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QUESTOES DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO

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1. Assinale a alternativa que não corresponde à questão e temática afetas à abrangência do Direito Internacional:
Paz
Guerra
Direitos Humanos
Meio ambiente
Organização social e política de Estados <-CERTA
2. Qual tratado marca o princípio de uma nova ordem internacional, marcada pela existência de Estados soberanos:
Tratado de Versalhes
Carta de São Francisco
Tratados de Vestfália <-CERTA
Protocolo de Quioto
Tratado de Paris
3. Qual corrente teórica pressupõe a existência de dois sistemas jurídicos distintos – um no plano doméstico e outro no plano internacional – que não se sobrepõem?
Objetivismo
Voluntarismo
Dualismo <-CERTA
Positivismo
Monismo
4. Qual autor defende o monismo?
Hans Kelsen <- CERTA
Carl Triepel
Santo Agostinho
Hugo Grócio
Woodrow Wilson
5. As normas imperativas de Direito Internacional são conhecidas como?
Rebus sic stantibus
Jus cogens <- CERTA
Normas fundamentais
Normas constitucionais
Normas primárias
6. A doutrina voluntarista extrai a base para a obrigatoriedade do Direito Internacional de:
Direito natural
Moral e ética
Guerra
Consentimento <- CERTA
Constituições nacionais
7. 1. Segundo a doutrina jurídica, podemos considerar como fontes estatais do Direito:
Legislação, jurisprudência, costumes.
Lei, decisões dos tribunais, poder negocial.
Lei em sentido estrito, súmulas, princípios gerais do Direito.
Lei em sentido amplo, Constituição Federal, resoluções. <- CERTA
Lei em sentido estrito, sentenças, costumes contra legem.
8. Os costumes, para serem considerados jurídicos, precisam comportar que elementos?
Elementos transitivo e translativo; os costumes precisam ser transacionados entre as partes como o poder negocial.
Elementos temporal e convencional; os costumes precisam demonstrar, antes de mais nada, que são um hábito social da comunidade na qual estão inseridos.
Elementos objetivo e subjetivo; os costumes precisam demonstrar que são duradouros, persistentes e reconhecidos pela comunidade como juridicamente vinculantes. <-CERTA
Elementos social e coercitivo; os costumes precisam demonstrar que são um hábito social capaz de gerar sanções difusas aos particulares.
Elementos estatal e coercitivo; os costumes emanam do Estado, do qual retiram sua capacidade de coagir o comportamento das partes.
9. O art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça representa um ponto de partida fundamental para a compreensão das fontes do Direito Internacional Público. Sobre suas disposições, é correto afirmar que:
Seu texto é taxativo, isto é, prevê todas as fontes do Direito Internacional Público, excluídas todas as demais fontes espontaneamente construídas, como, por exemplo, as obrigações erga omnes.
A mens legis do art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça estabeleceu a hierarquia das fontes do Direito Internacional ao determinar que os tratados internacionais tenham um maior peso do que os costumes internacionais.
O art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça elevou a doutrina dos publicistas, como Hugo Grotius, Alberico Gentilli, dentre outros, à fonte primária do Direito Internacional.
O art. 38 da Corte Internacional de Justiça é um dispositivo fundamental para a identificação das fontes do Direito Internacional, porém, não pode ser interpretado de forma taxativa, pois existem outras fontes não previstas em sua dicção, tais como as decisões unilaterais dos Estados. <-CERTA
Do art. 38 da Corte Internacional de Justiça podemos inferir que as decisões dos tribunais internacionais consolidam precedentes que vinculam as ações dos Estados, independentemente da sua soberania.
10. Os costumes constituem uma das fontes mais antigas do Direito Internacional. Para que estes adquiram normatividade jurídica, dois elementos são necessários: (a) elemento objetivo (inveterata consuetudo), prática reiterada, e o (b) elemento subjetivo (opnio juris), reconhecimento parte dos atores internacionais de que aquela prática é juridicamente vinculante. Dessa forma, é correto afirmar que:
As práticas centenariamente reconhecidas pelos Estados determinam os costumes internacionais, pois a duração contínua e convergente demanda um lapso secular para provar sua força jurídica.
As práticas reiteradas podem ser evidenciadas tanto em práticas de longa duração quanto de curta duração temporal, o elemento objetivo do costume não tem um lapso temporal de demarcação para que seja caracterizada sua juridicidade. <-CERTA
No Direito Internacional, os atos omissivos dos Estados não podem ser considerados como evidências das práticas internacionais capazes de se tornar costume, pois não há como inferir uma prática de uma inação estatal.
Para provar que determinada prática pode ser considerada costume, os atos oficiais das autoridades estatais se sobrepõem sobre todas as demais formas de práticas exercidas pelos atores da Sociedade Internacional.
A jurisprudência da Corte Internacional de Justiça enumera de forma exaustiva as evidências capazes de determinar quando uma prática possui reconhecimento por parte dos atores internacionais, formando, assim, um costume.
11. As obrigações erga omnes são aquelas consideradas universais, portanto, vinculantes ao comportamento dos atores internacionais, sobretudo dos Estados. Sobre as obrigações erga omnes, podemos afirmar que:
Possuem natureza voluntarista, portanto, decorrem da soberania estatal.
Possuem efeito restrito aos Estados cooperativos que participam dos tratados multilaterais.
Possuem natureza universal, e seus efeitos atingem os Estados independentemente da sua vontade soberana. <-CERTA
Possuem normatividade intra partes, uma vez que apenas os membros das Nações Unidas são alcançados por elas.
Possuem efeitos locais, ligados ao costume das partes envolvidas em suas práticas obrigacionais.
12. As decisões unilaterais dos Estados podem constituir fonte do Direto Internacional. Todavia, não é qualquer decisão estatal que pode ser considerada como fonte, apenas aquelas em que:
É possível identificar efeitos jurídicos no âmbito interno dos Estados emissores.
As obrigações têm por fundamento de validade a ordem jurídica do Estado prolator.
Os Estados consideram com efeitos relevantes para as suas práticas no âmbito internacional. <-CERTA
Gerem efeitos independentemente da imputação jurídica sobre os atores internacionais.
Independem das expectativas geradas nos atores internacionais.
13. Acerca da personalidade jurídica internacional, essencial para o exercício de direitos e deveres no âmbito do Direito Internacional público, assinale a opção correta:
Organizações não governamentais, como a Anistia Internacional, são sujeitos de direito internacional, com personalidade jurídica internacional equivalente à dos Estados e da ONU.
O MERCOSUL, ao contrário da União Europeia, não possui personalidade jurídica de Direito Internacional.
A OIT não possui personalidade jurídica, pois é filiada à Organização das Nações Unidas e é por ela representada.
A personalidade jurídica internacional das entidades interestatais é caracterizada por ser derivada e restrita. <-CERTA
Como regra, empresas e organizações não governamentais não possuem personalidade jurídica internacional, mas existem casos excepcionais, como Itaipu Binacional e Greenpeace.
14. (ADAPTADA - 2014 – CESPE/CEBRASPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo)
A realidade internacional contempla uma série de atores, nem todos portadores de personalidade jurídica internacional, com direitos e deveres perante o direito das gentes. Com relação a esse assunto:
Empresas multinacionais não dispõem de personalidade jurídica internacional equivalente à dos Estados, mesmo que elas sejam empresas públicas transnacionais contraentes de obrigações com Estados soberanos. <-CERTA
A personalidade jurídica internacional do Estado é originária porque é necessário algum ato jurídico para afirmar a existência do Estado, sendo essa uma limitação.
A personalidade jurídica plena se exprime em três direitos: jus tractum – direito de celebrartratados; jus legationem – direito a conceder asilo; e jus ad bellum – direito de fazer guerra.
A Cruz Vermelha não é sujeito de Direito Internacional, porque não pode celebrar tratados.
A Santa Sé foi criada pelo Acordo de Latrão, celebrado entre Igreja Católica e o Estado da Itália, mas não possui personalidade jurídica internacional.
15. Sobre as formas de sucessão de Estado e seus efeitos, assinale a alternativa correta:
Fusão é quando dois ou mais Estados se unem para formar um terceiro diferente. O novo Estado não assume nenhuma obrigação dos Estados originários.
Na incorporação, o Estado que agrega permanece e o Estado agregado deixa de existir, transferindo para o primeiro todas as obrigações anteriores. <-CERTA
Divisão ou cisão é quando um Estado se separa em outros dois ou mais, mas mantendo o Estado originário.
Desmembramento é quando um Estado continua existindo, porém, sem perder seu território.
A cessão, outro caso de sucessão de Estados, ocorre quando se transfere o domínio eminente e as propriedades do bem público.
16.(2009 – CESPE/CEBRASPE – Instituto Rio Branco – Diplomata) Em 14/6/2008, o Governo brasileiro respondeu à carta do ministro dos Negócios Estrangeiros da República de Montenegro, acusando recebimento de notícia acerca do resultado de referendo favorável ao status daquele país como Estado independente, após desmembramento da União de Estados da Sérvia e Montenegro.
Na carta, o Brasil reconhece, a partir da data de hoje, a independência da República de Montenegro, país com o qual o Brasil tenciona, oportunamente, iniciar processo com vistas ao estabelecimento de relações diplomáticas.
Acerca desse tema, assinale a opção correta:
A eventual recusa do reconhecimento por parte do Governo brasileiro impediria que Montenegro se constituísse como verdadeiro Estado, sujeito de Direito Internacional, e que se tornasse membro das Nações Unidas.
O Governo brasileiro poderia ter optado por não reconhecer formalmente a independência de Montenegro e poderia ter simplesmente estabelecido relações diplomáticas com aquele país, o que teria produzido o mesmo efeito jurídico do reconhecimento. <-CERTA
É costume do Governo brasileiro, além de reconhecer Estados, proceder igualmente ao reconhecimento formal de novos governos, quando oriundos de revolução ou golpe de Estado, exprimindo juízo de valor acerca da legitimidade do novo regime.
Antes do reconhecimento de Montenegro, o Governo brasileiro deveria ter considerado, em sua avaliação das circunstâncias locais, se a nova entidade possuía território definido, população permanente, governo soberano e efetivo, e se havia comprometimento de Montenegro em estabelecer missão diplomática em Brasília.
Ao Governo brasileiro caberá a última palavra na destinação a ser dada aos bens (embaixada, terrenos) que eram anteriormente pertencentes à União dos Estados da Sérvia e Montenegro e que se encontram em território brasileiro.
17. (2011 – CESPE/CEBRASPE – TRF 1ª Região – Juiz Federal Substituto) No que tange ao espaço aéreo internacional, à nacionalidade das aeronaves e ao Tribunal Penal Internacional (TPI), assinale a opção correta:
O TPI poderá impor à pessoa condenada pelos crimes que afetem a humanidade no seu conjunto a pena de prisão perpétua se o elevado grau de ilicitude e as condições pessoais do condenado o justificarem. Entretanto, esse tribunal poderá reexaminar a pena com vistas à sua redução quando o condenado já tiver cumprido vinte e cinco anos de prisão. <-CERTA
O Estado exerce, sobre os ares situados acima de seu território e de seu mar territorial, soberania, que só não é absoluta porque sofre restrição ditada por velha norma internacional: o direito, reconhecido em favor dos aviões civis, de passagem inocente, que deve ser contínua e rápida, proibindo-se tudo quanto não seja estritamente relacionado com o ato de passar pelo espaço aéreo.
Segundo as regras internacionais, todo avião utilizado em tráfego internacional deve possuir pelo menos uma nacionalidade, determinada por seu registro ou matrícula. A aeronave poderá ter mais de uma matrícula — as de complacência —, mas, no caso de a companhia aérea ser controlada pelo Estado, e não por particulares, cada avião deverá possuir uma nacionalidade singular.
O TPI, instituição permanente, com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade e funções complementares às jurisdições penais nacionais, constitui corte internacional vinculada à ONU, não dispondo de personalidade jurídica própria.
Nos termos do Estatuto de Roma, o TPI só poderá exercer os seus poderes e funções no território de qualquer Estado-parte, sendo-lhe defeso agir em relação a atos praticados no território dos Estados que não tenham subscrito o Estatuto.
18. Sobre as causas excludentes de ilicitude na Responsabilidade Internacional, podemos afirmar que a seguinte alternativa não se trata de uma excludente de ilicitude:
Consentimento.
Legítima defesa.
Contramedidas.
Força maior e perigo extremo.
Violação de direitos humanos em razão de guerra civil. <-CERTA

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