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Disciplina: DIREITO INTERNACIONAL. 2023.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional. Ele não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. Questão 5. Em relação aos sujeitos de direito internacional público, assinale a opção correta. 5.1. Não é possível que organizações internacionais participem do processo de criação de outras organizações internacionais, pois a iniciativa da criação desse tipo de organização cabe aos Estados. Reescrevendo a pergunta: 5.1. Em relação aos sujeitos de direito internacional público é correto afirmar que Não é possível que organizações internacionais participem do processo de criação de outras organizações internacionais, pois a iniciativa da criação desse tipo de organização cabe aos Estados? Resposta: Não, essa afirmação não está correta. As organizações internacionais podem sim participar do processo de criação de outras organizações internacionais, ainda que a iniciativa da criação seja principalmente dos Estados. Na prática, é comum que organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), participem de negociações e acordos que visem à criação de novas organizações ou à reforma de organizações já existentes. Além disso, as organizações internacionais também podem desempenhar um papel importante na implementação e no monitoramento dos tratados e acordos internacionais que envolvem outras organizações. Portanto, embora a criação de organizações internacionais seja geralmente uma iniciativa dos Estados, as organizações internacionais podem desempenhar um papel significativo no processo e na implementação dessas iniciativas. 5.2. Dado o elenco dos elementos constitutivos de um Estado constante da Convenção Interamericana sobre Direitos e Deveres dos Estados de Montevidéu, é correto afirmar que o reconhecimento de um governo pelos Estados signatários dessa convenção implica no reconhecimento de um Estado a ele relacionado. Reescrevendo a pergunta: 5.2. Em relação aos sujeitos de direito internacional público é correto afirmar que Dado o elenco dos elementos constitutivos de um Estado constante da Convenção Interamericana sobre Direitos e Deveres dos Estados de Montevidéu, é correto afirmar que o reconhecimento de um governo pelos Estados signatários dessa convenção implica no reconhecimento de um Estado a ele relacionado? Resposta: Sim, é correto afirmar que o reconhecimento de um governo pelos Estados signatários da Convenção Interamericana sobre Direitos e Deveres dos Estados de Montevidéu implica no reconhecimento de um Estado a ele relacionado. Isso ocorre porque, de acordo com os elementos constitutivos de um Estado previstos na referida convenção, um dos requisitos é a existência de um governo capaz de exercer o poder sobre o território e a população do Estado. Portanto, se um governo é reconhecido pelos demais Estados signatários da convenção, presume-se que ele atende a esse requisito e que, portanto, o Estado ao qual ele está relacionado é reconhecido como tal pelos demais Estados. 5.3. A imunidade de execução dos Estados estrangeiros é prevista em regras costumeiras internacionais. Reescrevendo a pergunta: 5.3. Em relação aos sujeitos de direito internacional público é correto afirmar que A imunidade de execução dos Estados estrangeiros é prevista em regras costumeiras internacionais? Resposta: Sim, é correto afirmar que a imunidade de execução dos Estados estrangeiros é prevista em regras costumeiras internacionais. A imunidade de execução é um princípio do direito internacional público que reconhece que os Estados estrangeiros não podem ser alvos de execuções forçadas em seus territórios. Esse princípio é derivado do princípio da igualdade soberana dos Estados e é amplamente reconhecido pela prática e jurisprudência internacional. No entanto, deve-se ressaltar que a imunidade de execução não é absoluta e pode ser limitada em determinadas situações, como em casos de contratos comerciais ou danos causados por atividades comerciais de um Estado estrangeiro. 5.4. A jurisprudência do TST reconhece a imunidade absoluta de jurisdição dos Estados estrangeiros. Reescrevendo a pergunta: 5.4. Em relação aos sujeitos de direito internacional público é correto afirmar que a jurisprudência do TST reconhece a imunidade absoluta de jurisdição dos Estados estrangeiros? Resposta: Não é correto afirmar que a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconhece a imunidade absoluta de jurisdição dos Estados estrangeiros em relação aos sujeitos de direito internacional público. Na verdade, a imunidade de jurisdição dos Estados estrangeiros é um tema complexo e controverso no direito internacional público, que ainda está em debate em várias cortes e tribunais internacionais. Embora existam algumas decisões em diferentes jurisdições que reconhecem a imunidade absoluta dos Estados, há outras que adotam uma abordagem mais restritiva e condicionam o reconhecimento da imunidade à natureza das atividades realizadas pelo Estado em questão. Em qualquer caso, a questão da imunidade de jurisdição dos Estados estrangeiros deve ser analisada caso a caso, levando em consideração as circunstâncias específicas de cada situação. 5.5. Dada a natureza da personalidade jurídica das organizações internacionais, considera-se reconhecida sua personalidade mesmo por Estados que não tenham ratificado seu tratado constitutivo. Reescrevendo a pergunta: 5.5. Em relação aos sujeitos de direito internacional público é correto afirmar que Dada a natureza da personalidade jurídica das organizações internacionais, considera-se reconhecida sua personalidade mesmo por Estados que não tenham ratificado seu tratado constitutivo? Resposta: Sim, é correto afirmar que, dada a natureza da personalidade jurídica das organizações internacionais, sua personalidade é reconhecida mesmo por Estados que não tenham ratificado seu tratado constitutivo. Isso ocorre porque as organizações internacionais são criadas por meio de acordos entre Estados e possuem uma personalidade jurídica própria, que é distinta da personalidade jurídica dos Estados membros. Dessa forma, o reconhecimento da personalidade jurídica das organizações internacionais não depende da ratificação do tratado constitutivo por todos os Estados membros, mas sim da existência e atuação efetiva da organização no cenário internacional.
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