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A Importância da Parceria entre Escola e Família

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A RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA
Acadêmicos:
Irene Gonçalves
Elizângela Pereira de Lima
Jozilene de Souza Santos
Maria Eliane Gomes da Silva
Tutor (a):
Riane Raphaella Gonçalves Gervásio 
    
RESUMO
Objetivamos com este trabalho trazer em pauta a importância da parceria entre família e escola, para que assim a qualidade do ensino não seja apenas uma teoria em curso de estudo, mas que esta parceria obtenha resultados na prática. E assim através deste trabalho proporcionarmos ao leitor o entendimento da importância deste tema, trazendo citações de alguns autores que são referência para o assunto abordado, através das pesquisas relacionadas as práticas educacionais pedagógicas, visamos compreender a relação entre a instituição escola e a instituição família em busca de resultados positivos.
 Palavra-chave: Educação, família, escola, relação, parceria.
 INTRODUÇÃO
   O objetivo principal deste trabalho de pesquisa é pautar as relações existentes entre a instituição escolar e a instituição familiar, para que assim o leitor deste artigo possa obter uma compreensão clara e consciente da importância desta parceria entre a “escola e a família”, através das análises e observações realizadas nesta pesquisa de elaboração do artigo.
   Considerando que, são através das interações que o indivíduo se desenvolve e aprende, e principalmente através das relações com o outro, tanto no processo de aprendizagem quanto nas relações enquanto indivíduo social, podemos entender que a escola como instituição de ensino e a família como instituição responsável pelo estudante, possuem o papel de ensinar e educar, sendo uma para formação através dos estudos, enquanto que a outra colabora para a formação de indivíduos através de seus exemplos e convivências
  
 Todavia, não podemos esquecer que a relação família escola, devem estar sempre atuantes, cooperando uma com a outra em suas relações de interesses visando o desenvolvimento e a evolução do aprendizado do aluno, para que assim o estudante possa no decorrer de sua vida escolar construir a sua identidade no mundo em que ele atua, seja social, profissional, psicológico, emocional, cognitivo, entre outros.
       Entendemos que esta parceria está diretamente ligada às ações escolares e aos interesses familiares, sendo de extrema importância a participação ativa dos pais e responsáveis destes estudantes nas programações e nas atividades relacionadas às rotinas e ao desempenho do aluno, ações essas como reuniões de pais, conselhos de pais e escolares, observação da frequência do estudante, interesse pelas atividades do aluno, entre outros. Podendo a escola contar com o apoio destas famílias, terá a oportunidade de oferecer um melhor atendimento nas demandas familiares e comunitárias que estejam voltadas a escola, trabalhando em parceria para melhorias do ambiente escolar, tanto em sua estrutura e espaço físico quanto aos métodos desenvolvidos e utilizados nas práticas de ensino aprendizagem.
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Conforme Oliveira, (2003) “a educação é base para todas as sociedades humanas, onde ela tem continuidade e sobrevive diante das mudanças em seu meio, através da transmissão de seus conhecimentos de herança cultural aos jovens”, que por si serão produtores de novas gerações culturais, de novas sociedades. A família é considerada a primeira e mais importante instituição da sociedade, pois é dentro desta instituição que surgem os indivíduos sociais, e é também onde se desenvolvem cada integrante que a constitui, sendo assim formadora de valores culturais, valores morais e éticos. Sendo considerada como a primeira instrutora e educadora de indivíduos “[...]o mais fundante e o mais importante grupo social de toda pessoa, bem como o seu quadro de referência, estabelecido através de relações e identificações que a criança criou durante o seu desenvolvimento” (SAMARA, 1998, p.08).
 Nesta perspectiva educacional, surge a escola com o objetivo de apoio a educação familiar, que antes era apenas e unicamente responsabilidade da família, proporcionando o aprimoramento no desenvolvimento do ser social, que até então vem em busca de sua sobrevivência ao longo de sua trajetória enquanto ser humano e ser social, onde o estado se posiciona como responsável secundário quanto a sua educação e inserção no mundo.
 Segundo Tiba (2007, p. 187): “a educação escolar é diferente da educação familiar. Não há como uma substituir a outra, pois ambas são complementares”. Portanto, a escola é um meio que complementa as necessidades do indivíduo, se por um lado a família o proporciona uma educação voltada para a proteção, sobrevivência, afetividade, valores morais, culturais entre outros, por outro lado a escola trabalha de forma sistemática, metodológica em busca do desenvolvimento de conhecimentos e conteúdos programáticos. Sendo ambas de grande importância no desenvolvimento da criança enquanto sujeito e aprendente. Conforme as autoras DESSEN, POLONIA (2007:
A família e a escola emergem como duas instituições fundamentais para desencadear os processos evolutivos das pessoas, atuando como propulsoras ou inibidoras do seu crescimento físico, intelectual, emocional e social. Na escola, os conteúdos curriculares asseguram a instrução e a apreensão de conhecimentos, havendo uma preocupação central com processo ensino-aprendizagem. Já na família, os objetivos, conteúdos e métodos se diferenciam, fomentando o processo de socialização, a proteção, às condições básicas de sobrevivência e o desenvolvimento de seus membros no plano social, afetivo e cognitivo. (DESSEN, POLONIA, 2007, p.22).
 
 Szymanski (2001), a atuação educativa tanto da escola, quanto da família apresentam pontos diferentes quanto aos objetivos, conteúdos, métodos e valores afetivos, tanto quanto ao contexto de diversidade e interações. Compreendemos que dentro do contexto família-escola os valores que constituem o ser em sua individualidade e formação, e de sua identidade se assemelham, porém, não podemos nos confundir diante dos papeis que essas instituições desempenham, porque suas funções não são totalmente idênticas. A criança passa por várias etapas de aprendizagem em que é atuante, e em diferentes círculos de convivência social, adquirindo várias experiências ao longo de seu processo de desenvolvimento, onde a suas experiências estarão diretamente influenciadas pela diversidade social, entre pessoas, grupos e situações diferentes. E estas experiências se assemelha comparando-as a educação escolar com a educação familiar, que são também diferenciadas em seus contextos. DESSEN, POLONIA, afirmam que:
A família não é o único contexto em que a criança tem oportunidade de experienciar e ampliar o seu repertório como sujeito de aprendizagem. A escola também tem a sua parcela de contribuição no desenvolvimento do indivíduo (DESSEN, POLONIA, 2007, P.29).
 Contudo, essas duas instituições se fundem e se complementam no papel de desenvolvimento e aprendizagem das crianças, tendo a escola a função de preparar indivíduos capazes de resolver conflitos e desenvolver habilidades, e não apenas ser acumulador de conteúdos, mas sim ser formadores de opinião, adquirindo senso crítico, sendo um indivíduo pensante, reunindo a sua história de vida com os saberes adquiridos em sua jornada escolar. 
 A parceria entre a escola e a família e uma necessidade para que haja o sucesso escolar da criança enquanto aluno. Trazendo junto da atuação da família na escola, novas experiências ao aluno, oportunizando a diversidade e a socialização na escola e no convívio familiar, aumentando o seu rendimento escolar, cognitivo e social. Essa ação conjunta se faz necessária para a preparação dessas crianças, e para que isto ocorra é importante que a família se preocupe em estar presente na vida escolar de seus filhos, onde os pais sejam participantes ativos no desenvolver escolar , criando relações com a comunidade escolar, ancorando bases de relacionamentos e oferecendoinformações quanto ao cotidiano de seus filhos, facilitando assim o trabalho educativo e pedagógico que a escola venha a oferecer as crianças em todas as suas etapas de desempenho escolar, a escola conhece o aluno através da família. 
 De modo geral, a participação dos pais deve ser concretizada no apoio e no auxílio pedagógico escolar, essa participação dos pais deve ser considerada no planejamento que os próprios professores realizam, pois.
 
A realização do acolhimento e da socialização dos alunos pressupõe o enraizamento da escola na comunidade. A interação entre equipe e escolar, alunos, pais e outros agentes educativos possibilita a construção de projetos que visam a melhor e a mais completa formação do aluno. A separação entre escola e comunidade fica demarcada pelas atribuições e responsabilidades e não pela realização de um projeto comum. (MARQUES,2000, p. 18).
 Se faz necessário que a escola planeje métodos para que as famílias sejam introduzidas para dentro das propostas e atividades aplicadas nas escolas, tendo também a escola a responsabilidade de adotar uma gestão democrática, auxiliando as famílias quanto a compreensão de seu papel como responsáveis e também que possam compreender a função que possui a instituição escolar, demostrando assim a escola o seu interesse em ser auxiliada. A escola para ser parceira das famílias e vice-versa, deve ter uma postura dialógica, devendo ser ouvinte de questões importantes para os pais, quanto ao progresso escolar de seus filhos, não se limitando em apenas realizar reuniões, reclamações, boletins, mas sim estar aberta a novas sugestões e ideias que auxiliem ao processo ensino-aprendizagem das crianças enquanto aprendente.
 
 Logo abaixo temos uma imagem para apoio ao material de pesquisa, em que representa o tema abordado, contribuindo para a produção e compreensão deste conteúdo de pesquisa.
 Atuação dos pais na escola
 
Fonte: Disponível em:https://blog.colegioarnaldo.com.br/wp-content/uploads/2019/01/262132-veja-algumas-dicas-de-como-se-sair-bem-na-reuniao-de-pais1.jpg Acesso em: 07 Mai, 2023.
 Descrição: Esta imagem vem buscar a representação dos pais através de suas participações na escola colaborando para que a criança obtenha uma aprendizagem de qualidade, e que seja também atendida quanto as perspectivas que estas famílias têm sobre a função de ensino-aprendizagem ofertada a seus filhos pela escola.
 Os pais e a família quando agem com esta participação ativa na escola, abrem espaço para que a mesma possa oferecer um ensino ainda melhor e de qualidade, buscando junto da família o que é de extrema importância para ambas as partes, que é o sucesso do aluno. Além de incentivar a própria criança quanto ao seu desempenho e desenvolvimento cognitivo, criando laços afetivos e de pertencimento aos dois espaços, as crianças percebem que não estão sozinhas em sua caminhada escolar, mas sim apoiadas ao perceberem o interesse de seus pais e familiares em sua vida escolar. Diante desta perspectiva, Tiba (1996) afirma que
O ambiente escolar deve ser de uma instituição que complete o ambiente familiar do educando, os quais devem ser agradáveis e geradores de afeto. Os pais devem ter princípios muito próximos do filho/aluno. (TIBA, 1996, P. 140).
 Esta responsabilidade quanto ao desenvolvimento e crescimento escolar da criança quando realizadas em conjunto colaboram para o sucesso do aluno. E juntos podem criar propostas que incentivem a interação participativas dos alunos com pais e com a própria escola, formando e transformando os seus filhos enquanto aprendente, criando vínculos de interação sociabilizando, fortalecendo os laços afetivos, criando a confiança a cada papel e funções desempenhadas por cada responsável, onde resulte no crescimento pessoal de todos os envolvidos, desde a gestão escolar ao círculo familiar.
 
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 A participação ativa da família na escola advém do interesse criado pela própria escola, para trazer os pais para o ambiente escolar é necessário a criação e elaboração de conteúdos e meios para a participação dos pais e familiares, a família tem toda uma gama de informações sobre a criança em sua rotina familiar, sobre seu comportamento, sobre suas limitações, prioridades e necessidades, é preciso que a família então repasse esses dados e informações para que a escola possa trabalhar em conjunto ao perfil do aluno. Segundo Oliveira (2003), a base educacional é o que dá suporte as transformações sociais de todo o ser humano, e para que este evento possa ocorrer se faz necessário que haja um repasse de conhecimento e de cultura aos nossos filhos/alunos. Contudo não é diferente com a aprendizagem das crianças enquanto estudantes e aprendente. Podemos compreender que a escola recebe um sujeito com características em pré-formação, com comportamentos pré-adquiridos, que são advindos do seio familiar, entre os membros que ali convivem. 
 Este trabalho foi elaborado em ação conjunta onde cada acadêmico buscou pesquisar informações confiáveis e de autores correlacionados ao tema “A relação entre escola e família”. Citamos no corpo do texto da fundamentação teórica os seguintes autores, Oliveira (2003); Samara (1998); Dessen, Polonia (2007); Szymanski (2001); Tiba (1996); Marques (1997).
 Os posicionamentos de ideias nas citações dos autores, nos traz a compreensão de que a família era o único grupo responsável pela educação das pessoas, as quais seriam inseridas ao longo do tempo a outros grupos sociais, com o passar do tempo, houve então a necessidade de se criar uma instituição que instruísse esse indivíduo, e assim este pudesse seguir os padrões que a sociedade os impôs, para que cumprissem com os padrões, normas, regras e leis. Daí entendemos que a instituição escolar surge com o objetivo de apoiar e auxiliar a família quanto a educação das pessoas, assegurando os seus direitos deveres e obrigações dentro das leis que regem toda a sociedade. A família é considerada como a primeira e principal instituição responsável por educar os filhos, demonstrando os exemplos de valores morais e afetivos informalmente dentro do convívio familiar, e a escola surge como instituição secundária a desempenhar o papel de ensinar, de forma formal e metodológica.
 Dentro das citações encontramos afirmações que contribuem para nossa reflexão para os dias atuais, onde abrimos leques de perguntas e questionamentos do porquê os pais hoje não se interessam tanto ao “ir à escola”? Ou, “porque algumas crianças alcançam o objetivo principal que é a aprendizagem, enquanto outras não alcançam”? A resposta está diante da perspectiva tanto da escola quanto da família, a escola deve buscar o apoio da família e a família deve demonstrar o interesse em auxiliar a escola, quanto ao desempenho de seu filho, onde ambas almejam o sucesso escolar do estudante. 
 Esta pesquisa contribuiu para que trouxéssemos o entendimento de que num mundo capitalista, de disputa de aquisição de valores materiais, onde os pais necessitam trabalhar pelo seu sustento e de toda a sua família, acabam por não terem tempo para estar mais próximos aos acontecimentos e eventos escolares, e sabemos que estar presente na escola é necessário para que haja o bom rendimento escolar dos filhos. Entendemos também por outro lado que a parceria escola família se dá através de projetos e programas pedagógicos que incentivem os pais na busca de aproximá-los da escola, para que isto ocorra é preciso ouvir e ter o diálogo com a família, buscar estratégias, como, programação de dias, horários e datas que possam facilitar o acesso dos pais e familiares para o ambiente escolar. Realizar palestras motivacionais, que tragam segurança e confiança aos pais quanto ao trabalho pedagógica e de gestão escolar, discutir soluções para assuntos pertinentes de forma democrática, ouvindo os pais, alunos e comunidade, pois essa sim seria a melhor e mais inteligente forma de unir-se em busca do sucessode cada estudante. 
 
 REFERÊNCIAS
DESSEN, Maria Auxiliadora; POLONIA, Ana da Costa. A família e a escola como contexto de desenvolvimento humano. Paideia, 2007, p. 21-32.
MARQUES, Ramiro. A Escola e os Pais: Como colaborar? São Paulo: Texto Editora, 1997.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia da Educação. 03. Ed. São Paulo: Ática, 2003. P.11.
SAMARA, Eni de Mesquita. A FAMÍLIA BRASILEIRA. São Paulo. Editora Brasiliense, 1998.
SZYMANSKI, H. (2001). A relação família-escola: Desafios e perspectiva. Brasília: Plano.
TIBA, Içami. Disciplina, na medida certa. São Paulo: Gente, 1996, p. 187; ed. 2003, p. 140
Fonte: Disponível em:https://blog.colegioarnaldo.com.br/wp-content/uploads/2019/01/262132-veja-algumas-dicas-de-como-se-sair-bem-na-reuniao-de-pais1.jpg Acesso em: 07 Mai, 2023.

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