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Principais Espécies de Entamoeba e Amebíase

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 Resumo Rayanne Persi - ano 2022 - Parasitologia Médica 
 → Principais Espécies Envolvidas: 
 ● Entamoeba histolytica 
 ● E. dispar 
 ● E. moshkovskii 
 ● E. bangladeshi 
 → Características Gerais: 
 Tem como agente etiológico um 
 protozoário; 
 Temos 4 espécies com a mesma 
 característica morfológica (ditas a cima), ou 
 seja, são indistinguíveis entre si 
 morfologicamente. 
 Ela se desloca por pseudópodes (ou 
 seja, projeções citoplasmáticas indo em 
 direção ao seu substrato) 
 A forma de uma entameba é a forma 
 amebóide 
 E. dispar é apatogenica, ou seja, não 
 causa patogenicidade / doença 
 Já a E. histolytica é patogênica , e do 
 ponto de vista clínica é a mais relevante! 
 A entamoeba é considerada um 
 gênero saprófita, logo ele vive como um 
 comensal no intestino grosso das pessoas e 
 animais. 
 Aspectos apatogenicos e 
 patogênicos, temos umas características 
 ligadas ao ciclo biológico. 
 → Amebíase - E. histolytica: 
 Trata-se da principal espécie: 
 Presente em regiões em que o 
 saneamento básico e as condições 
 sócio-econômicas não são favoráveis. 
 Apresenta distribuição mundial, com 
 maior ocorrência na África, índia, Américas 
 do Sul e Central. 
 Acomete aproximadamente 50 
 milhões de pessoas em todo mundo, das 
 quais 100.000 morrem por colite amebiana 
 ou doenças extra-intestinais. 
 Do ponto de vista biológico: 
 Existem 2 formas evolutivas: Cisto e 
 Trofozoíto: 
 Ciclo Biológico = trofozoíta → cisto → 
 trofozoíta 
 O cisto: 
 ● Considerado a forma de existência e 
 é a mais comumente vista nos 
 exames diagnósticos. 
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 Resumo Rayanne Persi - ano 2022 - Parasitologia Médica 
 ● É viável por meses no ambiente, 
 sendo a principal responsável pela 
 contaminação oro-fecal 
 O Trofozoíto: 
 ● É a forma ativa 
 ● É Móvel 
 ● É capaz de reproduzir-se 
 ● Normalmente se alimenta de 
 bactérias e tecido em descamação. 
 ● No entanto é capaz de produzir 
 proteases ativas que sensibilizam a 
 trama tecidual no intestino, permitindo 
 a invasão tecidual 
 Encistamento = é o processo do trofozoíta 
 para cisto; 
 Desencistamento = após a passagem no 
 suco gástrico e estímulo adequado, temos 
 um cisto tornando-se trofozoíta. 
 Em relação ao grupo apatogênico 
 esse ciclo todo ocorre na luz intestinal. 
 Quando ocorre a contaminação por via oral, 
 ou fecal-oral, nós não temos a fixação do 
 parasita na mucosa intestinal, ficando como 
 comensal na luz intestinal. 
 No grupo patogênico sua forma é 
 invasiva, a ameba entra em contato com a 
 mucosa do intestino grosso ocorrendo uma 
 destruição tecidual, além disso, temos temos 
 diarreia com presença de sangue. 
 → Patogenia: 
 Com a aderência da E. histolytica 
 ocorre a mobilização das células PMN; 
 A capacidade de degradação da 
 matriz tecidual pelas proteases, ocorre a 
 invasão e disseminação para os mais 
 diversos órgãos. 
 Normalmente observa-se a formação 
 de abcessos necróticos no fígado, espaço 
 pleural direto (normalmente no lobo direito do 
 fígado), pulmão, pele, pericárdio e raramente 
 no cérebro. 
 Sua patogenicidade depende de 
 diversas fatores como: 
 ● Localização geográfica 
 ● Raça 
 ● Sexo 
 ● Idade 
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 Resumo Rayanne Persi - ano 2022 - Parasitologia Médica 
 ● Resposta imune 
 ● Estado nutricional 
 ● Dieta 
 ● Alcoolismo 
 ● Clima 
 ● Hábitos sexuais 
 ● Colesterol 
 ● Reinfecções sucessivas 
 Deixando assim de ser comensal, 
 para ser invasiva. 
 → Transmissão: 
 Os cistos são os maiores 
 responsáveis (ingestão de cistos maduros); 
 Normalmente a contaminação pode 
 ocorrer tanto de forma direta, ou seja, pessoa 
 a pessoa; 
 E de forma indireta, por via de 
 alimentos e água contaminados; 
 Os insetos também podem são 
 transportadores de cistos (ao pousarem em 
 cima das vezes os cistos prendem em suas 
 patas e são transportados até os alimentos). 
 → Sinais e Sintomas: 
 Em algumas situações o paciente 
 apresenta-se assintomático, no entanto ainda 
 eliminando cistos viáveis para o ambiente. 
 Ela nao tem sinal patognomônico; 
 Nos casos em que ocorre 
 manifestações clínicas na forma intestinal, 
 podemos observar: 
 ● Alternância entre constipação e 
 diarreia intermitente 
 ● Flatulências 
 ● Dor abdominal 
 ● Cólica 
 ● Perda ponderal 
 Nos episódios extraintinas os sinais 
 clínicos são intimamente associados com os 
 órgãos onde ocorreram a formação de 
 abcessos 
 Em casos graves de disenteria 
 amebiana, podem ser observados episódios 
 frequentes de fezes semilíquidas, com 
 presença de muco e trofozoítos ativos, dor 
 abdominal intensa e febre alta 
 → Profilaxia: 
 ● Métodos de higiene pessoal 
 ● Evitar o contato sexual oro-anal 
 ● Atenção a origem dos alimentos e da 
 água para o consumo 
 → Diagnóstico: 
 ● Na forma intestinal = Exame 
 coproparasitológico; Elisa de material 
 Fecal 
 ● Na forma extra intestinal = Imagem 
 (TC e RNM), sorologia e prova 
 terapêutica 
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 Resumo Rayanne Persi - ano 2022 - Parasitologia Médica 
 → Tratamento em ambas as formas 
 clínicas: 
 Em adultos e crianças: 
 ● Metronidazol 500-700 mg de 8/8h por 
 7-10 dias; Criança 12-17 mg de 8/8h 
 de 7-10 dias 
 ● Tinidazol 2 g de 24/24h entre 3-5 
 dias; Crianças após 3 anos de idade 
 50 mg/Kg de 24/24h por 3-5 dias 
 Gestantes: 
 ● Paromomicina de 8-11 mg de 8/8h 
 por 3 dias. Deve ser prescrita para 
 uso após as refeições 
 → BIBLIOGRAFIA 
 BRENER, Beatriz. PARASITOLOGIA. ed. 1º. 
 2015

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