Buscar

Aula 8 Avaliação do Complexo do Ombro

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Questionários para 
avaliação do ombro 
➢ Disabilities of Arm, Shouder and 
Hand (DASH): 
o Objetivo: avaliar percepção de 
incapacidade e funcionalidade 
relacionada a dores nos MMSS e 
sintomas; 
o Quando utilizar: pré e pós-
tratamento para pacientes com 
disfunções nos MMSS; 
o Escore total: soma da pontuação 
das 30 questões – 30 pontos e 
depois divide 1,2. Modulo 
opcional: subtrai – 4 e divide por 
0.16; 
o Importante: mensura atividades 
bilaterais. 
➢ Shoulder Pain and Disability Index 
(SPADI): 
o Constructo: intensidade de dor e 
percepção de incapacidade 
relacionada a atividades 
envolvendo o ombro acometido – 
é uma ferramenta bidimensional; 
o Pontuação: soma dos números 
marcados em cada item dividida 
pela máxima pontuação possível 
no questionário (desconsidera os 
marcados como “não se aplica”). 
O valor encontrado deve ser 
multiplicado por 100; 
o Escore: domínios dor (0-100) e 
função (0-100) separados; 
o Maior pontuação = pior impacto 
do problema do ombro na 
intensidade de dor e função 
 
Exame Físico 
TESTES ORTOPÉDICOS: 
➢ Teste de Neer: rotação medial do MS 
e elevado em toda a sua ADM passiva pelo 
fisioterapeuta que deixa uma mão no ombro 
e outra no punho do paciente. Positivo: dor 
ao realizar o movimento 
➢ Teste de Hawkins-Kennedy: 90º de 
flexão de ombro e cotovelo, fisioterapeuta 
estabiliza o ombro e com a outra mão no 
punho faz uma rotação interna. Positivo se 
sentir dor no aspecto lateral superior do 
ombro; 
➢ Teste de Cross Arm: flexão + adução 
horizontal ativa forçada ou passiva. Positivo: 
dor na acromioclavicular; 
➢ Teste de Belly Press: paciente 
pressiona a mão de encontro ao abdômen. 
Positivo: punho fletido compensando a 
rotação medial com a força do deltoide 
posterior; 
➢ Teste de Jobe: flexão de ombro com 
membro estendido e em rotação interna 
contra resistência a favor da gravidade; 
Positivo: dor na face anterior do ombro 
associada ou não a diminuição da força 
motora; 
➢ Sinal da cancela: MS ao lado do 
tronco com cotovelo fletido a 90º, 
examinador faz RE e se mantém. Positivo: 
lesão grave no redondo menor e IE o braço 
roda internamente como uma cancela; 
➢ Sinal de Yergason: cotovelo fletido a 
90º faz uma RE do braço e puxa o cotovelo 
para baixo. Positivo: presença de dor, pois 
avalia a estabilidade do tendão bicipital na 
incisura bicipital; 
Avaliação do COMPLEXO DO OMBRO 
➢ Teste de Apreensão: abdução seguida 
de RE para avaliar deslocamento do ombro. 
Positivo: paciente demonstra expressões de 
medo; 
TESTES IRRITATIVOS PARA SÍNDROME 
DO IMPACTO SUBACROMIAL (SIS): 
 Uma combinação de 3 ou + sinais 
positivos (de um total de 5 testes), confirma 
o diagnóstico de “impacto” do ombro: 
➢ Testes: Neer, Hawkins-Kennedy, 
Jobe, rotação lateral do ombro e arco 
doloroso; 
o Arco Doloroso: quando positivo 
pode estar relacionado a uma 
possível desordem do MR, que 
pode englobar tendinopatia, 
rupturas de um ou mais tendões, 
bursites, entre outro. 
 
Avaliação 
cervicotorácica 
 Testes especiais para a região cervical: 
➢ Upper limb tension 1: deprima o 
ombro do paciente, abdução a 90º + flexão 
de cotovelo a 90º, RL estendendo o punho e 
dedos + extensão de cotovelo lentamente até 
que os sintomas sejam provocados. 
 
➢ Distraction teste: confirma se o 
paciente tem radiculopatia cervical com 
parestesia no braço. Paciente deitado em 
DV, com dedos apoiados na protuberância 
occipital faça uma tração. Positivo: se a dor 
no braço do paciente for reduzida; 
➢ Cervical Rotation Test: útil para 
encontrar limitações na parte superior da 
coluna cervical. Paciente em DV, 
examinador com mãos apoiadas na 
protuberância occipital realiza uma máxima 
flexão + rotação lateral para esquerda e 
direita. Positivo: redução do sistema visual; 
➢ Spurling’s teste: usado para 
diagnosticar síndrome de radiculopatia 
cervical. Paciente sentado com o pescoço em 
extensão + rotação para o lado afetado, 
terapeuta realiza uma compressão axial. 
Positivo: reprodução dos sintomas; 
➢ Testes neurodinâmicos; 
➢ Mobilidade torácica; 
➢ Lumbar-Locked rotation teste: 
paciente de 4, uma mão atrás da cabeça, 
faz a rotação da coluna, olhando para o teto 
e cotovelo para cima; 
➢ Half-kneeling rotation teste: paciente 
de joelhos e com um braço estendido 
próximo a uma parede faz o movimento de 
abdução de braço (abrindo o livro); 
➢ Sidelying thoracic rotation: paciente 
em DL e joelhos fletidos a 90º faz o mesmo 
movimento do teste anterior (abrindo e 
fechando o livro). 
COMO IDENTIFICAR SE A ALTERAÇÃO DO 
MOVIMENTO ESCAPULAR CONTRIBUI 
PARA A DOR NO OMBRO: 
➢ Discinese Escapular: presença de uma 
proeminência de qualquer parte da borda 
escapular medial ou ângulo inferior estática 
ou em movimento, elevação escapular 
antecipada durante a fase de elevação ou 
rápida rotação inferior durante o 
abaixamento do braço; 
➢ Discinese Escapular: não é disfunção 
ou patologia, pode ser uma variação normal 
do movimento humano frente a uma 
adaptação! Para isso, o CONTEXTO precisa 
ser compreendido! 
➢ Observação da posição escapular no 
movimento: 
o Avaliação visual (+/-); 
 
• Cinco movimentos bilaterais 
(flexão e abdução); 
• Polegar deve estar direcionado 
para o teto durante o teste; 
• 6s (3s subida + 3s descida); 
• Faz sem carga e depois com 
alteres de 3 e 5Kg (fem e mas). 
• Se ao menos 3 das 5 elevações 
demonstrarem alguma 
alteração no movimento 
escapular, o indivíduo é 
categorizado como tendo 
Discinese Escapular; 
• Em caso de Discinese presente, 
descreva em quais movimentos: 
 
 “Atletas com Discinese Escapular, 
devo me preocupar? A Discinese Escapular 
não foi significativamente associada ao 
desenvolvimento de uma lesão no ombro em 
atletas.” 
o Correções manuais na posição da 
escápula e modificação de 
sintomas: a próxima etapa é 
determinar se a discinese 
escapular está contribuindo para 
os sintomas do paciente; 
• Assistência escapular; 
• Reposição/retração escapular; 
• Outras correções do mau 
posicionamento escapular; 
• Indução verbal/manual para 
corrigir a posição/movimento; 
o Avaliação de tecidos que podem 
estar contribuindo para sintomas 
de dor no ombro. 
SHOULDER SYMPTOM 
MODIFICATION PROCEDURE (SSMP) 
Identificar movimentos, atividades ou 
posturas agravantes relevantes 
(normalmente 1 - 3) que reproduzem os 
sintomas. 
1. Relação entre a torácica e os sintomas 
do ombro; 
2. Efeito do posicionamento escapular 
nos sintomas; 
3. Relação entre cabeça umeral, 
escápula e dor no ombro. 
TESTE DE ASSISTÊNCIA ESCAPULAR 
(SAT): 
 
 
TESTE DE RETRAÇÃO ESCAPULAR: 
 
 
TESTE DE REPOSICIONAMENTO 
ESCAPULAR: 
 
DOR NO OMBRO 
 
 
INSTRUMENTOS E MEDIDAS DE 
AVALIAÇAÕ CLÍNICA: 
➢ Avaliação de ADM e flexibilidade; 
➢ Avaliação da força muscular e 
desempenho; 
➢ Força isométrica de rotadores do 
ombro; 
➢ Força isométrica de músculos 
periescapulares. 
FORÇA MUSCULAR 
TRAPÉZIOS MÉDIO E INFERIOR: 
A resistência é aplicada no braço 
contra o movimento de abdução horizontal: 
➢ Trapézio médio (T): se a borda medial 
da escápula ficar proeminente (em excesso 
de RI da escápula) => fraqueza de TM; 
➢ Trapézio inferior (Y): se o ângulo 
inferior ficar visível (inclinação anterior da 
escápula) => fraqueza de TI. 
Testes funcionais 
CK CUEST: 
 Atleta deve retirar uma das mãos do 
chão e tocar a mão do lado oposto o maior 
número de vezes possíveis em 15s. 
➢ Marcar uma distância de 36 pol 
(91,4cm) com fita adesiva; 
➢ Atleta em posição de prono, cotovelos 
em extensão, mãos apoiadas nas fitas 
adesivas (3º dedo); 
➢ Mulheres com joelho apoiado; 
➢ Cálculo: 
o Medida do número de toques em 
3 repetições; 
o Escore normalizado: soma dos 
toques das 3 repetições / altura do 
sujeito (cm); 
o Escore de potência: (média dos 
toques x 68% do peso corporal) / 
15. 
 
UPPER QUARTERY-BALANCETEST: 
 Paciente em posição push-up (pés 
afastados em 30,5cm), avalia o alcance 
máximo com a mão livre nas 3 direções; 
➢ Escore composto: soma das 3 direções 
/ 3 x comprimento de MMSS. 
 
UNILATERAL SEATED SHOT PUT TEST: 
 Mensura-se a distância entre a 
parede e a bola; 
➢ Atleta sentado, MMII flexionados 
aproximadamente 90º e pés apoiados no 
chão, coluna apoiada na parede; 
➢ Atleta deve segurar a bola com uma 
das mãos na altura dos ombros e empurrar 
para frente a bola o mais rápido possível, 
em linha reta; 
➢ Peso da bola mais utilizado: 2,7Kg. 
SEATED MEDICINE BALL THROW: 
 Atleta sentado, MMII estendidos, 
coluna apoiada na parede. 
➢ Medir comprimento do MMSS (cm): 
ombro em flexão de 90º, cotovelos em 
extensão e deixar cair a bola a frente; 
➢ Atleta deve segurar a bola com as 
duas mãos na altura do peito e arremessar 
para frente a bola o mais distante possível, 
em linha reta. 
ONE ARM HOP TEST: 
➢ Atleta em apoio no chão com uma das 
mãos, mão contralateral na lombar, tronco 
alinhado, pés afastados na distância dos 
ombros; 
➢ Step ao lado da mão de apoio, atleta 
deve fazer 5 repetições no menor tempo. 
 
PUSH UP TEST: 
 Posição de apoio com cotovelos 
totalmente estendidos, realizar flexão do 
cotovelo até o braço ficar paralelo à 
superfície teste; 
➢ N máximo de tentativas em 15s. 
MODIFIED PULL UP: 
➢ Em supino com apoio de calcanhares/ 
joelhos, movimento até os braços ficarem 
paralelos ao chão, retornando à posição 
inicial; 
➢ Nº máximo de tentativas em 15s.

Continue navegando