Buscar

Erros Radiográficos - Radiologia Odontológica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Er�o� R�d�o��áfico�
💠🔷🔹🎇🎆🎐🎏🚧🛑💖✨🌟⭐☠🔥🎉💌🌼🌸💟🦠🦷🦴🧟🍁❄🍀🥇🥈🥉🏅🏆
Podem ser relacionados com:
+ Técnica radiográfica;
+ Exposição e processamento radiográfico;
+ Manuseio do filme.
ER��� N� �ÉC�I�� R��I��RÁFI��
Podem ser devidos à:
1. Preparo do paciente;
2. Colocação;
3. Sobreposição anatômica;
4. Distorção de forma;
5. Exposição parcial.
1. P�E��R� �O ��C�E���
a. Não remoção de objetos metálicos – Próteses removíveis
Durante o preparo do paciente, é necessário remover todos os materiais metálicos em
boca que são removíveis – próteses parciais, próteses totais, aparelhos ortodônticos
removíveis.
☠ Isso porque o material metálico que o compõe, como grampos metálicos de
prótese e a estrutura metálica, é visível na radiografia. Isso desfavorece a visualização e a
interpretação da imagem.
✨Os metais aparecem fortemente radiopacos nas radiografias✨
b. Movimentação do paciente
Além disso, a movimentação do paciente também é um fator que causa distorção,
principalmente crianças – é necessário que o paciente permaneça IMÓVEL.
✨A imagem aparece borrada e sem nitidez✨
c. Manutenção incorreta do filme
A manutenção incorreta do filme também pode fazer com que haja erros, como por exemplo
ao segurar o filme com os dedos, a mão pode estar fechada e fazer com que as falanges
apareçam na radiografia.
✨ Quando isso ocorre, a falange do dedo da paciente sobreposta à radiografia.✨
🍀O correto é:
🍀Na arcada superior o polegar da mão oposta à arcada apoiando o filme e os dedos
restantes apoiados na face espalmados.
🍀Na arcada inferior, o indicador da mão oposta à arcada apoiando o filme, e os
dedos restantes fechados (incluindo o polegar).
d. Não ocluiu durante o exame
Durante o exame radiográfico, o paciente pode não ocluir, principalmente em crianças
e em radiografias interproximais. Há uma distância entre a aleta de mordida e as coroas dos
dentes do paciente.
✨Se isso ocorrer na interproximal, não é possível visualizar a extensão da coroa
dentária✨
✨Se for na periapical, não se visualiza o ápice das raízes.✨
2. Colocação do filme
a. Mal posicionamento do filme:
Quando a radiografia é feita sem a utilização do posicionador, a distância entre a
borda incisal dos dentes anteriores e oclusal dos posteriores deve ser de 2 a 3 mm do filme.
🍀Se a margem de segurança for maior que 2 a 3 mm, o espaço entre o filme e a
borda incisal, provavelmente haverá um corte da porção apical dos dentes, e a raiz não são
visualizadas:
>>>>>
🍀Se a margem de segurança for menor que 2 a 3 mm, provavelmente haverá um
corte numa porção das coroas dos dentes, que não serão visualizadas:
>>>>>
🍀Às vezes o filme é colocado numa inclinação maior do que a desejada, fazendo
com que num filme horizontal haja cortes nas porções apicais ou coronais.
(nessa aqui, além da margem muito grande, o filme ainda foi posicionado inclinado)
🍀 Além disso, o filme pode ser colocado muito posterior ou anteriormente, cortando
a mesial ou distal dos dentes:
b. Mal posicionamento da aleta de mordida
🛑A aleta deve ser posicionada corretamente (centralmente no filme), com as coroas dos
dentes tocando nela e deve localizada no centro do filme, fazendo com que mostre
proporções iguais dos dentes superiores e inferiores:
🛑 Se a aleta feita em consultório não estiver na porção central, há uma desproporção
na visualização dos dentes; vê-se muito as coroas de uma arcada, mas vê-se pouco de outra.
c. Exposição do filme no lado oposto
A exposição do filme pode ocorrer no lado oposto à face de exposição, na face em
que está a lâmina de chumbo.
✨Deve-se expor o filme sempre do lado de UMA COR. A área de exposição é
sempre aquela em que o picote apresenta o relevo. Face de duas cores é a face da NÃO
exposição.✨
A lâmina de chumbo possui algumas marcações (espinha de peixe), e caso o filme
seja exposto do lado oposto, o filme se apresenta com uma baixa densidade, marcas de
“espinhas de peixe”, e, além disso, o picote é direcionado para o lado contrário – isso pode
fazer com que, na leitura e interpretação da radiografia, a imagem fique espelhada.
🛑A exposição do sensor radiográfico (filme digital) do lado oposto faz com que haja
somente a formação de uma imagem espelhada – sem a formação da espinha de peixe ou de
baixa densidade associada à imagem, já que nesse sensor não há a lâmina de chumbo.
d. Dupla exposição
Pode haver uma DUPLA EXPOSIÇÃO, em que faz-se a exposição de uma região e
depois, por conta de um descuido, o filme não é processado; e o filme é exposto novamente, o
que faz com que haja imagens sobrepostas das regiões.
3. Sobreposição anatômica de estruturas
Nas radiografias é necessário utilizar a angulação horizontal correta, de forma que o feixe
central de raio X incida paralelamente às faces proximais dos dentes – assim não há
sobreposição das estruturas dentárias, o que facilita a visualização de cáries incipientes
(cáries em esmalte).
>>>>
Porém, se for utilizada uma angulação horizontal incorreta, o feixe de raio X não vai incidir
paralelamente às faces proximais dos dentes – FORMA SOBREPOSIÇÃO DAS FACES
PROXIMAIS. Também acontece nas periapicais.
>>>>
4. Distorção de forma
a. Encurtamento e alongamento:
Às vezes, por conta da anatomia oral, o filme não consegue ficar na mesma inclinação
do dente (paralelo) – e ao obter a radiografia, a imagem radiográfica pode ser ENCURTADA
ou ALONGADA em relação ao tamanho real do dente, a depender do modo que o raio-X
incidir sobre eles.
🛑Numa situação em que o dente e o filme não estão na mesma inclinação:
🛑Se o raio-X incidir perpendicularmente sobre o dente, a angulação vertical é menor,
a imagem radiográfica do dente sai alongada que o tamanho real (normalmente não se
enxerga o ápice do dente):
>>>>
🛑Se o raio-X incidir perpendicularmente sobre o filme, a angulação vertical é maior,
e a imagem radiográfica do dente sai encurtada em relação ao tamanho real:
>>>>
🍀A precisão do tamanho na imagem radiográfica é muito importante no tratamento
endodôntico, para que a lima utilizada seja a ideal. Por isso, durante a realização da técnica
periapical da bissetriz, a angulação deve ser a mais precisa possível, para que as distorções
sejam desprezíveis.
b. Curvatura do filme: O filme deve ser alojado na boca sem que haja dobras ou
curvaturas, pois há distorção na imagem radiográfica.
>>>
5. Exposição parcial do filme radiográfico
Toda a região do filme deve estar exposta aos feixes de raio X! O posicionador indica
a região do filme que o cilindro incide a radiação X.
Caso haja uma movimentação do paciente, ou do cilindro, a parte em que o cilindro
não incidiu não será exposta à radiação e há uma EXPOSIÇÃO PARCIAL DO FILME
RADIOGRÁFICO:
>>>
✨Há formação de uma sombra levemente curvada radiopaca!✨
EX����ÇÃO � P���ES����N�O ��D�O��ÁFI��
Os erros na exposição e processamento podem estar associados:
+ Filme sem imagem;
+ Baixa densidade;
+ Alta densidade;
+ Manchas;
+ Imagem parcial;
1. Filme sem imagem
É aquele filme que não foi exposto à radiação X e é levado ao processamento. Como
os cristais de prata não foram fotossensibilizados, os sais de prata não são convertidos em
prata metálica em contato com o revelador. O processamento segue com o fixador, que
remove os cristais que não foram sensibilizados pelo filme, e como nenhum foi, todos são
removidos e não há formação da imagem:
2. Baixa densidade
A baixa densidade é caracterizada por um filme muito claro e com aspecto
esbranquiçado – há perda da nitidez e não é possível ver a junção amelocementária.
a. Como a baixa densidade é gerada?
+ Durante a exposição radiográfica:
- Um baixo tempo de exposição
- Uma distância foco-filme alta (distância entre o filme e o cilindro);
+ Durante o processamento radiográfico:
- Com uma menor temperatura do revelador (mais lenta é a atuação do
revelador conforme se abaixa a temperatura), associado com um menor tempo
no revelador – não houve tempo suficiente para o elon e hidroquinona atuarem
transformando os cristais de prata em prata metálica;- Revelador contaminado e/ou diluído – diminui a eficácia;
- Maior tempo de fixação – o fixador vai remover da emulsão até mesmo os
cristais sensibilizados e convertidos em prata metálica.
3. Alta densidade
A alta densidade é caracterizada por um filme muito escuro e com aspecto
enegrecido;
a. Como a alta densidade é gerada?
+ Durante a exposição radiográfica:
- Com um maior tempo de exposição e uma distância foco-filme baixa
(distância entre o filme e o cilindro);
+ Durante o processamento radiográfico:
- Com uma maior temperatura do revelador (o processo é acelerado, então
menos tempo é requerido), associado com um maior tempo no revelador –
houve muito tempo para o elon e hidroquinona atuarem transformando os
cristais de prata em prata metálica;
- Revelador concentrado – possui uma eficácia muito grande;
- Luz na câmara escura – causa velamento da imagem;
4. Manchas
a. As manchas pretas: são formadas no pós-processamento por conta de respingos do
revelador, que faz com que os sais de prata remanescentes (não sensibilizados) sejam
convertidos em prata metálica (que possuem aspecto preto). Muito associada a
colgadura contamina com revelador.
b. As manchas brancas são formadas no pós-processamento por conta de respingos do
fixador, que faz com que os sais de prata presentes na emulsão sejam removidos.
c. As manchas amarronzadas: ocorrem por conta do tempo da lavagem final mais
curta – deve ser feita em 10 minutos. A radiografia fica com aspecto normal e
somente depois de um tempo, adquire esse aspecto marrom, por conta da oxidação do
fixador remanescentes.
5. Imagem Parcial
a. Imagem parcial branca
Isso ocorre quando a película é parcialmente inserida no revelador – forma uma linha
retilínea a partir do ponto que o revelador estava cobrindo o filme (é diferente da exposição
parcial, em que se obtém uma forma arredondada e branca).
b. Imagem parcial preta
Isso ocorre quando a película é parcialmente inserida no fixador – forma uma linha
retilínea preta a partir do ponto que o fixador estava cobrindo o filme. Essa parte preta é
velada pois, quando se leva a luz, como não foi fixada, ela vela.
MA����I� D� �I�M�
Os erros no manuseio do filme incluem:
+ Impressão digital;
+ Dobras no filme;
+ Desgarramento da emulsão – pelas unhas, colgadura e arranhões;
+ Velamento do filme;
1. Impressão digital
A impressão digital fica marcada na película quando, durante o processamento, na
remoção da embalagem, a pessoa coloca o dedo em cima da película – a gordura da mão fica
na película, impedindo a ação do revelador e fixador atuem.
2. Dobras no filme
A dobra no filme faz com que gere uma sensibilização dos cristais de prata, o que
gera uma faixa radiolúcida ao longo do filme e indica que ele foi dobrado.
3. Desgarramento da emulsão
+ A unha remove a emulsão do filme, e aparece uma faixa levemente curvada bem
radiolúcida. Isso ocorre no pré-processamento.
+ Um tipo de colgadura, que se assemelha a pregador de roupa, deixa uma marca
radiolúcida reta no filme, por conta da remoção da emulsão do filme. Ocorre no
pré-processamento.
+ Os arranhões removem a emulsão no pós-processamento, formando riscos
radiopacos no filme – é mais fácil de acontecer logo após a lavagem final, já que a
emulsão não secou ainda e está na consistência de gelatina, mas pode ocorrer na
secadora quando em contato com outra radiografias.
4. Velamento do filme
O velamento do filme é dado por uma exposição adicional ao filme por qualquer tipo
de radiação.
O velamento pode ocorrer por:
+ Validade expirada do filme;
+ Armazenamento incorreto do filme (deixando, por exemplo, o filme dentro da sala de
exame enquanto se realiza outra radiografia);
+ Exposição à radiação espalhada (não ocorre nos filmes por conta da lâmina de
chumbo);
+ Luz de segurança inapropriada (luz de até 15W, com filtro GBX-2);
+ Alta temperatura do revelador;
+ Luz na câmara escura.
MÉTO��� D� �O��L��AÇÃO R���O�RÁFI��
As radiografias são representações bidimensionais de estruturas tridimensionais (é
possível visualizar altura e largura, mas não profundidade). Dessa forma, é difícil identificar a
localização exata de lesões e estruturas através delas. Por isso, foram desenvolvidas técnicas
modificadas para auxiliar no diagnóstico.
São seis métodos de localização:
1. Técnica de Clark:
Essa técnica se baseia no princípio de paralaxe e para sua execução são realizadas três
incidências (distorradial, ortorradial e mesiorradial), modificando apenas a angulação
horizontal entre elas.
A radiografia ortorradial, normal, funciona como referência e as demais como
comparação. Ex: se ao fazer uma radiografia distorradial o objeto mesializar e ao fazer uma
radiografia mesiorradial o objeto distalizar, ele está mais próximo da face vestibular do que
da face lingual do dente.
Passos:
>>>>
(1 – vestibular/ 2 – lingual) >>>> (sobrepostos)
>>>>
(o n°1 foi contrário ao movimento, indo em direção à mesial e o n°2 seguiu o
movimento) => 1 está mais perto do observador, ou seja, vestibular.
>>>>
(o movimento foi mesiorradial, mas o n°1 foi em direção à distal, ou seja, contrário ao
movimento)
(dois exemplos)
Indicações:
+ a localização de dentes inclusos;
+ localização de condutos radiculares;
+ localização de corpos estranhos.
🛑Princípio da paralaxe – ao observarmos dois objetos semelhantes que se
encontram em linha reta, sobrepostos, o objeto mais próximo encobrirá o mais distante. Se o
observador deslocar-se para direita ou esquerda, notará que um dos referidos objetos se
deslocará em direção contrária àquela realizada pelo observador, e o outro acompanhará a
direção do desvio executado. O objeto mais próximo do observador se deslocará em sentido
contrário. O objeto mais distante se deslocará no mesmo sentido.
2. Técnica de Miller-Winter:
Essa técnica também é conhecida como “ângulo reto” ou “dupla incidência” e só
pode ser realizada na mandíbula. Ela é utilizada quando a radiografia periapical não
identifica se a unidade dentária ou lesão está mais próxima da face vestibular ou da face
lingual.
Assim, é realizado além da radiografia periapical, uma radiografia oclusal da mesma
região.
Incidências: periapical/oclusal da mesma região.
Indicações: para localizar dentes inclusos ou patologias e localização de corpos
estranhos na mandíbula ou tecido mole.
🛑obs: método de miller-winter com modificação de donovan:
Utilizada para a localização de terceiros molares inferiores muito posteriores (região
de ângulo e ramo da mandíbula).
Nessa técnica o filme é posicionado obliquamente ao ramo ascendente da mandíbula e
o paciente realiza a manutenção do filme com o dedo indicador da mão do lado oposto ao que
será radiografado. Por fim, a incidência do raio X nesta técnica é feita na região de ramo,
enquanto o paciente inclina a cabeça para o lado oposto ao radiografado..
Posicionamento do filme.
🛑obs: a diferença entre a técnica original de miller-winter e a modificação de
donovan é o posicionamento do filme radiográfico.
3. Método de Parma:
É utilizado para a localização de terceiros molares inclusos quando a radiografia
periapical convencional não proporciona adequada visualização do dente (já que ele está
mesioangulado) ou quando o paciente apresenta ânsia de vômito durante o exame
radiográfico.
Nessa técnica, o filme é inclinado em relação o plano oclusal com a porção
disto-inferior próxima do soalho bucal. Dessa forma, a porção superior fica mais distante do
palato mole e diminui a ânsia nos pacientes.
4. Método de Le Master:
Esse método foi criado para eliminar a sobreposição do processo zigomático da
maxila e do osso zigomático sobre as raízes dos molares superiores (que dificulta a
visualização destas raízes, bem como do periápice).
Assim, o método de Le Master é feito colocando um algodão na parte inferior do
filme (altura da coroa) para se obter um maior paralelismo na técnica radiográfica e evitar a
sobreposição.
(incidência mais baixa e paralela, devido à modificação)
(nesta imagem, podemos ver que o processoe osso zigomático estavam dificultando a
visualização do comprometimento endodôntico do dente)
5. Radiografia de perfil:
Essa técnica é indicada para localização de corpos estranhos, avaliação de
traumatismos dentários e pesquisa de fraturas nasais.
Para tal, o filme oclusal ou periapical é preso a uma haste/palito na parte que não será
exposto e é posicionado paralelamente à face do paciente na região que se deseja avaliar (o
paciente também pode segurar sem a haste, desde que segure na face não exposta)..
6. Técnica do objeto de contraste (Guta-percha):
Utilizada para rastreamento de fístula (canal patológico que cria uma comunicação
entre duas vísceras - fístula interna - ou entre uma víscera e a mucosa ou pele - fístula
externa). Para saber se a fístula tem origem endodôntica ou periodontal, põe-se uma
guta-percha inserida na fístula até achar resistência e realiza-se uma radiografia periapical,
onde será possível visualizar a guta-percha indo até o local de resistência. Se ela parar no
ápice do dente, a origem do abscesso é endodôntica e se parar no osso (lateral a raiz do
dente), é periodontal. É um material radiopaco.
(qual dente originou a fístula? nesse caso, é o segundo pré-molar)
(aqui é um problema endodôntico, e não periodontal – pois o cone de guta percha não
se direcionou ao ligamento periodontal)

Continue navegando