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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro PEDAGOGIA EAD/UENF – DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Avaliação a Distância 2 (AD2) – 2022/2 Coordenadora Profª: Shirlena Campos de Souza Amaral Mediadora a distância: Rosilani Balthazar da Silva Polo: Bom Jesus do Itabapoana Curso: Pedagogia Aluno (a): Elton Armindo Morais Polati Nota: Prezado (a) estudante, Esperamos que esta AD2 seja uma oportunidade para você rever os conceitos e fixar algumas ideias. Portanto, leia as questões com atenção e volte a estudar o material didático para responder da melhor maneira possível. E mais uma vez lembramos: Não esperem o último momento para fazer a prova! Desejamos uma boa avaliação, Equipe de Educação Especial 1ª Questão (2,0) Tendo em vista que várias patologias da visão podem ser identificadas através de observações comportamentais de nossos alunos, cite algumas condições apresentadas pelos alunos as quais podem nos ajudar a identificar sinais de deficiência visual. R: Os professores como estão sempre em contato com os alunos e observando suas peculilaridades devem, em relação as patologias relacionadas à visão, estar atentos aos seguintes sinais: Os olhos podem estar vermelhos, com secreção entre as pálpebras ou entre os cílios; pálpebras frequentemente inchadas, olhos sempre molhados ou com corrimento, estrabismo, pupilas de tamanho desigual, olhos com cobertura palpebral excessiva ou pálpebras caídas. Esfrega os olhos com frequência ou durante trabalhos que exijam fixação visual. Fecha ou cobre um dos olhos, demonstrando dificuldade de enxergar com aquele olho, ou inclina a cabeça lateralmente ou a projeta para frente. Comportamento facial incomum: um aluno pode apertar excessivamente os olhos, ou piscar, franzir a testa ou apresentar qualquer outro tipo de distorção facial durante a leitura ou outro tipo de exercício que exija visualização de perto. Incapacidade de localizar e apanhar um objeto pequeno. Sensibilidade ou dificuldade quanto à luminosidade: um indício de sensibilidade incomum à claridade pode ser observado quando o aluno aperta ou fecha com frequência os olhos, indicando dificuldade de enxergar à pouca luz ou incapacidade de visualização. Dificuldade de leitura: uma dificuldade durante os trabalhos que requerem que o aluno aproxime, de seus olhos, o livro ou objeto de trabalho. Mas ele pode se sair muito bem em relação a comandos e tarefas orais. Dificuldade com a realização de trabalho escrito (sem conseguir seguir as pautas do caderno ou respeitar os espaços destinados à escrita). Dificuldade com visão a distância, que pode levar o aluno a evitar brincadeiras no parquinho ou a participação em qualquer atividade que exija grande coordenação motora ampla. Ele pode até preferir ler ou realizar outras atividades acadêmicas. 2ª Questão (2,0) Imagine que você é professor (a) do terceiro ano de escolaridade e recebe um aluno de 10 anos, que é surdo desde um ano de idade. Como deve ser o atendimento educacional a esse aluno? O que você pode fazer para garantir o processo de inclusão dessa criança? R: Nas séries iniciais da Educação, o maior desafio encontratado atualmente por professores, é o processo de alfabetização, já que os alunos surdos não associam os sons das palavras a sua escrita, mas partindo do pressuposto que a criança já conheça a Língua Brasileira de Sinais, estas particularidades exigirão práticas pedagógicas que considerem a realidade bilíngue do surdo e a característica de sua relação não sonora com a escrita. Para o surdo que teve oportunidade de aprender a Língua de Sinais, ela estará presente desde o início e mediará a relação com a escrita, funcionando como apoio, como reflexão acerca da escrita como um novo objeto de conhecimento. Há uma lógica durante o processo de aquisição de escrita da criança surda, porém uma lógica diferente do ouvinte, uma lógica que não passa pela oralidade e, em muito, se apoiará na Língua de Sinais. cabe ao professor oferecer formas de que seu aluno possa identificar o que está escrito. Os alunos surdos adaptam-se aos métodos globais de alfabetização em que o professor pode utilizar textos produzidos pelos alunos, subdividí-los em cartelas, cartazes com textos e letras feitos pelos alunos, fichas com vocabulário e dicionário visual, ampla exploração do real e dos diversos contextos de uso das palavras, dramatização. Uma frase pode ser explorada em todos os aspectos. Por exemplo: as crianças comem bolo. Pode se transformar em desenho. Fichas com perguntas: Quem come bolo? O que as crianças fazem? O que as crianças comem? Dramatização do ato de comer. Leitura do texto. Ligar desenhos às palavras. Que outras coisas as pessoas comem? As séries silábicas podem também ser exploradas sempre contextualizadas. Os exercícios devem ser acompanhados com gravuras, por exemplo, às vezes o surdo erra um exercício porque tem dificuldade para entender o que o professor propôs. Então, um desenho com a demonstração é fundamental. Por exemplo, circule o feminino de leão, demonstrar a ação através de desenho, risque o nome da capital do Brasil. 3ª Questão (2,0) Todo aluno com deficiência física deve receber o mesmo atendimento educacional, as mesmas propostas pedagógicas? Justifique sua resposta. R: Não, o aluno poderá necessitar de planejamento educacional individualizado, objetivando organizações de adequações curriculares, sempre considerando o aspecto interdisciplinar. 4ª Questão (2,0) Os alunos diagnosticados com autismo devem estudar em classes comuns das escolas regulares? Justifique sua resposta. R: Depende do nível dos transtornos globais de desenvolvimento, esse tratamento nas escolas regulares pode ser em classes comuns ou especiais, sempre dependendo do nível. Educação Infantil A entrada no ambiente escolar desde a Educação Infantil é importante para todas as crianças, mas para aquelas com transtornos globais de desenvolvimento é ainda mais importante. Você não concorda? Claro que sim. E, pelo que estudou até este momento, sabe que esta criança, por ter necessidades nas áreas de linguagem, nos processos de interação social e no comportamento, o atendimento pedagógico é fundamental para que ela possa desenvolver estas competências. Sem dúvida, um professor que não tenha estudado acerca dos transtornos de desenvolvimento terá mais dificuldade em adequar os conteúdos curriculares para estes alunos. A cada dia, o diagnóstico do espectro autista tem sido feito o mais precoce possível, o que permite o ingresso no ambiente escolar. Estar em uma creche ou classe de Educação Infantil possibilita um trabalho precoce também com a família, que certamente deva estar necessitando de apoio e orientação em como lidar com o(a) filho(a) num ambiente que potencializa a aprendizagem e também monitora o desenvolvimento. Os alunos com demais transtornos globais, como a síndrome de Rett e os transtornos desintegrativos do desenvolvimento, deverão ter as mesmas oportunidades para frequentar a Educação Infantil. O trabalho em parceria com a equipe multidisciplinar da saúde (fisioterapia, nutrição, psicologia, neurologia) possibilitará o entendimento de cada suporte necessário a estes alunos. b) Ensino Fundamental Atualmente, o Ministério de Educação adota a política da educação inclusiva, sendo as classes comuns consideradas os espaços privilegiados para a inclusão. Porém, para alguns alunos com Transtornos Globais no Desenvolvimento, os ambientes mais restritivos como as classes especiais podem ser necessários em determinadas etapas do ciclo educacional, como é o caso dos casos mais complexos com a síndrome de Rett e os transtornos desintegrativos que se adequam melhoraos programas pedagógicos individualizados e em grupos menores. Segundo Mesibov e Shea (2008), o conceito de full inclusion (inclusão total em classe comum) tem sido relatado como benéfico para todos os alunos com necessidades educacionais especiais por desenvolver amizades, autoestima; mas ainda necessita de pesquisas mais aprofundadas acerca de sua aplicabilidade incondicional para todos alunos com autismo, o que concordamos, pois o espectro do autismo e dos Transtornos Globais do Desenvolvimento envolvem condições clínicas bastante diferenciadas como você pôde observar nesta aula. Então, é importante que os sistemas educacionais possuam opções de classes especiais, como sistemas de apoio do atendimento educacional especializado para garantir a qualidade de ensino para os alunos que necessitem estudar em ambientes mais restritos, podendo ter outros momentos de inclusão no espaço pedagógico e social. Alguns alunos necessitarão de abordagens educacionais particularizadas para o desenvolvimento da linguagem e dos padrões de interação social, como os casos mais desafiadores de autismo e síndromes mais complexas, como a síndrome de Rett e outros transtornos desintegrativos. 5ª Questão (2,0) A presença de um aluno com deficiência na sala de aula da escola regular pode ser tomada como um ato de democracia no ensino, mas não significa necessariamente inclusão escolar. http://revistaescola.abril.com.br/ edicoesespeciais/011.shtml. Considerando o conteúdo estudado e a afirmação da capa da revista Nova Escola, que diz: “Inclusão: todos aprendem quando as crianças com deficiência vão à escola junto com as outras”, responda: a) Quais são os desafios enfrentados pela escola ao receber um aluno com necessidades especiais. Justifique sua resposta? As escolas devem adaptar-se às necessidades dos alunos, oferecendo recursos e apoios especializados. A avaliação dos alunos deve ser realizada por uma equipe que fará os devidos encaminhamentos para classes especiais ou não. A escola inclusiva deve ser uma escola para todos e dispor de um currículo dinâmico e flexível que possa se adequar às necessidades dos alunos. Infelizmente essas adaptações e contratação de pessoal para lecionar para este público em especifico é algo que está muito longe da realidade que as escolas vivenciam, muitas vezes o ambiente físico e a contratação de pessoal é inviável e requer uma burocracia muito grande, enfim o abismo entre o que a lei determina e o que é posto em prática é gritante. b) Qual deve ser a postura adotada pelos professores para promover a inclusão escolar? O professor deve promover um ensino de maneira igualitária sem distinções, sempre buscando incluir todos os alunos, e isso deve ser uma atitude tomada não só na turma mas na escola toda. http://revistaescola.abril.com.br/ Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação a Distância 2 (AD2) – 2022/2 Coordenadora Profª: Shirlena Campos de Souza Amaral Aluno (a): Elton Armindo Morais Polati Nota: 1ª Questão (2,0) 2ª Questão (2,0) 3ª Questão (2,0) 4ª Questão (2,0) 5ª Questão (2,0)
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