo A; 
• Pleomorfos: aspecto esférico ou tubular; 
• Diâmetro: de 80 a 120nm. 
 
Hemaglutinina (HA) 
• 16 subtipos 
• Documentados: H1, H2 e H3 
Neuraminidase (NA) 
• 9 subtipos; 
• Documentados: N1 e N2 
- SHIFT: mutação maior; 
- DRIFT: mutação menor – pontual. 
 
 
 
Incubação: 1 a 4 dias; 
Inicial: necrose do epitélio ciliado do trato respiratório 
superior; 
Pneumonia por bactérias: 
⚫ S. Aureus: maior registro em adultos; 
⚫ S. Pneumoniae: maior registro em crianças; 
⚫ H. influenzae; 
 
Pneumonia viral: 
Quando o vírus compromete os alvéolos (síndrome 
respiratória viral - dificuldade extrema para respirar) 
• Miosite: comprometimento muscular; 
• Encefalopatia rara: comprometimento do encéfalo; 
• Síndrome da influenza (H1N1): tosse, febre alta, dor 
de garganta leve, dor nas articulações, calafrios, 
tosse seca, cansaço extremo, dor de cabeça intensa, 
ardência nos olhos, entre outros. 
BASEIA-SE EM: 
 - Sintomas; 
 - Estação do ano; 
 - Presença do vírus na 
comunidade; 
 
DIAGNÓSTICO: 
 - Hemaglutinação; 
 - Inibição da hemaglutinação; 
 - Inibição da hemadsorção por anticorpos; 
 - Imunofluorescência; 
 - Elisa; 
 - RT-PCR; 
 - Cultura celular em células primárias de rim de 
macaco ou da linhagem MDCK; 
 - Hemadsorção de células infectadas. 
 
MUTAÇÕES 
PATOGÊNESE 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Hemaglutinação, Elisa e 
Imunofluorescência: são 
as mais comuns e 
simples realizadas em 
laboratório. 
Aula 1 
 PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
 
Cepa: agrupamento viral, é quando uma mutação 
altera pelo menos uma das suas características 
observáveis; 
 
Cepas do vírus Influenza A são classificadas em: 
⚫ Tipo; (influenza A) 
⚫ Local de isolamento original; (Bangkok) 
⚫ Data do isolamento original, de detecção do vírus; 
(1/79) 
⚫ Antígeno (HA e NA); (H3N2) 
 
Ex.: Cepa do vírus da Influenza designada A/Bangkok/1/79 (H3N2) 
⚫ Cepa: B/Cingapura/3/64; 
⚫ É um vírus predominantemente humano; 
⚫ Não sofre deslocamento antigênico. 
 
Influenza 
Infecção: como adquire? 
 - Sobrevive na superfície das bancadas por até 1 dia; 
População mais suscetível? 
 - 90% dos óbitos ocorrem em pacientes com mais de 
60 anos. 
VACINA! 
 - Derivada dos ovos de galinha; 
 - Estripes escolhidas aproximadamente entre 9 e 10 
meses antes. 
 
⚫ NÃO É UMA PROTEÇÃO 
CONTÍNUA! Deve-se 
tomar a vacina todos os 
anos por ser um vírus 
muito suscetível a 
variações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFLUENZA B 
EPIDEMIOLOGIA 
PREVENÇÃO 
INFLUENZA A 
Aula 1 
 PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
 
Dengue 
⚫ Endêmica; 
⚫ A. aegypti; 
⚫ Doença negligenciada; 
⚫ 40% da população; 
⚫ Envelope com material genético constituído de 
RNA; 
⚫ Sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 E DEN-4; 
⚫ Pode-se ter dengue até 4X, a 2ª, 3ª e 4ª é 
considerada dengue grave (dengue hemorrágica); 
Sintomas 
⚫ Dores nas articulações; 
⚫ Fraqueza; 
⚫ Dor de cabeça; 
⚫ Perda de apetite; 
⚫ Febre alta; 
⚫ Manchas avermelhadas (exantemas). 
1º) DENGUE: 
⚫ Febre alta; 
⚫ Manchas vermelhas; 
⚫ Náuseas; 
⚫ Dor nos olhos e articulações. 
 
2º) DENGUE COM SINAIS DE ALARME: 
⚫ Dor abdominal intensa e contínua, ou dor a 
palpação do abdômen; 
⚫ Vômitos persistentes; 
⚫ Acumulação de líquidos; 
⚫ Sangramento de mucosas; 
⚫ Letargia (perda da sensibilidade e do movimento) 
ou irritabilidade; 
⚫ Hipotensão postural; 
⚫ Hepatomegalia maior do que 2cm; 
⚫ Aumento progressivo do hematócrito. 
 
3º) DENGUE GRAVE (antiga “dengue hemorrágica”): 
⚫ Choque (taquicardia e hipotensão); 
⚫ Sangramento grave; 
⚫ Comprometimento 
grave de órgãos 
(fígado, coração e SNC); 
⚫ Quadro hemorrágico, 
perda de consciência, 
pulso comprometido, 
UTI e morte. 
PROVA DO LAÇO: teste de triagem, não é conclusivo, 
mas ajuda. 
1º) Aferir a pressão do paciente; 
2º) Tira a média da PA e insuflar o manguito até a 
média durante: 
⚫ Adulto: 5 min 
⚫ Criança: 3 min 
3º) Contar a quantidade de petéquias e concluir: 
- Resultado positivo: 20 ou mais petéquias em adultos e 
10 ou mais petéquias em crianças; 
 
PODE-SE DIAGNOSTICAR AINDA, ATRAVÉS DE: 
⚫ Hemograma (hematócrito, Leucopenia, Linfocitose e 
trombocitopenia); 
⚫ Elisa – NS1; 
⚫ Elisa – IgM/IgG; 
⚫ R-PCR para dengue; 
⚫ Isolamento viral; 
⚫ Imuno-histoquímica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
⚫ Realização de triagem em amostras do surto em 
Sarawak, em estado da Malásia, em 2007; 
⚫ Apenas um caso registrado em humanos. 
⚫ Evitar a proliferação do Aedes sp.; 
⚫ Roupas que minimizem a exposição da pele durante 
o dia; 
⚫ Repelentes e inseticidas; 
⚫ Mosquiteiros. 
 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
CLASSIFICAÇÃO - OMS 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
NOVO SOROTIPO 
PREVENÇÃO 
Aula 1 
 PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
 
Dengxavia® → tetravalente; 
⚫ Desenvolvida pela Sanofi Pasteur; 
⚫ Única liberada para venda no Brasil; 
⚫ A vacina é indicada a pacientes dos 9 aos 45 anos 
que já tiveram a doença; 
⚫ Menos de 50% de eficácia 
⚫ Somente para pessoas que já tiveram dengue; 
⚫ Vacina particular, SUS não dispõe dela por sua 
baixa eficácia e faixa etária restrita. 
 
 
VACINA CONTRA A DENGUE

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