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Resumo Visão Geral e Histologia do Tegumento Comum

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Funções da pele:
Proteção para o corpo
escoriações, perda de líquido, UV, microorganismos.○
•
Contenção e estruras corporais
Tecidos, órgãos, líquidos extracelulares,○
Evita desidratação○
•
Regulação do calor
Suor ou dilatação e constrição dos vasos○
•
Sensibilidade
Dor, tato...○
•
Síntese e armazenamento de vitamina D•
Maior órgão do corpo, formado pela epiderme, derme e tecido conjuntivo
Epiderme: epitélio queratinizado
protege a camada basal, regenerativa e pigmentada;○
Não tem vasos sanguíneos nem linfáticos
Nutrida pela derme adjacente▪
○
Tem terminações nervosas aferentes 
dor, irritação e temperatura▪
Maioria na derme, mas algumas penetram na epiderme▪
○
•
Derme: camada densa de fibras colágenas e elásticas entrelaçadas;
tônus cutâneo e resistência/firmeza da pele○
macroscopicamente formam um feltro 
Seguem em todas as direções▪
○
microscopicamente seguem mesma orientação
Determinam rugas e tensão característica▪
○
•
Linhas de clivagem: (de tensão ou de Langer)
espirais nos ombros,○
transversais no pescoço e tronco○
cotovelo, joelho, tornozelo e punho são paralalelas às pregas tansversais quando fetido○
sofrem deterioriação e não são substituídas;○
•
Camada profunda da derme contêm folículos pilosos
Associados à músculos eretores dos pelos○
Geralmente inclinados para um lado○
Glândulas sebáceas que tem liberação facilitada pelo m. eretor do pelo e pela própria cavidade○
•
Possui um mecanismo termorregulador
glândulas sudoríferas○
pequenas artérias da derme
enchem leitos capilares superficiais quando dilatam e irradiam calor▪
○
•
Outros derivados da pele:
pelos, unhas, glândulas mamárias e esmalte dos dentes;○
•
Tela subcutânea: fáscia superficial de tec. conjuntivo frouxo e gordura entre derme e fáscia muscular
contêm glândulas de suor, vasos sang. e linf. e nervos○
Responsável pela maior qte de gordura de reserva no corpo○
Difere conforme parte do corpo, sexo ou idade;○
termorregulação e acolchoamento (nádegas)○
•
retináculos da pele: fixam sup. profunda da derme à fáscia profunda subjacente
determinam mobilidade da pele sobre estruturas profundas
mais móvel onde ligamentos mais esparsos longos (dorso da mão)▪
menos móvel onde curtos e abundantes (palma da mão)▪
○
•
Alterações da cor da pele no diagnóstico
Resumo: Visão Geral e Histologia do Tegumento Comum
 Página 1 de Medicina 
Alterações da cor da pele no diagnóstico
Pele torna-se cianótica (azulada) quando sangue não traz O2 suficiente dos pulmões;
Mais evidente em lábios, pálpebras e unhas
Eritema: pele com coloração vermelha anormal
Ingurgitação dos capilares
Lesão cutânea, exposição a calor excessivo, infecção, inflamação ou reações alérgicas;
Distúrbios do fígado: bilirrubina acumula-se no sangue
escleras e pele amareladas → icterícia
Mais facilmente percebido em pessoas de pele clara;
Incisões e cicatrizes cutâneas
Lacerações/incisões paralelas às linha de clivagem geralmente regeneram bem (poucas cicatrizes) 
ruptura de fibras é minima
Lac/incisão tranversal às linhas rompe mais fibras (formação de cicatriz excessiva)
chamada de queloide
Por razões estéticas, cirurgiões podem usar incisões paralelas;
Estrias cutâneas:
Pele pode sofrer distensão e crescimento para se adaptar ao aumento de tamanho.
Aumentos bruscos pode lesar fibras colágenas
Linhas avermelhadas que depois se tornam roxas e brancas surgem no abdome, nádegas, coxas e mamas;
principalmente na gravidez
também em indivíduos obesos e em algumas doenças (hipercortisolismo)
degradação das ptnas que leva a diminuição da coesão das fibras
Diminuem após a gravidez e emagrecimento,
mas nunca desaparecem por completo
Lesões e feridas cutâneas (queimaduras)
Lacerações podem ser superficiais ou profundos
superficiais: rompem apenas epiderme e as vezes superficial da derme 
sangramento sem perda da continuidadea.
1.
profundas: camada profunda da derme até subcutâneo ou mais
requer sutura para minimizar formação de cicatriza.
2.
Queimaduras por trauma térmico, UV e ionizante ou agentes químicos;
Queimadura de 1 grau: (solar) limitada à epiderme
Eritema (pele vermelha e quente), dor e edema; sofre descamação posterior e é substituída pela 
camada basal sem formar cicatriz
a.
1.
Q. de 2 grau: danos a epiderme e derme superficial, com formação de bolhas (q. superficial) ou perda das 
camadas (q. profunda)
lesão das terminações nervosasa.
g. sudoríferas e folículos pilosos não são lesados e ajudam na reposiçãob.
3 semanas a vários meses de rec.c.
geralmente sem cicatriz, mas poder deixar cicatriz dependendo da profundidaded.
2.
3 grau: toda a espessura da pele e por vezes músculo subjacente
edema acentuado e área fica anestesiada (terminações nervosas destruídas)a.
margens com recuperação discretab.
exige enxerto cutâneo
autoenxerto, cadáveres, porcos, pele cultivada ou atificial;i.
c.
3.
Extensão da queimadura (qte de área) geralmente é mais importante do que a profundidade na avliação de efeito 
sobre o bem-estar
Queimadura grande: 3 grau em mais de 10%, rosto, mãos, pés ou períneo; ou 2 grau em 25%
Quando ultrapassa 70% da superfície, morte maior que 50%
regra dos nove para divisão corporal
9% por área
 Página 2 de Medicina 
Dermátomos
Área da pele inverada por ramos cutâneos de um único nervo espinal
Todos os nervos exceto C1 participam de um dermátomo
No tronco quase horizontais com largura relativamente uniforme
Nos membros é menos direto
Superior: C5 - T1 ou T2
Inferior: 
Anterior: Nervos lombares
Posterior: nervos sacrais
No tronco se sobrepõem em 50% do casos
Destruição de um único nervo não provoca entorpecimento completo em lugar nenhum
 Página 3 de Medicina 
Visão Geral do Sistema Tegumentar
Constituído de pele (cútis ou tegumento) e derivados
Cobertura externa do corpo e maior órgão (15 a 20% da massa corporal)
Epiderme: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado;
cresce continuamente mas mantém espessura pela descamação○
•
Derme: tecido conj. denso
suporte mecânico, resistência e espessura (derivada do mesoderma)○
•
Hipoderme: qtes variáveis de tecido adiposo em lóbulos limitados por tec. conjuntivo
Fáscia subcutânea abaixo da derme, descrita na anatomia macro.
Derivados epidérmicos
Folículos pilosos e pelos;•
Gll. sudoríparas;•
Gll. sebáceas;•
Unhas;•
 Página 4 de Medicina 
Unhas;•
Gll. mamárias;•
O sistema tegumentar desempenha funções essenciais relacionadas a sua localização e superfície externa.
barreira mecânica, de permeabilidade, para os raios ultravioletas;•
informações imunológicas no proc. de antígenos para células efetoras;•
homeostasia ao regular temp. corporal e perda de água•
informação sensorial do amb. externo para o sist. nervoso•
funções endócrinas (citocinas, fatores de crescimento, vitaminas D3)•
excreção (gll. sudoríparas, sebáceas e apócrinas)•
Certas substâncias lipossolúveis podem ser absorvidas pela pele.
Nicotinas, hormônios esteroides e medicamentos para cinetose; (em discos adesivos)
A pele é classificada em espessa ou fina, refletindo espessura e localização;
Pele grossa: maior abrasão
mãos e pés○
sem pelos○
•
Pele fina: demais locais•
Classificação não histologicamente precisa, pois se refere apenas à camada epidérmica
Anatomicamente, maior espessura na parte superior das costas;
maior derme, epiderme normal
pálpebras a pele é extemamente fina;
Camadas da pele
Epiderme
4 camadas distintas; 5 nas peles espessas (estrato córneo)
Estrato basal (germinativo): células mitoticamente ativas (células-tronco da epiderme)1.
Estrato espinhoso (camada espinhosa): prolongamentos citoplasmáticas curtos de célula a outra;2.
Estrato granuloso: grânulos de coloração intensa3.
Est. Lúcido: limitado à pele espessa (sudivisão do est. córneo)4.
Est. córneo: células queratinizadas5.
A diferenciação das células epiteliais constitui uma forma especializada de apoptose
Células com DNA em apoptose no estrato granuloso
Se preenchem com filamentos de queratina
Posteriormente descamadas
Estrato basal é responsável pela renovaçãodas células epidérmicas;
Camada única sobre lâmina basal
Célula-tronco que originam queratinócitos
estrato germinativo
Contém qtes de melanina
Exibem junções entre si e queratinócitos
Células do estrato espinhoso exibem prolongamentos espinhosos típicos
Espessura de várias células. 
Queratinócitos maiores que na basal
Com prolongamentos citop.
Unidos por desmossomos
células espinhosas
Adquirem formato pavimentoso conforme sobem
Células do estrato granuloso contêm grânulos de querato-hialina proeminentes
Camada mais superficial não-queratinizada
1 a 3 células de esp.
grânulosde querato-hialina nos granulócitos
Contêm ptnas ricas em cistina e histidina;
Precussoras da filagrina
Agrega fil. de queratina no est. córneo
 Página 5 de Medicina 
Estrato córneo consiste em células pavimentosas anucleaas, preenchidas com fil. de queratina;
Memb. plasmática revestida externamente com camada extracelular de lipídios (barreira hídrica na epiderme)
Espessura mais varíavel; mais grosso na pele espessa
Calos das mãos e dedos com ainda mais cam. córnea
Estrato lúcido é uma subdivisão do córneo bem identificado somente na pele espessa.
Contém células eosinófilas nas quais a queratinização está bem avançada. 
Núcleo e organelas citop. desaparecem a medidas que células é queratinizada;
Derme
A junção dermoepidérmica é a maior fixação da epiderme à derme e é dada por maior extensão de 
interface entre os dois tecidos
Cortes revelam papilas dérmicas que se projetam na porção basal da epiderme;
Protrusões epidérmicas (cristas epidérmicas/interpapilares) que se projetam para dentro da derme
Locais de maior estresse mecânico, cristas epidérmicas são mais profundas; 
Paplicas mais longas e espaçadas (palmar, dorsal da mão e dedos)
Crias dérmicas verdadeiras são encontradas na pele espessa, além das papilas dérmicas;
Tendem a apresentar arranjo paralelo com papilas dérmicas entre elas.
Padrão único para cada indivíduo
Dermatóglifos → Impressões digitais
Mais proeminentes em pele espessa (dedos e palma)
superfícia basal da epiderme excede sup. livre;
camada germinativa por grande área;
maior qte de reposição de células (maior gasto)
Hemidesmossomos fortalecem fixação da epiderme ao tec. conjuntivo subjacente
Ligam fil. intermediários do citoesq. dentro da lâmina basal
fixação célula epitelial e lâmina basal
Também existem adesões focais que fixam actina na lâmina basal;
Cânceres de origem epidérmica
Geralmente causados por exposição prolongada à luz solar
Carcinoma basocelular; células do estrato basal1.
Carcinoma espinocelular: nódulo indolor circundado por inflamação;2.
Melanoma maligno: origem dos melanócitos
fase de crescimento radial: radial, superior e inferior
não tende a metastizari.
a.
fase de crescimento vertical: pouco ou nenhum pigmento
metastizam para linfonodos regionaisi.
b.
3.
Regra do ABCD para detectar
Formato Assimétrico da lesão•
Borda da lesão irregular•
Variações de cor (múltiplas cores)•
Diâmetro: mais de 6mm = maior suspeita•
Derme é composta de duas camadas: camada papilar e camada reticular
Papilar: superficial, tecido conj. frouxo imediatamente abaixo da epiderme;
colágeno menos espesso (I e III)○
fibras elásticas filiformes e irregulares○
inclui papilas dérmicas e cristas dérmicas○
contém vasos sanguíneos que suprem mas não adentram epiderme;○
prolongamentos nervosos que podem penetrar lâmina basal○
•
Reticular: consideravelmente mais espessa que papilar
feixes espessos de colágeno I e fibras elásticas espessas;
formam linhas regulares de tensão (linhas de langer)▪
incisões paralelas formam menos cic.▪
○
•
Aréolas, pênis, escroto e períneo células musculares formam plexo frouxo nas porções profundas da reticular
Enrrugamento da pele nesses locais (part. nos eréteis)
 Página 6 de Medicina 
Enrrugamento da pele nesses locais (part. nos eréteis)
Imediatamente abaixo da camada reticular, podem ser encontrados tecido adiposo, músculo liso e, em 
alguns locais, músculo estriado.
Panículo adiposo de espessura variável.
Importante local de armazenamento de energia e isolamento
Hipoderme ou fáscia subcutânea;
Células musculares lisas que se originam formam músculos eretores dos pelos;
conectam-se a parte profunda dos folículos pilosos com derme superficial
contração provoca enrugamento da pele e eriçamento dos pelos
reações de medo e reg. térmica
Panículo carnoso pode estar abaixo da cutânea em vários animais
Vestigial em grande parte nos humanos
Constitui músculo Plastisma e da Expressão facial;
Células da epiderme
4 tipos:
Queratinócitos: função de separação do organismo do meio externo; 85•
Melanócitos: produtoras de pigmento da epiderme; 5•
Células de langerhans: antígeno para sinalização do sistema imune; 2-5•
Células de merkel: mecanorreceptoras associadas às terminações nervosas; 6-10•
Queratinócitos
Tipo celular predominante na epiderme. 
Produzem queratina (citoqueratinas):
ptnas estruturais heteropolimétricas○
formam fil. intermediários (tonofilamentos)○
•
Formam barreira hídrica epidérmica;•
No estrato espinhoso se agrupam (tonofibrilas)
visíveis ao mic. óptico
Grânulos de querato-hialina contêm proteínas associadas aos filamentos intermediários, que ajudam na 
agregação dos filamentos de queratina;
ribossomos livres secream
duas proteínas principais associadas: filagrina e trico-hialina
início do estágio final de apoptose
promoção de agregeação dos fil. de queratina em tonofibrilas
2 a 6 horas
fibrila de queratina mole
queratina dura = pelos e unhas
Mudança de pH 7,17 → 4,5~6
A descamação dos queatinócitos superficiais do estrato córneo é regulada pela degradação proteolítica 
dos desmossomos das células
Esfoliação cotínua
Clivagem do desmossomos por KLK5, 7 e 14
dependente de pH baixo na sup. córnea
Mutações no gene inibidor da serina protease tipo kazal 5 provoca síndrome de Netherton, vermelhidão e 
descamação generalizada sem proteger
Os corpos lamelares contribuem para a formação da barreira hídrica epidérmica intercelular
A barreira é estabelecida geralmente por:
depósito de ptnas insolúveis dentro da m. plasmát.
envoltório celular, 80% loricrina (maior qte de glicina do corpo)
1.
uma camada lipídica externa à m. plasmática
semelhante ao teflon
2.
Produção de corpos lamelares no est. espinhoso por querat.
síntese de lipídios pró-barreira (glicoesfingol., fosfol.,ceramidas, esfingomielinase ácida...)
Corpos lamelares contém proteases
conteúdo exocitado
 Página 7 de Medicina 
conteúdo exocitado
Função de homeostasia, formação do envoltório cornificado e defesas antimicrobianas;
Deficiência resulta em permeabilidade à água
A destruição da berreira em queimaduras pode levar a uma perda de líquido potencialmente fatal.
A epiderme encontra-se em um estado de equilíbrio dinâmico, em que as células queatinizadas esfoliadas 
são constatemente substituídas por um fluxo contínuo de células de diferenciação terminal
Processos:
Divisão das células basais no estrato basal•
Dif. e morte celular programada em direção est. córneo•
Perda das células por esfoliação da superfícia cutânea•
Tempo de renovação no queratinócito e espinhoso aproximado em 31 dias
14 no córneo
1 a 2 no basal
Total: 47 dias 
esfoliação no córneo a cada 22,4 horas
Em doença hiperproliferativa como psoríase → 8 a 10 dias para renovação total
Carac. por placas elevadas e avermelhadas de pele prúrida
com escamas branco-prateadas → joelho, cotovelos, lombar e cabelo
Melanócitos
Os melanócitos derivados da crista neural estão dispersos entre as células basais do estrato basal
Células precursoras dos melanócitos → Unidade epidemomelânica
1:4 a 1:40 proporção de melanócitos para queratinócitos
Saliência folicular: melanócitos indiferenciados para repor
gene Pax3 - melanogênese
mantém capacidade de divisão mais lenta que queratinóc
São células dendríticas (corpo arredondado na basal com prolongamentos para espinhoso)
Estrutuas semelhantes à hemidesmossomos para fixar
Os melanócitos produzem melanina e distribuem os queratinócitos
Funçãode proteção da radiação ionizante
Síntese regulada pelo hormônio estimulante dos melanócitos
pré-melanossomos → melanossomos (melanina madura)
Doação de pigmento: processo em que queratinócitos fagocitam pedaços dos prol. dos melanóc. para adquirir 
melanina
secreção citócrina
Melanossomos degradados em autofagia
pele escura: mais lentamente
pele clara: mais rapidamente
Fatores que alteram pigmentação da pele:
idade, etnia, hormônios, genética, UV, clima, exposição química
Células de Langerhans
As células de langerhans são células apresentadoras de antígeno na epiderme
Originam-se de células progenitoras linfáticas comuns (na medula óssea)
Imunovigilância da epiderme e sistema fagocítico mononuc.
Razão de 1:53 com outras células da epiderme
Após capturar antígeno, migra para linfonodo regional, interagindo com linfócitos T
Envolvida em reações de hipersensibilidade de tipo tardio (ex. dermatite alérgica)
Atuam como reservatório do HIV, pois são mais resistentes ao ataque, mas permanecem com dna viral
Transformação maligna = histiocitose X = tumores em ossos, pulmões, crânio...
Células de Merkel
Células de Merkel são células epidérmicas que atuam na sensação cutânea
Local: estrato basal
Mais abundantes em locais com maior sens. como ponta dos dedos;
Contém grânulos neurossecretores de centro denso;
Forma com neurônio um mecanorreceptor sensitivo
Se proliferam descont. = carcinoma de céluals de merkel (CCM) → raro mas altamente agressivo
 Página 8 de Medicina 
Se proliferam descont. = carcinoma de céluals de merkel (CCM) → raro mas altamente agressivo
Estruturas da pele
Suprimento nervoso
As terminações nervosas livres constituem os receptores neuronais mais numerosos na epiderme
livres = desprovidas de tec. conjuntivo ou revestimento de cél. de Schwann.
Terminam no est. granuloso
atuam no tato fino, calor, frio e dor
atuam na sensação dos pelos
Pacini, Meissner e Ruffini = terminações encapsuladas
Os cospúsculos de Pacini são receptores de pressão profundos para a pressão mecânica e vibratória
Derme profunda e hipoderme (ponta dos dedos)
até 1mm de espessura
mielina perdida ao nervo entrar no polo da cápsula
lamelas concêntricas com linfa
+ fibrilas colágenas e capilares
Respondem pressão e vibração
pelo desloc. das lamelas
= despolarização do axônio
Os corpúsculos de Meissner estão localizados dentro das papilas dérmicas e atuam como receptores de 
tato
Estímulos de baixa frequência
Camada papilar desprovida de pelos
Presentes nas papilas dérmicas
Os corpúsculos de Ruffini respondem ao deslocamento mecãnico das fibras colágenas adjacentes
Mecanorreceptores encapsulados mais simples
Respondem ao estiramento e torção
Receptores de adaptação rápida (fásicos) - geram potenciais no início e final de um estímulo
Anexos epidérmicos da pele
Pelos e gll. sudoríparas → regulação da temp. corporal
gll. sebáceas → subts. oleosa com funções protetoras
gll. apócrinas → feromônios
folículos pilosos podem atuar como fonte de células-tronco para reparar feridas
Folículos Pilosos e Pelos
Cada folículo piloso representa uma invaginação da epiderme na qual ocorre formação de um pelo
Ocorre adelgaçamento do pelo conforme reduz secreção de estrogênio com a idade.
Folículo piloso = produção e crescimento do pelo
cor = tipo e qte de melanina
dividido em:
Infundíbilo: abertura na superfície até a gl. sebácea (canal para conduzir o sebo)1.
Istmo: infundíbulo até inserção músculo eretor2.
Saliência folicular: contém células tronco-epidérmicas3.
Segmento inferior: forma o bulbo piloso - tufo de tecido conjuntivo frouxo (papila dérmica)4.
Demais células: matriz do pelo
composta de células da matriz
proliferação = crescimento
+ bainha radicular interna = células produtoras de queratina
Camadas:
de Henle: contato com bainha externa○
de Huxley: placa média da bainha interna○
Cutícula da bainha interna: sup. voltada para a haste do pelo○
Um nicho de células-tronco epidérmicas que reside dentro da saliência folicular da bainha radicular 
externa fornece células-tronco para o crescimento e a regeneração da pele
 Página 9 de Medicina 
externa fornece células-tronco para o crescimento e a regeneração da pele
agregado de células epidérmicas indifierenciadas = saliênica folicular
nicho de células-tronco epidérmicas
quando epiderme lesada ou perdida, CTE migram para reconstruir epiderme
Os pelos são compostos de células queratinizadas que se desenvolvem a partir dos folículos pilosos
Região denominada zona queratogênica
(terço inferior do folículo)
quando emerge, pelo já queratinizado por queratina dura
ao nível do istmo bainh interna é rompida (constituída de queratina mole)
Membrana vítrea: separa folículo da derme
Músculo eretor do pelo = próximo à saliência folicular
nicho de CTE
Estrutura do pelo em camadas:
Medula: parte central (apenas nos pelos espessos, contém queratina mole)1.
Córtex: 80% da massa do pelo (queratina dura)
determina cor do peloa.
2.
Cutícula da haste do pelo: cama mais externa com várias camadas de células pavimentosas querat. 
semitransparentes
Proteção física e química e porosidadea.
3.
Glândulas Sebáceas
As gll. sebáceas secretam sebo que recobre o pelo e a superfície da pele
Evaginações da bainha externa do folículo piloso
Sebo = secreção holócrina
morte celular conforme sebo produzido
citpoplasma liberado no infundíbulo do pelo
canal pilossebáceo
Novas célullas produzidas a cada 8 dias na camada basal da glândula
Gll. sudoríparas
écrinas: todo o corpo exceto lábios e genitália externa
apócrinas: axilas, auréolas e mamilo da gl. mamária
ao redor do ânus e genitália externa
gl. ceruminosas do meato acústico exerno e gl. dos cílios (de Moll) também são apócrinas
Gll. sudoríparas écrinas
Gll. sudor. écrinas são gll. espiraladas simples, que regulam a temperatura corporal
Não associadas a folículos pilosos
2 segmentos: secretor e ductal
atua em parte como excretor de sódio, ureia e ácido úrico e amônia
Sudorese geralmente inicia no couro cabeludo e desce
em situações de estresse ocorre nas mãos e pés primeiro
controle termorregulador colinérgico
controle emocional adrenérgico (Simpático)
O segmento secretor da gl. surípara écrina contém três tipos de células
Claras: alta qte de glicogênio. 
produzem componente aquoso do suor○
•
Escuras: secreção de glicoproteínas
mistura-se à secreção das claras no lúmen○
•
MIoepiteliais: Contração para expressar o suor da gl.
alta qte de actina○
•
O segmento ductal das gll. sudoríparas écrinas é revestido por epitélio estratificado cuboide e é 
desprovido de células mioepiteliais
epitélio estratificado cuboide termina ao chegar na derme: 
camada de células epidérmicas formam parede
Células basais ou periféricas do ducto com núcleo arredondado ou ovoide
Células apicais ou luminais menores, mas aspecto nuclear semelhante
 Página 10 de Medicina 
Células apicais ou luminais menores, mas aspecto nuclear semelhante
aparênica vítrea (hialina) → tonofilamentos agregados
Gll. sudoríparas apócrinas
As glândulas apócrinas são gll. tubulares de lúmen grande, associadas aos folículos pilosos
Desenvolvem-se pelas mesmas invaginações que originam folículos pilosos
Conexão com folículo consevada
Porção secretora na região profunda da derme ou superior da hipoderme
A porção secretora das gll. apócrinas apresenta um lúmen mais amplo que o das gll. écrinas e é composta 
de um único tipo de célula
Secreção do tipo merócrina
grânulos liberados por exocitose (+lisossomos e lipofuscina)
Também presentes as células mioepiteliais (entre secretoras e lâmina basal)
contração facilita expulsão do produto secretor
A porção ductal das gll. apócrinas é revestida por epitélio estratificado cuboide e carece de células 
mioepiteliais
Semelhante ao da gl. écrina com lúmen estreito
Trajeto reto
Não ocorre reabsorção no tubo 
Epitélio com 2 a 3 células de espessura
Contém tonofilamentos semelhante ao écrino
As gll. apócrinas produzem uma secreção rica em proteínas contendo feromônios
Também ptnas e certos compostos que dão coloraçãoNa axila é leitosa e viscosa
quando secretado é inodoro, mas desenvolve odor acre com bacs na pele
Tornam-se funcionais na puberdade
pelos axilares e púbicos dependentes de hormônios sexuais
no feminino sofrem alteração pelo ciclo menstrual
em mamíferos secretam feromônios para demarcar território, cortejar e comportamento maternal
feromônios masculinos (androsterol e androsterona) nas apócrinas exercem efeito sobre ciclo menstrual 
feminino
feromônios femininos (copulinas) influenciam percpeção masculina e induzir alterações hormonais nos 
homens
As gll. sudoríparas tanto écrinas quanto apócrinas são invervadas pela porção simpática do sistema 
nervoso autônomo
Écrinas = transmissores colinérgicos (parassimpáticos) 
calor e estresse
Apócrinas = transm. adrenérgicos
emocionais e sensoriais
Unhas
As unhas são placas de células queratinizadas que contém queratina dura.
Placas ungueais que repousam sobre os leitos ungueais
LU consiste de células epiteliais contínuas com estrato basal e espinhoso da epiderme
Raíz da unha (parte proximal): cobra zona germinativa/matriz.
Contém células-tronco/ epiteliais/ melanócitos/ merkel e langerhans
Queratina da unha é dura assim como a do córtex do cabelo
filamentos de queratina densamente arranjados, com alto teor de enxofre na matriz amorfa
processo de formação sem envolver grânulos de querato-hialina
envoltório cornificado semelhante à epiderme
Adição de novas células na raíz e queratinização são responsáveis pelo crescimento da unha
Placa ungueal se move sob leito ungueal a medida que cresce
placa ungueal com corneócitos interdigitados densamente organizados
sem núcleos/organelas
Área branca em formato crescente = lúnula
camada opaca e espessa de células da matriz parcialmente queratinizadas
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camada opaca e espessa de células da matriz parcialmente queratinizadas
quando totalmente queratinizada = transparente
borda da prega cutânea = cutícula/eponíquio
também de querat. dura (não descama)
tende a se romper ou pode ser desbastada para trás 
Hiponíquio é uma camada epidérmica espessada que fica a borda livre da placa ungueal à ponta do dedo
Reparação da pele envolve:
formação de coágulos1.
remoção das fibras colágenas danificadas (macrófagos)2.
formação de tecido de granulação3.
reepitelização da superfície exposta4.
proliferação e migração dos fibroblastos
+ diferenciação dos miofibroblastos da contraçãoa.
5.
depósito e remodelação da matriz extracelular do tecido conjuntivo adjacente6.
Se cicatrização por primeira intenção: Minimiza formação de cicatriz
suturas reduz extensão da cicatriz
Se feitas ao longo de linhas de clivagem = reduz ao máximo necessidade de produção de colágeno para cicatrizar.
Nos casos em que toda a espessura da camada epidérmica é removida por traumatismo ou em uma cirurgia, as 
partes dos folículos pilosos, a saliência folicular que contém o nicho de células-tronco epidérmicas, irão produzir 
células que migram sobre a superfície exposta para restabelecer uma camada epitelial (epidérmica) completa. A 
destruição maciça de todas as estruturas epiteliais da pele, como na queimadura de terceiro grau ou na abrasão 
extensa de toda a espessura, impede a reepitelização. Essas feridas podem ser cicatrizadas apenas com enxerto de 
epiderme para cobrir a área ferida. Na ausência de enxerto, a ferida, na melhor das hipóteses, irá sofrer 
reepitelização lenta e imperfeita por meio do crescimento de células a partir das margens da ferida.
Referências:
Anatomia Orientada para a Clínica - Moore - 5ed
Anatomioa Humana - Eliane Marieb - 7ed
Histologia - Texto e Atlas - Ross - 7ed
 Página 12 de Medicina

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