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FISIOLOGIA DA DOR INTRODUÇÃO A DOR - É um sinal característico encontrado em testes diagnósticos, doenças e tratamentos. O conhecimento da dor contribui para o diagnóstico clínico de doenças e a evitar é uma necessidade humana básica (NHB). - Quando se está com dor, o indivíduo passa a focar centralmente nela. Assim, mostra-se que a dor é um problema que afeta a vida de todos os indivíduos. “Passa a ser o foco total da vida da pessoa. Afeta a vida social, alimentação, sono…” - É a circunstância mais comum para a população procurar uma assistência em saúde. Observação sobre a Insensibilidade Congênita à Dor: um total de 300 pessoas a possuem no mundo; as alterações são genéticas, afetando o nav1.7. Dentro dessa condição, a pessoa não sente dor alguma. O propósito da dor é a PROTEÇÃO. A dor alerta o indivíduo para um dano tecidual ocorrendo ou em potencial para que o mesmo atente-se ao problema. Definição: dor é uma desagradavel experiência sensorial e emocional resultante de um dano real ou em potencial ao tecido. Ela é subjetiva, o que significa que cada um possui sua própria forma de sentir. TIPOS DE DOR Dor Crônica ou Lenta: não é súbita, não é bem localizada, difusa, contínua, não altera os sinais vitais. É sentida em 1 segundo ou mais, aumentando lentamente durante muitos segundos. Constante ou intermitente, persistindo por certo período de tempo. Não tem atribuída a si causa específica e é difícil de ser tratada por não responder ao tratamento. Dura seis meses ou mais, não possui utilidade e persistindo se torna o problema principal do indivíduo. Nesse tipo de dor, as endorfinas geralmente param de funcionar. Exemplo: câncer, artrite, neuralgia do trigêmeo, dor lombar… Dor Aguda ou Rápida: súbita, bem localizada, não difusa, proporciona alterações nos sinais vitais. Associa-se a lesão específica, com início recente, sendo sentida em 0,1 segundo após estímulo e com cura podendo ser espontânea ou com tratamento em tempo menor que 6 meses. Sua função é alertar a pessoa sobre lesão iminente ou doença. Causa respostas autonômicas. Exemplo: alfinetada, fratura de extremidade, dor cirúrgica, facada, queimadura aguda… Enquanto a rápida tende a diminuir, a lenta tende a aumentar!!!! ENDORFINAS: analgesicos naturais, Dor Crônica Severa: é um estado de sofrimento total e tão difícil de imaginar para quem não está sofrendo que eles simplesmente não podem entender por que os que sofrem daquela dor algumas vezes preferem morrer a continuar vivendo sem alívio. IMPACTOS DA DOR Físico: habilidade funcional, fadiga, fraqueza, sono e descanso, náusea, apetite, constipação; Social: cuidador, papel, aparência, funções afetivas e sexuais; Psicológica: ansiedade, depressão, irritabilidade, aflição, felicidade, dor, atenção e cognição; Espiritual: sofrimento, significado da dor e religiosidade. TIPOS DE ESTÍMULOS DOLOROSOS 1. Mecânico; 2. Químico; 3. Térmico: calor; 4. Elétrico. COMPONENTES FISIOLÓGICOS DA DOR 1. RECEPÇÃO: é a detecção dos estímulos até a transmissão do SNC; 2. PERCEPÇÃO: é a consciência da dor; 3. REAÇÃO: resposta aos estímulos de dor que o indivíduo terá. Receptores da Dor: consiste na detecção da dor e sua condução para o SNC. Nociceptores são os receptores de dor. - Substâncias são liberadas para o estímulo do Nociceptor (como serotonina, histamina e uradicinima). RECEPTORES DA DOR São terminações nervosas livres chamadas de nociceptor. Os mesmos sofrem estímulos mecânicos, térmicos ou elétricos. Esses receptores são excitados por meio de substâncias químicas como: ácidos, histamina, bradicinina, serotonina, íons K+, enzimas proteolíticas e substância P. CONDUÇÃO DA DOR DOS RECEPTORES PARA O SNC fibras rápidas: são fibras do tipo A-delta mielinizadas que enviam sensações cortantes fibras lentas: ambas levam informação para dentro da medula espinhal, sendo assim, a informação tem que ser novamente transmitida para locais mais altos!!!
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