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FARMACOLOGIA SISTEMA ENDOCRINO

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Resumo: O objetivo deste trabalho visou abordar sobre a ação farmacológica de alguns fármacos sobre o sistema endócrino, visando entender como esses fármacos se comportam com determinados receptores. Farmacologia é uma disciplina que possibilitar estudar as interações, propriedades e a natureza de um determinado fármaco, fazendo com quer tenhamos fármacos seguros para prevenção, diagnóstico, terapia e cura de muitas doenças. Dentre as classes farmacológicas que existem, foi abordado os principais receptores para os medicamentos que atuam no sistema endócrino e quais suas principais funções.
DESENVOLVIMENTO: 
Farmacologia do Sistema Endócrino
O corpo humano possui um sistema chamado endócrino, que é formado por glândulas que produzem substâncias conhecidas como hormonas, responsáveis por regular várias funções do corpo. Por meio dessas funções, o sistema endócrino se torna responsável pelo desenvolvimento de células, pelo crescimento de tecidos, pelo equilíbrio hídrico, pela reprodução, pelo metabolismo de carboidratos, pela frequência cardíaca e até mesmo pela temperatura corporal. As doenças endócrinas são causadas pelo mau funcionamento desse sistema e ocorrem por causa de distúrbios endócrinos gerados quando as glândulas não estão em seu pleno funcionamento, e as disfunções podem vir do pâncreas, da hipófise, da tireoide ou das glândulas suprarrenais, que podem estar sofrendo pela falta ou pelo excesso de substâncias produzidas por uma glândula de secreção endócrina que provoca uma ação fisiológica específica em diversos órgãos. Essas substâncias são as hormonas.
Quando esses hormônios estão em desequilíbrio no organismo, pode-se surgir algumas patologias como, Disfunções da tireoide, no caso de Hipertireoidismo e Hipotireoidismo, Diabetes Mellitus, Obesidade, Dislipidemia e entre outros.
Tireoide
A tireoide é uma glândula localizada na base do pescoço, cuja função é controlar o metabolismo do organismo, ou seja, a forma como o corpo gera sua fonte de energia. O objetivo da tireoide é sempre produzir quantidades de hormônios necessárias para o metabolismo manter-se adequado, de acordo com as atuais circunstâncias de vida do paciente. A tireoide saudável não produz nem hormônios de mais nem de menos, apenas o necessário. A Tireoide é uma doença causada por distúrbios endócrinos na qual pode se desenvolver um hipotireoidismo, ou seja, ocorre redução na atividade tireoidiana, também pode-se desenvolver hipertireoidismo, quando ocorre uma produção excessiva dos hormônios tireoidianos.
O hipotireoidismo é uma doença que surge quando a tireoide passa a produzir menos hormônios que o necessário para o normal funcionamento do nosso organismo. Ele é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, podendo, também, ser provocada pela falta ou pelo excesso de iodo na dieta. Nesse caso, para que o metabolismo corporal não entre em falência, faz-se necessária a reposição de hormônio tireoidiano através de medicamentos, já que a tireoide encontra-se doente e incapaz de produzi-los de forma adequada.
Sintomas: Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue.
O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, na quantidade prescrita pelo médico.
A levotiroxina é o principal medicamento indicado em casos de hipotireoidismo, já que é capaz de substituir o hormônio que normalmente é produzido pela glândula tireoide, permitindo, assim, a sua reposição e mantendo seus níveis no sangue em valores normais.
LEVOTIROXINA SÓDICA
Indicação:
A Levotiroxina é indicado para o tratamento do hipotireoidismo, que é a doença provocada pela deficiente produção de hormônios pela tireoide.
Composição: Comprimidos 25 mcg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos 38 mcg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos 50 mcg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos 75 mcg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos 88 mcg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos 100 mcg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos 112 mcg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos 125 mcg: embalagem com 30 comprimidos. Comprimidos 150 mcg: embalagem com 30 comprimidos. Comprimidos 175 mcg: embalagem com 30 comprimidos. Comprimidos 200 mcg: embalagem com 30 comprimidos.
As reações adversas:
As reações são em geral aquelas do hipertireoidismo devido à superdosagem terapêutica. Gerais: fadiga, aumento do apetite, perda de peso, intolerância ao calor, febre, suor excessivo; Desordens do sistema nervoso central: dor de cabeça, hiperatividade, nervosismo, ansiedade, irritabilidade, labilidade emocional, insônia; Desordens músculo esquelética: tremores, fraqueza muscular.
Efeitos colaterais
Em geral, a levotiroxina é uma droga muito bem tolerada pelos pacientes. Os seus efeitos adversos costumam ocorrer quando o paciente está a tomar uma dose acima da necessária para controlar o seu hipotireoidismo.
É o excesso de hormônios tireoidianos que pode provocar boa parte dos seguintes efeitos adversos: palpitação, taquicardia, arritmias, hipertensão, dor no peito, agitação, ansiedade, dor de cabeça, insônia, tremores, irritabilidade, suores, calor excessivo, perda de peso, alterações menstruais, diarreia, vômitos, aumento do apetite, cólicas abdominais e queda de cabelo.
Contraindicações:
São poucas as contraindicações ao uso da levotiroxina. Este medicamento pode ser usado na gravidez e durante o período de aleitamento materno.O início do tratamento com levotiroxina deve ser evitado em qualquer pessoa com suspeita de hipertireoidismo (doença que provoca produção excessiva de hormônios tireoidianos. 
O hipertireoidismo, cuja principal causa é a doença de Graves, ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir anticorpos que atacam a própria glândula tireoide. É uma condição na qual existe um funcionamento inapropriado da glândula tireoide, levando a uma produção excessiva de hormônio, e provoca uma aceleração em todo metabolismo, provocando sintomas tais como coração acelerado, perda de peso, suores, tremores, calor, etc. O tratamento deve ser introduzido assim que o problema for diagnosticado e depende da avaliação das causas da doença em cada paciente, com acompanhamento de um endocrinologista e dosagem hormonal verificada periodicamente.
Os principais medicamentos utilizados no tratamento do hipertireoidismo são as tionamidas: metimazol, propiltiouracil e carbimazol. As tionamidas agem impedindo a produção de hormônios pela tiroide. O seu efeito demora em média de 3 a 8 semanas, já que essas drogas apenas impedem a síntese de novos hormônios, não influenciando aqueles já produzidos e circulantes. Eles trabalham na diminuição da produção de hormônios tireoidianos da glândula.
METIMAZOL
Indicação: O Metimazol (Tapazol) está indicado para tratamento clínico do hipertireoidismo.
Composição: Comprimido oral 5 mg, Comprimido oral 10 mg.
Cada comprimido de Tapazol 5 mg contém: tiamazol: 5mg, excipiente q.s.p.: 1 comprimido, Excipientes: lactose, talco, estearato de magnésio, amido.
Cada comprimido de Tapazol 10 mg contém: tiamazol: 10 mg, excipiente q.s.p.: 1 comprimido. Excipientes: lactose, talco, estearato de magnésio, amido.
Reações adversas: (sérias) 
Hematológicas: agranulocitose, anemia aplástica;
Hepática: hepatotoxicidade;
Cardiovascular: vasculite;
Gastrintestinal: pancreatite.
Comum: Dermatológico: erupção cutânea
Efeitos adversos: O mais comum é o exantema pruriginoso maculopapular, as vezes acompanhado de febre. Também podem ocorrer náuseas, desconforto gastrointestinal, alteração do paladar ou do olfato, icterícia colestática, elevações assintomáticas dos níveis de transaminases.
Contraindicações: O metimazol atravessa a barreira placentária e foi associado a malformações congênitas, devendo ser evitado em gestantes. Também é contraindicado em casos de hipersensibilidade ao fármaco.
DiabetesMellitus 
A diabetes mellitus é classificada em duas classes a do tipo I e diabetes do tipo II. Ela consiste em níveis elevados de glicose no sangue, ou seja, é uma síndrome metabólica caracterizada por uma hiperglicemia. A hiperglicemia ocorre devido à resistência à ação ou deficiência na secreção do hormônio insulina, ou ainda pela ocorrência concomitante destas condições clínicas. A insulina hormônio produzido nos pâncreas é liberado na corrente sempre que o nível de glicose se apresenta elevado. O nível de glicose estiver elevado no sangue é indicativo de diabetes. Existe várias classes de insulina, onde seu mecanismo de ação muda conforme sua classe. As insulinas solúveis são aquelas com efeitos rápido e de curta duração são as insulinas regular. A insulina do tipo neural protamine hagedom (NPH) ela apresenta uma ação intermediaria, a insulina lispro é um análogo da insulina e sua ação farmacológica e ultra- rápida, apresenta maior comodidade para o paciente, a insulina glargina é um análogo da insulina porem modificado, o que garante o suprimento basal constante da insulina, possui uma ação prolongada. Um dos grandes efeitos indesejável do diabetes e á hipoglicemia, para o tratamento dessas manifestações clínica, o paciente pode ingerir alimentos contendo açúcar, ou caso o paciente se apresente inconsciente administrar glicose via intravenosa e glucagon via intramuscular. Na diabetes tipo 1, o principal medicamento é a insulina, que deve ser usada diariamente. Já no caso da diabetes tipo 2, geralmente são usados medicamentos antidiabéticos em comprimido, como metformina, glimepirida ou gliclazida, por exemplo.
Os medicamentos para diabetes tipo 1 e tipo 2 ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e mantêm a glicemia próxima de um nível normal, impedindo possíveis complicações da diabetes, como retinopatia ou insuficiência renal, por exemplo.
Insulina
Indicação: A insulina deve ser administrada em pacientes com diabetes tipo 1 e em alguns casos de diabetes tipo 2 ou diabetes gestacional.
Composição: 1 mL contém 100 UI insulina humana. Excipientes: cloreto de zinco, glicerol, metacresol, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injetáveis.
Reações adversas:
Reações como vermelhidão, inchaço e coceira no local da injeção podem ocorrer durante o tratamento com insulina. Estas reações são normalmente transitórias e geralmente desaparecem sob continuação do tratamento. Raramente podem ocorrer reações de hipersensibilidade generalizada, gerando potencial risco de vida.
Efeitos colaterais: 
Os sintomas em geral ocorrem repentinamente e podem incluir: suor frio, palidez, nervosismo ou tremor, ansiedade, cansaço ou fraqueza incomum, confusão, dificuldade de concentração, sonolência, fome excessiva, alteração temporária da visão, dor de cabeça, náusea e palpitação.
Contraindicação: De acordo com os especialistas, a insulina NPH não é indicada em alguns casos. São eles: Paciente com glicemia muito baixa (hipoglicemia).
Obesidade 
A obesidade acontece por causa de um acúmulo excessivo e anormal de gordura no corpo, que acaba afetando a saúde do indivíduo. Isso acontece quando a quantidade de calorias ingerida é superior à quantidade gasta pelo corpo, que acaba por armazenar esse excesso na forma de massa gorda. Para uma pessoa ser considerada obesa, o seu Índice de Massa Corporal (IMC) deve ser superior a 35 kg/m2.
 Quem está acometido pela obesidade fica mais suscetível a doenças como:
- Diabetes;
 - Hipertensão;
- Apneia do sono;
- Riscos cardiovasculares; e muitos outras.
O cloridrato de sibutramina é um dos medicamentos indicado pelos médicos para o tratamento da obesidade.
CLORIDRATO DE SIBUTRAMINA 
USO ORAL USO ADULTO 
Composição: Cada cápsula gelatinosa dura de 10 mg contém: cloridrato de sibutramina monoidratado* ..........................10,568 mg excipiente** q.s.p. .....................................................................1 cáp. * equivalente a 10,0 mg de cloridrato de sibutramina ** (dióxido silício, estearato de magnésio e lactose monoidratada). Cada cápsula gelatinosa dura de 15 mg contém: cloridrato de sibutramina monoidratado* ..........................15,854 mg excipiente** q.s.p. .....................................................................1 cáp. * equivalente a 15,0 mg de cloridrato de sibutramina ** (dióxido silício, estearato de magnésio e lactose monoidratada)
Indicação: É indicado como terapia adjuvante como parte de um programa de gerenciamento de peso para pacientes obesos com um índice de massa corpórea (IMC) maior ou igual a 30 kg/m2.
Contraindicado: Para pacientes com histórico de diabetes mellitus tipo 2 com pelo menos 1 outro fator de risco, isto é, hipertensão controlada por medicação, dislipidemia, prática atual do tabagismo ou nefropatia diabética com evidência de microalbuminúria;
Pacientes com história de doença arterial coronariana (angina, história de infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia, doença arterial obstrutiva periférica, arritmia ou doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório - TIA);
Pacientes com hipertensão controlada inadequadamente (> 145/90 mmHg);
Pacientes com história ou presença de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia;
Pacientes recebendo outros medicamentos de ação central para a redução de peso ou tratamento de transtornos psiquiátricos;
Pacientes recebendo inibidores da monoaminoxidase. É recomendado um intervalo de pelo menos duas semanas após a interrupção dos IMAOs antes de iniciar o tratamento com sibutramina. 
Cloridrato de Sibutramina é contraindicado a pacientes com índice de massa corpórea (IMC) menor que 30 kg/m2.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade ao Cloridrato de Sibutramina ou a qualquer outro componente da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças, adolescentes e idosos acima de 65 anos.
Reações Adversas: Reações Durante Estudos Clínicos
A maior parte dos efeitos colaterais relatados ocorreu no início do tratamento com sibutramina (durante as primeiras quatro semanas). Sua gravidade e frequência diminuíram no decorrer do tempo. Os efeitos, em geral, não foram graves, não levaram a descontinuação do tratamento e foram reversíveis.
Os efeitos colaterais observados nos estudos clínicos de fase II/III conduzidos com sibutramina são relacionados a seguir (muito comuns ≥ 1/10; comuns ≥ 1/100 e < 1/10):
Reação muito comum (≥ 1/10): Constipação, boca seca e insônia.
Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10): Taquicardia, palpitações, aumento da pressão arterial/hipertensão, vasodilatação (ondas de calor), náuseas, piora da hemorroida, delírios/tonturas, parestesia, cefaleia, ansiedade, sudorese e alterações do paladar.
Aumento da Pressão Arterial e Frequência Cardíaca em Estudos Clínicos Pré-comercialização
Foram observados um aumento médio da pressão arterial sistólica e diastólica de repouso na variação entre 2 a 3 mmHg e aumento médio na frequência cardíaca de 3 a 7 batimentos por minuto. Aumento superior da pressão arterial e da frequência cardíaca foi observado em alguns pacientes.
Aumentos clinicamente relevantes na pressão sanguínea e frequência cardíaca tendem a ocorrer no início do tratamento (nas primeiras 4 a 12 semanas). A terapia deve ser descontinuada nestes casos.
Reações Observadas nos Estudos de Fase IV ou na Farmacovigilância Pós-Comercialização
Os eventos adversos clinicamente relevantes observados nos estudos clínicos e de obesidade durante o período pós-comercialização são listados abaixo:
Sistema hematológico e linfático
Trombocitopenia.
Sistema imunológico
Foram relatadas reações de hipersensibilidade alérgica variando desde leves erupções cutâneas e urticária até angioedema e anafilaxia.
Transtornos psiquiátricos
Foram relatados casos de psicose, mania, ideias suicidas e suicídio em pacientes tratados com sibutramina. Se algum destes eventos ocorrer com o tratamento de sibutramina, o medicamento deverá ser descontinuado. Casos de depressão foramobservados em pacientes tratados com sibutramina. Se este evento ocorrer durante o tratamento com sibutramina, deve-se considerar a descontinuação do tratamento.
Sistema nervoso
Convulsões e alteração transitória de memória recente.
Distúrbios oculares
Turvação visual.
Distúrbios cardíacos
Fibrilação atrial.
Sistema gastrintestinal
Diarreia e vômitos.
Pele e tecido subcutâneo
Alopécia, erupções cutâneas e urticária.
Rins/Alterações urinárias
Retenção urinária e nefrite intersticial aguda.
Sistema reprodutor
Ejaculação anormal (orgasmo), impotência, distúrbios do ciclo menstrual, metrorragia.
Alterações Laboratoriais
Aumentos reversíveis das enzimas hepáticas.
Dislipidemia
Mais conhecida por “colesterol alto”, a dislipidemia é mais uma doença endócrina das mais comuns entre os brasileiros. Dados divulgados recentemente pela Sociedade Brasileira de Cardiologia apontam que 40% da população, algo estimado em mais de 4 milhões de brasileiros, tem colesterol elevado.
Essa doença se caracteriza pela alta presença de gordura no sangue, e apresenta um elevado risco cardiovascular, uma vez que a gordura se acumula nas paredes das artérias. Esse acúmulo de gordura causa rigidez e espessamento das artérias, obstruindo a circulação do sangue.
Porém, o maior perigo do colesterol alto é o fato de ser uma doença silenciosa, a qual, se não for devidamente identificada e tratada, poderá desencadear inúmeros problemas de saúde, como infarto do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e angina de peito.
O tratamento para a dislipidemia é basicamente uma mudança no estilo de vida, que inclui parar de fumar (pois o fumo é altamente prejudicial à elasticidade das artérias), evitar bebidas alcoólicas, equilibrar o peso, manter uma dieta balanceada, praticar atividades físicas regularmente etc.
As estatinas, também conhecidas como inibidores da HMG-CoA redutase, são atualmente os medicamentos mais usados para tratar a dislipidemia (colesterol alto).
As estatinas reduzem o risco de mortalidade em pessoas com alto risco de doença cardiovascular. As opções existentes no mercado são: Sinvastatina, Atorvastatina, Pravastatina, Rosuvastatina, Lovastatina, Fluvastatina e Pitavastatina
REFERÊNCIA:
 1. Graf H, Carvalho GA. Fatores Interferentes na Interpretação de dosagens laboratoriais no diagnóstico de hiper e hipotireoidismo. Arq Bras Endocrinol Metab. 2002;46(1):51-61
4. Farmacologia medica I- UFMG. Site ftp.medicina.ufmg.br › DISCIPLINA_Farmacologia_Medica: Acesso dia 06 de dezembro 2019
https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/download/291/236/451
https://www.mdsaude.com/bulas/levotiroxina/#:~:text=A%20levotiroxina%20s%C3%B3dica%20%C3%A9%20a,produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20horm%C3%B4nios%20pela%20tireoide.
https://www.mdsaude.com/endocrinologia/hipertireoidismo/
Biblioteca Virtual em Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE https://bvsms.saude.gov.br/hipertireoidismo-2/#:~:text=O%20hipertireoidismo%20%C3%A9%20um%20problema,)%20e%20T4%20(tiroxina).
https://www.sanarmed.com/resumo-de-metimazol
https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-sibutramina/bula 
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/diabetes-mellitus.htm
https://www.cepic.com.br/blog/causas-e-tratamentos/obesidade-o-que-e-sintomas-causas-tratamentos/#
https://www.pfizer.com.br/sua-saude/coracao/dislipidemias#:~:text=As%20dislipidemias%20s%C3%A3o%20caracterizadas%20pela,ao%20cora%C3%A7%C3%A3o%20e%20ao%20c%C3%A9rebro.

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