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ANEMIA INFECCIOSA EQUINA João Pedro Mazo 9º período Medicina Veterinária FAVET - UECE @jpmazzovet Vírus RNA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA - ETIOLOGIA transcriptase reversa PI; curso prolongado Vírus da AIE Retroviridae RNA viral DNA derivado da memb. cel. hospedeira Vírus envelopado Inativado Resistente solventes lipídicos, detergentes e aquecimento (56°C/30min) radiações UV e X Lentivírus Alvos de infecção MØ e monócitos Fígado, baço, linf., pulmões, rins Períodos quentes, regiões úmidas e pantanosas... ANEMIA INFECCIOSA EQUINA - ETIOLOGIA Transmissão Transmissão primária Tabanídeos e Stomoxys calcitrans Instrumental, agulhas, transfusões Transmissão iatrogênica Transplacentária, transmamária, IA Vetores mecânicos FebreFebre Forma aguda Forma crônica ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – SINAIS CLÍNICOS Manifestação clínica assintomática fatal Letargia apetite Óbito 38,5-40,5°C 2-3 sem peso Edema gravitacional Letargia e depressão Petéquias e epistaxesinais clínicos/quadros febris antigenic drift TrombocitopeniaTrombocitopenia Anemia Forma aguda Forma crônica ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – SINAIS CLÍNICOS Achados laboratoriais Anemia Hipoalbuminemia Hiperglobulinemia IgG, mesmo com linfócitos responsivos Atrofia serosa da gorduraEsplenomegalia Hemorragias e linfadenopatia Forma aguda Forma crônica ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – SINAIS CLÍNICOS Achados de necropsia Hepato/esplenomegalia Hemorragias superficiais Petéquias nos rins Edema Icterícia MO vermelha extensão indica duração Processos imunomediados ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – SINAIS CLÍNICOS Alterações linfoproliferativas Vasculite necrosante generalizada Hemossiderose infiltrado linfocítico perivascular Histologia Necrose linfoide ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – DIAGNÓSTICO IDGA Ag viral p26 Teste- padrão Teste de Coggins Medidas legais Defesa sanitária animal Laboratório oficial Animal (+) cadastrado no Ministério da Agricultura Somente profissionais e laboratórios cadastrados podem realizar o teste e emitir laudos! ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – DIAGNÓSTICO Outros testes... AC monoclonais contra p26 Peptídeo extracelular da gp45 competição contra AC da amostra Ag sintético AC contra diversos Ag + sensível e específico C-ELISA SA-ELISA Immunoblot AC podem não ser detectados no início da doença (+) após 45d 700x nos assintomáticos Isolamento viral não é prático! ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – CONTROLE E PREVENÇÃO Medidas são de responsabilidade do serviço veterinário oficial de cada UF Testes sorológicos de rotina Remoção de animais reagentes Instrução Normativa SDA nº45, de 15 de junho de 2004 Restrição ao deslocamento de animais Teste de novos animais Controle de vetores Não compartilhar agulhas Reduzir o risco de novas infecções! ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – CONTROLE E PREVENÇÃO Emissão de GTA ≥6 meses de idade Resultado (-) no IDGA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – CONTROLE E PREVENÇÃO Animais (+) no IDGA são eutanasiados Brasil De acordo com PNSE tratamento Medidas do PNSE Propriedades são consideradas foco ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – CONTROLE E PREVENÇÃO PNSE Interdição da propriedade após identificação do portador Investigação epidemiológica de animais reagentes Marcação de animais reagentes Sacrifício/isolamento de portadores Exame em todos os animais da propriedade Desinterdição após 2 resultados (-) com intervalo de 30-60d Orientação aos proprietários da área perifocal ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – CONTROLE E PREVENÇÃO Potros de mães (+) Confirmar o estado viral da égua com reteste Sangue do potro pré e pós amamentação para sorologia e PCR Potro em quarentena com a mãe, com condições estressantes reduzidas Amostras seriadas do potro para teste de AIE em 4-6sem Desmamar com 4-5m, caso tenha títulos decrescentes de AC e não haja material genético viral na PCR Quarentena por 45d, depois da separação da mãe, e a 200m de animais (+) e retestado Quarentena até ser comprovado (-) em todos os testes para AIE
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