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Semana 4 Atividade Avaliativa de Educação em espaço não formal nota 10

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Semana 4 Atividade Avaliativa de Educação em espaço não formal nota 10
PERGUNTA 1
De acordo com Veiga-Neto (2012, p. 275), “À primeira vista, pode parecer que nós,
professores e professoras, já habitamos a casa inteira (fenômeno educativo). Talvez boa
parte dos educadores esteja mesmo habitando, há bastante tempo, não mais do que o piso
intermediário (práticas pedagógicas) e, no máximo, também o sótão (vislumbrar a
construção de outros mundos). Afinal, desde há muito tempo fazem parte do ethos
pedagógico a imersão nas práticas – o piso intermediário – e a defesa dos ideais de
humanização, igualdade e justiça social – o sótão. E isso para não falar nas muitas lutas
utópicas nas quais a classe docente vem se envolvendo de algumas décadas para cá –
travadas a partir do sótão”.
VEIGA-NETO, A. É preciso ir aos porões. Revista Brasileira de Educação, [s. l.], v. 17, n. 50,
p. 262-282, maio/ago. 2012.
O autor nos faz refletir sobre as bases epistemológicas originais que formam o nosso
pensamento racional, que está, como ele afirma, corrompido por “pragas” fundamentalistas,
reducionistas e alienadoras do pensamento. Pensemos, agora, a partir de nossa realidade,
nas nossas práticas escolares e, também, nos espaços não formais de ensino, como essa
tradição clássica está viva em nossas escolhas e ações. Isso porque, como parte do
paradigma dominante, elas moldam a nossa forma de ver o mundo, de nos perceber e
conceber as coisas, mas não são imutáveis.
Pensando nisso, de acordo com a analogia feita por Veiga-Neto (2012), como os
educadores podem enfrentar essa lógica, visando a uma guinada paradigmática?
Com relação aos atributos que são necessários ao pedagogo para exercer a sua função
político pedagógica, assinale a afirmativa correta.
a.
Enfrentar, partindo da compreensão de que somos seres inconclusos e, portanto, sempre
em construção de si com o olhar em nosso vir-a-ser, sendo que a capacidade para tanto
está em rever os modos engessados da atuação centrada no piso intermediário, com a
mente no sótão, achando-o lindo, necessário, mas impossível de ser pego e organizado
b.
Os enfrentamentos são inúmeros, uma vez que a trajetória docente está delineada em um
paradigma em que o discurso fatalístico é o que mais nos mantém presos ao piso
intermediário, pois, ali, nos é permitido o acesso. Nosso olhar embotado não alcança o
sótão, mas o porão. Apesar dos desafios e limites, avançamos um pouco nessa direção
c.
Os enfrentamentos e atributos docentes são duas faces de uma mesma moeda, pois ambos
são desafios constantes, mas alguns teóricos teimam em romantizar. Ser professor é estar
constantemente alienado às demandas do sótão e do porão em detrimento da relação com
o piso intermediário, lugar de poder por excelência
d.
Enfrentar a inoperância do piso intermediário que nos foi confiado, mantendo empatia para
com os desafios coletivos, políticos, éticos e pedagógicos inerentes ao porão. Os atributos
para esse enfrentamento estão na possibilidade da abertura para a formação continuada
crítica visando ao sótão, pois lá está o horizonte: o giro paradigmático visado
e.
Os enfrentamentos fazem parte da rotina do docente comprometido com os processos que
ocorrem no sótão. Já está intrínseca essa relação com a nossa função, mas, com a crise
estabelecida na educação, o sucateamento e a desvalorização docente, nossa capacidade
de inovação no piso intermediário é inviável, logo, chegar ao porão é impossível
PERGUNTA 2
Algumas atividades pedagógicas realizadas nas escolas trazem para dentro do espaço a
vida sociocultural do aluno, seus saberes, sua arte, sua resistência, um cotidiano de luta
pela sobrevivência em uma sociedade consumista cada vez mais discriminatória e
preconceituosa. Dentre elas, valorizamos uma experiência de ensino compartilhada entre
diferentes campos do conhecimento: musicalidade, dança contemporânea e literatura
brasileira, articulada a práticas culturais ancestrais dos povos afrodescendentes. É um
exemplo de prática pedagógica que rompe com a lógica do currículo escolar, uma vez que
traz história e vida corporificadas em música, dança, expressões culturais diversas e
literatura de um grupo marginalizado sócio-histórico-culturalmente.
Reconhecendo essa experiência como uma abordagem não escolar pelas tramas e
conexões estabelecidas, bem como pelas metodologias experimentadas, quanto ao que nos
ensinam sobre as potencialidades pedagógicas dos espaços não escolares, analise as
afirmativas a seguir.
I. A escola está em processo de transição paradigmática, mas resiste a partir das práticas
engessadas e da vontade política de manutenção do status quo.
II. As práticas pedagógicas escolares não podem mais ser consideradas tradicionais, pois a
tecnologia atribui contornos modernos, superando a memorização e acomodação.
III. Os conteúdos escolares estão sendo ressignificados em muitas realidades. Professores,
alunos e a própria comunidade estão rompendo com o silêncio institucionalizado.
IV. Os critérios de produção de conhecimento estão sendo questionados e revistos a partir
de nossa participação, reconhecendo o valor do lugar sociocultural que nos representa.
V. Os espaços não formais estão sendo mobilizados no contexto escolar, propondo políticas
públicas as quais estão sendo implementadas visando a uma reforma educativa.
É correto o que se afirma em:
a.
I
b.
I, II e III, apenas
c.
I, II, III, IV e V
d.
I, III e V, apenas
e.
I, II e IV, apenas
a.
Trabalho de liderança juvenil, com revisão de posturas e conceitos preestabelecidos que
reforçam a exclusão, associado à apropriação de saberes ancestrais sabotados pela lógica
dominante, uma estética mitigada pelos processos homogeneizantes do paradigma
positivista, sendo que a abordagem transdisciplinar oportunizou a abertura epistemológica
necessária para a superação dos preconceitos em torno do tambor
b.
Resgate sociocultural por meio do respeito de uma memória pedagógica ancestral viva na
música, na dança, nos instrumentos de cultura e na língua, além do pensamento crítico
sobre si e seu lugar social, a cidade como espaço de exclusão/opressão, mas, também, de
manifestação da vida e enfrentamentos ideológicos com revisão de preconceitos,
aprendendo com a ancestralidade: fundamental para o exercício da educação cidadã
c.
A experiência da docência compartilhada inspira outras formas de ensinar e aprender, pois,
ao utilizar outras formas de linguagens que não apenas as que estão no papel,
conformadas nos livros ou nas telas de computadores, podemos ter uma estratégia de
romper com o discurso messiânico do uso das tecnologias na educação. Um modelo que
precisa ser problematizado, uma vez que é possível inovar sem internet e computadores
d.
A pesquisa ensinou cidadania, autoestima, protagonismo juvenil, participação, engajamento,
quebra de estereótipos e preconceitos a partir da relação transdisciplinar entre vida e
escola, o que, na prática da educação em espaços não formais, por exemplo, é difícil
propor, organizar e executar, uma vez que essa pluralidade de ações e saberes exige
profissionais especializados difíceis de serem articulados
e.
A articulação interdisciplinar valorizou um instrumento musical de raiz africana, elemento
integralizador que dialoga com o perfil dos alunos, uma relação entre música, dança e
literatura; hip-hop, dança breaking e funk que rompeu com a lógica conteudista naturalizada
nas paredes escolares. Uma experiência que ensinou, sobretudo, que a educação cidadã
pode ser feita sem livros didáticos, apostilas ou pesquisa bibliográfica
a.
A escola de Educação Infantil foi aberta aos finais de semana para a comunidade e fez
parceria com a escolinha de futebol para atender mais crianças. Foi uma iniciativa boa,
inclusive pela adesão do professor de Educação Física, que disponibilizou bolas de vôlei,
handebol e futebol para a criançada brincar à vontade
b.
Uma ONG que trabalha com mulheres em situação de risco, enquanto palestrava sobre
violência doméstica às mães, os filhos ficavam na brinquedoteca, ondehá livros,
brinquedos, televisão, videogame, jogos e karaokê. A monitora teve trabalho, mas
conseguiu organizar todos entre a televisão, o videogame e o karaokê sem problemas. Foi
um sucesso
c.
O clube de mães organizou uma festa do Dia das Crianças a partir de uma gincana, que
seria como elas ganhariam o presente: em duplas, as crianças precisariam cumprir duas
trilhas, sendo uma com obstáculos e outra sensorial. Para isso, a dupla que acertasse
avançava, mas a regra era que elas tinham que chegar juntas, com solidariedade, sem
competição
d.
O sindicato organizou uma atividade formativa e convidou um grupo de adolescentes para
ensinar/aprender junto com os professores noções básicas de produção de vídeo. O desafio
intergeracional foi o conteúdo mais valioso, só que alguns professores desistiram antes de
começar, enquanto outros conseguiram interagir e aproveitar a brincadeira
e.
Foi organizado um torneio de xadrez na igreja, com o objetivo de reunir crianças e jovens
que já sabiam, mas, também, aquelas que queriam aprender. Para isso, alguns monitores
ajudavam. Havia poucos tabuleiros e muitas crianças ficaram de fora. Ainda assim, a
iniciativa foi um sucesso porque os que participaram se sentiram privilegiados
PERGUNTA 5
Todo trabalho educativo possui uma intencionalidade e um processo que são permeados
por uma dinâmica complexa. Dentro desse movimento, há algumas questões básicas
determinantes que orientam o trabalho das instituições que atuam nos espaços não formais
de ensino.
Com relação a essas questões/dimensões, assinale a alternativa correta.
a.
Fazer um mapeamento detalhado sobre o público-alvo a ser atendido e, a partir daí, traçar
objetivos e planejar as ações
b.
Selecionar com cuidado o conteúdo programático, de acordo com o interesse do grupo
atendido
c.
Buscar parcerias com outras instituições comunitárias, a fim de mobilizar o público-alvo
d.
Montar um roteiro de ações e selecionar os instrutores que atuarão de acordo com cada
atividade, faixa etária e gênero
e.
Investir na divulgação em escolas para que o projeto social chegue a mais crianças e jovens
da comunidade