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Desafio de Sociologia

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VALPARAISO DE GOIAS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ADRIANA MARIA DA SILVA – RA: 7304545104
CELIANA CUSTÓDIO DA SILA – RA: 7925689143
EDIVANEIDE MARTINS DA SILVA SOUZA – RA: 7706669944
GARDILENE AMORIM DE MOURA SILVA – RA: 6787422330
ROSILENE DO NASCIMENTO OLIVEIRA – RA: 8137752427
RUBIANE MARQUES - RA: 7581619172
DESAFIO PROFISSIONAL 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: FAMÍLIA E SOCIEDADE; SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO; LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO; DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL.
VALPARAÍSO DE GOIÁS, GOIÁS JUNHO/2017
1. INTRODUÇÃO
Por meio de pesquisas bibliográficas baseadas em publicações da área de assistência social e também sobre o novo conceito de família e direitos LGBT, serão sucintamente abordados tópicos como os novos arranjos familiares, a assistência social no Brasil e o papel do assistente social na sociedade, programas de benefícios sociais e homofobia, pois foi apresentada uma situação hipotética, onde o prefeito de uma cidade, com argumentos grosseiros e baseados somente em discriminação e redução de gastos, sugeriu a um assistente social que o mesmo cancelasse o cadastramento de famílias, principalmente as famílias formadas por casais homoafetivos, para receber benefícios socioassistenciais.
Esse trabalho exemplifica uma das muitas situações de adversidade que os assistentes sociais enfrentam em seu cotidiano, muitas vezes não é levado a sério, outras vezes encontra obstáculos em órgãos que deveriam e tem por obrigação colabora com seu trabalho, tendo em vista que se trata da qualidade de vida de diversos cidadãos, como é o caso do prefeito do desafio, que colocou seu interesses políticos acima dos interesses do povo.
Distintamente, o desafio explana de forma breve que o assistente social tem que ser imparcial quanto a caráter de julgamento, pois ele é, muitas vezes, a única esperança de alguém ter uma vida mais digna, ele é a voz dos invisíveis, ele é aquele que não deixa a sociedade esquecer suas mazelas e que todos são um só, se um sofre todos sofrem, e isso é refletido na sociedade de alguma forma.
2. DESENVOLVIMENTO 
O termo família vem do latim famulus, que significa “escravo doméstico e família é o conjunto dos escravos pertencentes a um mesmo homem” (ENGELS, 1985, p. 60). Com o passar do tempo é evidente que esse conceito mudou, a família é o espaço de proteção e cuidado onde as pessoas se unem pelo afeto ou por laços de parentesco, independente do arranjo familiar do seu núcleo. Atualmente, não se pode mais falar em um modelo ideal de família e sim em arranjos diversificados que vão surgindo ao longo do tempo. A família composta com seu núcleo tradicional ainda é predominante, mas está ficando cada vez mais comum o surgimento de novos conceitos sobre isso, novas maneiras de ver e ser família. Estes novos arranjos baseiam-se principalmente no afeto e nas relações de cuidado do que realmente em laços de sangue. Um exemplo de família que a cada dia vem crescendo mais dentro da sociedade é aquela formada por pessoas do mesmo sexo, casais homoafetivos que leva à questão da homoparentalidade, pois os casais que decidem assumir uma relação homoafetiva por muitas vezes desejam formar uma família, via de regra, adotam crianças para que seja formada a referida família. E da mesma forma que sofrem preconceito ao assumir sua condição, ainda sofrem discriminação quando decidem ter filhos. 
A assistência social no Brasil era exclusivamente ligada às ações filantrópicas de caridade, vinculada às ações de solidariedade da igreja e de grupos com motivações religiosas. Por décadas, quem se beneficiava dessas práticas era visto como favorecido, e não como cidadão detentor de direitos. Esse tipo de assistência estava longe de ser um direito social, pois era seletivo, fragmentado e esporádico. Atualmente, é grande a quantidade de pessoas que ainda pensam dessa forma, mas tem crescido o contingente que consegue distinguir o que de fato é, levar visibilidade a quem é “invisível” ao Estado. São muitos os que ainda hoje vivem dentro da linha de Vulnerabilidade Social, e isso não é sinônimo de pobreza, mas sim uma condição de fragilidade da sócioeconômica de determinado grupo ou indivíduo. Pessoas em estado de vulnerabilidade encontram-se em declínio do bem-estar básico e de seus direitos. Uma solução eficaz a esse problema, mesmo que a médio e longo prazo, é o aumento da escolaridade, principalmente a qualidade da educação e da cultura. Os assistentes sociais levam direitos e benefícios que as pessoas sequer pensavam que tinham. São imensos os esforços para a integração de benefícios e serviços, que são fornecidos em uma abordagem sistêmica, com total ênfase à proteção social básica, que tem por objetivo contribuir para a prevenção de situações de risco social, fortalecendo assim vínculos familiares e comunitários. 
São dois os principais programas focados em transferência de renda no Brasil, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas com deficiência severa, de qualquer idade, e idosos maiores de 65 anos, cuja renda se enquadre nas exigências do programa em ambos os casos, e o Programa Bolsa Família (PBF), também é um auxílio mensal que atende famílias de gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes de até 15 anos, e aquelas famílias cuja renda familiar também se enquadre nas exigências do programa. Foi criado por medida provisória, e posteriormente convertido em lei. A seleção dos beneficiários é realizada pelos órgãos municipais de assistência social, e as operações de pagamento ficam sob responsabilidade da Caixa Econômica Federal. O recebimento das transferências é condicionado a frequencia à escola, vacinação de crianças e acompanhamento pré e pós-natal de gestantes e nutrizes. São programas que têm excelente desempenho na função a que se destinam e seus custos condizem com a capacidade orçamentária do Brasil. Se destinam a públicos distintos e possuem mecanismos administrativos próprios de identificação e seleção de beneficiários. A identificação do público de fato beneficiado por esses programas é o ponto mais importante para determinar se seus objetivos estão sendo atingidos e como melhorá-los.
Ao Excelentíssimo Senhor Cremildo Afonso Cremencio.
Venho solicitar a atenção de V. Ex. para os fatos que passo a expor, com o propósito de complementar sua sabedoria a respeito da autonomia do profissional de Serviço Social, pois é uma profissão que se dispõe em um espaço discrepante e complicado onde o Estado intervém continuadamente na questão social. A autonomia profissional é nítida e bem definida na Lei de Regulamentação da Profissão e no Código de Ética, ficando claro, portanto, o direito, competências e atribuições do Assistente Social.
É impreterível e necessário infundir ao desempenho profissional um sentido social crítico, e a preservação de um projeto ético-político profissional traçado nos princípios da liberdade, da defesa dos direitos humanos, da justiça social e do esquadrinhamento da democracia, independente de a quem esses direitos forem destinados. Não é correto fazer boicotagem de benefícios sociais levando em consideração quem os receberá, fazendo julgamento de certo e errado, tradicional ou moderno, pecadores e virtuosos.
Respaldando-me dessa breve reflexão e na Lei citada, irei analisar criteriosamente todas as famílias que necessitam que alguém lhes dê o peixe, para que tenham forças para futuramente pescá-lo. Farei esse julgamento baseada em nada mais do que Direitos Humanos, Democracia, igualdade perante a lei e estado de direito.
Atenciosamente,
Rubiane Marques, Assistente Social
Ao Excelentíssimo Senhor Cremildo Afonso Cremencio.
Relatório Social
Na qualidade de responsável pela Assistência Social da Prefeitura, e após fazer a identificação e cadastramento de todas as famílias do município, apresento este relatório a respeito da situação adversa no que diz respeito à distribuição dos benefícios socioassistenciais. 
1- Destaca-seinicialmente, que qualquer pessoa, seja ela mulher, homem, idoso, criança ou adolescente, tem seu direito constitucional assegurado pela Constituição Brasileira. Ao ser feito o trabalho de identificação de quem necessita dos programas de benefícios sociais, são muitos os que ainda hoje vivem dentro da linha de vulnerabilidade social, e é função do assistente social levar direitos e benefícios a essas pessoas, seria omissão não fazê-lo. Quando os programas sociais foram criados, visou-se o notável desempenho na função a que se destinam e seus custos condiziam com a capacidade orçamentária do Brasil. Então não há motivo para que famílias deixem de recebê-los, tendo como argumento a redução de gastos. Sendo assim, o cadastramento das famílias para receberem esses benefícios continuará sendo feito.
2- Ressalta-se que a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos que guiam o Brasil. Garantir o direito de todos nem sempre é simples, e infelizmente ainda se testemunha na sociedade brasileira uma significativa dose de preconceitos e discriminações, mas isso não pode influenciar no trabalho de assistência social. As famílias, mesmo que sejam formadas por casais homoafetivos, não podem e não terão seus direitos privados, levando em consideração pontos de vista baseados em homofobia e ódio. O homossexual tem seu direito assegurado por lei a ter uma união estável, bem como a adotar filhos e constituir família. Família essa que se torna igual a qualquer outra, no que diz respeito a afeto, amor, cuidados e direitos. Sendo assim, nenhuma família que se adequar as exigências dos programas sociais em questão deixarão de ser atendidas, pois essas famílias têm seus filhos a zelar e a cuidar, e os mesmos merecem todo o amparo legal e assistencial por parte do governo, assim como qualquer outra família.
Atenciosamente, 
Rubiane Marques, Assistente Social
Mufuruca do Sul, 02 de junho de 2017.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao criar uma situação hipotética, este desafio estimulou o estudante de assistência social a se imaginar exercendo a profissão e lidando com situações contraditórias reais, tendo que rever, ou simplesmente reafirmar todos os seus conceitos e pré conceitos. Por meio das mais variadas pesquisas e leituras sobre o assunto abordado foram possíveis uma visão mais ampla sobre os novos conceitos de família e entender como essas famílias são classificadas, mais uma vez pesquisar a história da assistência social no Brasil e o papel do assistente social mediante situações que ainda ocorrem com muita frequencia, como é o caso da homofobia e políticos corruptos, e ainda assim, mesmo tendo que lidar com interferências profissionais e preconceitos, se impor e fazer o que é certo. 
Foi possível ampliar ainda mais o conhecimento quanto aos programas socioassitencias, tendo uma visão completamente diferente daquela quando se era um mero expectador, onde só se ouvia falar das pessoas beneficiárias, antes de estagiar e acompanhar alguns casos comoventes e também satisfatórios, pois os programas cumprem seu papel. E não menos importante, é realmente um desafio pensar fora da habituada zona de conforto, pensar verdadeiramente nos problemas que as famílias homoafetivas enfrentam analisar como se sentem os filhos dessas famílias, que muitas vezes são alvo de chacota, quando para eles, não há problema algum, estão felizes por simplesmente terem um lar, alimento e uma família.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do estado. 10 edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985.
GRIGOLETO, Juliane Mayer. Políticas públicas para homossexuais. Anais do I Simpósio sobre Estudos de Gênero e Políticas Públicas , ISSN 2177-8248. Universidade Estadual de Londrina, 24 e 25 de junho de 2010. GT 1. Gênero e políticas públicas – Coord. Silvana Mariano. Disponível em < http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/1.JulianeGrigoleto.pdf>. Acesso em 30 de maio de 2017.
LOPES, Pâmella Duarte. Os novos arranjos de família no Direito Brasileiro. Disponível em < https://jus.com.br/artigos/37521/os-novos-arranjos-de-familia-no-direito-brasileiro>. Acesso em 30 de maio de 2017.
MATTOS, Fernando da Silva. Direito à Igualdade e à Dignidade dos Homossexuais no Brasil: Uma Análise Panorâmica da Jurisprudência. Disponível em < http://www.direito.mppr.mp.br/arquivos/File/artigoMattos.pdf>. Acesso em 30 de maio de 2017.
MELLO, Ana Carolina Tavares de. Desafio Profissional de Família e Sociedade; Serviço Social Contemporâneo; Tecnologia da Informação e da Comunicação; Leitura e Produção de Texto; Desenvolvimento Pessoal e Profissional. [ On-line ]. Londrina, 2017, p. 01-08. Disponível em <www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em abril de 2017. 
NATIVIDADE, Camila Souza da. Limites e Possibilidades do Exercício Profissional dos Assistentes Sociais. 2012. 68f. Trabalho de Conclusão de Curso. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, Florianópolis. Disponível em < https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/104323/TCC%20-%20Pronto%20Camila%2013%2002%20%281%29.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 30 de maio de 2017.
OLIVEIRA, Daniel Coelho de; MEIRA, Thiago Augusto Veloso; SANTANA, Vagner Caminhas. Novos arranjos familiares: uma breve análise. Disponível em <http://www.efdeportes.com/efd177/novos-arranjos-familiares-uma-breve-analise.htm>. Acesso em 30 de maio de 2017.
Põe na Roda. Os Nossos Filhos (Famílias homoafetivas). Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=THzRytWcHHU. Acesso em 30 de maio de 2017.
Portal Brasil. Benefícios sociais chegam a comunidades isoladas e retiram 'invisíveis' da pobreza. Disponível em < http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/10/populacoes>. Acesso em 30 de maio de 2017.
Rede TVT. Pesquisadora desmistifica Bolsa Família e exalta transformações. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=GfFtYGKqArM. Acesso em 30 de maio de 2017.
SILVA, Aline Pena Testasicca. Proteção Social No Brasil: Impactos Sobre a Pobreza, Desigualdade e Crescimento. Disponível em < http://www.cress-mg.org.br/arquivos/simposio/PROTE%C3%87%C3%83O%20SOCIAL%20NO%20BRASIL_%20IMPACTOS%20SOBRE%20A%20POBREZA,%20DESIGUALDADE%20E%20CRESCIMENTO.pdf>. Acesso em 30 de maio de 2017.
SOARES, Fábio Soares; MEDEIROS, Marcelo; BRITTO, Tatiana. Transferência de renda no Brasil. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300001>. Acesso em 30 de maio de 2017.
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