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Epiderme: superficial, tecido epitelial Derme: profunda, tecido conjuntivo Tela subcutânea (hipoderme) Tecido adiposo e conjuntivo frouxo (areolar) Depósito de gordura, grandes vasos que irrigam a pe- le Terminações nervosas sensíveis à pressão (corpúscu- los de Pacini, pressão) Não faz parte da pele, fixa a derme aos órgãos e te- cidos subjacentes Funções da pele TermorregulaçãoTermorregulaçãoTermorregulação Liberação de suor e ajuste do fluxo de sangue Reservatório de sangueReservatório de sangueReservatório de sangue Rede extensa de vasos sanguíneos ProteçãoProteçãoProteção Contra microorganismos (pH ácido), abrasão, substân- cias químicas, desidratação ou entrada de água, efei- tos da radiação UV Sensibilidade cutâneaSensibilidade cutâneaSensibilidade cutânea Toque, pressão, vibração, calor, frio, dor ExcreçãoExcreçãoExcreção Água, sais, CO2, amônia e uréia AbsorçãoAbsorçãoAbsorção Substâncias lipossolúveis (vit. ADEK), O2, CO2, subs- tâncias tóxicas Síntese de vitamina DSíntese de vitamina DSíntese de vitamina D Ativação de molécula precursora na pele pelos raios UV Administração percutânea de medicamentos ou tópi-Administração percutânea de medicamentos ou tópi-Administração percutânea de medicamentos ou tópi- cacaca Entrada nos vasos da derme, liberação contínua, dura vários dias Epiderme Possui 4 tipos de células: queratinócitos, melanócitos, células de Langerhans e células de Merkel 111... QueratinócitosQueratinócitosQueratinócitos Dispostos em 4 ou 5 camadas Queratina: proteína fibrosa dura, proteção da pele e tecidos subjacentes do calor, microorganismos e subs- tâncias químicas Contém grânulos com substâncias impermeabilizantes (diminui a entrada e a perda de água) 2. Melanócitos2. Melanócitos2. Melanócitos Melanina: pigmento castanho escuro, contribui para a coloração da pele e absorve radiação UV Projeções delgadas que se estendem entre os quera- tinócitos Transferem grânulos de melanina para os queratinóci- tos Melanina protege o núcleo e o DNA 3. Células de Merkel3. Células de Merkel3. Células de Merkel Menos numerosas Localizadas na camada mais profunda da epiderme Fazem contato com neurônios sensitivos (no disco tátil) Detectam sensações táteis 4. Células de Langerhans4. Células de Langerhans4. Células de Langerhans Se originam da medula óssea vermelha e migram para a epiderme Participam das respostas imunes, reconhecem um mi- cróbio invasor Facilmente danificadas pela radiação UV EpidermeEpidermeEpiderme Diversas camadas distintas de queratinócitos, em di- versos estágios de desenvolvimento, formam a epi- derme 4 camadas/estratos na pele fina: camadas basal, es- pinhosa, granulosa e uma fina camada córnea 5 camadas na pele grossa: basal, espinhosa, granulo- sa, lúcida e uma espessa camada córnea Camada basalCamada basalCamada basal Mais profunda, composta de uma única camada de queratinócitos Parte desses queratinócitos são células-tronco que produzem novos queratinócitos Possuem tonofilamentos: filamentos intermediários que formam a queratina Melanócitos e células de Merkel Também conhecida como camada germinativa Camada espinhosaCamada espinhosaCamada espinhosa 8-10 camadas de queratinócitos arredondados justa- postos Células unem-se firmemente umas às outras = resis- tência e flexibilidade Células de Langerhans e projeções de melanócitos Camada granulosaCamada granulosaCamada granulosa Meio da epiderme, 3-5 camadas de queratinócitos achatados que estão passando por apoptose Presença de grânulos de cerato-hialinagrânulos de cerato-hialinagrânulos de cerato-hialina, uma proteína que converte os tonofilamentos em queratina Há grânulos lamelaresgrânulos lamelaresgrânulos lamelares que liberam secreção rica em li- pídeos nos queratinócitos Tegumento comum Essa secreção preenche os espaços entre as células e atua como um selente impermeável Essa camada é a transição entre células vivas e célu- las mortas das camadas superficiais Camada lúcidaCamada lúcidaCamada lúcida Presente apenas na pele espessa 3-5 camadas de queratinócitos mortos, achatados, claros Grande quantidade de queratina Camada córneaCamada córneaCamada córnea 25-30 camadas de queratinócitos mortos Essas células são descartadas e substituídas por célu- las provenientes de camadas mais profundas O interior das células contém queratina Lípideos entre as células = barreira impermeável Protegem camadas mais profundas contra lesão e in- vasão Exposição constante da pele ao atrito estimula a for- mação de calo: espessamento anormal da camada córnea Queratinização e crescimento da epidermeQueratinização e crescimento da epidermeQueratinização e crescimento da epiderme Células recém-formadas na camada basal são empur- radas lentamente para a superfície Acumulam queratina de acordo com as camadas e de- pois sofrem apoptose Desprendem-se e são substituídas por células subja- centes +- 4 semanas A velocidade de divisão celular na camada basal au- menta frente a lesões PsoríasePsoríasePsoríase Queratinócitos se dividem e morrem mais rapidamente Queratinócitos imaturos produzem uma queratina anormal, que forma escamas prateadas nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo (caspa) Derme Composta de tecido conjuntivo resistente, contendo fi- bras elásticas e colágenas Possui grande resistência elástica: resiste às forças de tração ou de estiramento Possui capacidade de se esticar e se retrair facilmen- te As células presentes na derme incluem: fibroblastos, macrófagos e adipócitos Vasos sanguíneos, nervos, glândulas e folículos pilosos estão nessa camada É essencial para a sobrevivência da epiderme Pode ser dividida em uma região papilar (superficiall) e uma região reticular (profunda) Região papilarRegião papilarRegião papilar Forma 1/5 da espessura total Tecido conjuntivo areolar, contendo fibras colágenas estreitas e elásticas finas Sua área de superfície é aumentada pelas papilas dérmicas, pequenas estruturas que se projetam à fa- ce inferior da epiderme Algumas dessas papilas dérmicas possuem alças capi- lares Algumas papilas contêm receptores para a sensibilida- de tátil chamados de corpúsculos de Meissner, que contém terminações sensíveis ao tato, e terminações nervosas livres, dendritos Importantes para a nutrição e reforço (forças de ci- salhamento) Região reticularRegião reticularRegião reticular Está fixada à tela subcutânea Tecido conjuntivo deso não modelado Contém fibroblastos, feixes de fibras colágenas e al- gumas fibras elásticas espessas Poucas células adiposas folículos pilosos, nervos, glân- dulas Fibras elásticas + colágenas proporcionam resistência, extensibilidade (capacidade de estiramento) e elastici- dade (capacidade de retornar à forma original após estiramento) Linhas de clivagemLinhas de clivagemLinhas de clivagem Em certas regiões do corpo, as fibras colágenas ten- dem a se orientar em uma direção As linhas de clivagem (linhas da tensão) indicam a dire- ção predominante das fibras colágenas São evidentes nas faces palmares dos dedos das mãos Incisões cirúrgicas paralelas ao longos dessas linhas ci- catrizam melhor e rapidamente Cristas epidérmicasCristas epidérmicasCristas epidérmicas As palmas e dedos das mãos, plantas e dedos dos pés têm uma série de cristas e sulcos Aparecem como linhas retas ou como um padrão de alças e espirais Essas cristas epidérmicas são produzidas como proje- ções descendentes da epiderme em direção à derme, entre as papilas dérmicas Aumentam a área de superfície da epiderme, assim aumentam a capacidade de preensão da mão ou do pé, aumentando o atrito O ducto das glândulas sudoríparas se abrem no topo das cristas, o suor e as cristas formam as impres- sões digitais/pegadas O padrão da crista epidérmica é geneticamente deter- minado e único para cada indivíduo As papilas dérmicas aumentam a superfície de conta- to dérmica, atua como uma fonte de nutrição p epi- derme As moléculas se difundem a partir das alças capilares das papilas para as células da camada basal As papilas ajustam-se à crista epidérmica complemen- tar para formar uma junção forteentre as duas ca- madas Essa conexão reforça a pele contra as forças de cisalhamento que tentam separar a epiderme da der- me Coloração da pele Melanina, hemoglobina e caroteno são os 3 pigmentos que dão à pele uma variedade de cores MelaninaMelaninaMelanina Produzida pelos melanócitos Os melanócitos são mais presentes na epiderme do pênis, papilas mamárias, aréolas, face e membros Diferenças de cor, eumelanina (marrom a preto) e fe- omelanina (amarelo a vermelho) A quantidade de melanócitos é a mesma nas pessoas, as diferenças de cor decorrem da quantidade de pig- mento que eles produzem e transferem para os que- ratinócitos Absorve radiação UV, protege o núcleo e o DNA A exposição aos raios UV aumenta a produção de me- lanina Sardas: acúmulo de melanina em pequenas áreas Manchas senis: acúmulos de melanina Nevo: crescimento benigno excessivo dos melanócitos Albinismo: sem produção de melanina Vitiligo: perda de melanócitos em áreas da pele, auto- imune HemoglobinaHemoglobinaHemoglobina Pigmento que transporta oxigênio nas hemáceas CarotenoCarotenoCaroteno Pigmento amarelo-alaranjado Precursor da vitamina A - usada para sintetixar pig- mentos para a visão Armazenado na camada córnea, tela subcutânea e áreas gordurosas da derme Coloração da pele como uma pista diagnósticaColoração da pele como uma pista diagnósticaColoração da pele como uma pista diagnóstica Cianótica/azulada: sem captação adequada de O2 Icterícia: acúmulo de bilirrubina, amarelo Eritema: vermelhidão, ingurgitamento dos capilares da derme, em razão de lesão, calor, infecção Palides: anemia, choque Tela subcutânea Espessura variável, depende do grau de infiltração gordurosa (proporcional a nutrição e aumenta com a idade) Composta de tecido conjuntivo frouxo Atua como isolante térmico, protege de choques me- cânicos, reserva energia, aumenta a mobilidade da pe- le Repleta de nervos subcutâneos, vasos sanguíneos e linfáticos Três camadas: Camada areolarCamada areolarCamada areolar Superficial Traves conjuntivas resistentes perpendiculares à der- me, delimitam lojas para deposição da gordura Fáscia superficial ou subcutâneaFáscia superficial ou subcutâneaFáscia superficial ou subcutânea Lâmina fibrosa, diferente nas regiões do corpo Contínua ou não, espessa ou delgada, ausente Camada lamelarCamada lamelarCamada lamelar Profunda Traves conjuntivas oblíquas ou paralelas Gordura lábil Limita o escorregamento da pele (quanto mais gordu- ra, menos mobilidade) Quando inexistente, mobilidade mínima (palma das mãos, planta dos pés) Estruturas acessórias da pele Pelos Abundantes no couro cabeludo, sobrancelhas, axilas e em torno dos genitais Proteção (olhos, orelha, couro cabeludo) e percepção (receptores táteis na raiz pilosa) Composto de colunas de células queratinizadas mortas Haste: Haste: Haste: superficial Raiz: Raiz: Raiz: profunda Consiste em 3 camadas concêntricas de células: 1. Medula: interna 2. Córtex: médio 3. Cutícula: mais externa Folículo pilosoFolículo pilosoFolículo piloso Envolve a raiz A derme que envolve o folículo é chamada de bainha dérmica da raiz BulboBulboBulbo Base de cada folículo piloso e de sua bainha dérmica Aloja a papila pilosa (contém TC e vasos sanguíneos que nutrem o folículo) Contém a matriz: camada germinativa, crescimento dos pelos Músculo eretor do peloMúsculo eretor do peloMúsculo eretor do pelo Estende-se em torno do folículo piloso Contração puxa as hastes, posição perpendicular Pele arrepiada (pele em torno da haste forma peque- nas elevações) Tipos de pelosTipos de pelosTipos de pelos Lanugo (5º mês, recobre o corpo do feto, finos, não pigmentados, substituídos por penugem - finos e inco- lores) Pelos terminais (sobrancelha, cílio e couro cabeludo an- tes do nascimento) Andrógenos na puberdade substituem a penugem por pelos terminais nas axilas, regiões pubianas, rosto, membros e peito Glândulas da pele Células epiteliais que secretam uma substância Glândulas sebáceasGlândulas sebáceasGlândulas sebáceas Situam-se na derme e abrem-se no colo do folículo pi- loso (normalmente) Em alguns locais abram-se diretamente na superfície da pele Maior quantidade na pele das mamas, face, pescoço, parte superior do tórax Ausentes nas palmas das mãos e plantas dos pés Sebo: triglicerídeos, colesterol, proteínas e sais inorgâ- nicos Sebo recobre os pelos e ajuda a evitar que resse- quem e quebrem Impede a evaporação excessiva de água, inibe o cres- cimento de algumas bactérias Glândulas sudoríparasGlândulas sudoríparasGlândulas sudoríparas Liberam suor ou transpiração nos folículos pilosos ou superfície da pele por meio dos poros São divididas em écrinas e apócrinas Glândulas ceruminosasGlândulas ceruminosasGlândulas ceruminosas Glândulas sudoríparas modificadas na orelha externa Produzem a cera Porções secretoras na tela subcutânea Ductos abrem-se no meato acústico externo ou nos ductos das glândulas sebáceas Secreção sebácea + ceruminosa = cerume Barreira de proteção, impermeabilização Unhas Placas de células epidérmicas queratinizadas, mortas, duras, compactadas Cobertura sólida Corpo, margem livre e raiz Segurar, manipular objetos, proteção contra traumas, coçar Margem livre: branca, sem capilares adjacentes Corpo: comparável ao estrato córneo da epiderme, porém tem queratina mais dura (abaixo há um epitélio e camada mais profunda da derme) Lúnula: tecido vascular não está visível, pois é a parte mais espessa do epitélio Raiz: inserida na prega de pele Eponíquio ou cutícula: faixa de epiderme, estrato cór- neo, ocupa a margem proximal Hiponíquio ou leito ungueal: abaixo da margem libre, es- trato córneo, prenda a unha à ponta do dedo Matriz: parte proximal do epitélio, profunda à raiz, células se dividem para permitir o crescimento Tipos de pele Cicatrização de feridas Cicatrização epidérmicasCicatrização epidérmicasCicatrização epidérmicas Tipos comuns de lesões: abrasões e queimaduras As células basais da epiderme em torno da lesão per- dem contato com a membrana basal As células, em seguida, aumentam e migram através da lesão, até que as células de lados opostos do feri- mento se encontrem Quando as células epidérmicas se encontram, param de migrar em consequência da resposta celular cha- mada de inibição por contato À medida que algumas migram, o hormônio fator de crescimento epidérmico estimula as células tronco-ba- sais a substituir aquelas que se deslocaram p lesão As células basais que se deslocaram se dividem: en- grossa a nova epiderme Cicatrização profundaCicatrização profundaCicatrização profunda Quando o ferimento se estende para a derme e tela subcutânea Há formação de tecido cicatricial (processo chamado de fibrose): o tecido cicatrizado perde algumas de su- as funções normais Ocorre em 4 fases: inflamatória, migratória, prolife- rativa e maturação 1º Fase inflamatória:Fase inflamatória:Fase inflamatória: coágulo de sangue se forma na le- são, resposta vascular e celular que elimina micróbios e tecido necrosado, vasodilatação e aumento da per- meabilidade dos vasos 2º Fase migratória:Fase migratória:Fase migratória: o coágulo torna-se uma crosta e as células epiteliais migram por baixo dessa crosta p fe- char o ferimento 3º Fase proliferativa:Fase proliferativa:Fase proliferativa: crescimento de células epiteliais sob a crosta, por deposição de fibroblastos 4º Fase de maturação:Fase de maturação:Fase de maturação: crosta se desprende QueimadurasQueimadurasQueimaduras Lesão tecidual produzida por calor excessivo, eletrici- dade, radioatividade, substâncias químicas corrosivas que desnaturam proteínas da pele Em uma queimadura de 3º grau, destrói a epiderme, derme e tela subcutânea, a maioria das funções (glân- dulas, terminações nervosas, folículos pilosos) da pele é perdida Queimadura grave inclui:Queimadura grave inclui:Queimadura grave inclui: 3º grau em 10% da superfície corporal 2º grau em 24% da superfície corporal 3% grau na face, mãos, pés ou períneo Mais de 70% = morte Úlceras de pressãoÚlceras de pressãoÚlceras de pressão Também conhecidas como escaras dedecúbito São produzidas por uma deficiência constante de fluxo sanguíneo para os tecidos (falta de vascularização) O tecido afetado estende-se sobre uma projeção ós- sea, que foi submetida a pressão prolongada contra um objeto, como a cama, gesso.. A pressão prolongada resulta em ulceração tecidual Pequenas rachaduras na epiderme tornam-se infecta- das e a tela subcutânea é danificada Glândula mamária Face anterior do tórax, altura da 5ª costela Tecido glandular + gordura subcutânea Limite inferior: sulco infra-mamário Limite medial: sulco intermamário Pele fina ParênquimaParênquimaParênquima Tecido glandular - sudorípara modificada 15 a 20 lobos piramidais, lóbulos com glândulas for- mando alvéolos EstromaEstromaEstroma Tecido adiposo, tecido conjuntivo e ligamentos suspen- sores da mama AréolaAréolaAréola Porção saliente ao centro, circular, pigmentada Glândulas sudoríparas e sebáceas Músculo aréolo-mamilar Papila mamária ou mamiloPapila mamária ou mamiloPapila mamária ou mamilo Cilíndrica ou cônica Término dos ductos lactíferos nos seios lactíferos, po- ros lactíferos
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