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TELP Amorinho

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Universidade Católica de Moçambique 
Instituto de Ensino à Distância 
 
 
 
 
 
 
Tema:Relação de Coordenação e subordinação. 
 
Estudante: Amorinho Eugénio Biquinosse 
Código:708225377 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nampula, Junho/2022 
 
 
 
Curso: Licenciatura em Ensino de 
Geografia 
 Cadeira: TELP 
 Ano de Frequência: 1º Ano 
 Turma: Q 
 Docente: 
 
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Universidade Católica de Moçambique 
Instituto de Ensino à Distância 
 
 
 
Tema:Relação de Coordenação e subordinação. 
 
 
 
 
 
Estudante: Amorinho Eugénio Biquinosse 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nampula, Junho/2022 
 
Trabalho da Cadeira de TELP a ser entregue para 
fins avaliativos, curso de Licenciatura de Ensino de 
Geografia , 1º ano, 
leccionada pelo docente: 
 
3 
 
 
Categoria 
 
Indicadores 
 
Padrões 
 
Classificação 
Pontuação 
máxima 
Nota 
do 
tutor 
Subtotal 
 
 
 
 
Estrutura 
 
 
 
Aspectos 
organizaciona
is 
Capa 0,5 
Índice 0,5 
Introdução 0,5 
Discussão 0,5 
Conclusão 0,5 
Bibliografia 0,5 
 
 
 
 
 
 Conteúdo 
 
 
 
Introdução 
 
Contextualização 
(indicação clara do 
problema) 
1,0 
Descrição dos objectivos 1,0 
Metodologia adequada ao 
objecto de estudo 
2,0 
 
 
 
 
Analise 
discussão 
Articulação e domínio do 
discurso académico 
(expressão escrita cuidada, 
coerência/coesão textual) 
 
2,0 
 
Revisão bibliográfica 
nacional e internacional 
relevante na área de estudo 
 
2,0 
 
Exploração de dados 2,0 
Contributo teórico prático 2,0 
 
Aspectos gerais 
 
 
 Formatação 
Paginação, tipo e tamanho 
de letras 
Paragrafo e espaçamento 
entre linhas 
 
1,0 
 
 
 
 
Referências 
bibliográficas 
 
 
Norma APA 
6ª edição em 
citações e 
bibliografia 
 
 
Rigor, referências 
bibliográficas e citações 
 
 
 
 4,0 
 
 
4 
 
Recomendações de melhoria 
…………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………
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…………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………… 
 
5 
 
Indice 
Introdução............................................................................................................................... 6 
Relação de coordenação ......................................................................................................... 7 
Orações coordenadas .............................................................................................................. 7 
Classificação das Orações Coordenadas ................................................................................ 7 
Orações Coordenadas Assindéticas .................................................................................... 7 
Orações Coordenadas Sindéticas ........................................................................................ 8 
Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas ............................................................... 8 
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas ......................................................................... 8 
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas .................................................................. 9 
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas ................................................................. 10 
Orações Coordenadas sindéticas Explicativas .................................................................. 11 
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas ................................................................. 11 
Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração .................................. 12 
Conceitos importantes inerentes a subordinação .............................................................. 12 
1 - Orações Subordinadas Substantivas: ........................................................................... 13 
2 - Orações Subordinadas Adjectivas ............................................................................... 17 
Conclusão ......................................................................................................................... 18 
Referência Bibliográfica ................................................................................................... 19 
 
6 
 
Introdução 
 O presente trabalho é da cadeira de Técnicas de expressão em língua portuguesa, o qual 
surge no âmbito da primeira sessão presencial, tendo como tema: Relação de subordinação e 
coordenação. O qual abarca como objectivos, os que seguidamente são apresentados: 
Objectivo geral: 
Conhecer as relações de coordenação e subordinação e distingui-las. 
Objectivos específicos: 
 Definir as relações de coordenação e subordinação 
 Identificar as orações relacionadas por coordenação e subordinação. 
 Caracterizar as expressões que básicas que diferenciam as coordenações e 
subordinações entre orações. 
Não obstante, numa análise exaustiva, esta temática tem uma grande relevância no contexto 
comunicativo, pois permite aos falantes a organizarem melhor a situação comunicativa, 
recorrendo aos termos mais eficientes e coerentes no âmbito da troca de mensagens 
oralmente e por via escrita. Evitando desta forma situações de desconcordância. 
 Contudo, no acto de efectivação deste trabalho obedeceu-se como método a revisão 
bibliográfica, sendo que para uma melhor compreensão do mesmo, há que referir que este 
obedece a seguinte estrutura: 
 Introdução 
 Desenvolvimento 
 Conclusão 
 Referências bibliográficas 
 
7 
 
Relação de coordenação 
Orações coordenadas 
Segundo Aburre, L M. (2010): 
As Orações Coordenadas são aquelas que participam de um mesmo período mas que 
não estabelecem entre si uma relação de dependência sintáctica. Cada oração é 
independente uma da outra, já que sua estrutura é formada pelos termos essenciais 
das orações, que são sujeito e predicado ou apenas predicado. Isto significa que, 
separadas, é possível compreender perfeitamente seu sentido, independente da 
oração que esteja próxima.(P. 94) 
Embora sejam orações sintaticamente independentes, elas podem complementar os sentidos 
umas das outras, mantendo uma relação de coordenação, a qual pode ser mediada por 
conjunção coordenativa ou por vírgula. 
Exemplos: 
(1) Penteio meu cabelo, escovo os dentes, apago a luz, deito, durmo. 
São cinco orações independentes, cada uma com seu predicado e retomando o sujeito 
(penteio = eu). Observe que as orações são encadeadas por vírgulas. 
(2) Vou trancar as portas e apagar as luzes. 
São duas orações independentes e encadeadas por uma conjunção coordenada aditiva “e”. 
Classificação das Orações Coordenadas 
A mesma autora ainda defende que: 
As Orações Coordenadas são classificadas em Assindéticas e Sindéticas. Estes termos 
derivam do grego syndeton, que significa “ligado, unido a”. 
 
 
Orações Coordenadas Assindéticas 
https://www.infoescola.com/portugues/sujeito-e-predicado/
https://www.infoescola.com/portugues/predicado/
https://www.infoescola.com/portugues/sujeito/
8 
 
Para Cunha, C. & Cintra,L. (2001) As orações coordenadas assindéticas são aquelas que 
NÃO são articuladas a outras orações por meio de conectivos, mas sim, por Vírgulas. O 
prefixo -a, de origem grega, sinaliza a negação, a privação de presença de um síndeto, ou seja 
uma conjunção coordenativa. ,( P.53). 
 Exemplos: 
 Saí cedo de casa, peguei um táxi, fui ao shopping, voltei tarde. 
 Cheguei na escola, fui direto à sala da diretora. 
 Faço um bolo, uns doces, uns salgadinhos. 
Orações Coordenadas Sindéticas 
As orações coordenadas sindéticas são as orações coordenadas que são articuladas a outras 
por meio de conjunções coordenativas. 
Exemplos: 
 Amo sorvete, mas estou de dieta. 
 Gustavo vai sofrer muito, pois sua mãe é inconsequente. 
 Está chovendo muito aqui, logo, vamos voltar para casa. 
Embora possuam sentido completo se analisadas individualmente, observe que as conjunções 
“mas”, “pois” e “logo” ligam as orações, as quais se complementam semanticamente. 
Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas 
As orações coordenadas sindéticas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, 
explicativas e conclusivas. Vejamos a seguir cada uma delas: 
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas 
As orações coordenadas sindéticas aditivas são orações encadeadas por conjunções 
coordenativas aditivas estabelecendo entre si uma ideia de soma, de adição, de acréscimo de 
fatos e informações. Normalmente, elas são utilizadas para dar maior ênfase ao conteúdo da 
oração seguinte. 
Exemplos: 
 Quero comer carne e feijão com arroz. 
https://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-assindeticas/
https://www.infoescola.com/portugues/conectivos/
https://www.infoescola.com/portugues/conjuncao-coordenativa/
https://www.infoescola.com/portugues/conjuncoes/
https://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-sindeticas/
https://www.infoescola.com/portugues/conjuncoes-aditivas/
https://www.infoescola.com/portugues/oracao-gramatica/
9 
 
 Ele não apenas cantou, mas também dançou. 
 O menino não gosta de moto nem bicicleta. 
Tabela de conjunções coordenativas aditivas: 
e não só 
também não só... como também 
não só... bem como nem 
como também bem como 
tanto... como assim como 
 
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas 
As orações coordenadas sindéticas adversativas estabelecem uma relação de contraste, de 
oposição, de quebra de expectativa entre si por meio de uma conjunção coordenativa 
adversativa antecedida por vírgula. (Cunha, C. & Cintra, L.:2001, P.54). 
Na fala ou escrita coloquiais, a conjunção coordenativa adversativa utilizada com maior 
frequência pelos usuários da Língua é “mas”. Repare que há diferenças gráficas e semânticas 
entre esta Conjunção “mas” e o Advérbio de intensidade “mais”. Veja os exemplos abaixo: 
 João gosta de Ana, mas ela gosta de Paulo. 
 Ana gosta mais de Paulo que de João. 
Agora, leia outros exemplos de períodos compostos por orações coordenadas sindéticas 
adversativas: 
 Eles gostaram muito da festa, mas prefeririam ter ficado em casa. 
 A garota queria estudar, embora não tivesse incentivo. 
 O meu time ganhou o jogo, todavia, fomos desclassificados. 
 O menino não gostava de estudar, ainda assim seu pai o obrigava. 
 Maria não queria trabalhar, porém teve que ir. 
10 
 
Tabela nr1: 
Algumas conjunções coordenativas adversativas: 
Mas Contudo 
Todavia Não obstante 
Antes que Porém 
Entretanto No entanto 
Conquanto Ainda assim 
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas 
As orações coordenadas sindéticas alternativas estabelecem entre si uma ideia de alternância, 
de escolha, cujo conteúdo de uma exclui o conteúdo da outra. 
A vírgula opcional quando houve somente uma oração coordenada alternativa. Caso haja 
mais de uma oração coordenada alternativa, o uso da vírgula é obrigatório. 
Exemplos: 
 Ou você gosta, ou não gosta. 
 Ora você quer dormir, ora quer brincar. 
 Você não vai ficar nem com um, nem com outro. 
 Quer você queira, quer não, vai haver votação. 
Tabela nr2: 
conjunções coordenativas alternativas: 
ou ora 
já... já nem... nem 
Não... nem ou... ou 
quer... quer seja... seja 
11 
 
Talvez...talvez Ora... ora 
Orações Coordenadas sindéticas Explicativas 
As orações coordenadas sindéticas explicativas fornecem uma explicação a um conteúdo 
informado na oração anterior. A vírgula deve ser utilizada antes da conjunção coordenativa 
explicativa. 
Exemplos: 
 Leve uma jaqueta, pois vai esfriar. 
 A professora saiu mais cedo da aula, porque tinha consulta marcada. 
 São quatro as estações do ano, a saber: primavera, verão, outono e inverno. 
Tabela nr3: 
conjunções explicativas: 
pois que 
na verdade ou seja 
porque porquanto 
isto é a saber 
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas 
Na perspectiva de Aburre, L M. (2010): 
As orações coordenadas sindéticas conclusivas estabelecem entre si uma relação de 
conclusão ou consequência por meio de uma conjunção coordenativa conclusiva. É 
obrigatório o uso de vírgulas entre uma oração e outra. , (P. 94). 
Exemplos: 
 Erick recebeu o pagamento, então foi ao supermercado. 
 Ela foi a pé, por isso está tão cansada. 
 O vendedor fez ótimas vendas, portanto ganhou um aumento. 
 Os alunos não voltaram para a sala, por conseguinte, levaram advertência. 
https://www.infoescola.com/portugues/conjuncoes-explicativas/
12 
 
Tabela nr4: 
conjunções coordenativas conclusivas: 
Então Portanto 
Assim Por conseguinte 
De modo que Por isso 
Logo Por consequência 
Consequentemente Desse modo 
 
Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração 
Conceitos importantes inerentes a subordinação 
Período é a frase formada por uma ou mais orações, com sentido completo. 
O período pode ser simples ou composto. 
Período Simples: Formado por apenas uma oração 
Ex.: A noite está maravilhosa! 
 Período composto: Formado por duas ou mais orações. 
Ex.: João levantou e foi para o banheiro 
 O período composto pode ser por coordenação e subordinação: 
 Período composto por coordenação: Quando as orações são independentes e tem sentido 
completo, porém sem relação sintática entre si. 
Período composto por subordinação: Quando uma das orações(subordinada) depende 
sintaticamente da outra (principal) para fazer sentido. 
Ex.: Não fui ao treino (oração principal), por que tinha aula (oração subordinada). 
13 
 
Período composto por subordinação: 
 Quando uma das orações(subordinada) depende sintaticamente da outra (principal) para 
fazer sentido. 
Ex.: Não fui ao treino (oração principal), por que tinha aula (oração subordinada). 
A uma oração principal pode-se ligar sintaticamente três tipos de orações subordinadas: 
substantivas, adjectivas e adverbiais. 
 1 - Orações Subordinadas Substantivas: 
 De acordo com Ribeiro,M.P.(2001): 
As orações subordinadas substantivas normalmente são ligadas pelas conjunções 
integrantes “que” e “se”. Elas podem exercer nas frases funções de sujeito, objecto 
directo, objecto indirecto, complemento nominal, predicado nominal e aposto, tendo 
assim, a mesma função de um substantivo. (p.71) 
 São seis as orações subordinadas substantivas. 
 1.1 - Oração subordinada substantiva subjetiva: 
Temos duas orações onde uma é a principal e a outra que inicia com as conjunções “que” ou 
“se” é aoração subordinada, que desempenha a função de sujeito para a oração principal. 
Sujeito: Termo com qual o verbo concorda 
Para acharmos quais são as orações verificamos os verbos 
Ex.: 
Não era permitido que os meninos nadassem nesta piscina. (verbos permitir e nadar) 
Sujeito na oração principal: Não tem 
O “que” é a conjunção integrante que liga as orações. 
14 
 
Oração principal: “Não era permitido” 
Oração subordinada substantiva subjetiva: “Que os meninos nadassem nesta piscina” 
(inicia sempre com a conjunção) 
É subjetiva porque tem a função de sujeito da oração principal 
1.2 - Oração subordinada substantiva objetiva Direta:Temos duas orações onde uma é a principal e a outra que inicia com as conjunções “que” ou 
“se” é a oração subordinada, que desempenha a função de objeto direto para a oração 
principal.(Aburre, L M.:2010, P. 97): 
Objeto direto: É um complemento verbal que, normalmente, não é acompanhado por 
preposição. 
Para acharmos quais são as orações verificamos os verbos 
Todos desejamos que um dia seremos felizes (verbos desejar e ser) 
Sujeito na oração principal: Todos 
O “que” é a conjunção integrante que liga as orações. 
Oração principal: “todos desejamos” 
Oração subordinada substantiva objetiva direta: “que um dia seremos felizes” (inicia 
sempre com a conjunção) 
O “Todos” é o sujeito da oração 
O que complementa o verbo desejar é “que todos um dia seremos felizes” que tem a função 
de objeto direto. 
 
 
 1.3 - Oração subordinada substantiva objectiva Indirecta: 
15 
 
Temos duas orações onde uma é a principal e a outra que inicia com uma preposição e as 
conjunções “que” ou “se” é a oração subordinada, que desempenha a função de objecto 
indirecto para a oração principal. (Ribeiro. 2001. P73). 
Objecto indirecto: É um complemento verbal que é acompanhado por preposição 
Para acharmos quais são as orações verificamos os verbos 
Ex. João não gosta de que o tratem como criança (verbos gostar e tratar) 
Sujeito na oração principal: João 
O “que” é a conjunção integrante que liga as orações. 
Oração principal: “João não gosta” 
Preposição: “de” 
Oração subordinada substantiva objectiva indirecta: “de que o tratem como criança” 
O que complementa o verbo gostar é “de que o tratem como criança” que tem a função de 
objecto indirecto. 
 1.4 - Oração subordinada substantiva complectiva nominal: 
Temos duas orações onde uma é a principal e a outra que inicia com uma preposição e as 
conjunções “que” ou “se” é a oração subordinada, que desempenha a função de 
complemento nominal para a oração principal. 
Complemento nominal: É o termo da oração que é precedido por uma preposição para 
complementar o sentido de um substantivo abstracto, de um adjectivo ou de um advérbio, ou 
seja, para ter um sentido completo. 
Para acharmos quais são as orações verificamos os verbos 
Ex.: Eu tenho a esperança de que passarei no concurso (verbos ter e passar) 
Sujeito na oração principal: eu 
16 
 
O “que” é a conjunção integrante que liga as orações. 
O que complementa o verbo gostar é “de que o tratem como criança” que tem a função de 
objecto indirecto. 
 1.4 - Oração subordinada substantiva complectiva nominal: 
Temos duas orações onde uma é a principal e a outra que inicia com uma preposição e as 
conjunções “que” ou “se” é a oração subordinada, que desempenha a função de 
complemento nominal para a oração principal. (Aburre, L M.:2010, P. 94): 
 
Complemento nominal: É o termo da oração que é precedido por uma preposição para 
complementar o sentido de um substantivo abstracto, de um adjectivo ou de um advérbio, ou 
seja, para ter um sentido completo. 
Para acharmos quais são as orações verificamos os verbos 
Ex.: Eu tenho a esperança de que passarei no concurso (verbos ter e passar) 
Sujeito na oração principal: eu 
O “que” é a conjunção integrante que liga as orações. 
1.6 - Oração subordinada substantiva apositiva 
Temos duas orações onde uma é a principal e a outra que inicia com as conjunções “que” ou 
“se” é a oração subordinada, que desempenha a função aposto para a oração principal. 
Aparece sempre depois de dois pontos. 
Aposto: é um termo que se une a outro para explicá-lo ou caracterizá-lo melhor 
Ex. Todos querem apenas uma coisa: que sejamos felizes. 
Oração principal: todos queremos apenas uma coisa 
Oração subordinada substantiva apositiva: que sejamos felizes 
17 
 
2 - Orações Subordinadas Adjectivas 
Temos duas orações onde uma é a principal e a outra que inicia com um pronome relativo é 
a oração subordinada, que dá uma característica para a oração principal. 
Pronome relativo: É um pronome que substitui um termo da oração anterior e estabelecem 
relação entre duas orações (que, quem, onde, cujo, o qual, a qual, os quais, as quais, quando, 
quanto…) 
 São duas as orações subordinadas adjectivas: 
 2.1 - Orações Subordinadas Adjectivas restritiva 
é aquela que restringe o sentido do substantivo para um ser único e não pode ser isolada por 
vírgulas e inicia com pronome relativo. 
Ex.: Toda verdura que é verde é rica em fibras 
Oração principal: toda verdura é rica em fibras 
Oração subordinada adjetiva restritiva: que é verde. 
 
2.2 - Orações Subordinadas Adjetivas explicativa 
Ela explica dando mais informações e detalhes ao que se encontra no texto. Sempre está entre 
vírgulas e inicia com pronome relativo. 
A oração principal é o restante da oração. 
Ex.: O professor Leandro, que é o professor de história, está doente. 
Oração principal: o professor leandro está doente 
Pronome relativo: que 
Oração subordinada adjetiva explicativa: que é o professor de história. 
18 
 
Conclusão 
Face ao conteúdo exposto sinopse acerca das relações de coordenação e subordinação, 
conclui-se que as palavras numa frase ou texto exercem um conjunto de relações. Desde as de 
concordância até as mais complexas. 
Portanto, Orações Coordenadas são tidas como sendo aquelas que participam de um mesmo 
período mas que não estabelecem entre si uma relação de dependência sintáctica enquanto na 
subordinação de orações exerce-se uma dependência entre estas partículas de orações, sendo 
dos mais variados tipos, desentendendo dos termos característicos usados para relacionar 
estas orações. 
19 
 
Referência Bibliográfica 
Aburre, L M. (2010). Gramática: texto: análise e construção de sentido. Volume único. 2. 
ed. São Paulo: Moderna. 
Cunha, C. & Cintra, L. (2001). Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de 
Janeiro: Nova Fronteira, 3a ed. 
Ribeiro,M.P.(2001) Nova gramática aplicada da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Metáfora 
editora – 14a edição.

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