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Er�o� R�d�o��áfico� 💠🔷🔹🎇🎆🎐🎏🚧🛑💖✨🌟⭐☠🔥🎉💌🌼🌸💟🦠🦷🦴🧟🍁❄🍀🥇🥈🥉🏅🏆 Podem ser relacionados com: + Técnica radiográfica; + Exposição e processamento radiográfico; + Manuseio do filme. ER��� N� �ÉC�I�� R��I��RÁFI�� Podem ser devidos à: 1. Preparo do paciente; 2. Colocação; 3. Sobreposição anatômica; 4. Distorção de forma; 5. Exposição parcial. 1. P�E��R� �O ��C�E��� a. Não remoção de objetos metálicos – Próteses removíveis Durante o preparo do paciente, é necessário remover todos os materiais metálicos em boca que são removíveis – próteses parciais, próteses totais, aparelhos ortodônticos removíveis. ☠ Isso porque o material metálico que o compõe, como grampos metálicos de prótese e a estrutura metálica, é visível na radiografia. Isso desfavorece a visualização e a interpretação da imagem. ✨Os metais aparecem fortemente radiopacos nas radiografias✨ b. Movimentação do paciente Além disso, a movimentação do paciente também é um fator que causa distorção, principalmente crianças – é necessário que o paciente permaneça IMÓVEL. ✨A imagem aparece borrada e sem nitidez✨ c. Manutenção incorreta do filme A manutenção incorreta do filme também pode fazer com que haja erros, como por exemplo ao segurar o filme com os dedos, a mão pode estar fechada e fazer com que as falanges apareçam na radiografia. ✨ Quando isso ocorre, a falange do dedo da paciente sobreposta à radiografia.✨ 🍀O correto é: 🍀Na arcada superior o polegar da mão oposta à arcada apoiando o filme e os dedos restantes apoiados na face espalmados. 🍀Na arcada inferior, o indicador da mão oposta à arcada apoiando o filme, e os dedos restantes fechados (incluindo o polegar). d. Não ocluiu durante o exame Durante o exame radiográfico, o paciente pode não ocluir, principalmente em crianças e em radiografias interproximais. Há uma distância entre a aleta de mordida e as coroas dos dentes do paciente. ✨Se isso ocorrer na interproximal, não é possível visualizar a extensão da coroa dentária✨ ✨Se for na periapical, não se visualiza o ápice das raízes.✨ 2. Colocação do filme a. Mal posicionamento do filme: Quando a radiografia é feita sem a utilização do posicionador, a distância entre a borda incisal dos dentes anteriores e oclusal dos posteriores deve ser de 2 a 3 mm do filme. 🍀Se a margem de segurança for maior que 2 a 3 mm, o espaço entre o filme e a borda incisal, provavelmente haverá um corte da porção apical dos dentes, e a raiz não são visualizadas: >>>>> 🍀Se a margem de segurança for menor que 2 a 3 mm, provavelmente haverá um corte numa porção das coroas dos dentes, que não serão visualizadas: >>>>> 🍀Às vezes o filme é colocado numa inclinação maior do que a desejada, fazendo com que num filme horizontal haja cortes nas porções apicais ou coronais. (nessa aqui, além da margem muito grande, o filme ainda foi posicionado inclinado) 🍀 Além disso, o filme pode ser colocado muito posterior ou anteriormente, cortando a mesial ou distal dos dentes: b. Mal posicionamento da aleta de mordida 🛑A aleta deve ser posicionada corretamente (centralmente no filme), com as coroas dos dentes tocando nela e deve localizada no centro do filme, fazendo com que mostre proporções iguais dos dentes superiores e inferiores: 🛑 Se a aleta feita em consultório não estiver na porção central, há uma desproporção na visualização dos dentes; vê-se muito as coroas de uma arcada, mas vê-se pouco de outra. c. Exposição do filme no lado oposto A exposição do filme pode ocorrer no lado oposto à face de exposição, na face em que está a lâmina de chumbo. ✨Deve-se expor o filme sempre do lado de UMA COR. A área de exposição é sempre aquela em que o picote apresenta o relevo. Face de duas cores é a face da NÃO exposição.✨ A lâmina de chumbo possui algumas marcações (espinha de peixe), e caso o filme seja exposto do lado oposto, o filme se apresenta com uma baixa densidade, marcas de “espinhas de peixe”, e, além disso, o picote é direcionado para o lado contrário – isso pode fazer com que, na leitura e interpretação da radiografia, a imagem fique espelhada. 🛑A exposição do sensor radiográfico (filme digital) do lado oposto faz com que haja somente a formação de uma imagem espelhada – sem a formação da espinha de peixe ou de baixa densidade associada à imagem, já que nesse sensor não há a lâmina de chumbo. d. Dupla exposição Pode haver uma DUPLA EXPOSIÇÃO, em que faz-se a exposição de uma região e depois, por conta de um descuido, o filme não é processado; e o filme é exposto novamente, o que faz com que haja imagens sobrepostas das regiões. 3. Sobreposição anatômica de estruturas Nas radiografias é necessário utilizar a angulação horizontal correta, de forma que o feixe central de raio X incida paralelamente às faces proximais dos dentes – assim não há sobreposição das estruturas dentárias, o que facilita a visualização de cáries incipientes (cáries em esmalte). >>>> Porém, se for utilizada uma angulação horizontal incorreta, o feixe de raio X não vai incidir paralelamente às faces proximais dos dentes – FORMA SOBREPOSIÇÃO DAS FACES PROXIMAIS. Também acontece nas periapicais. >>>> 4. Distorção de forma a. Encurtamento e alongamento: Às vezes, por conta da anatomia oral, o filme não consegue ficar na mesma inclinação do dente (paralelo) – e ao obter a radiografia, a imagem radiográfica pode ser ENCURTADA ou ALONGADA em relação ao tamanho real do dente, a depender do modo que o raio-X incidir sobre eles. 🛑Numa situação em que o dente e o filme não estão na mesma inclinação: 🛑Se o raio-X incidir perpendicularmente sobre o dente, a angulação vertical é menor, a imagem radiográfica do dente sai alongada que o tamanho real (normalmente não se enxerga o ápice do dente): >>>> 🛑Se o raio-X incidir perpendicularmente sobre o filme, a angulação vertical é maior, e a imagem radiográfica do dente sai encurtada em relação ao tamanho real: >>>> 🍀A precisão do tamanho na imagem radiográfica é muito importante no tratamento endodôntico, para que a lima utilizada seja a ideal. Por isso, durante a realização da técnica periapical da bissetriz, a angulação deve ser a mais precisa possível, para que as distorções sejam desprezíveis. b. Curvatura do filme: O filme deve ser alojado na boca sem que haja dobras ou curvaturas, pois há distorção na imagem radiográfica. >>> 5. Exposição parcial do filme radiográfico Toda a região do filme deve estar exposta aos feixes de raio X! O posicionador indica a região do filme que o cilindro incide a radiação X. Caso haja uma movimentação do paciente, ou do cilindro, a parte em que o cilindro não incidiu não será exposta à radiação e há uma EXPOSIÇÃO PARCIAL DO FILME RADIOGRÁFICO: >>> ✨Há formação de uma sombra levemente curvada radiopaca!✨ EX����ÇÃO � P���ES����N�O ��D�O��ÁFI�� Os erros na exposição e processamento podem estar associados: + Filme sem imagem; + Baixa densidade; + Alta densidade; + Manchas; + Imagem parcial; 1. Filme sem imagem É aquele filme que não foi exposto à radiação X e é levado ao processamento. Como os cristais de prata não foram fotossensibilizados, os sais de prata não são convertidos em prata metálica em contato com o revelador. O processamento segue com o fixador, que remove os cristais que não foram sensibilizados pelo filme, e como nenhum foi, todos são removidos e não há formação da imagem: 2. Baixa densidade A baixa densidade é caracterizada por um filme muito claro e com aspecto esbranquiçado – há perda da nitidez e não é possível ver a junção amelocementária. a. Como a baixa densidade é gerada? + Durante a exposição radiográfica: - Um baixo tempo de exposição - Uma distância foco-filme alta (distância entre o filme e o cilindro); + Durante o processamento radiográfico: - Com uma menor temperatura do revelador (mais lenta é a atuação do revelador conforme se abaixa a temperatura), associado com um menor tempo no revelador – não houve tempo suficiente para o elon e hidroquinona atuarem transformando os cristais de prata em prata metálica;- Revelador contaminado e/ou diluído – diminui a eficácia; - Maior tempo de fixação – o fixador vai remover da emulsão até mesmo os cristais sensibilizados e convertidos em prata metálica. 3. Alta densidade A alta densidade é caracterizada por um filme muito escuro e com aspecto enegrecido; a. Como a alta densidade é gerada? + Durante a exposição radiográfica: - Com um maior tempo de exposição e uma distância foco-filme baixa (distância entre o filme e o cilindro); + Durante o processamento radiográfico: - Com uma maior temperatura do revelador (o processo é acelerado, então menos tempo é requerido), associado com um maior tempo no revelador – houve muito tempo para o elon e hidroquinona atuarem transformando os cristais de prata em prata metálica; - Revelador concentrado – possui uma eficácia muito grande; - Luz na câmara escura – causa velamento da imagem; 4. Manchas a. As manchas pretas: são formadas no pós-processamento por conta de respingos do revelador, que faz com que os sais de prata remanescentes (não sensibilizados) sejam convertidos em prata metálica (que possuem aspecto preto). Muito associada a colgadura contamina com revelador. b. As manchas brancas são formadas no pós-processamento por conta de respingos do fixador, que faz com que os sais de prata presentes na emulsão sejam removidos. c. As manchas amarronzadas: ocorrem por conta do tempo da lavagem final mais curta – deve ser feita em 10 minutos. A radiografia fica com aspecto normal e somente depois de um tempo, adquire esse aspecto marrom, por conta da oxidação do fixador remanescentes. 5. Imagem Parcial a. Imagem parcial branca Isso ocorre quando a película é parcialmente inserida no revelador – forma uma linha retilínea a partir do ponto que o revelador estava cobrindo o filme (é diferente da exposição parcial, em que se obtém uma forma arredondada e branca). b. Imagem parcial preta Isso ocorre quando a película é parcialmente inserida no fixador – forma uma linha retilínea preta a partir do ponto que o fixador estava cobrindo o filme. Essa parte preta é velada pois, quando se leva a luz, como não foi fixada, ela vela. MA����I� D� �I�M� Os erros no manuseio do filme incluem: + Impressão digital; + Dobras no filme; + Desgarramento da emulsão – pelas unhas, colgadura e arranhões; + Velamento do filme; 1. Impressão digital A impressão digital fica marcada na película quando, durante o processamento, na remoção da embalagem, a pessoa coloca o dedo em cima da película – a gordura da mão fica na película, impedindo a ação do revelador e fixador atuem. 2. Dobras no filme A dobra no filme faz com que gere uma sensibilização dos cristais de prata, o que gera uma faixa radiolúcida ao longo do filme e indica que ele foi dobrado. 3. Desgarramento da emulsão + A unha remove a emulsão do filme, e aparece uma faixa levemente curvada bem radiolúcida. Isso ocorre no pré-processamento. + Um tipo de colgadura, que se assemelha a pregador de roupa, deixa uma marca radiolúcida reta no filme, por conta da remoção da emulsão do filme. Ocorre no pré-processamento. + Os arranhões removem a emulsão no pós-processamento, formando riscos radiopacos no filme – é mais fácil de acontecer logo após a lavagem final, já que a emulsão não secou ainda e está na consistência de gelatina, mas pode ocorrer na secadora quando em contato com outra radiografias. 4. Velamento do filme O velamento do filme é dado por uma exposição adicional ao filme por qualquer tipo de radiação. O velamento pode ocorrer por: + Validade expirada do filme; + Armazenamento incorreto do filme (deixando, por exemplo, o filme dentro da sala de exame enquanto se realiza outra radiografia); + Exposição à radiação espalhada (não ocorre nos filmes por conta da lâmina de chumbo); + Luz de segurança inapropriada (luz de até 15W, com filtro GBX-2); + Alta temperatura do revelador; + Luz na câmara escura. MÉTO��� D� �O��L��AÇÃO R���O�RÁFI�� As radiografias são representações bidimensionais de estruturas tridimensionais (é possível visualizar altura e largura, mas não profundidade). Dessa forma, é difícil identificar a localização exata de lesões e estruturas através delas. Por isso, foram desenvolvidas técnicas modificadas para auxiliar no diagnóstico. São seis métodos de localização: 1. Técnica de Clark: Essa técnica se baseia no princípio de paralaxe e para sua execução são realizadas três incidências (distorradial, ortorradial e mesiorradial), modificando apenas a angulação horizontal entre elas. A radiografia ortorradial, normal, funciona como referência e as demais como comparação. Ex: se ao fazer uma radiografia distorradial o objeto mesializar e ao fazer uma radiografia mesiorradial o objeto distalizar, ele está mais próximo da face vestibular do que da face lingual do dente. Passos: >>>> (1 – vestibular/ 2 – lingual) >>>> (sobrepostos) >>>> (o n°1 foi contrário ao movimento, indo em direção à mesial e o n°2 seguiu o movimento) => 1 está mais perto do observador, ou seja, vestibular. >>>> (o movimento foi mesiorradial, mas o n°1 foi em direção à distal, ou seja, contrário ao movimento) (dois exemplos) Indicações: + a localização de dentes inclusos; + localização de condutos radiculares; + localização de corpos estranhos. 🛑Princípio da paralaxe – ao observarmos dois objetos semelhantes que se encontram em linha reta, sobrepostos, o objeto mais próximo encobrirá o mais distante. Se o observador deslocar-se para direita ou esquerda, notará que um dos referidos objetos se deslocará em direção contrária àquela realizada pelo observador, e o outro acompanhará a direção do desvio executado. O objeto mais próximo do observador se deslocará em sentido contrário. O objeto mais distante se deslocará no mesmo sentido. 2. Técnica de Miller-Winter: Essa técnica também é conhecida como “ângulo reto” ou “dupla incidência” e só pode ser realizada na mandíbula. Ela é utilizada quando a radiografia periapical não identifica se a unidade dentária ou lesão está mais próxima da face vestibular ou da face lingual. Assim, é realizado além da radiografia periapical, uma radiografia oclusal da mesma região. Incidências: periapical/oclusal da mesma região. Indicações: para localizar dentes inclusos ou patologias e localização de corpos estranhos na mandíbula ou tecido mole. 🛑obs: método de miller-winter com modificação de donovan: Utilizada para a localização de terceiros molares inferiores muito posteriores (região de ângulo e ramo da mandíbula). Nessa técnica o filme é posicionado obliquamente ao ramo ascendente da mandíbula e o paciente realiza a manutenção do filme com o dedo indicador da mão do lado oposto ao que será radiografado. Por fim, a incidência do raio X nesta técnica é feita na região de ramo, enquanto o paciente inclina a cabeça para o lado oposto ao radiografado.. Posicionamento do filme. 🛑obs: a diferença entre a técnica original de miller-winter e a modificação de donovan é o posicionamento do filme radiográfico. 3. Método de Parma: É utilizado para a localização de terceiros molares inclusos quando a radiografia periapical convencional não proporciona adequada visualização do dente (já que ele está mesioangulado) ou quando o paciente apresenta ânsia de vômito durante o exame radiográfico. Nessa técnica, o filme é inclinado em relação o plano oclusal com a porção disto-inferior próxima do soalho bucal. Dessa forma, a porção superior fica mais distante do palato mole e diminui a ânsia nos pacientes. 4. Método de Le Master: Esse método foi criado para eliminar a sobreposição do processo zigomático da maxila e do osso zigomático sobre as raízes dos molares superiores (que dificulta a visualização destas raízes, bem como do periápice). Assim, o método de Le Master é feito colocando um algodão na parte inferior do filme (altura da coroa) para se obter um maior paralelismo na técnica radiográfica e evitar a sobreposição. (incidência mais baixa e paralela, devido à modificação) (nesta imagem, podemos ver que o processoe osso zigomático estavam dificultando a visualização do comprometimento endodôntico do dente) 5. Radiografia de perfil: Essa técnica é indicada para localização de corpos estranhos, avaliação de traumatismos dentários e pesquisa de fraturas nasais. Para tal, o filme oclusal ou periapical é preso a uma haste/palito na parte que não será exposto e é posicionado paralelamente à face do paciente na região que se deseja avaliar (o paciente também pode segurar sem a haste, desde que segure na face não exposta).. 6. Técnica do objeto de contraste (Guta-percha): Utilizada para rastreamento de fístula (canal patológico que cria uma comunicação entre duas vísceras - fístula interna - ou entre uma víscera e a mucosa ou pele - fístula externa). Para saber se a fístula tem origem endodôntica ou periodontal, põe-se uma guta-percha inserida na fístula até achar resistência e realiza-se uma radiografia periapical, onde será possível visualizar a guta-percha indo até o local de resistência. Se ela parar no ápice do dente, a origem do abscesso é endodôntica e se parar no osso (lateral a raiz do dente), é periodontal. É um material radiopaco. (qual dente originou a fístula? nesse caso, é o segundo pré-molar) (aqui é um problema endodôntico, e não periodontal – pois o cone de guta percha não se direcionou ao ligamento periodontal)
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