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Questionários para avaliação do ombro ➢ Disabilities of Arm, Shouder and Hand (DASH): o Objetivo: avaliar percepção de incapacidade e funcionalidade relacionada a dores nos MMSS e sintomas; o Quando utilizar: pré e pós- tratamento para pacientes com disfunções nos MMSS; o Escore total: soma da pontuação das 30 questões – 30 pontos e depois divide 1,2. Modulo opcional: subtrai – 4 e divide por 0.16; o Importante: mensura atividades bilaterais. ➢ Shoulder Pain and Disability Index (SPADI): o Constructo: intensidade de dor e percepção de incapacidade relacionada a atividades envolvendo o ombro acometido – é uma ferramenta bidimensional; o Pontuação: soma dos números marcados em cada item dividida pela máxima pontuação possível no questionário (desconsidera os marcados como “não se aplica”). O valor encontrado deve ser multiplicado por 100; o Escore: domínios dor (0-100) e função (0-100) separados; o Maior pontuação = pior impacto do problema do ombro na intensidade de dor e função Exame Físico TESTES ORTOPÉDICOS: ➢ Teste de Neer: rotação medial do MS e elevado em toda a sua ADM passiva pelo fisioterapeuta que deixa uma mão no ombro e outra no punho do paciente. Positivo: dor ao realizar o movimento ➢ Teste de Hawkins-Kennedy: 90º de flexão de ombro e cotovelo, fisioterapeuta estabiliza o ombro e com a outra mão no punho faz uma rotação interna. Positivo se sentir dor no aspecto lateral superior do ombro; ➢ Teste de Cross Arm: flexão + adução horizontal ativa forçada ou passiva. Positivo: dor na acromioclavicular; ➢ Teste de Belly Press: paciente pressiona a mão de encontro ao abdômen. Positivo: punho fletido compensando a rotação medial com a força do deltoide posterior; ➢ Teste de Jobe: flexão de ombro com membro estendido e em rotação interna contra resistência a favor da gravidade; Positivo: dor na face anterior do ombro associada ou não a diminuição da força motora; ➢ Sinal da cancela: MS ao lado do tronco com cotovelo fletido a 90º, examinador faz RE e se mantém. Positivo: lesão grave no redondo menor e IE o braço roda internamente como uma cancela; ➢ Sinal de Yergason: cotovelo fletido a 90º faz uma RE do braço e puxa o cotovelo para baixo. Positivo: presença de dor, pois avalia a estabilidade do tendão bicipital na incisura bicipital; Avaliação do COMPLEXO DO OMBRO ➢ Teste de Apreensão: abdução seguida de RE para avaliar deslocamento do ombro. Positivo: paciente demonstra expressões de medo; TESTES IRRITATIVOS PARA SÍNDROME DO IMPACTO SUBACROMIAL (SIS): Uma combinação de 3 ou + sinais positivos (de um total de 5 testes), confirma o diagnóstico de “impacto” do ombro: ➢ Testes: Neer, Hawkins-Kennedy, Jobe, rotação lateral do ombro e arco doloroso; o Arco Doloroso: quando positivo pode estar relacionado a uma possível desordem do MR, que pode englobar tendinopatia, rupturas de um ou mais tendões, bursites, entre outro. Avaliação cervicotorácica Testes especiais para a região cervical: ➢ Upper limb tension 1: deprima o ombro do paciente, abdução a 90º + flexão de cotovelo a 90º, RL estendendo o punho e dedos + extensão de cotovelo lentamente até que os sintomas sejam provocados. ➢ Distraction teste: confirma se o paciente tem radiculopatia cervical com parestesia no braço. Paciente deitado em DV, com dedos apoiados na protuberância occipital faça uma tração. Positivo: se a dor no braço do paciente for reduzida; ➢ Cervical Rotation Test: útil para encontrar limitações na parte superior da coluna cervical. Paciente em DV, examinador com mãos apoiadas na protuberância occipital realiza uma máxima flexão + rotação lateral para esquerda e direita. Positivo: redução do sistema visual; ➢ Spurling’s teste: usado para diagnosticar síndrome de radiculopatia cervical. Paciente sentado com o pescoço em extensão + rotação para o lado afetado, terapeuta realiza uma compressão axial. Positivo: reprodução dos sintomas; ➢ Testes neurodinâmicos; ➢ Mobilidade torácica; ➢ Lumbar-Locked rotation teste: paciente de 4, uma mão atrás da cabeça, faz a rotação da coluna, olhando para o teto e cotovelo para cima; ➢ Half-kneeling rotation teste: paciente de joelhos e com um braço estendido próximo a uma parede faz o movimento de abdução de braço (abrindo o livro); ➢ Sidelying thoracic rotation: paciente em DL e joelhos fletidos a 90º faz o mesmo movimento do teste anterior (abrindo e fechando o livro). COMO IDENTIFICAR SE A ALTERAÇÃO DO MOVIMENTO ESCAPULAR CONTRIBUI PARA A DOR NO OMBRO: ➢ Discinese Escapular: presença de uma proeminência de qualquer parte da borda escapular medial ou ângulo inferior estática ou em movimento, elevação escapular antecipada durante a fase de elevação ou rápida rotação inferior durante o abaixamento do braço; ➢ Discinese Escapular: não é disfunção ou patologia, pode ser uma variação normal do movimento humano frente a uma adaptação! Para isso, o CONTEXTO precisa ser compreendido! ➢ Observação da posição escapular no movimento: o Avaliação visual (+/-); • Cinco movimentos bilaterais (flexão e abdução); • Polegar deve estar direcionado para o teto durante o teste; • 6s (3s subida + 3s descida); • Faz sem carga e depois com alteres de 3 e 5Kg (fem e mas). • Se ao menos 3 das 5 elevações demonstrarem alguma alteração no movimento escapular, o indivíduo é categorizado como tendo Discinese Escapular; • Em caso de Discinese presente, descreva em quais movimentos: “Atletas com Discinese Escapular, devo me preocupar? A Discinese Escapular não foi significativamente associada ao desenvolvimento de uma lesão no ombro em atletas.” o Correções manuais na posição da escápula e modificação de sintomas: a próxima etapa é determinar se a discinese escapular está contribuindo para os sintomas do paciente; • Assistência escapular; • Reposição/retração escapular; • Outras correções do mau posicionamento escapular; • Indução verbal/manual para corrigir a posição/movimento; o Avaliação de tecidos que podem estar contribuindo para sintomas de dor no ombro. SHOULDER SYMPTOM MODIFICATION PROCEDURE (SSMP) Identificar movimentos, atividades ou posturas agravantes relevantes (normalmente 1 - 3) que reproduzem os sintomas. 1. Relação entre a torácica e os sintomas do ombro; 2. Efeito do posicionamento escapular nos sintomas; 3. Relação entre cabeça umeral, escápula e dor no ombro. TESTE DE ASSISTÊNCIA ESCAPULAR (SAT): TESTE DE RETRAÇÃO ESCAPULAR: TESTE DE REPOSICIONAMENTO ESCAPULAR: DOR NO OMBRO INSTRUMENTOS E MEDIDAS DE AVALIAÇAÕ CLÍNICA: ➢ Avaliação de ADM e flexibilidade; ➢ Avaliação da força muscular e desempenho; ➢ Força isométrica de rotadores do ombro; ➢ Força isométrica de músculos periescapulares. FORÇA MUSCULAR TRAPÉZIOS MÉDIO E INFERIOR: A resistência é aplicada no braço contra o movimento de abdução horizontal: ➢ Trapézio médio (T): se a borda medial da escápula ficar proeminente (em excesso de RI da escápula) => fraqueza de TM; ➢ Trapézio inferior (Y): se o ângulo inferior ficar visível (inclinação anterior da escápula) => fraqueza de TI. Testes funcionais CK CUEST: Atleta deve retirar uma das mãos do chão e tocar a mão do lado oposto o maior número de vezes possíveis em 15s. ➢ Marcar uma distância de 36 pol (91,4cm) com fita adesiva; ➢ Atleta em posição de prono, cotovelos em extensão, mãos apoiadas nas fitas adesivas (3º dedo); ➢ Mulheres com joelho apoiado; ➢ Cálculo: o Medida do número de toques em 3 repetições; o Escore normalizado: soma dos toques das 3 repetições / altura do sujeito (cm); o Escore de potência: (média dos toques x 68% do peso corporal) / 15. UPPER QUARTERY-BALANCETEST: Paciente em posição push-up (pés afastados em 30,5cm), avalia o alcance máximo com a mão livre nas 3 direções; ➢ Escore composto: soma das 3 direções / 3 x comprimento de MMSS. UNILATERAL SEATED SHOT PUT TEST: Mensura-se a distância entre a parede e a bola; ➢ Atleta sentado, MMII flexionados aproximadamente 90º e pés apoiados no chão, coluna apoiada na parede; ➢ Atleta deve segurar a bola com uma das mãos na altura dos ombros e empurrar para frente a bola o mais rápido possível, em linha reta; ➢ Peso da bola mais utilizado: 2,7Kg. SEATED MEDICINE BALL THROW: Atleta sentado, MMII estendidos, coluna apoiada na parede. ➢ Medir comprimento do MMSS (cm): ombro em flexão de 90º, cotovelos em extensão e deixar cair a bola a frente; ➢ Atleta deve segurar a bola com as duas mãos na altura do peito e arremessar para frente a bola o mais distante possível, em linha reta. ONE ARM HOP TEST: ➢ Atleta em apoio no chão com uma das mãos, mão contralateral na lombar, tronco alinhado, pés afastados na distância dos ombros; ➢ Step ao lado da mão de apoio, atleta deve fazer 5 repetições no menor tempo. PUSH UP TEST: Posição de apoio com cotovelos totalmente estendidos, realizar flexão do cotovelo até o braço ficar paralelo à superfície teste; ➢ N máximo de tentativas em 15s. MODIFIED PULL UP: ➢ Em supino com apoio de calcanhares/ joelhos, movimento até os braços ficarem paralelos ao chão, retornando à posição inicial; ➢ Nº máximo de tentativas em 15s.
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