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Funções da pele: Proteção para o corpo escoriações, perda de líquido, UV, microorganismos.○ • Contenção e estruras corporais Tecidos, órgãos, líquidos extracelulares,○ Evita desidratação○ • Regulação do calor Suor ou dilatação e constrição dos vasos○ • Sensibilidade Dor, tato...○ • Síntese e armazenamento de vitamina D• Maior órgão do corpo, formado pela epiderme, derme e tecido conjuntivo Epiderme: epitélio queratinizado protege a camada basal, regenerativa e pigmentada;○ Não tem vasos sanguíneos nem linfáticos Nutrida pela derme adjacente▪ ○ Tem terminações nervosas aferentes dor, irritação e temperatura▪ Maioria na derme, mas algumas penetram na epiderme▪ ○ • Derme: camada densa de fibras colágenas e elásticas entrelaçadas; tônus cutâneo e resistência/firmeza da pele○ macroscopicamente formam um feltro Seguem em todas as direções▪ ○ microscopicamente seguem mesma orientação Determinam rugas e tensão característica▪ ○ • Linhas de clivagem: (de tensão ou de Langer) espirais nos ombros,○ transversais no pescoço e tronco○ cotovelo, joelho, tornozelo e punho são paralalelas às pregas tansversais quando fetido○ sofrem deterioriação e não são substituídas;○ • Camada profunda da derme contêm folículos pilosos Associados à músculos eretores dos pelos○ Geralmente inclinados para um lado○ Glândulas sebáceas que tem liberação facilitada pelo m. eretor do pelo e pela própria cavidade○ • Possui um mecanismo termorregulador glândulas sudoríferas○ pequenas artérias da derme enchem leitos capilares superficiais quando dilatam e irradiam calor▪ ○ • Outros derivados da pele: pelos, unhas, glândulas mamárias e esmalte dos dentes;○ • Tela subcutânea: fáscia superficial de tec. conjuntivo frouxo e gordura entre derme e fáscia muscular contêm glândulas de suor, vasos sang. e linf. e nervos○ Responsável pela maior qte de gordura de reserva no corpo○ Difere conforme parte do corpo, sexo ou idade;○ termorregulação e acolchoamento (nádegas)○ • retináculos da pele: fixam sup. profunda da derme à fáscia profunda subjacente determinam mobilidade da pele sobre estruturas profundas mais móvel onde ligamentos mais esparsos longos (dorso da mão)▪ menos móvel onde curtos e abundantes (palma da mão)▪ ○ • Alterações da cor da pele no diagnóstico Resumo: Visão Geral e Histologia do Tegumento Comum Página 1 de Medicina Alterações da cor da pele no diagnóstico Pele torna-se cianótica (azulada) quando sangue não traz O2 suficiente dos pulmões; Mais evidente em lábios, pálpebras e unhas Eritema: pele com coloração vermelha anormal Ingurgitação dos capilares Lesão cutânea, exposição a calor excessivo, infecção, inflamação ou reações alérgicas; Distúrbios do fígado: bilirrubina acumula-se no sangue escleras e pele amareladas → icterícia Mais facilmente percebido em pessoas de pele clara; Incisões e cicatrizes cutâneas Lacerações/incisões paralelas às linha de clivagem geralmente regeneram bem (poucas cicatrizes) ruptura de fibras é minima Lac/incisão tranversal às linhas rompe mais fibras (formação de cicatriz excessiva) chamada de queloide Por razões estéticas, cirurgiões podem usar incisões paralelas; Estrias cutâneas: Pele pode sofrer distensão e crescimento para se adaptar ao aumento de tamanho. Aumentos bruscos pode lesar fibras colágenas Linhas avermelhadas que depois se tornam roxas e brancas surgem no abdome, nádegas, coxas e mamas; principalmente na gravidez também em indivíduos obesos e em algumas doenças (hipercortisolismo) degradação das ptnas que leva a diminuição da coesão das fibras Diminuem após a gravidez e emagrecimento, mas nunca desaparecem por completo Lesões e feridas cutâneas (queimaduras) Lacerações podem ser superficiais ou profundos superficiais: rompem apenas epiderme e as vezes superficial da derme sangramento sem perda da continuidadea. 1. profundas: camada profunda da derme até subcutâneo ou mais requer sutura para minimizar formação de cicatriza. 2. Queimaduras por trauma térmico, UV e ionizante ou agentes químicos; Queimadura de 1 grau: (solar) limitada à epiderme Eritema (pele vermelha e quente), dor e edema; sofre descamação posterior e é substituída pela camada basal sem formar cicatriz a. 1. Q. de 2 grau: danos a epiderme e derme superficial, com formação de bolhas (q. superficial) ou perda das camadas (q. profunda) lesão das terminações nervosasa. g. sudoríferas e folículos pilosos não são lesados e ajudam na reposiçãob. 3 semanas a vários meses de rec.c. geralmente sem cicatriz, mas poder deixar cicatriz dependendo da profundidaded. 2. 3 grau: toda a espessura da pele e por vezes músculo subjacente edema acentuado e área fica anestesiada (terminações nervosas destruídas)a. margens com recuperação discretab. exige enxerto cutâneo autoenxerto, cadáveres, porcos, pele cultivada ou atificial;i. c. 3. Extensão da queimadura (qte de área) geralmente é mais importante do que a profundidade na avliação de efeito sobre o bem-estar Queimadura grande: 3 grau em mais de 10%, rosto, mãos, pés ou períneo; ou 2 grau em 25% Quando ultrapassa 70% da superfície, morte maior que 50% regra dos nove para divisão corporal 9% por área Página 2 de Medicina Dermátomos Área da pele inverada por ramos cutâneos de um único nervo espinal Todos os nervos exceto C1 participam de um dermátomo No tronco quase horizontais com largura relativamente uniforme Nos membros é menos direto Superior: C5 - T1 ou T2 Inferior: Anterior: Nervos lombares Posterior: nervos sacrais No tronco se sobrepõem em 50% do casos Destruição de um único nervo não provoca entorpecimento completo em lugar nenhum Página 3 de Medicina Visão Geral do Sistema Tegumentar Constituído de pele (cútis ou tegumento) e derivados Cobertura externa do corpo e maior órgão (15 a 20% da massa corporal) Epiderme: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado; cresce continuamente mas mantém espessura pela descamação○ • Derme: tecido conj. denso suporte mecânico, resistência e espessura (derivada do mesoderma)○ • Hipoderme: qtes variáveis de tecido adiposo em lóbulos limitados por tec. conjuntivo Fáscia subcutânea abaixo da derme, descrita na anatomia macro. Derivados epidérmicos Folículos pilosos e pelos;• Gll. sudoríparas;• Gll. sebáceas;• Unhas;• Página 4 de Medicina Unhas;• Gll. mamárias;• O sistema tegumentar desempenha funções essenciais relacionadas a sua localização e superfície externa. barreira mecânica, de permeabilidade, para os raios ultravioletas;• informações imunológicas no proc. de antígenos para células efetoras;• homeostasia ao regular temp. corporal e perda de água• informação sensorial do amb. externo para o sist. nervoso• funções endócrinas (citocinas, fatores de crescimento, vitaminas D3)• excreção (gll. sudoríparas, sebáceas e apócrinas)• Certas substâncias lipossolúveis podem ser absorvidas pela pele. Nicotinas, hormônios esteroides e medicamentos para cinetose; (em discos adesivos) A pele é classificada em espessa ou fina, refletindo espessura e localização; Pele grossa: maior abrasão mãos e pés○ sem pelos○ • Pele fina: demais locais• Classificação não histologicamente precisa, pois se refere apenas à camada epidérmica Anatomicamente, maior espessura na parte superior das costas; maior derme, epiderme normal pálpebras a pele é extemamente fina; Camadas da pele Epiderme 4 camadas distintas; 5 nas peles espessas (estrato córneo) Estrato basal (germinativo): células mitoticamente ativas (células-tronco da epiderme)1. Estrato espinhoso (camada espinhosa): prolongamentos citoplasmáticas curtos de célula a outra;2. Estrato granuloso: grânulos de coloração intensa3. Est. Lúcido: limitado à pele espessa (sudivisão do est. córneo)4. Est. córneo: células queratinizadas5. A diferenciação das células epiteliais constitui uma forma especializada de apoptose Células com DNA em apoptose no estrato granuloso Se preenchem com filamentos de queratina Posteriormente descamadas Estrato basal é responsável pela renovaçãodas células epidérmicas; Camada única sobre lâmina basal Célula-tronco que originam queratinócitos estrato germinativo Contém qtes de melanina Exibem junções entre si e queratinócitos Células do estrato espinhoso exibem prolongamentos espinhosos típicos Espessura de várias células. Queratinócitos maiores que na basal Com prolongamentos citop. Unidos por desmossomos células espinhosas Adquirem formato pavimentoso conforme sobem Células do estrato granuloso contêm grânulos de querato-hialina proeminentes Camada mais superficial não-queratinizada 1 a 3 células de esp. grânulosde querato-hialina nos granulócitos Contêm ptnas ricas em cistina e histidina; Precussoras da filagrina Agrega fil. de queratina no est. córneo Página 5 de Medicina Estrato córneo consiste em células pavimentosas anucleaas, preenchidas com fil. de queratina; Memb. plasmática revestida externamente com camada extracelular de lipídios (barreira hídrica na epiderme) Espessura mais varíavel; mais grosso na pele espessa Calos das mãos e dedos com ainda mais cam. córnea Estrato lúcido é uma subdivisão do córneo bem identificado somente na pele espessa. Contém células eosinófilas nas quais a queratinização está bem avançada. Núcleo e organelas citop. desaparecem a medidas que células é queratinizada; Derme A junção dermoepidérmica é a maior fixação da epiderme à derme e é dada por maior extensão de interface entre os dois tecidos Cortes revelam papilas dérmicas que se projetam na porção basal da epiderme; Protrusões epidérmicas (cristas epidérmicas/interpapilares) que se projetam para dentro da derme Locais de maior estresse mecânico, cristas epidérmicas são mais profundas; Paplicas mais longas e espaçadas (palmar, dorsal da mão e dedos) Crias dérmicas verdadeiras são encontradas na pele espessa, além das papilas dérmicas; Tendem a apresentar arranjo paralelo com papilas dérmicas entre elas. Padrão único para cada indivíduo Dermatóglifos → Impressões digitais Mais proeminentes em pele espessa (dedos e palma) superfícia basal da epiderme excede sup. livre; camada germinativa por grande área; maior qte de reposição de células (maior gasto) Hemidesmossomos fortalecem fixação da epiderme ao tec. conjuntivo subjacente Ligam fil. intermediários do citoesq. dentro da lâmina basal fixação célula epitelial e lâmina basal Também existem adesões focais que fixam actina na lâmina basal; Cânceres de origem epidérmica Geralmente causados por exposição prolongada à luz solar Carcinoma basocelular; células do estrato basal1. Carcinoma espinocelular: nódulo indolor circundado por inflamação;2. Melanoma maligno: origem dos melanócitos fase de crescimento radial: radial, superior e inferior não tende a metastizari. a. fase de crescimento vertical: pouco ou nenhum pigmento metastizam para linfonodos regionaisi. b. 3. Regra do ABCD para detectar Formato Assimétrico da lesão• Borda da lesão irregular• Variações de cor (múltiplas cores)• Diâmetro: mais de 6mm = maior suspeita• Derme é composta de duas camadas: camada papilar e camada reticular Papilar: superficial, tecido conj. frouxo imediatamente abaixo da epiderme; colágeno menos espesso (I e III)○ fibras elásticas filiformes e irregulares○ inclui papilas dérmicas e cristas dérmicas○ contém vasos sanguíneos que suprem mas não adentram epiderme;○ prolongamentos nervosos que podem penetrar lâmina basal○ • Reticular: consideravelmente mais espessa que papilar feixes espessos de colágeno I e fibras elásticas espessas; formam linhas regulares de tensão (linhas de langer)▪ incisões paralelas formam menos cic.▪ ○ • Aréolas, pênis, escroto e períneo células musculares formam plexo frouxo nas porções profundas da reticular Enrrugamento da pele nesses locais (part. nos eréteis) Página 6 de Medicina Enrrugamento da pele nesses locais (part. nos eréteis) Imediatamente abaixo da camada reticular, podem ser encontrados tecido adiposo, músculo liso e, em alguns locais, músculo estriado. Panículo adiposo de espessura variável. Importante local de armazenamento de energia e isolamento Hipoderme ou fáscia subcutânea; Células musculares lisas que se originam formam músculos eretores dos pelos; conectam-se a parte profunda dos folículos pilosos com derme superficial contração provoca enrugamento da pele e eriçamento dos pelos reações de medo e reg. térmica Panículo carnoso pode estar abaixo da cutânea em vários animais Vestigial em grande parte nos humanos Constitui músculo Plastisma e da Expressão facial; Células da epiderme 4 tipos: Queratinócitos: função de separação do organismo do meio externo; 85• Melanócitos: produtoras de pigmento da epiderme; 5• Células de langerhans: antígeno para sinalização do sistema imune; 2-5• Células de merkel: mecanorreceptoras associadas às terminações nervosas; 6-10• Queratinócitos Tipo celular predominante na epiderme. Produzem queratina (citoqueratinas): ptnas estruturais heteropolimétricas○ formam fil. intermediários (tonofilamentos)○ • Formam barreira hídrica epidérmica;• No estrato espinhoso se agrupam (tonofibrilas) visíveis ao mic. óptico Grânulos de querato-hialina contêm proteínas associadas aos filamentos intermediários, que ajudam na agregação dos filamentos de queratina; ribossomos livres secream duas proteínas principais associadas: filagrina e trico-hialina início do estágio final de apoptose promoção de agregeação dos fil. de queratina em tonofibrilas 2 a 6 horas fibrila de queratina mole queratina dura = pelos e unhas Mudança de pH 7,17 → 4,5~6 A descamação dos queatinócitos superficiais do estrato córneo é regulada pela degradação proteolítica dos desmossomos das células Esfoliação cotínua Clivagem do desmossomos por KLK5, 7 e 14 dependente de pH baixo na sup. córnea Mutações no gene inibidor da serina protease tipo kazal 5 provoca síndrome de Netherton, vermelhidão e descamação generalizada sem proteger Os corpos lamelares contribuem para a formação da barreira hídrica epidérmica intercelular A barreira é estabelecida geralmente por: depósito de ptnas insolúveis dentro da m. plasmát. envoltório celular, 80% loricrina (maior qte de glicina do corpo) 1. uma camada lipídica externa à m. plasmática semelhante ao teflon 2. Produção de corpos lamelares no est. espinhoso por querat. síntese de lipídios pró-barreira (glicoesfingol., fosfol.,ceramidas, esfingomielinase ácida...) Corpos lamelares contém proteases conteúdo exocitado Página 7 de Medicina conteúdo exocitado Função de homeostasia, formação do envoltório cornificado e defesas antimicrobianas; Deficiência resulta em permeabilidade à água A destruição da berreira em queimaduras pode levar a uma perda de líquido potencialmente fatal. A epiderme encontra-se em um estado de equilíbrio dinâmico, em que as células queatinizadas esfoliadas são constatemente substituídas por um fluxo contínuo de células de diferenciação terminal Processos: Divisão das células basais no estrato basal• Dif. e morte celular programada em direção est. córneo• Perda das células por esfoliação da superfícia cutânea• Tempo de renovação no queratinócito e espinhoso aproximado em 31 dias 14 no córneo 1 a 2 no basal Total: 47 dias esfoliação no córneo a cada 22,4 horas Em doença hiperproliferativa como psoríase → 8 a 10 dias para renovação total Carac. por placas elevadas e avermelhadas de pele prúrida com escamas branco-prateadas → joelho, cotovelos, lombar e cabelo Melanócitos Os melanócitos derivados da crista neural estão dispersos entre as células basais do estrato basal Células precursoras dos melanócitos → Unidade epidemomelânica 1:4 a 1:40 proporção de melanócitos para queratinócitos Saliência folicular: melanócitos indiferenciados para repor gene Pax3 - melanogênese mantém capacidade de divisão mais lenta que queratinóc São células dendríticas (corpo arredondado na basal com prolongamentos para espinhoso) Estrutuas semelhantes à hemidesmossomos para fixar Os melanócitos produzem melanina e distribuem os queratinócitos Funçãode proteção da radiação ionizante Síntese regulada pelo hormônio estimulante dos melanócitos pré-melanossomos → melanossomos (melanina madura) Doação de pigmento: processo em que queratinócitos fagocitam pedaços dos prol. dos melanóc. para adquirir melanina secreção citócrina Melanossomos degradados em autofagia pele escura: mais lentamente pele clara: mais rapidamente Fatores que alteram pigmentação da pele: idade, etnia, hormônios, genética, UV, clima, exposição química Células de Langerhans As células de langerhans são células apresentadoras de antígeno na epiderme Originam-se de células progenitoras linfáticas comuns (na medula óssea) Imunovigilância da epiderme e sistema fagocítico mononuc. Razão de 1:53 com outras células da epiderme Após capturar antígeno, migra para linfonodo regional, interagindo com linfócitos T Envolvida em reações de hipersensibilidade de tipo tardio (ex. dermatite alérgica) Atuam como reservatório do HIV, pois são mais resistentes ao ataque, mas permanecem com dna viral Transformação maligna = histiocitose X = tumores em ossos, pulmões, crânio... Células de Merkel Células de Merkel são células epidérmicas que atuam na sensação cutânea Local: estrato basal Mais abundantes em locais com maior sens. como ponta dos dedos; Contém grânulos neurossecretores de centro denso; Forma com neurônio um mecanorreceptor sensitivo Se proliferam descont. = carcinoma de céluals de merkel (CCM) → raro mas altamente agressivo Página 8 de Medicina Se proliferam descont. = carcinoma de céluals de merkel (CCM) → raro mas altamente agressivo Estruturas da pele Suprimento nervoso As terminações nervosas livres constituem os receptores neuronais mais numerosos na epiderme livres = desprovidas de tec. conjuntivo ou revestimento de cél. de Schwann. Terminam no est. granuloso atuam no tato fino, calor, frio e dor atuam na sensação dos pelos Pacini, Meissner e Ruffini = terminações encapsuladas Os cospúsculos de Pacini são receptores de pressão profundos para a pressão mecânica e vibratória Derme profunda e hipoderme (ponta dos dedos) até 1mm de espessura mielina perdida ao nervo entrar no polo da cápsula lamelas concêntricas com linfa + fibrilas colágenas e capilares Respondem pressão e vibração pelo desloc. das lamelas = despolarização do axônio Os corpúsculos de Meissner estão localizados dentro das papilas dérmicas e atuam como receptores de tato Estímulos de baixa frequência Camada papilar desprovida de pelos Presentes nas papilas dérmicas Os corpúsculos de Ruffini respondem ao deslocamento mecãnico das fibras colágenas adjacentes Mecanorreceptores encapsulados mais simples Respondem ao estiramento e torção Receptores de adaptação rápida (fásicos) - geram potenciais no início e final de um estímulo Anexos epidérmicos da pele Pelos e gll. sudoríparas → regulação da temp. corporal gll. sebáceas → subts. oleosa com funções protetoras gll. apócrinas → feromônios folículos pilosos podem atuar como fonte de células-tronco para reparar feridas Folículos Pilosos e Pelos Cada folículo piloso representa uma invaginação da epiderme na qual ocorre formação de um pelo Ocorre adelgaçamento do pelo conforme reduz secreção de estrogênio com a idade. Folículo piloso = produção e crescimento do pelo cor = tipo e qte de melanina dividido em: Infundíbilo: abertura na superfície até a gl. sebácea (canal para conduzir o sebo)1. Istmo: infundíbulo até inserção músculo eretor2. Saliência folicular: contém células tronco-epidérmicas3. Segmento inferior: forma o bulbo piloso - tufo de tecido conjuntivo frouxo (papila dérmica)4. Demais células: matriz do pelo composta de células da matriz proliferação = crescimento + bainha radicular interna = células produtoras de queratina Camadas: de Henle: contato com bainha externa○ de Huxley: placa média da bainha interna○ Cutícula da bainha interna: sup. voltada para a haste do pelo○ Um nicho de células-tronco epidérmicas que reside dentro da saliência folicular da bainha radicular externa fornece células-tronco para o crescimento e a regeneração da pele Página 9 de Medicina externa fornece células-tronco para o crescimento e a regeneração da pele agregado de células epidérmicas indifierenciadas = saliênica folicular nicho de células-tronco epidérmicas quando epiderme lesada ou perdida, CTE migram para reconstruir epiderme Os pelos são compostos de células queratinizadas que se desenvolvem a partir dos folículos pilosos Região denominada zona queratogênica (terço inferior do folículo) quando emerge, pelo já queratinizado por queratina dura ao nível do istmo bainh interna é rompida (constituída de queratina mole) Membrana vítrea: separa folículo da derme Músculo eretor do pelo = próximo à saliência folicular nicho de CTE Estrutura do pelo em camadas: Medula: parte central (apenas nos pelos espessos, contém queratina mole)1. Córtex: 80% da massa do pelo (queratina dura) determina cor do peloa. 2. Cutícula da haste do pelo: cama mais externa com várias camadas de células pavimentosas querat. semitransparentes Proteção física e química e porosidadea. 3. Glândulas Sebáceas As gll. sebáceas secretam sebo que recobre o pelo e a superfície da pele Evaginações da bainha externa do folículo piloso Sebo = secreção holócrina morte celular conforme sebo produzido citpoplasma liberado no infundíbulo do pelo canal pilossebáceo Novas célullas produzidas a cada 8 dias na camada basal da glândula Gll. sudoríparas écrinas: todo o corpo exceto lábios e genitália externa apócrinas: axilas, auréolas e mamilo da gl. mamária ao redor do ânus e genitália externa gl. ceruminosas do meato acústico exerno e gl. dos cílios (de Moll) também são apócrinas Gll. sudoríparas écrinas Gll. sudor. écrinas são gll. espiraladas simples, que regulam a temperatura corporal Não associadas a folículos pilosos 2 segmentos: secretor e ductal atua em parte como excretor de sódio, ureia e ácido úrico e amônia Sudorese geralmente inicia no couro cabeludo e desce em situações de estresse ocorre nas mãos e pés primeiro controle termorregulador colinérgico controle emocional adrenérgico (Simpático) O segmento secretor da gl. surípara écrina contém três tipos de células Claras: alta qte de glicogênio. produzem componente aquoso do suor○ • Escuras: secreção de glicoproteínas mistura-se à secreção das claras no lúmen○ • MIoepiteliais: Contração para expressar o suor da gl. alta qte de actina○ • O segmento ductal das gll. sudoríparas écrinas é revestido por epitélio estratificado cuboide e é desprovido de células mioepiteliais epitélio estratificado cuboide termina ao chegar na derme: camada de células epidérmicas formam parede Células basais ou periféricas do ducto com núcleo arredondado ou ovoide Células apicais ou luminais menores, mas aspecto nuclear semelhante Página 10 de Medicina Células apicais ou luminais menores, mas aspecto nuclear semelhante aparênica vítrea (hialina) → tonofilamentos agregados Gll. sudoríparas apócrinas As glândulas apócrinas são gll. tubulares de lúmen grande, associadas aos folículos pilosos Desenvolvem-se pelas mesmas invaginações que originam folículos pilosos Conexão com folículo consevada Porção secretora na região profunda da derme ou superior da hipoderme A porção secretora das gll. apócrinas apresenta um lúmen mais amplo que o das gll. écrinas e é composta de um único tipo de célula Secreção do tipo merócrina grânulos liberados por exocitose (+lisossomos e lipofuscina) Também presentes as células mioepiteliais (entre secretoras e lâmina basal) contração facilita expulsão do produto secretor A porção ductal das gll. apócrinas é revestida por epitélio estratificado cuboide e carece de células mioepiteliais Semelhante ao da gl. écrina com lúmen estreito Trajeto reto Não ocorre reabsorção no tubo Epitélio com 2 a 3 células de espessura Contém tonofilamentos semelhante ao écrino As gll. apócrinas produzem uma secreção rica em proteínas contendo feromônios Também ptnas e certos compostos que dão coloraçãoNa axila é leitosa e viscosa quando secretado é inodoro, mas desenvolve odor acre com bacs na pele Tornam-se funcionais na puberdade pelos axilares e púbicos dependentes de hormônios sexuais no feminino sofrem alteração pelo ciclo menstrual em mamíferos secretam feromônios para demarcar território, cortejar e comportamento maternal feromônios masculinos (androsterol e androsterona) nas apócrinas exercem efeito sobre ciclo menstrual feminino feromônios femininos (copulinas) influenciam percpeção masculina e induzir alterações hormonais nos homens As gll. sudoríparas tanto écrinas quanto apócrinas são invervadas pela porção simpática do sistema nervoso autônomo Écrinas = transmissores colinérgicos (parassimpáticos) calor e estresse Apócrinas = transm. adrenérgicos emocionais e sensoriais Unhas As unhas são placas de células queratinizadas que contém queratina dura. Placas ungueais que repousam sobre os leitos ungueais LU consiste de células epiteliais contínuas com estrato basal e espinhoso da epiderme Raíz da unha (parte proximal): cobra zona germinativa/matriz. Contém células-tronco/ epiteliais/ melanócitos/ merkel e langerhans Queratina da unha é dura assim como a do córtex do cabelo filamentos de queratina densamente arranjados, com alto teor de enxofre na matriz amorfa processo de formação sem envolver grânulos de querato-hialina envoltório cornificado semelhante à epiderme Adição de novas células na raíz e queratinização são responsáveis pelo crescimento da unha Placa ungueal se move sob leito ungueal a medida que cresce placa ungueal com corneócitos interdigitados densamente organizados sem núcleos/organelas Área branca em formato crescente = lúnula camada opaca e espessa de células da matriz parcialmente queratinizadas Página 11 de Medicina camada opaca e espessa de células da matriz parcialmente queratinizadas quando totalmente queratinizada = transparente borda da prega cutânea = cutícula/eponíquio também de querat. dura (não descama) tende a se romper ou pode ser desbastada para trás Hiponíquio é uma camada epidérmica espessada que fica a borda livre da placa ungueal à ponta do dedo Reparação da pele envolve: formação de coágulos1. remoção das fibras colágenas danificadas (macrófagos)2. formação de tecido de granulação3. reepitelização da superfície exposta4. proliferação e migração dos fibroblastos + diferenciação dos miofibroblastos da contraçãoa. 5. depósito e remodelação da matriz extracelular do tecido conjuntivo adjacente6. Se cicatrização por primeira intenção: Minimiza formação de cicatriz suturas reduz extensão da cicatriz Se feitas ao longo de linhas de clivagem = reduz ao máximo necessidade de produção de colágeno para cicatrizar. Nos casos em que toda a espessura da camada epidérmica é removida por traumatismo ou em uma cirurgia, as partes dos folículos pilosos, a saliência folicular que contém o nicho de células-tronco epidérmicas, irão produzir células que migram sobre a superfície exposta para restabelecer uma camada epitelial (epidérmica) completa. A destruição maciça de todas as estruturas epiteliais da pele, como na queimadura de terceiro grau ou na abrasão extensa de toda a espessura, impede a reepitelização. Essas feridas podem ser cicatrizadas apenas com enxerto de epiderme para cobrir a área ferida. Na ausência de enxerto, a ferida, na melhor das hipóteses, irá sofrer reepitelização lenta e imperfeita por meio do crescimento de células a partir das margens da ferida. Referências: Anatomia Orientada para a Clínica - Moore - 5ed Anatomioa Humana - Eliane Marieb - 7ed Histologia - Texto e Atlas - Ross - 7ed Página 12 de Medicina
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