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Introdução ENCURTAMENTO DO PEITORAL MENOR: Alongar o peitoral no canto de parede: o individuo coloca o braço abduzido com cotovelo fletido a 90º na parede e depois joga o tronco para frente. Repetição: 4 x 1 min (30s de intervalo) durante 6 semanas. MOBILIZAÇÃO DA GLENOUMERAL: Paciente deitado em DL com o braço a ser automobilizado para baixo fletido a 90º e cotovelo também, realiza força para baixo fazendo uma rotação interna ou puxando fazendo uma adução. MOBILIZAÇÃO CERVICOTORÁCICA: Realiza movimentos de flexão <=> rotação lateral. Com uma toalha sob a torácica realiza os movimentos de flexão e extensão. ➢ Uso de terapia manual para a cervicotorácica não apresentou muita diferença entre os resultados. Exercícios TRAPÉZIO INFERIOR: ➢ Sentado. Fazer força na cama/maca para levantar-se sem fazer o movimento; ➢ DV. RE com o ombro abduzido a 90º e cotovelo fletido a 90º; ➢ Sentado. RE com o cotovelo fletido a 90º; ➢ DV. Ombro e cotovelo fletido a 90º, realiza o movimento de levantar o braço para aproximar as escápulas. TRAPÉZIO MÉDIO: ➢ DV. Ombro fletido a 90º e estendido para fora da cama/maca, realize uma flexão de cotovelo alinhando com o ombro; ➢ Em pé. Retração overhead: elevação de braços + retração escapular (aproximando uma escápula da outra); ➢ DV. Abdução horizontal. TRAPÉZIO MÉDIO E INFERIOR: ➢ Elevação com RL; ➢ Extensão de ombro em prono; ➢ RL em DL; ➢ Flexão de ombro em DL; ➢ Exercício I, T, Y (com retração e depressão escapular). Reabilitação do COMPLEXO DO OMBRO SERRÁTIL ANTERIOR: ➢ Passar uma folha ou pano na parede, tipo limpando, Karatê-Kid “passa cera – tira cera” – também ativa TI; ➢ Movimento de soco com resistência; ➢ Elevação de ombro com cotovelo fletido + isometria de abdutores de ombro – também ativa TI; ➢ Push Up Plus – tipo flexão, mas sem a flexão de cotovelo. MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR: SUPRAESPINAL: ➢ RE assistida por barra, pode ser em supino ou na vertical; ➢ Elevação de braço estendido segurando um pano/toalha, mãos juntas ou separadas; ➢ Elevação de braço com cotovelo fletido em DL; ➢ Protração escapular na bola; ➢ Deslizamento em direção ao centro, lateral e medial; ➢ Pêndulo – circundução do ombro em que o tronco também acompanha o movimento; ➢ Extensão do ombro em DL sem abdução; ➢ Deslizamento vertical na parede, elevação de ombros; ➢ Rolar a bola no sentido vertical pela parede; ➢ Extensão de ombro resistida com faixa elástica; ➢ Flexão de ombro resistida com faixa elástica; ➢ RI no plano escapular com resistência; ➢ RE com peso, paciente em DV; ➢ Abdução horizontal com peso, paciente em DV; ➢ Push-Up Plus. INFRAESPINHAL: ➢ Protração escapular na bola; ➢ Elevação supina autoassistida; ➢ Desenvolvimento, flexão de ombro acima da cabeça; ➢ Deslizamento lateral na parede; ➢ RE sem abdução; ➢ RE com 45º de abdução; ➢ Low and high rows: mover a escápula para uma retração total (com flexão do cotovelo) e então retornar à posição inicial; ➢ Rolar a bola pela parede; ➢ Extensão de ombro com resistência; ➢ Abdução horizontal; ➢ Push-up plus; ➢ RE com rolo de toalha no cotovelo, paciente em DL; ➢ Abraço de urso: REDONDO MENOR: ➢ RE com cotovelo e ombro a 90º, paciente em DV; ➢ Abdução horizontal a 100º, paciente em DV; ➢ RE com toalha embaixo do cotovelo, paciente em DL; ➢ Flexão de ombro resistida. SUBESCAPULAR: ➢ Flexão de ombro, paciente em DV; ➢ Remada baixa; ➢ Elevação de ombro em posição neutra com assistida por barra; ➢ Soco para frente/abraço de urso; ➢ RI em abdução de ombro; ➢ Flexão de ombro resistida; ➢ Extensão de ombro resistida; ➢ Exercício em diagonal: DELTOIDE MÉDIO E POSTERIOR: ➢ Abdução horizontal em prono; ➢ RE em prono; ➢ RE na vertical. Evidências para condições específicas do complexo do ombro DOR SUBACROMIAL: Terapia baseada em exercícios. Várias formas de exercício foram relatadas como benéficas: exercícios de estabilidade escapular, fortalecimento do MR, exercícios de flexibilidade para o ombro. Exercícios + Terapia Manual = reduziu a dor em curto prazo. ➢ Terapia Manual: inibição de pontos- gatilho, ganho de mobilidade torácica, escapular e glenoumeral; ➢ Terapia Multimodal: tratamento não cirúrgico combinado, incluindo modalidades físicas passivas, exercícios, terapia manual, bandagem, corticoesteroides e eletroterapia. FRACA RECOMENDAÇÃO; ➢ Injeção de Corticosteroide: melhora a dor e função do ombro apenas a curto prazo. MODERADA RECOMENDAÇÃO; ➢ Laser, US, terapia por ondas de choque e diatermia por ondas curtas: sem evidências. NÃO RECOMENDADA; MOBILIDADE TORÁCICA: ➢ Deslizamento na torácica de posterior para anterior com paciente em prono; ➢ Deslizamento póstero-anterior na coluna torácica com paciente sentado; ➢ Impulso torácico em prono; ➢ Alongamentos. MOBILIDADE DA GLENOUMERAL E ACROMIOCLAVICULAR: ➢ Mobilização intra-articular; ➢ MWM – mobilização com movimento. Tendinopatia do MR Exercícios resistidos: 4 séries de cada exercício com 3 minutos de repouso entre as séries, 3 x por semana. Maior número de repetições (15-20) oferece melhores resultados. Programa de exercícios de abdução e RL isométrica (3-4 repetições x 20-30”) progressivos realizados 3x ao dia por 14 dias. A mão oposta foi usada para resistir à RL e abdução. Capsulite adesiva ➢ Principal: intervenção precoce e ao mesmo tempo não ser muito agressivo; ➢ Estágios 1 e 2: controle da dor enquanto tenta manter a ROM e a força; ➢ Estágios 3 e 4: tentar melhorar a ADM; ➢ Exercícios (incluindo os ativos- assistidos e ativos), alongamentos autossustentados e técnicas de terapia manual devem ser administrados sem provocar dor de intensidade moderada a alta. INTERVENÇÕES CONSERVADORAS: ➢ Injeções de corticoesteroides: alívio em curto prazo da dor e melhora da função; ➢ Terapia manual e exercícios: pode ser bom, mas faltam evidências a favor ou contra; ➢ ADM; ➢ Técnicas de mobilização articular. Instabilidade glenoumeral Fortes evidências apoiam as 4 fases de reabilitação: ➢ Protetiva: 0-4 semanas; ➢ Restritiva: 5-8 semanas; ➢ Ativa: 9-12 semanas; ➢ Retorno a função/esporte: (13 semanas – 9 meses). PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO CONSERVADOR PÓS LUXAÇÃO ANTERIOR: ➢ Fase 1 – Aguda: o Redução + imobilização: tipoia com ombro em RM; o Exercícios passivos e ativos- assistidos: exercícios pendulares, RL controlada com ombro em abdução a 45º; o Recrutamento/retardo da trofia muscular: exercícios isométricos submáximos, de estabilização rítmica, para retratores e depressores da escapula, cadeia cinética fechada de transferência de peso. ➢ Fase 2 – Intermediária: o Recuperação da ADM completa: exercícios ativo-assistidos; o Fortalecimento dos músculos do MR e escapulo-torácicos: exercícios isotônicos sob resistência elástica de RM, estabilização rítmica RM/RL no final da ADM; o Progressão nos exercícios em CCF: exercícios em superfícies instáveis (bola, pranchas de equilíbrio, etc), estabilização rítmica durante exercícios em CCF (fase intermediária => fase avançada). ➢ Fase 3 – Avançada: o Melhora da Endurance muscular (fadiga diminui o controle neuromotor): exercícios com baixa carga e alta repetição (evoluindo para ganho de força); o Exercícios mais agressivos de fortalecimento para a parte superior do corpo; o Exercícios resistidos em posições mais funcionais: exercícios com resistência elástica para rotadores mediais e laterais com ombro em 90º de abdução (arremessadores); o Exercícios pliométricos. ➢ Fase 4 – Retorno as atividades: o Na fase de retorno à atividade o objetivo é aumentar, gradualmente e progressivamente, as demandas funcionaissobre o ombro preparando o paciente ao retorno irrestrito às atividades esportivas e de vida diária; o Paciente continua a realizar um programa de melhora da força muscular, estabilidade dinâmica e controle neuromuscular, bem como de manutenção da ADM livre da dor, funcional e completa. o Treinar os gestos funcionais; o Retorno a função não significa retorno ao desempenho basal.
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