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2023.1
 
NORMA JURÍDICA
CONCEITO DE NORMA JURÍDICA 
Na Teoria Geral do Direito o estudo da norma jurídica é de fundamental
importância, porque se refere a elemento essencial do Direito objetivo. Ao
dispor sobre fatos e consagrar valores, as normas jurídicas são o ponto
culminante do processo de elaboração do Direito e a estação de partida
operacional da Dogmática Jurídica, cuja função é sistematizar e descrever a
ordem jurídica vigente. Conhecer o Direito é conhecer as normas jurídicas em
seu encadeamento lógico e sistemático. As normas ou regras jurídicas estão
para o Direito de um povo, assim como as células para um organismo vivo. 
NORMA JURÍDICA
CONCEITO DE NORMA JURÍDICA 
Para promover a ordem social, o Direito Positivo deve ser prático, ou seja,
revelar-se mediante normas orientadoras das condutas interindividuais. Não
é suficiente, para se alcançar o equilíbrio na sociedade, que os homens
estejam dispostos à prática da justiça; é necessário que se lhes indique a
fórmula de justiça que satisfaça a sociedade em determinado momento
histórico. 
A norma jurídica exerce justamente esse papel de ser o instrumento de
definição da conduta exigida pelo Estado. 
. 
NORMA JURÍDICA
CONCEITO DE NORMA JURÍDICA 
A norma esclarece ao agente como e quando agir. O Direito Positivo, em
todos os sistemas, compõe-se de normas jurídicas, que são padrões de
conduta ou de organização social impostos pelo Estado, para que seja
possível a convivência dos homens em sociedade. 
As normas são fórmulas de agir, determinações que fixam as pautas do
comportamento interindividual. Pelas regras jurídicas o Estado dispõe
também quanto à sua própria organização. Em síntese, norma jurídica é a
conduta exigida ou o modelo imposto de organização social. 
NORMA JURÍDICA
REGRA X NORMA (SÃO SINÔNIMAS)
REGRA - setor da técnica 
NORMA - mundo natural 
. 
INSTIITUTO JURÍDICO
é a reunião de normas jurídicas afins, que rege um tipo de relação social
ou interesse e se identifica pelo fim que procura realizar;
parte da ordem jurídica e, como esta, deve apresentar algumas
qualidades: harmonia, coerência lógica, unidade de fim. 
Enquanto a ordem jurídica dispõe sobre a generalidade das relações sociais, o
instituto se fixa apenas em um tipo de relação ou de interesse: adoção, poder
familiar, naturalização, hipoteca etc. 
ESTRUTURA LÓGICA
A visão moderna da estrutura lógica das normas jurídicas tem o seu
antecedente na distinção kantiana sobre os imperativos.
imperativo categórico, próprio dos preceitos morais, obriga de maneira
incondicional, pois a conduta é sempre necessária. Exemplo: deves honrar
a teus pais. 
imperativo hipotético, relativo às normas jurídicas, técnicas, políticas,
impõe-se de acordo com as condições especificadas na própria norma,
como meio para alcançar alguma outra coisa que se pretende. Exemplo: se
um pai deseja emancipar o filho, deve assinar uma escritura pública. 
Kelsen. Segundo o autor da Teoria Pura do Direito , a estrutura lógica da
norma jurídica pode ser enunciada do modo seguinte: ˜em determinadas
circunstâncias, um determinado sujeito deve observar tal ou qual
conduta; se não a observa, outro sujeito, órgão do Estado, deve aplicar ao
infrator uma sanção.˜
 
formulação kelseniana, infere-se que o esquema possui duas partes, que
o autor denomina por “norma secundária” e “norma primária”. Com a
inversão terminológica efetuada em sua obra Teoria Geral das Normas,
publicada post mortem, a primeira estabelece uma sanção para a
hipótese de violação do dever jurídico. A primária define o dever jurídico
em face de determinada situação de fato. Reduzindo à fórmula prática,
temos: 
 
Norma Primária: Dado um fato temporal deve ser feita a prestação.
Exemplo: o pai que possui filho menor, deve prestar-lhe assistência moral
e material. 
Norma Secundária: Dada a não prestação, deve ser aplicada a sanção.
Exemplo: o pai que não prestou assistência moral ou material ao filho
menor deve ser submetido a uma penalidade. 
 
CARACTERES
Se levarmos em conta, na pesquisa dos caracteres das normas jurídicas,
todas as categorias de regras existentes, forçosamente chegaremos à mesma
conclusão que Miguel Reale: “o que efetivamente caracteriza uma norma
jurídica, de qualquer espécie, é o fato de ser uma estrutura proposicional
enunciativa de uma forma de organização ou de conduta, que deve ser
seguida de maneira objetiva e obrigatória” 
CARACTERES
Bilateralidade. O Direito existe sempre vinculando duas ou mais
pessoas, atribuindo poder a uma parte e impondo dever à outra.
Bilateralidade significa, pois, que a norma jurídica possui dois lados: um
representado pelo direito subjetivo e outro pelo dever jurídico, de tal
sorte que um não pode existir sem o outro. Em toda relação jurídica há
sempre um sujeito ativo, portador do direito subjetivo e um sujeito
passivo, que possui o dever jurídico 
As categorias mais gerais das normas jurídicas, verificam-se que estas
apresentam alguns caracteres que, na opinião predominante dos autores, são
os seguintes:
CARACTERES
Generalidade. O princípio da generalidade revela que a norma jurídica é
preceito de ordem geral, obrigatório a todos que se acham em igual
situação jurídica. A importância dessa característica levou o jurisconsulto
Papiniano a incluí-la na definição da lei: Lex est generale praeceptum. Da
generalidade da norma jurídica deduzimos o princípio da isonomia da lei,
segundo o qual todos são iguais perante a lei. 
 
 
CARACTERES
Abstratividade. Visando a atingir o maior número possível de situações,
a norma jurídica é abstrata, regulando os casos dentro do seu
denominador comum, ou seja, como ocorrem via de regra. Se o método
legislativo pretendesse abandonar a abstratividade em favor da casuística,
para alcançar os fatos como ocorrem singularmente, com todas as suas
variações e matizes, além de se produzirem leis e códigos muito mais
extensos, o legislador não lograria o seu objetivo, pois a vida social é mais
rica do que a imaginação do homem e cria sempre acontecimentos novos
e de formas imprevisíveis. 
CARACTERES
Abstratividade. ...
Benedetto Croce, ao formular a noção da lei, refere-se à sua condição
abstrata: “lege è un atto volitivo che ha per contenuto una serie o classe di
azioni”.6 Tanto a generalidade quanto a abstratividade, embora constituam
características típicas das normas jurídicas, não chegam a ser essenciais a
estas, como anota Massimo Bianca, pois há situações especiais em que as
normas se revelam individuais e concretas. 
CARACTERES
Imperatividade. Na sua missão de disciplinar as maneiras de agir em
sociedade, o Direito deve representar o mínimo de exigências, de
determinações necessárias. Para garantir efetivamente a ordem social, o
Direito se manifesta através de normas que possuem caráter imperativo.
Não fosse assim, o Direito não lograria estabelecer segurança, nem
justiça. 
A norma não imperativa não pode ser jurídica. A matéria contida nas
leis promulgadas durante a Revolução Francesa, relativas à definição
do bom cidadão ou à existência de Deus, não possui juridicidade. 
 
CARACTERES
Imperatividade. 
O caráter imperativo da norma significa imposição de vontade e não
mero aconselhamento. Nas normas de tipo preceptivo e proibitivo,
segundo impõem uma ação ou uma omissão, a imperatividade se
manifesta mais nitidamente. 
Já em relação às normas explicativas ou declarativas, conforme salienta
Groppali, é menos fácil de se descobrir a imperatividade.8 Nesses
casos esta característica existe na associação de duas normas, ou seja,
na vinculação entre a norma secundária (explicativa ou declarativa) e a
primária (objeto da explicação ou definição). 
 
CARACTERES
Coercibilidade - possibilidade de uso da coação. Esta possui dois
elementos: psicológico e material. 
Psicológico - exerce a intimidação, através das penalidades previstas
para a hipótese de violação das normas jurídicas. 
Material - é a força propriamente, que é acionada quando o
destinatário da regra não a cumpre espontaneamente. 
CARACTERESAs noções de coação e de sanção não se confundem. A primeira é uma
reserva de força a serviço do Direito, enquanto a segunda é considerada,
geralmente, medida punitiva para a hipótese de violação de normas. 
 
 Quando o juiz determina a condução da testemunha manu militari ou
ordena o leilão de bens do executado, ele aciona a força a serviço do Direito;
quando condena o acusado a uma pena privativa de liberdade ou pecuniária,
aplica a sanção legal. 
CLASSIFIÇÃO
 Muitas são as classificações propostas por diferentes autores quanto às
normas jurídicas. Classificar implica uma arte que deve ser desenvolvida com
espírito prático, pois a sua validade se revela à medida que traduz uma
utilidade teórica ou prática 
 A classificação apresentada por García Máynez, por sua clareza e
objetividade, fornece ao jurista um conjunto terminológico e conceitual útil ao
discurso jurídico. 
CLASSIFIÇÃO
quanto ao sistema a que pertencem;
 quanto à fonte
quanto aos diversos âmbitos de validez;
quanto à hierarquia;
quanto à sanção;
quanto à qualidade;
quanto às relações de complementação;
quanto às relações com a vontade dos particulares.

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