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2-Dimensionamento de pessoal em enfermagem

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Aula 7:
Dimensionamento de pessoal 
em enfermagem -2
DISCIPLINA: PRÁTICAS GERENCIAIS EM 
SAÚDE HOSPITALAR
talytavilela@yahoo.com.br
Juiz de Fora, MG.
2022 
mailto:talytavilela@yahoo.com.br
Escalas de Distribuição de Pessoal 
■ No serviço de enfermagem – SE, a distribuição de pessoal para a efetivação
da assistência de enfermagem é feita sob a forma de escala mensal de
serviço, de férias e escala diária, o que vai exigir do enfermeiro um
planejamento preciso devido ao tempo e complexidade desse procedimento.
■ Ao elaborar uma escala de distribuição de pessoal, o enfermeiro deve reunir
os conhecimentos relativos às necessidades da clientela, à caracterização do
SE / instituição e da equipe de enfermagem, e observar os princípios básicos
da legislação trabalhista.
Escala Mensal 
■ Também chamada de Escala de Pessoal e de Escala de Serviço e Folgas, e
refere-se ao período de um mês, distribuindo os elementos da equipe de
enfermagem nos diversos turnos, com suas folgas, férias e licenças; deve ser
elaborada tendo em vista a garantia do número suficiente de cada categoria,
para a continuidade da assistência de enfermagem nas 24 horas (durante todo
período de funcionamento do SE).
■ Para sua elaboração observar: nome completo do trabalhador e seu cargo;
assinatura do enfermeiro; destaque aos domingos e feriados; número de folgas
do mês (e do mês anterior também); não ultrapassar 5 ou 6 dias sem folga;
retorno de férias em dia útil; equilíbrio em número e qualificação profissional do
pessoal em cada plantão; distribuição equitativa de folgas aos domingos e
feriados; solicitação de folgas pelos funcionários (determinação do prazo e
garantia da necessidade do SE); período para elaboração da escala,
aprovação e fixação da mesma para conhecimento prévio da equipe.
■ Deve ser elaborada com a participação de todos os enfermeiros do SE e não
apenas de um turno.
Escala de Férias 
■ Também chamada de Escala Anual de Férias, devendo ser distribuída
racionalmente e favorecer o andamento das atividades do SE e o
atendimento das necessidades do pessoal e sua satisfação. A preferência
por férias deve ser avaliada considerando-se os períodos aquisitivos, e a
análise criteriosa em função dos meses de maior/menor atividade na
instituição.
Escala Diária de Atividades 
■ Também chamada de Escala de Atribuições, e refere-se à divisão das atividades de
enfermagem diariamente e em cada turno entre os elementos da equipe, para que a
assistência de enfermagem seja prestada com qualidade e sem sobrecarga para alguns e
ociosidade para outros.
■ O método de trabalho utilizado pela enfermagem vai influenciar de forma direta na elaboração
da escala de atribuições, sendo necessária a integração dos mesmos para a
operacionalização das atividades.
■ Para sua elaboração observar: escolha dos métodos de prestação de cuidados; número e
qualificação dos elementos da equipe de enfermagem; área física, volume e complexidade da
assistência e tipo de atividade a ser desenvolvida; divisão equitativa das atividades; avaliação
constante com rodízio para evitar automatismo, visando maior preparo da equipe,
considerando as características da clientela, as necessidades do SE e do próprio pessoal;
discussão constante com a equipe para a avaliação; importância da cooperação no trabalho.
■ Sua utilização favorece o atendimento a tempo hábil do paciente/clientela, a supervisão e o
controle do SE, o planejamento e avaliação das atividades e do desempenho de cada
elemento da equipe, bem como a organização do trabalho como um todo.
Considerações Finais 
■ processo de provimento de pessoal em enfermagem é amplo e dinâmico,
exigindo uma ação reflexiva e crítica do enfermeiro, na busca de meios para
suprir as possíveis deficiências encontradas no trabalho.
■ Veja no esquema a seguir a relação do DPE com o trabalho da equipe e com
a assistência a ser prestada á clientela.
É de competência do enfermeiro a contínua avaliação das necessidades de
atendimento de enfermagem da clientela, e torna-se fundamental considerar os
recursos humanos e os parâmetros para seu dimensionamento, como também
as diversas interferências quanto a rotatividade de pessoal nesta área.
■ Para a enfermagem enquanto profissão é necessário adotar o
dimensionamento de profissionais para avaliação, previsão e alocação de
pessoal nas unidades e alcance da prestação de cuidados com qualidade e
segurança. A classificação dos pacientes, utilizando um instrumento adaptado
à realidade das unidades, permitirá ao enfermeiro o conhecimento acerca da
clientela atendida em tempo real, facilitando o gerenciamento dos processos
administrativos e assistenciais.
■ Essa preocupação tem motivado várias discussões, contribuições e
resoluções ao longo dos últimos anos. A legislação atual que também
fundamentou este estudo é a Resolução COFEN 293/2004, que estabelece
parâmetros para dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem
nas instituições de saúde, com o objetivo de assegurar a qualidade da
assistência a ser prestada à clientela, com eficiência e eficácia, e contribuir
como base da sustentação legal na fiscalização do exercício profissional.
Entretanto, esta Resolução necessita ainda de muita discussão e de muito
estudo para sua efetiva aplicação. Exige adequações regionais de acordo com
as realidades epidemiológicas e financeiras, sempre referenciadas pelo
COREN e COFEN.
Referências
■ BEZERRA ALQ. O contexto da educação continuada em enfermagem. São Paulo: Lemar/Martinari;
2003.
■ BONFIM, D. Planejamento da força de trabalho de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família:
indicadores de carga de trabalho [tese]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2014.
■ BRASIL. Lei nº 7.498. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, de 25 de junho de
1986. Brasília, 1986.
■ CAMPEDELLI, M.C. Cálculo de Pessoal de Enfermagem: competência da enfermeira. Ver. Escola de
Enfermagem. USP. V.21. p 3-15, 1987.
■ CHIAVENATO I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier; 2009.
■ COELHO, Maria Alice. Dimensionamento de profissionais de enfermagem das uidades de internação
de adultos de um hospital de ensino da região Centro-Oeste do Brasil [Tese]. Faculdade de
Enfermagem. Universidade Federal de Goiás. 2013.
■ COFEN. Manual Selo da Qualidade - Cofen/ Sérgio Luz, Márcia Simão Carneiro, Vanice Costa et. al.,
(Organizadores). - Brasília : COFEN, 2016. 67 p.
■ COFEN. Resolução COFEN nº 189 - Estabelece parâmetros para dimensionamento do quadro de
profissionais de enfermagem nas instituições de saúde, de 25 de março de 1996. Rio de Janeiro: COFEN,
1996.
■ COFEN. Resolução COFEN nº 293 - Estabelece parâmetros para dimensionamento do quadro de
profissionais de enfermagem nas instituições de saúde, de 21 de setembro de 2004. Rio de Janeiro:
COFEN, 2004 .
■ COFEN. Resolução COFEN nº 527/2016 - Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do
Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de
enfermagem. 03 de novembro de 2016. Brasilia: COFEN, 2016.
■ COFEN. Resolução COFEN nº 543/2017- Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do
Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de
enfermagem. 18 de abril de 2017. Brasilia: COFEN, 2017.
■ FUGULIN FMT, Gaidzinskii RR, Castilho V. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em instituições
de saúde. In: Kurcgant P, editor. Gerenciamento em enfermagem. 2nd ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2010. p. 121-35.
■ GAIZINSKI, RR. Dimensionamento de pessoal em instituições hospitalares [tese]. São Paulo (SP):
Universidade de São Paulo; 1998.
■ GAMA, BMBDM. Dimensionamento de pessoal em enfermagem. Material Instrucional. Disciplina
Administração em Enfermagem II. Faculdade de Enfermagem. UFJF. 2017.
■ INOUE KC. Análise do dimensionamento de pessoal em unidade de terapia intensiva para adultos
[dissertação]. Maringá: Departamento de Enfermagem/UEM;2008.
■ KURCGANT P, Tronchin DMR, Melleiro MM, Castilho V, Machado VB, Pinhel I et al. Indicadores de
qualidade e a avaliação do gerenciamento de recursos humanos em saúde. Rev Esc Enferm USP.
2009;43(Esp 2):1168-73.
■ MAGALHÃES AMM, Riboldi CO, Dall Aۥgnol LCM. Planejamento de recursos humanos
deenfermagem: desafio para as lideranças. Rev Bras Enferm. 2009;62(4):608-12.
■ NISHIO EA, Baptista MACS. Recursos humanos de enfermagem. In: Nishio EA, Franco MTG,
Editores. Modelo de gestão em enfermagem: qualidade assistencial e segurança do paciente. Rio de
Janeiro: Elsevier; 2011. p. 99-125.
■ PERROCA MG. Desenvolvimento e validação de conteúdo de nova versão de um instrumento para
classificação de pacientes. Rev. Latino Am. Enfermagem. 2011. Disponível:
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000100009.
■ VASCONCELOS, OTTES ,Raíssa, RIGO Denise de Fátima Hoffmann, MARQUES Luis Guilherme
Sbrolini, NICOLA ,Anair Lazzari, TONINI,Nelsi Salete, OLIVEIRA,João Lucas Campos.
Dimensionamento de pessoal de enfermagem hospitalar: estudo com parâmetros oficiais brasileiros
de 2004 e 2017. Rev. Esc Anna Nery 2017;21(4):e20170098. Rio de Janeiro. 2017
■ Exercício 1
Você deve planejar o dimensionamento de pessoal de enfermagem para
uma unidade de Clinica Médica com20 leitos, cuja taxa de ocupação é de
80%. Os pacientes que estão nesta unidade se apresentam segundo o
Sistema de Classificação de Pacientes: 10 com necessidade de cuidados
mínimos; 07 com necessidade de cuidados intermediários e 03 com
necessidade de cuidados semi-intensivos. A jornada semanal de trabalho
é de 30 horas. Analisar os dados encontrados.-

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