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APS - TIPOS DE LAPAROTOMIAS E HISTERECTOMIAS E CUIDADOS DE ENF NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO

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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – I.C.S. 
 
 
 
 
 
KAROLINE COSTA DE SIQUEIRA T054CH0 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE LAPAROTOMIAS E HISTERECTOMIAS E CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2021 
2 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – I.C.S. 
 
 
 
 
 
KAROLINE COSTA DE SIQUEIRA T054CH0 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE LAPAROTOMIAS E HISTERECTOMIAS E CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO 
 
 
 
 
Trabalho de Atividades Práticas 
Supervisionadas vinculadas à 
disciplina Enfermagem em Centro 
Cirúrgico, apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP. 
Orientadora: Profa. Andreara de 
Almeida e Silva 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2021 
3 
 
RESUMO 
 Laparotomia é dada por uma incisão no abdômen, procedimento cirúrgico que 
pode ser realizado para diagnostico ou terapia variando da dependência do 
paciente, esse procedimento é realizado por um cirurgião geral, deferente desse 
procedimento temos a laparoscopia que consiste em uma intervenção cirúrgica 
minimamente invasiva bastante realizada em cirurgias urológicas e ginecológicas 
entre outras podendo ser realizada mesmo fora do abdômen, marcada na retirada 
da vesícula biliar. A histerectomia também citada neste trabalho consiste na 
remoção cirúrgica do útero, retirada das trompas adjacentes e do ovário, este 
procedimento também pode ser usado como prevenção ou recurso para abrandar os 
avanços do câncer de colo de útero. Este trabalho apresenta como estes 
procedimentos são feitos, suas indicações e contra indicações, suas origens, riscos 
e complicações. Podendo observar a diferença nos procedimentos citados e sua 
importância em casos de pacientes que precisaram optar por essas cirurgias. A 
partir disso podemos concluir que, mesmo a cirurgia sendo feita por um cirurgião 
que está apto e é conhecedor do procedimento todos eles apresentam riscos e 
complicações para seus pacientes que estão citados neste trabalho. 
Palavras-chave: Laparotomia; histerectomia; laparoscopia; cirúrgia; procedimento. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 ABSTRACT 
 Laparotomy is given by an incision in the abdomen, surgical procedure that 
can be performed for diagnosis or therapy depending on the patient, this procedure is 
performed by a general surgeon, different from this procedure we have a 
laparoscopy which is a minimally invasive surgical intervention often performed in 
urological surgeries and gynecological, among others, which can be performed even 
outside the abdomen, marked in the removal of the gallbladder. Hysterectomy also 
mentioned in this work consists of surgical removal of the uterus, removal of the 
adjacent tubes and ovary, this procedure can also be used as a prevention or 
resource to slow down the progress of cervical cancer. This work presents how these 
procedures are performed, their indications and contraindications, their origins, risks 
and complications. Being able to observe the difference in the procedures mentioned 
and their importance in cases of patients who had to present for these surgeries. 
From this we can conclude that, even the surgery being performed by a surgeon who 
is able and knowledgeable about the procedure, all of them present risks and 
complications for their patients that are mentioned in this work. 
Keywords: Laparotomy; hysterectomy; laparoscopy; surgery; procedure. 
 
 
5 
 
 SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7 
2 REVISÃO LITERÁRIA ............................................................................................ 9 
2.1. Terminologia cirúrgica ..................................................................................... 9 
2.1.1. Terminologia cirúrgica laparotomia ............................................................................... 9 
2.1.2. Terminologia cirúrgica histerectomia ............................................................................. 9 
2.2. História do procedimento cirúrgico .............................................................. 10 
2.2.1. Origem da laparotomia ................................................................................................. 10 
2.2.2. Origem da histerectomia .............................................................................................. 10 
2.3. Conceito .......................................................................................................... 11 
2.3.1. Conceito laparotomia ................................................................................................... 11 
2.3.2. Conceito histerectomia ................................................................................................. 12 
2.4. Classificação dos procedimentos cirúrgicos ............................................... 12 
2.4.1. Classificação da laparotomia ........................................................................................ 12 
2.4.1.1. Laparotomia exploratória ........................................................................................... 12 
2.4.1.2. Laparotomia eletiva .................................................................................................... 12 
2.4.1.3. Laparotomia via laparoscópica ................................................................................... 13 
2.4.1.4. Laparotomia vias de drenagem .................................................................................. 14 
2.4.2. Classificação das histerectomia .................................................................................... 14 
2.4.2.1. Histerectomia total ..................................................................................................... 14 
2.4.2.2. Histerectomia subtotal ............................................................................................... 14 
2.4.2.3. Histerectomia radical ................................................................................................. 14 
2.5. Tipos de procedimentos na histerectomia ................................................... 14 
2.5.1. Histerectomia laparoscópica ........................................................................................ 14 
2.5.2. Histerectomia abdominal ............................................................................................. 15 
2.5.3. Histerectomia vaginal ................................................................................................... 15 
2.6. Etapas do procedimento cirúrgico ................................................................ 15 
2.6.1. Como é realizado a laparotomia exploratória .............................................................. 15 
2.6.2. Como é realizado a histerectomia ................................................................................ 16 
2.7. Indicações para o procedimento cirúrgico ................................................... 17 
2.7.1. Indicações para laparotomia ........................................................................................ 17 
2.7.2. Indicações para histerectomia ...................................................................................... 17 
6 
 
2.8. Tipos de anestesia utilizada para cirúrgia .................................................... 18 
2.8.1. Tipos de anestesia para laparotomia............................................................................ 18 
2.8.2. Tipos de anestesia para histerectomia ......................................................................... 19 
2.9. Local da incisão cirúrgica .............................................................................. 19 
2.9.1. Incisão cirúrgica laparotomia ....................................................................................... 19 
2.10.Contra – indicações ........................................................................................ 21 
2.10.1. Contra – indicação da laparotomia ............................................................................... 21 
2.10.2. Contra – indicação da histerectomia ............................................................................ 21 
2.11. Riscos e complicações .................................................................................. 22 
2.11.1. Riscos/complicações laparotomia ................................................................................ 22 
2.11.2. Riscos/complicações histerectomia.............................................................................. 23 
2.12. Cuidados de enfermagem no pré - operatório ............................................. 25 
2.12.1. Cuidados da enfermagem no pré-operatório laparotomia .......................................... 25 
2.12.2. Cuidados da enfermagem no pré-operatório histerectomia ....................................... 26 
2.13. Cuidados de enfermagem no pós- operatório .............................................. 27 
2.13.1. Cuidados da enfermagem no pós-operatório laparotomia .......................................... 27 
2.13.2. Cuidados da enfermagem no pós-operatório histerectomia ....................................... 28 
2.14. Consequências/sequelas na mulher histerectomizada ............................... 28 
3 OBJETIVOS .......................................................................................................... 30 
3.1. Objetivo geral ............................................................................................................... 30 
3.2. Objetivo específico ....................................................................................................... 30 
4 MÉTODOS ............................................................................................................ 31 
4.1. Coleta de dados ............................................................................................................ 31 
4.2. Recursos ........................................................................................................................ 31 
4.3. Público alvo ................................................................................................................... 31 
4.4. Plano de ação ................................................................................................................ 32 
4.5. Prática educativa .......................................................................................................... 32 
5 RESULTADOS ..................................................................................................... 33 
6 DISCUSSÃO ......................................................................................................... 37 
7 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 38 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
A laparotomia consiste na abertura da cavidade abdominal, sendo um 
procedimento cirúrgico realizado para fim diagnóstico e terapêutico de maneira 
eletiva ou exploratória; a qual se apresenta em grande maioria dos casos como 
caráter emergencial. Trata-se de uma cirurgia invasiva a qual se permite a 
visualização interna do abdômen para a identificação, tratamento ou visualização do 
crescimento de uma patologia, sendo ela desconhecida ou não pela equipe médica 
(TAZIMA et al., 2010). 
Com grande avanço tecnológico, tornou-se possível a realização da 
laparoscopia, procedimento de visualização da cavidade abdominal por meio de 
cânulas com câmera, a qual a observação se dá por meio das imagens reproduzidas 
em vídeo, sendo possível o manuseio, exploração, visualização e utilização de 
instrumentais cirúrgicos em via abdominal. A técnica utilizada varia de acordo com a 
escolha do cirurgião, porém há grandes percentuais de adesão à videolaparoscopia 
quando comparadas à laparotomia, por apresentarem menor invasão e agressão 
dos tecidos abdominais, permitindo tratamento pós-operatório menos doloroso e 
curto além de taxas menores de infecção (PIATI et al., 2015). 
A histerectomia consiste na remoção total ou parcial do útero, realizada para 
o tratamento de patologias em canal uterino e alívio dos sintomas ocasionados por 
elas, a fim de trazer melhora na qualidade de vida às portadoras de patologias que 
envolvem o sistema reprodutor feminino. O procedimento é comumente realizado no 
Brasil em mulheres que estão em fase reprodutiva, o que agrega fatores sociais e 
emocionais quanto à realização da cirurgia, pois a retirada do órgão seja ela parcial 
ou total envolve assuntos interligados à sexualidade feminina, maternidade e 
mudanças biológicas significativas no cotidiano da mulher (SILVA et al., 2010). 
Tais fatores emocionais devem ser acompanhados com especialista em 
psicologia junto ao cirurgião a partir do encaminhamento para o procedimento 
cirúrgico, pois se trata de um procedimento irreversível e de grandes mudanças 
biológicas para a mulher. Torna-se necessário o acolhimento nos períodos que 
antecedem a cirurgia, junto ao esclarecimento de dúvidas a fim de evitar prejuízos 
na qualidade de vida da mulher em quesito emocional e sexual, sendo visto 
comumente o desenvolvimento de conflitos traumáticos, ansiedade e insegurança 
após a realização da cirurgia (REAL et al., 2012). 
8 
 
É visto que a laparotomia e histerectomia são procedimentos invasivos, 
realizados para fins diagnósticos e terapêuticos em grupos distintos, sendo a 
histerectomia somente de caracterização sexual feminina. Ambos requerem uma 
boa comunicação e acompanhamento com especialista e cirurgião para 
esclarecimento de duvidas sobre o procedimento a ser realizado. O presente estudo 
foi realizado com o objetivo de esclarecer aos profissionais de saúde envolvidos no 
cuidado do paciente sobre a definição e descrição de ambos os procedimentos, seus 
tipos e etapas, envolvendo principalmente os profissionais de enfermagem, os quais 
apresentam papel fundamental na assistência pré e pós-operatória, cabendo ao 
enfermeiro à elaboração de planos de cuidados e implementação dos mesmos, a fim 
de minimizar complicações pós-operatórias. 
 
9 
 
2 REVISÃO LITERÁRIA 
2.1. Terminologia cirúrgica 
2.1.1. Terminologia cirúrgica laparotomia 
 Pode-se classificar a terminologia cirúrgica como um conjunto de termos que 
indicará o procedimento cirúrgico que será realizado (FREITAS; GONÇALVES, 
2019). 
 Prefixo: indica a parte anatômica que será realizada à intervenção refere-se a 
um órgão, ou parte do corpo humano (FREITAS; GONÇALVES, 2019). 
 Sufixo: indica o procedimento a ser realizado (FREITAS; GONÇALVES, 
2019). 
 PREFIXO: Laparo = Cavidade abdominal (FREITAS; GONÇALVES, 2019). 
 SUFIXO: Tomia = Refere - se à incisão corte ou abertura de parede ou de um 
órgão (FREITAS; GONÇALVES, 2019). 
 LAPAROTOMIA= Refere-se à abertura da cavidade abdominal (FREITAS; 
GONÇALVES, 2019). 
2.1.2. Terminologia cirúrgica histerectomia 
 De acordo com Freitas e Gonçalves (2019, p. 60) “a junção da raiz com os 
respectivos afixos, dando origem aos exemplos de cirurgias, procedimentos 
cirúrgicos e exames endoscópicos”. 
 Prefixo: raiz que determina à parte anatômica realizada a intervenção; remete 
a um órgão, aparelho ou parte do corpo humano (FREITAS; GONÇALVES, 2019). 
 Sufixo: determina alterações e/ou procedimento executado; ação praticada ou 
a patologia (FREITAS; GONÇALVES, 2019). 
 PREFIXO: Histero: refere-se ao útero (FREITAS; GONÇALVES, 2019). 
 SUFIXO: Ectomia: refere-se à extirpação, remoção parcial ou total de um 
órgão (FREITAS; GONÇALVES, 2019). 
 
10 
 
2.2. História do procedimento cirúrgico 
2.2.1. Origem da laparotomiaLaparotomia que significa (Laparon = flanco + tome = corte = ia) que é o 
termo, secção do flanco, contudo é entendido como abertura da cavidade abdominal 
(TAZIMA et al., 2011). 
 A finalidade do corte no abdome tem uma grande importância no diagnóstico 
na reparação e no tratamento terapêutico do paciente e o uso desse procedimento 
não é recém-chegado, muito usado no século 20 devido ao uso das drogas vaso 
ativas e da intubação orotraqueal e por isso se tornou um procedimento bem 
comum, com a intubação e a criação das drogas que ajudam ainda mais as 
aberturas e fechamentos do abdome nas cirurgias de laparotomia (TAZIMA et al., 
2011). 
 Com a evolução no estudo do corpo humano, o seu funcionamento e 
estruturas do abdome, foi de grande importância na melhora do desenvolvimento da 
cicatrização da ferida pós-cirúrgica, que a partir do século 20 foi-se adquirindo com o 
tempo, que colabora com a diminuição de complicações pós-operatória da 
laparotomia (TAZIMA et al., 2011). 
 Com os avanços da tecnologia médica no ano de 1988, se desenvolve o 
procedimento da videolaparoscopia, que hoje vem crescendo e a cada dia substitui a 
laparotomia em vários procedimentos cirúrgicos as intracavitárias e entre outros 
(TAZIMA et al., 2011). 
 O método de pequenos cortes no abdome o uso de equipamentos ótico se 
torna a videolaparoscopia uma forma menos invasiva, indicada para procedimentos 
específicos onde é necessária a visualização do abdome, ou seja, quando já se tem 
um diagnóstico fechado, onde não a necessidade de investigar o paciente (TAZIMA 
et al., 2011). 
2.2.2. Origem da histerectomia 
 A histerectomia tem sua história iniciada no século XVI. Tendo como sua 
primeira intervenção deste tipo é realizada por Berengarius, em 1507, na cidade de 
Bolonha comuna Italiana, conseguiu a retirada do útero por via da vagina. Em 1560, 
é realizada por Andreas, a primeira extirpação do útero pela vagina, em Cruce. 
Depois disto, os dados históricos sobre a histerectomia não são nítidos. Grande 
11 
 
parte dos casos descrevidos é da remoção total ou parcial do órgão posteriormente 
ao parto. No século XIX, o procedimento via vaginal foi realizado com idealizado 
com antecedência (MURTA et al., 2000). 
 A primeira remoção do útero por via do abdômen foi concretizada em 
Manchester, cidade de Inglaterra, 1842, posterior a três séculos da primeira remoção 
uterina. A primeira ressecção do mioma com premeditação foi atingida pelo John 
Bellinger, 1846, nos Estados Unidos da América do Norte. Segundo os fatos, 
durante a realização da laparotomia foi localizada algo que poderia ser caracterizado 
como mioma, sendo ele benigno ou não, houve uma remoção uterina subtotal 
(MURTA et al. 2000). 
2.3. Conceito 
2.3.1. Conceito laparotomia 
 A laparotomia é considerada uma operação cirúrgica que realiza um corte, 
horizontal ou vertical, no abdômen para acessar internamente os órgãos, podendo 
ser feita com o fim diagnóstico em que se realiza uma abertura na cavidade 
abdominal para ver e saber o que está ocorrendo em um órgão ou região específica, 
e para realizar algum procedimento cirúrgico sobre uma patologia preexistente, 
realizando o tratamento necessário (TAZIMA et al., 2011). 
 Existe uma variação do tamanho da incisão de acordo com procedimento a 
ser executado. Para considerar laparotomia pequena, é necessário envolver uma 
incisão de oito a dez centímetros, porem a laparotomia exploratória envolve um corte 
cirúrgico que cursa quase toda dimensão do abdômen (TAZIMA et al., 2011). 
 A laparotomia é geralmente agressiva, desconfortável e que deixa marcas, 
cicatrizes que por via são deformantes, podendo influenciar indiretamente na 
autoestima do paciente. Portanto, possui um alto índice de infecção e dores locais, o 
que pode adiar e causar uma dificuldade para o retorno de atividades do cotidiano, 
ou, pode acabar gerando implicações graves e letais ao paciente. As infecções mais 
comuns da laparotomia é a Septicemia, infecção que se espalha por todo 
organismo, e a Peritonite, que se resume na infecção da cavidade abdominal 
(TAZIMA et al., 2011). 
 Depois da década de 90, o procedimento vem sendo trocado, em algumas 
situações, pela laparoscopia terapêutica, ou seja, tipo de operação cirúrgica 
12 
 
cometida por uma pequena incisão no abdômen que concede acesso a diversos 
órgãos e é menos invasiva. O tempo de recuperação pós-cirúrgico de uma 
laparotomia é maior quanto mais amplo for o corte e o procedimento a ser realizado 
(PEDRINI et al., 2016). 
2.3.2. Conceito histerectomia 
 O procedimento de histerectomia consiste na remoção parcial ou total do 
útero, comumente realizado no Brasil em mulheres em idade reprodutiva. Sua 
indicação é relacionada com o tratamento de patologias em canal uterino para alívio 
dos sintomas e melhora da qualidade de vida das mulheres as quais necessitam se 
submeter ao procedimento (SILVA et al., 2010). 
 Para realização da cirurgia, é necessário tratamento contínuo com 
especialista, além do acompanhamento psicológico para sua realização, por se 
tratar de um método cirúrgico irreversível. O tipo de histerectomia e a via realizada 
devem ser indicados pelo cirurgião, de acordo com a patologia a ser tratada, sua 
evolução e o quadro clínico da paciente. As vias de realização são: abdominal por 
laparotomia ou laparoscopia, via vaginal (MESQUITA et al., 2021). 
 É considerada uma cirurgia potencialmente contaminada por ser geralmente 
realizada em tecidos que possuem flora microbiana pouco numerosa, sem presença 
de processos infecciosos (MARTINS et al., 2017). 
2.4. Classificação dos procedimentos cirúrgicos 
2.4.1. Classificação da laparotomia 
2.4.1.1. Laparotomia exploratória 
 É uma análise investigativa usada para detectar a extensão de uma lesão 
abdominal. Consiste na abertura do abdome tendo como finalidade sua exploração, 
exame e tratamento de problemas (IRWIN; TECKLIN, 2012). 
2.4.1.2. Laparotomia eletiva 
 A laparotomia eletiva, ao contrário da exploradora, é realizada após um 
estudo prévio de condição sistêmica e daquelas específicas à intervenção, além de 
um preparo pré-operatório adequado. O procedimento cirúrgico é efetuado com 
ampla exposição anatômica e mínimo trauma cirúrgico e, com todos os recurs os 
13 
 
necessários preparados e disponíveis, tendo como objetivo definido e conhecimento 
prévio do diagnóstico e das intervenções que serão realizadas (CASAROLLI, 2011). 
2.4.1.3. Laparotomia via laparoscópica 
 A palavra "Laparos" vem da palavra grega que significa abdômen. 
Laparoscopia se refere a uma forma de olhar para dentro do abdômen. No entanto, 
agora se refere a uma intervenção cirúrgica minimamente invasiva muito utilizada 
em urologia e cirurgia ginecológica. Dentre elas, mesmo fora do abdômen, seu 
primeiro uso foi para a retirada da vesícula biliar em 1987, embora já ocorresse 
desde 1960 (PIATI; ANDRADE; MAGNAGNAGNO, 2015). 
 Graças à evolução da tecnologia atualmente pode acessar praticamente 
todos os órgãos do corpo com aparelhos, é introduzida uma mini câmera na 
extremidade do corpo que transmite imagens em alta resolução para monitores de 
vídeo e que podem ser gravadas para estudos futuros, chamado de 
videolaparoscopia este procedimento é usado primitivamente para obter 
diagnósticos, atualmente a videolaparoscopia permite colher material para biopsias e 
para praticar intervenções cirúrgicas que antes teria que ser com cirurgias abertas 
(PIATI; ANDRADE; MAGNAGNAGNO, 2015). 
A Laparoscopia por sua indicação é para várias operações como remoção de 
vesícula e apêndice e cirurgia bariátrica, este procedimento pode ser uma cirurgia 
exploratória serve como exame de diagnóstico ou biopsia, técnica cirúrgica para 
tratar alguma doença como, por exemplo: remover um tumor de um determinado 
órgão. Alguns dos pacientes aptos a fazer uma cirurgia laparoscópica por indicaçãode seu médico, entretanto um número mínimo de casos na sala de cirurgia ou até 
mesmo durante a operação por laparoscopia o cirurgião pode ter que necessitar 
realizar uma cirurgia aberta para que o tratamento obtenha sucesso o que implica 
fazer um corte maior e a recuperação vai acabar sendo mais lenta (FRAZÃO, Arthur, 
2021). 
 Como quase todo procedimento a laparoscopia tem seus riscos, desde que 
seja feita por um profissional experiente os riscos são muito mais baixos e altamente 
compensados pelas vantagens das cirurgias endoscópicas em ralação a outras 
cirurgias abertas (PIATI; ANDRADE; MAGNAGNAGNO, 2015). 
14 
 
 Os riscos podem incluir: perfuração de órgãos como intestino, aorta, no 
estomago é o mais grave dos riscos ou a ocorrência de hemorragias peritonites ou 
abdominais. Os demais produzem algum desconforto em razão da distensão 
abdominal que pode causar hemorragia vaginal, arritmias cardíacas e problemas 
respiratórios. Pacientes cardíacos ou com problema respiratórios, portadores de 
hérnia diafragmática, obesos e doença inflamatória pélvica e gravidas necessitam 
uma atenção especial do médico intervencionista (PIATI; ANDRADE; 
MAGNAGNAGNO, 2015). 
2.4.1.4. Laparotomia vias de drenagem 
 Realizada para biopsia ou coleta de material para exame. 
2.4.2. Classificação das histerectomia 
2.4.2.1. Histerectomia total 
 A histerectomia total é a cirurgia realizada por via abdominal e/ou vaginal, 
que envolve a remoção do corpo uterino assim como do colo (NOVO, 2019). 
2.4.2.2. Histerectomia subtotal 
 A histerectomia subtotal, também designada de supra cervical ou parcial, os 
dois terços superiores do útero são removidos, mantendo a preservação do colo 
uterino (COSTA, 2015). 
2.4.2.3. Histerectomia radical 
 Na histerectomia radical, para além de ser retirado o útero na sua totalidade, 
incluindo o colo uterino e outros órgãos adjacentes como tubas uterinas e ovários 
(BARBOSA et al., 2018). 
2.5. Tipos de procedimentos na histerectomia 
2.5.1. Histerectomia laparoscópica 
 Usando a técnica de histerectomia laparoscópica, ela pode ser realizada nas 
seguintes formas: histerectomia total laparoscópica, histerectomia abdominal e a 
histerectomia vaginal (DA COSTA, 2016). 
15 
 
 A histerectomia total laparoscópica (TLH) se consiste na técnica onde haverá 
a separação completa do útero e vasos sanguíneos, junto com toda a suas 
estruturas que o sustenta. São realizados pequenos cortes no umbigo ou vagina, 
leva em média de um a dois dias de internação e tem de duas a três semanas de 
recuperação (DA COSTA, 2016). 
2.5.2. Histerectomia abdominal 
 A histerectomia abdominal é a abordagem mais usada, onde o útero é 
removido através de uma incisão feita no abdômen. A técnica é escolhida quando há 
remoção de grandes tumores junto com o útero, pois permite uma maior 
visualização da área, o que facilita a identificação de tecidos e órgãos afetados. Tem 
em média de quatro a cinco dias de internação e seis semanas de recuperação (DA 
COSTA, 2016). 
2.5.3. Histerectomia vaginal 
 A histerectomia vaginal é realizada através da vagina, sem incisões 
abdominais e o útero é retirado exclusivamente por via vaginal. Não é deixadas 
cicatrizes pós-operatórias. Tem em média de um a dois dias de internação e a 
recuperação leva de duas e três semanas (DA COSTA, 2016). 
2.6. Etapas do procedimento cirúrgico 
2.6.1. Como é realizado a laparotomia exploratória 
 O procedimento de laparotomia é realizado no centro cirúrgico, com auxilio de 
uma sedação, anestésicos gerais e fármacos que inibem a transmissão de impulso 
nervoso nas junções neuromusculares, visando deixar o paciente mais calmo, 
sonolento e relaxado. O paciente também recebe sonda endotraqueal na qual o 
anestesista manterá uma ventilação adequada em todo procedimento (INGRACIO, 
2017). 
 Em seguida, o cirurgião realiza a primeira incisão mediana xifopúbica vertical 
no abdômen com o bisturi normal abrindo o tecido subcutâneo, cortando a pele, com 
o bisturi elétrico abre a gordura subcutânea, aponeurose do musculo reto abdominal 
e peritônio parietal, respectivamente (INGRACIO, 2017). 
16 
 
 Com o auxilio de uma pinça, as paredes abdominais são afastadas para 
poder observar melhor todos os órgãos presentes na cavidade, o cirurgião então faz 
o exame procurando lesões nesses órgãos ou então à intervenção sobre um único 
órgão afetado. Depois de realizada a intervenção planejada, as pinças são retiradas 
e a parede abdominal é fechada e suturada com fios adequados (INGRACIO, 2017). 
2.6.2. Como é realizado a histerectomia 
Em termos de técnica cirúrgica, a histerectomia pode ser realizada por 
laparoscopia, trans abdominal ou transvaginal. A histerectomia laparoscópica 
(videolaparoscopia) é realizada através de uma pequena incisão (entre 12 e 5 mm) 
na parede abdominal através da qual uma câmera óptica e instrumentos são 
introduzidos na cavidade pélvica (abdômen) para visualização e realização da 
operação. É uma operação que não requer abertura da parede abdominal 
(abdômen), com menos dor e recuperação mais rápida após a operação (COSTA, 
2016). 
A histerectomia vaginal, não é necessária a realização do corte no abdome, 
todo o processo de remoção do útero é realizado somente pela vagina. Na patologia 
de prolapso uterino o uso desse procedimento é o mais comum, a recuperação 
desta cirurgia é mais rápida e fácil por não obter incisões, e o pós- operatório é 
menos doloroso (COSTA, 2016). 
A histerectomia abdominal (também chamada de "cirurgia aberta") é realizada 
por meio de uma incisão na parede abdominal, que pode ser longitudinal ou 
transversal. A operação é realizada pela visualização do cirurgião e manipulação 
direta do útero (COSTA, 2016). 
O método mais comum usado na histerectomia total é a histerectomia 
extrafascial, como foi referida acima a retirada do colo do útero é o procedimento 
mais comum feito pelos médicos cirurgiões, quando é retirado o colo do útero e o 
útero localizado na parte superior da vagina, logo após ela é suturada e fechada 
sem mudar a estrutura e a sua função. O que causou a histerectomia, o tamanho o 
tipo de doença, a história pessoal de cada paciente e a mobilidade do útero e 
também a história cirúrgica são fatores importantes que dever sem considerados 
para o uso de diferentes técnicas que vão ser usadas pelo cirurgião que vai realizar 
o procedimento (COSTA, 2016). 
17 
 
2.7. Indicações para o procedimento cirúrgico 
2.7.1. Indicações para laparotomia 
 A laparotomia é indicada com a finalidade de obter via de acesso a órgãos 
intra-abdominais, em operações eletivas, vista de drenagem de coleções líquidas e, 
também, é um método diagnóstico o qual é usado para identificar e determinar a 
extensão de uma lesão abdominal (SILVA; LOPES; DUARTE; MEDEIROS, 2011). 
 A laparotomia eletiva é realizada após um estudo prévio de condição 
sistêmica e daquelas específicas à intervenção, além de um preparo pré-operatório 
adequado. O procedimento cirúrgico é efetuado com ampla exposição anatômica e 
mínimo trauma cirúrgico e, com todos os recursos necessários preparados e 
disponíveis (SILVA; LOPES; DUARTE; MEDEIROS, 2011). 
 Alguns achados clínicos e de exames realizados determinam a indicação da 
laparotomia exploratória, como: ferimentos por arma de fogo que requer uma 
laparotomia imediata para controle do sangramento, lesão de alguma víscera, sinais 
evidentes de irritação no peritônio em pacientes com ferimentos penetrantes, 
empalamento no abdome, sangramento do estômago e reto em ferimentos 
penetrantes, sinais indicativos de câncer, principalmente pâncreas e fígado, sinais 
de trauma no abdome com hipotensão recorrente podem indicar hemorragia interna 
(PEREIRA, et al., 2017). 
 Nos casos de trauma abdominais fechados pacientes que apresentam 
instabilidade hemodinâmica, com o abdome distendido, a indicação para intervenção 
cirúrgica é imediata (RAMOS;SOUZA; OLIVEIRA; LIMA, 2016). 
 Pode se indicar a laparotomia também na Síndrome compartimental 
abdominal é uma complicação grave, que é aumento excessivo da pressão 
intra-abdominal, causando significativa morbidade e mortalidade, devido ao espaço 
anatômico fechado, dificultando a viabilidade dos tecidos ao redor (PIO, et al., 2018). 
 É importante atentar ao grau de estabilidade hemodinâmica que o paciente se 
encontra que irá determinar as etapas diagnósticas e terapêuticas a ser abordadas 
(PEREIRA, et al., 2017). 
2.7.2. Indicações para histerectomia 
 A indicação da histerectomia por muitos anos foi o único tratamento para 
algumas patologias benignas ginecológicas. Com o surgimento de outras 
18 
 
modalidades terapêuticas menos invasivas tem havido uma diminuição da 
frequência da sua realização. A decisão de retirada do útero conta com vários 
fatores, a patologia em causa, a idade da mulher e seus planos de reprodução, a 
resposta a tratamentos médicos prévios. Esse procedimento pode ser indicado em 
casos de leiomiomas uterinos, dores pélvicas, doença maligna ou pré-maligna, 
hemorragias uterinas anômalas e prolapso dos órgãos pélvicos (MUNIZ, 2012). 
 O mioma uterino é um tumor mais frequente na mulher e é benigno, ele é a 
principal indicação para a histerectomia, mulheres com útero miomatoso que não 
tem vontade de preservar a fertilidade essa cirurgia é uma indicação a decisão 
cirúrgica deve levar em conta as dimensões dos miomas e seu crescimento ao longo 
do tempo, ficar atento a gravidade dos sintomas e o insucesso prévio com 
tratamento médico. Dores pélvicas e hemorragias uterinas anômalas tem um sentido 
clinico muito variável tendo por base um espectro de patologias muito abrangente, 
em situações graves em que não obtiveram sucesso em outros tratamentos médicos 
ou não foram tolerados a histerectomia é indicada (MUNIZ, 2012). 
 Prolapso dos órgãos pélvicos é quando o útero vai se exteriorizando pela 
vagina sendo uma patologia benigna mais frequente com o aumento da idade da 
mulher, normalmente tem indicação cirúrgica exceto em casos mais incipientes que 
não condicionam sintomas ou em que existe contra indicações cirúrgicas. Doenças 
pré-malignas ou doenças malignas dependendo do estágio da doença podem ter 
indicação para a histerectomia, como o cancro de colo do útero ou do corpo uterino, 
cancro do ovário e cancro da trompa. Deve ser individualizada a indicação cirúrgica, 
levando em conta a especificidade de cada paciente e também sua patologia e sua 
evolução clínica, fora situações em que está indicado um tratamento de emergência 
a decisão da realização da histerectomia deve ser partilhada entre medico e seu 
paciente (MUNIZ, 2012). 
2.8. Tipos de anestesia utilizada para cirúrgia 
2.8.1. Tipos de anestesia para laparotomia 
 A laparotomia é realizada com a anestesia geral, mas pode ser avaliada em 
conjunto com a anestesista e cirurgião responsável pela operação, diversas 
anestesias, tendo como exemplo a raquianestesia que geralmente é relacionada à 
19 
 
sedação, somente em situações em que o paciente possua um alto risco de receber 
anestesia geral (LEMOS et al., 2016). 
2.8.2. Tipos de anestesia para histerectomia 
 Conforme o procedimento de histerectomia realizada, a anestesia recebida 
pode variar nas histerectomias laparoscópicas ou abdominais o uso da anestesia 
geral e mais usada, diante disso, a operação é realizada com o paciente dormindo e 
não há dor (COSTA, 2016). 
 A anestesia geral pode ser usada na histerectomia vaginal, mas a analgesia 
peridural é cada dia mais comum o seu uso. Nesse caso, o paciente está acordado e 
não tem nenhuma sensação (inclusive dor) na região lombar (cintura), inclusive nos 
membros inferiores (pernas). Após o término da operação, todos os sítios cirúrgicos, 
ou seja, todos os órgãos retirados (útero, trompas ou ovários) serão encaminhados 
por patologistas anatômicos para pesquisa histológica. Desta forma, um diagnóstico 
claro é obtido (COSTA, 2016). 
2.9. Local da incisão cirúrgica 
2.9.1. Incisão cirúrgica laparotomia 
 A escolha da incisão, a princípio, se resume pelas incisões longitudinais, 
transversais, oblíquas ou combinadas, vai depender da preferência e da experiência 
do cirurgião, na escolha do local da incisão deve levar em consideração pelo 
profissional o acesso fácil ao órgão a ser visado, oferecendo espaço suficiente para 
a execução com segurança do procedimento, possibilitando a reconstrução da 
parede de maneira eficaz e perfeita para o ponto de vista anatômico, funcional e 
estético (TAZIMA; VICENTE; MORYA, 2011). 
 De acordo com Tazima, Vicente e MORYA, (2011) segue os locais das 
incisões cirúrgicas de laparotomia: 
Com relação à cicatriz umbilical: 
 Supra-umbilical 
 Peri-umbilical 
 Infra-umbilical 
Com relação à linha média do abdome: 
20 
 
Medianas 
Sobre a linha média: 
 Supra-umbilical 
 Infra-umbilical 
 Xifo-púbica 
Paramedianas 
 Direita ou esquerda 
Com relação aos músculos retos: 
Transretais 
 Por divulsão; 
Pararretais 
 Interna (Lennander) 
- Supra-umbilical 
- Para-umbilical 
- Infra-umbilical 
- Xifo-púbica 
 Externa 
- Supra-umbilical 
- Infra-umbilical (Jalaguier) 
Quanto à direção: 
 Longitudinais 
 Transversais 
- Supra-umbilical – parcial (Sprengel) e total 
- Infra-umbilical – parcial (Pfannestiel e Cherney) e total (Gurd) 
 Oblíquas 
- Subcostal - Kocher 
- Diagonal epigástrica 
- Estrelada supra-umbilical 
- Estrelada infra-umbilical - Mc Burney 
- Lombo-abdominal 
- Toracolaparotomia e toracofrenolaparotomia 
 Combinadas 
21 
 
- Rio Branco 
- Kebr (em baioneta) 
- Mayo-Robson 
- Alfredo Monteiro 
Quanto à complexidade: 
 Simples - uma incisão; 
 Combinadas - associação de incisões 
- abdominais puras 
- tóraco-abdominais 
2.10. Contra – indicações 
2.10.1. Contra – indicação da laparotomia 
 As principais restrições são relacionadas e aplicadas quando o paciente 
apresenta insuficiência respiratória, complicações com a coagulação sanguínea, 
insuficiência no trato urinário- como a peritonite- e apresente choque anafilático. 
Entretanto, é de suma importância que o profissional de saúde possua 
conhecimento sobre os possíveis efeitos e particularidades da operação cirúrgica e 
ter a anamnese do paciente corretamente. Somente assim, qualquer problema 
médico-cirurgião deve ser considerado como uma restrição em potencial 
(CARRILHO, 2000). 
2.10.2. Contra – indicação da histerectomia 
 Existem alguns tipos de contra-indicações para realizar a histerectomia como, 
por exemplo: Idade superior a 65 anos, doenças que contraindiquem cirurgia de 
porte grande, doenças mentais ou neuropsiquiátricas, obesidade e pelve androide 
(RODRIGUES; ALMEIDA; CRUZ, 2021). 
 No caso de utilização da via vaginal para realização da cirurgia existem 
algumas contra-indicações que devem ser respeitadas: suspeita de neoplasias 
ovarianas benignas ou malignas, suspeita de câncer de colo ou endométrio, 
endometriose pélvica extensa e DIP (aguda ou crônica), suspeita de doença 
intestinal ou de outro órgão que necessite de abordagem cirúrgica (RODRIGUES; 
ALMEIDA; CRUZ, 2021). 
 
22 
 
2.11. Riscos e complicações 
2.11.1. Riscos/complicações laparotomia 
 Todas as cirurgias podem apresentar riscos para o paciente, os profissionais 
devem estar atentos, pois o paciente poderá evoluir para um quadro de 
complicações e requer atenção de toda equipe envolvida (STRACIERI, 2008). 
 As complicações podem ser classificadas em imediatas ou precoces quando 
aparecem nas primeiras 24 horas, as complicações mediatas surgem até o sétimo 
dia pós-operatório e as tardias sucedem a retirada de pontos e a alta hospitalar 
definitiva (STRACIERI, 2008). 
 Os aparecimentos das complicações podem estar relacionados à patologia 
clínica associada, tipo de anestesia, estágio do agravo e aos cuidados pós- 
operatórios. O sistemarespiratório, cardiovascular, urinário, digestório e hapatobiliar 
são acometidos devido ao estado cliníco do paciente no seu pré- operatório que 
poderá apresentar caso de anemia, desnutrição e imunodeprimidos (STRACIERI, 
2008). 
 As complicações mais frequentes no pós-operatório são respiratórias. Essas 
intercorrências estão associadas a vários fatores de riscos que relaciona as 
características do paciente (idoso, sexo, obesidade, desnutrição, consumo excesso 
de substância alcoólica, tabagismo e doenças pulmonares de base, ou outras 
doenças) também pode se classificar como complicação ao procedimento 
anestésico- cirúrgico (duração, porte e qual tipo de cirurgia, extensão e tipo de 
incisão e longa hospitalização antes da cirurgia) (ROSSI, BROMBERG; FILARDO, et 
al., 2005). 
 A laparotomia pode ser um fator de risco para complicações pulmonares, pois 
o risco se torna extenso quando a incisão é realizada no abdome superior, ou seja, 
acima da cicatriz umbilical (STRACIERI, 2008). 
Isto ocorre porque há um comprometimento dos músculos abdominais que 
participam da mecânica respiratória, incluindo o diafragma. Como 
consequência, obtém-se redução das pressões respiratórias máximas, 
alteração biomecânica local, inibição do reflexo de tosse e dor na ferida 
operatória (SILVA, et al., 2010). 
 O trauma fechado pode estar relacionado a golpes diretos (como chutes), 
impacto de objetos ou desaceleração súbita (como queda de altura, acidente de 
23 
 
trânsito). O baço é o órgão mais comumente afetado, seguido pelo fígado e órgãos 
ocos (geralmente o intestino delgado) (PHILBERT, 2019). 
 O trauma aberto pode ou não perfurar o peritônio e, se perfurado, pode não 
afetar nenhum órgão. Em comparação com os ferimentos por arma de fogo, os 
ferimentos por arma branca são menos propensos a danificar as estruturas intra-
abdominais; em ambos os casos, qualquer estrutura pode ser danificada. Lesões 
penetrantes na parte inferior do tórax podem passar pelo diafragma e danificar a 
estrutura do abdômen (PHILBERT, 2019). 
 Na laparotomia por trauma abdominal aberto, a morbidade e a mortalidade 
causada pela infecção são altas. Estudos têm demonstrado que o tempo de 
operação desses pacientes é prolongado, e grande quantidades de sangue ou 
derivados de transfusão de sangue são fatores de risco para infecção. A gravidade 
da lesão e seu tratamento determinam o tempo de internação. Quanto mais tempo, 
maior o risco (SILVA et al, 2010). 
 As consequências tardias da lesão abdominal incluem: ruptura de hematoma; 
empiemas epidural e subdural; obstrução intestinal ou do íleo; extravasamento biliar 
e/ou bilome e síndrome compartimental abdominal (PHIBERT, 2019). 
2.11.2. Riscos/complicações histerectomia 
 O útero é um órgão pélvico, seu formato se assemelha a uma pera e é 
importante para o ciclo reprodutivo dos seres humanos. Por outro, as funções 
biológicas do útero, estão associadas ao conceito de feminilidade por relacionarem-
se ao papel reprodutor da mulher, bem como a sua vida sexual (ADORNO, et 
al.,2018). 
 Entretanto, algumas enfermidades podem acometer esta região, tais como 
doenças ginecológicas benignas, câncer de colo uterino, prolapso uterino, mioma 
uterino e para o tratamento de sangramento disfuncional, a histerectomia é a 
intervenção cirúrgica mais indicada (AARTS, et al., 2015). 
 A histerectomia pode ser realizada por diversas vias como: abdominal, 
vaginal, por cirurgia convencional ou laparoscópica, devendo ser a técnica uma 
escolha individualizada. A via abdominal continua sendo o procedimento mais 
utilizado em todo o mundo, mas há evidências de vários estudos randomizados, 
prospectivos que a histerectomia vaginal está associada a menos complicações, 
uma menor permanência hospitalar, recuperação mais rápida e menor custo global. 
24 
 
Além disso, a maioria das pacientes que necessitam de histerectomia pode realizada 
por via vaginal (MATINGLY, 2012). 
 A histerectomia consiste na remoção cirúrgica total ou parcial do útero para o 
tratamento de câncer, sangramento uterino disfuncional, endometriose, 
crescimentos não malignos, dor persistente, relaxamento, prolapso pélvicos e lesão 
prévia do útero (SMELTZER, 2011). 
 A histerectomia total pode provocar importantes alterações nos aspectos 
emocionais, psíquicos, anatômicos e sociais interferindo na qualidade de vida de 
mulheres histerectomizadas (LUNELLI BP, et al., 2014). 
 Em um estudo realizado por Harnod T, et al. (2018), os autores descobriram 
um risco de 1,02 por 100 pessoas para desenvolver depressão entre 
mulheres que foram submetidas a uma histerectomia entre 30 e 49 anos. 
Nos resultados desse estudo, a terapia hormonal não teve efeito 
significativo na redução da depressão, após uma histerectomia. 
Segundo Tennant 2012, ‘’ Um total de 77 pacientes, 15% deste tiveram ao 
menos uma complicação registrada no período intraoperatório ou no 
período pós-operatório imediato, 5% apresentaram complicações 
cardiovasculares, como hipotensão, hipertensão ou arritmias, e 4,5% 
experimentaram hemorragia significativa (perda sanguínea > 10% do 
volume de sangue estimado); estes autores sugerem como intervenção de 
Enfermagem atentar para hemorragias (disponibilidade bolsas de sangue e 
tipagem sanguínea da paciente), elevar os membros inferiores a fim da 
redução de edemas; se disponível calçar meias de compressão antes do 
início da cirurgia’’. 
A incidência de complicações infeciosas é de 10,5% na HA, 13,0% na HV e 
9,0% na HL (Clarke- Person Dl e Geller EJ, 2013). 
 Todavia, ainda não foi comparado entre HA, HV e HTL, o que adquiriu 
relevância quando a LAVH combina as complicações da HTL com as da HV. 
Existem vários fatores de risco de infeção pós-histerectomia, entre eles idade, 
tabagismo, obesidade, profilaxia antibiótica, tempo cirúrgica, duração do 
internamento, duração de cateterização transuretral e método cirúrgico. Apesar de 
estes serem conhecidos, não foram ainda comparados entre as abordagens 
cirúrgicas já referidas sendo que uma melhor compreensão destes dados será 
essencial para a redução de riscos modificáveis (YOUNG, et al., 2013). 
25 
 
 Dentre as principais complicações após a histerectomia a constipação vem 
chamando a atenção, sendo encontrado um percentual de 37% em média após as 
histerectomias; não importando a técnica cirúrgica utilizada (CESAR, et al., 2011). 
 Também temos como complicações na histerectomia: perfuração da bexiga 
ou alça intestinal, lesão vascular e ureteral. No pós-operatório tardio, podem ocorrer 
prolapso genital, dor crônica pós-operatória e queloide nas cicatrizes (KLITZKE, 
2018). 
 No pós-operatório as recomendações se dirigem para o controle das 
complicações neste tipo de cirurgia tais como a constipação, a dor, ao desconforto, a 
hemorragias e sangramentos vaginais, a dor abdominal e a flatulência e a trombose 
venosa profunda (CESAR, et al., 2011). 
2.12. Cuidados de enfermagem no pré - operatório 
2.12.1. Cuidados da enfermagem no pré-operatório laparotomia 
O pré-operatório consiste no período que antecede o encaminhamento do 
paciente o setor cirúrgico, onde se iniciará o intra-operatório. O paciente recebe 
preparo psicológico e físico (PAIXÃO et al., 2019). 
Os cuidados específicos implicados e necessários conforme o tipo do 
procedimento tem o objetivo de minimizar complicações operatórias e fazem parte 
do plano de elaboração de cuidados do enfermeiro, profissional fundamental na 
assistência do período pré e pós-operatório (TORRES et al., 2020). 
Deve-se, primeiramente, considerar no período pré-operatório (mediato e 
imediato) o aspecto emocional do paciente, o qual pode apresentar sentimentos que 
influenciem em seu comportamento e até mesmo em seus parâmetros vitais, 
gerados comumente por sentimentos interligados a estresse, ansiedade e medo 
(ROCHA, 2016). 
Segundo Paixão et al., (2019) os cuidados de enfermagem neste períododevem incluir inicialmente o esclarecimento de dúvidas sobre a cirurgia e os 
procedimentos pré-operatórios que irão ser realizados, como: 
 Auxílio em acomodação no leito e troca de vestimenta; 
 Retirada da vestimenta de uso pessoal, adornos, próteses, dispositivos e 
guarda dos objetos; 
 Realização e confirmação do check-list de cirurgia segura; 
26 
 
 Higiene ou banho; 
 Tricotomia da região operatória; 
 Preparo gastrointestinal conforme prescrição; 
 Administração de medicação pré-anestésica; 
 Encaminhamento ao setor cirúrgico, passagem de plantão coesa informando 
os dados coletados. 
2.12.2. Cuidados da enfermagem no pré-operatório histerectomia 
 É importante enfatizar que o cuidado é a essência da enfermagem e deste 
modo, o enfermeiro é fundamental nos processos de atenção à saúde, sobretudo no 
que tange a assistência nos cuidados pré-operatórios. Não se podia deixar de fazer 
alguma notação sobre a assistência de enfermagem nesse período (GOMES; 
ROMANEK, 2013). 
 Para a realização do procedimento cirúrgico, os cuidados de enfermagem são 
de grande importância, para que haja o mínimo possível de riscos a paciente que 
será submetida à cirúrgia, a equipe deve estar atenta aos cuidados tanto no pré 
como no intraoperatório e também no pós para que o ato cirúrgico seja bem 
sucedido (GOMES; ROMANEK, 2013). 
 A seguir, os cuidados a prestar no pré-operatório nas mulheres submetido à 
histerectomia segundo a óptica de GOMES e ROMANEK (2013): 
 Neste período de pré- operatório é competência da equipe de enfermagem a 
realizar um histórico completo, contendo exame físico, a avaliação de riscos e 
complicações pós-operatória, verificar se foi assinado o termo de consentimento 
informado, obtiver exames de hemograma, eletrólitos, tipos sanguíneos e fator Rh já 
solicitados anteriormente pelo médico. Questionar e anotar sobre patologias e 
alergias, confirmar jejum, verificar e anotar sinais vitais (SSVV), orientar sobre a 
remoção de objetos pessoais e próteses dentárias, rever prontuário, identificar a 
paciente, sala operatória, realizar tricotomia se houver necessidade, verificar 
permeabilidade do acesso venoso, auxiliar na colocação da camisola hospitalar 
(GOMES; ROMANEK, 2013). 
 É necessário que a equipe de enfermagem esteja apta a fornecer informações 
claras e objetivas sobre a cirurgia que diz respeito a seu corpo através do 
esclarecimento de dúvidas sobre o pré-operatório. É importante que a cliente seja 
27 
 
informada sobre as limitações e/ou restrições a que será submetida no pós-
operatório no processo de restabelecimento (GOMES; ROMANEK, 2013). 
 A paciente deve ser orientada a suspenção ao uso de medicamentos 
anticoagulantes, dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), bem como o ácido 
acetilsalicílico e a vitamina E antes da cirurgia para reduzir o risco de sangramento. 
A gravidez é excluída no dia da cirurgia (GOMES; ROMANEK, 2013). 
 A prevenção de trombólicos é crítica, e os métodos podem incluir 
administração de heparina e o uso de meias de compressão elástica ou um 
dispositivo de compressão pneumática intermitente (GOMES; ROMANEK, 2013). 
 A enfermagem deve estar atenta aos aspetos emocionais da mulher que pode 
ser abalado pelo fato de que a perda do útero pode-lhe significar o fim de um 
potencial reprodutivo e o fim da sexualidade (GOMES; ROMANEK, 2013). 
2.13. Cuidados de enfermagem no pós- operatório 
2.13.1. Cuidados da enfermagem no pós-operatório laparotomia 
 Durante o período pós-operatório da laparotomia, o enfermeiro tem como 
objetivo uma assistência que inclua a observação do paciente e alguns sinais 
fisiológicos do mesmo, para a identificação de alguma complicação (SALIMENA, et 
al., 2018). 
 É dever de a enfermagem realizar o balanço hidroeletrolítico do paciente, 
observando se a presença de algum indicia de descontrole e tomar os cuidados 
necessários para a estabilização do mesmo (COSTA et al., 2021). 
 A atenção para sinais flogísticos também é uma observação feita pela 
enfermagem, e se apresentada, realizar a anotação no prontuário do paciente 
(COSTA et al., 2021). 
 O enfermeiro auxilia o paciente nos cuidados da higiene corporal, observando 
também a integridade do local onde foi realizado o procedimento cirúrgico (COSTA 
et al., 2021). 
 A administração de medicamentos prescritos pelo médico é de 
responsabilidade da enfermagem, junto com a monitorização dos sinais vitais do 
paciente, onde quando apresentado alterações, realizar a intervenção necessária. 
(COSTA et al., 2021). 
 
28 
 
2.13.2. Cuidados da enfermagem no pós-operatório histerectomia 
 Segundo Gomes e Romanek, (2016) apud Helena, cuidados devem ser 
tomados para reduzir ansiedade, aceitação de perder o útero sem dor e / ou 
desconforto mais grave, compreender a necessidade de autocuidado e a ausência 
de complicações. Lembre-se de que a enfermagem tem uma função importante no 
cuidado pós-operatório de mulheres submetidas à histerectomia. 
 Phipps, Sands e Marrek (2013) propuseram as seguintes intervenções: 
 Ofereça analgésicos; 
 Administre medicamento antipirético conforme necessário; 
 Promova a circulação e a oxidação; 
 Incentive mudanças na posição corporal, respiração profunda, tosse e o uso 
de espirometria; 
 Incentive a exercitar os membros inferiores a cada hora na cama; 
 Oriente ao uso de meias anti-embolia conforme as instruções; 
 Estimule caminhadas frequentes; 
 Avalie se há sinais de tromboembolismo; 
 Manter o equilíbrio da eletrólise da água; 
 Registre todas as exclusões; 
 Verifique se há sinais de recuperação do peristaltismo; 
 Oriente a ingestão de líquidos; 
 Ensinar mudanças na dieta para prevenir a constipação; 
 Ensine os sinais de infecção do trato urinário; 
 Ensinar sobre cuidados com a ferida cirúrgica. 
2.14. Consequências/sequelas na mulher histerectomizada 
 Após realizar a histerectomia o corpo da mulher sofre algumas alterações que 
podem influenciar sua saúde física e mental como, por exemplo: as mulheres que 
realizam histerectomia por miomas uterinos volumosos podem ter uma diminuição 
do volume abdominal levando à sensação de estar emagrecendo; as mulheres que 
ficam na menopausa após a cirurgia podem ter alteração da libido e da secura 
vaginal; com a retirada do útero que é o órgão indispensável para o desenvolvimento 
da gravidez, a mulher deixa de poder engravidar (REAL et al., 2017). 
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/mioma-uterino/
29 
 
 Quando a mulher é submetida à histerectomia deixa de ter menstruações uma 
vez que deixa de ter útero. Porem, nos casos em que a mulher se encontra em 
idade fértil e em que os ovários não foram retirados e que foi realizado a 
histerectomia parcial, pode haver pequenas hemorragias vaginais cíclicas mensais 
(REAL et al., 2017). 
 
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/menstruacao/
30 
 
3 OBJETIVOS 
3.1. Objetivo geral 
 Identificar os tipos de laparotomias e histerectomias e a ação da enfermagem 
em ambos os procedimentos. 
3.2. Objetivo específico 
 Explicar as diferenças entre a laparotomia e histerectomia, mostrando a 
assistência de enfermagem nos cuidados pré e pós-operatórios. 
 
 
31 
 
4 MÉTODOS 
4.1. Coleta de dados 
 A coleta de dados é um processo que visa reunir os dados que foram 
coletados por meio de revistas, artigos e um questionário online que irá coletar 
informações da população em geral que foram submetidos ao procedimento 
cirúrgico laparotomia e mulheres que foram submetidas à histerectomia e seus 
cuidados de enfermagem no pré o pós-operatório e apresentar para estudo 
acadêmico. 
 Iremos apresentar um modelo de formulário de consentimento que contem: 
Definição do procedimento a serem realizadas, complicações, e infecção hospitalar 
e também iremos apresentar um modelo de formulário que é o check 
list/procedimento seguro que o cliente informaseus dados pessoais e preenche todo 
seu histórico e exames antes de realizar os procedimentos cirúrgicos laparotomia e 
histerectomia de forma segura. 
4.2. Recursos 
 Para a elaboração e apresentação deste trabalho utilizamos artigos 
acadêmicos, científicos e livros para elaboração, também foi realizado um 
questionário sobre os procedimentos cirúrgicos laparotomia e histerectomia a com o 
objetivo de atingir pessoas que possam ter realizado os procedimentos e relatarem 
suas experiências e os cuidados que foram prestados a eles em todo o processo pré 
e pós-operatório. O questionário teve início na quinta-feira do dia 14 de outubro de 
2021 e foi finalizado no sábado do dia 16 de outubro de 2021, alcançando 154 
pessoas que participaram deste questionário. 
4.3. Público alvo 
 O público alvo atingido através do questionário foram estudantes/ 
universitários do curso de graduação de enfermagem, clientes sujeitos aos 
procedimentos de laparotomia e histerectomia, profissionais os quais estão aptos a 
atuar na área e possuem interesse de se aprofundar sobre o assunto. 
 
32 
 
4.4. Plano de ação 
 Foi elaborado um questionário contendo 13 questões abordando o tema 
laparotomia e histerectomia, a fim de coletar informações de pessoas que possam 
ter realizado os procedimentos cirúrgicos e suas experiências com os cuidados de 
enfermagem no pré e pós-operatório. 
4.5. Prática educativa 
 Após o resultado final da pesquisa, foi realizada uma prática educativa em 
forma de banners, para conscientizar principalmente as mulheres a prevenção, e a 
realização de exames de rotina para detectar antecipadamente problemas de saúde 
que possam prejudicar a mulher, e submete-la a uma intervenção cirúrgica na qual 
será uma histerectomia. 
33 
 
5 RESULTADOS 
 Foi realizada uma pesquisa online através de um questionário, pra saber 
quantas pessoas conheciam ou já realizaram algum tipo de laparotomia e 
histerectomia e quais foram suas experiências com a equipe de enfermagem. Sendo 
154 entrevistados, 63,6% são mulheres e 36,4% são homens. Das pessoas 
entrevistadas, 6,5% são menores de 18 anos, 55,2% tem entre 18 a 25 anos, 20,8% 
tem entre 26 a 35 anos, 12,3% tem entre 36 a 45 anos, 3,2% tem entre 46 a 60 anos 
e 1,09 % tem mais de 60 anos. 
 Através da pesquisa, obtemos os seguintes resultados: 
 
 
58% das pessoas não conhecem o procedimento cirúrgico e 42% conhecem. 
 
Apenas 6% das pessoas entrevistadas realizaram algum tipo de laparotomia. 
42% 
58% 
VOCÊ CONHECE O PROCEDIMENTO 
CIRÚRGICO LAPAROTOMIA? 
sim não
6% 
94% 
VOCÊ JÁ REALIZOU ALGUM TIPO DE 
LAPAROTOMIA? 
sim não
34 
 
 
 Das pessoas que já realizaram o procedimento, 54% das pessoas tiveram 
resultados positivos com o preparo pré-operatório e 46% não obtiveram. 
 
 100% das pessoas que realizaram o procedimento não teve nenhum tipo de 
complicação nem durante e nem no pós- operatório. 
 Segue alguns relatos das pessoas que já realizaram algum tipo de 
laparotomia: 
“Foi ótimo, não tenho o que reclamar”. 
“Um procedimento bem tranquilo”. 
“Foi uma experiência satisfatória com ótima cicatrização!” 
“Fiz esse procedimento por apresentar dor abdominal, o exame mostrou os órgãos 
intactos, então foi feita uma endoscopia que apresentou uma úlcera quase no 
estômago”. 
“Fiz cesárea, meu pós-operatório foi ótimo, a recuperação foi rápida”. 
54% 
46% 
TEVE UM PREPARO ADEQUADO ANTES 
DO PROCEDIMENTO? 
sim não
100% 
TEVE COMPLICAÇÕES DURANTE OU NO 
PÓS-OPERATÓRIO? 
sim não
35 
 
 Das 98 mulheres entrevistas apenas 7,14% realizaram a histerectomia, 1,04% 
teve complicações e 6,10% não teve nenhum tipo de complicação. 
 
 
 100% das mulheres que realizaram a histerectomia todas referem um preparo 
adequado pela equipe de enfermagem no pré-operatório. 
86% 
7% 
1% 
6% 
MULHERES ENTREVISTADAS 
Não realizaram o procedimento 85% Já realizaram a histerectomia 7,14%
Tiveram complicações 1,04% Não tiveram complicações 6,10%
100% 
0% 
Teve um bom preparo pela equipe 
de enfermagem antes do 
procedimento? 
sim não
36 
 
 
 Todas as pessoas mulheres que realizaram a histerectomia relataram que 
foram tiveram cuidados adequados pela enfermagem no pós-operatório. 
Segue abaixo alguns relatos das mulheres que passaram pelo procedimento 
cirúrgico histerectomia: 
“Foi um procedimento muito tranquilo, não tive nenhuma dor no pós-operatório, fui 
atendida por ótimos profissionais.” 
“No início foi bem difícil tive muita hemorragia e fraqueza, não tinha coragem pra 
nada, mas depois que fiz a cirurgia me recuperei rápido e foi tranquilo” 
“O procedimento cirúrgico mais dolorido que já realizei.” 
 
100% 
0% 
TEVE UM CUIDADO ADEQUADO NO PÓS-
OPERATÓRIO PELA EQUIPE DE 
ENFERMAGEM? 
sim não
37 
 
6 DISCUSSÃO 
 Como mencionado na revisão literária, a laparotomia é realizada através de 
um corte por bisturi na região abdominal do paciente, podendo ser de caráter 
exploratório ou preciso, quando o cirurgião irá analisar um órgão em especifico. 
Por não ser caracterizada uma cirurgia de grande porte, o seu pós-operatório 
é mais tranquilo e rápido, como mostra o resultado de mais de 80% de respostas e 
relatos positivos em relação à recuperação do procedimento. O pré-operatório 
cirúrgico segue um “padrão” em cada instituição, um check list para confirmar 
alergias e rotinas do centro cirúrgico necessário para que o procedimento ocorra 
sem complicações. 
Considerando que o número de mulheres que responderam à pesquisa é 
quase duas vezes menor que o número de homens e que a faixa etária na qual a 
cirurgia é indicada representava menos de 10% do público no geral, as respostas 
obtidas em relação a este tipo de procedimento foram menor em comparação ao 
outro. Porém, observando os relatos de pacientes que foram submetidos a esse 
procedimento, o pós-cirúrgico foi mais doloroso. 
De acordo com os resultados levantados da pesquisa on-line realizada, 
podemos observar que, quando perguntados sobre o procedimento de laparotomia, 
o qual seria um procedimento “genérico”, que pode ser realizado sem distinção de 
sexo ou idade, a maioria das respostas foi negativa. Porém, quando comparado ao 
resultado da pergunta sobre histerectomia, procedimento restrito ao público feminino 
e a uma faixa etária menor, a resposta positiva foi maior. 
Em relação à assistência da enfermagem nos dois tipos de procedimento, quase 
90% do público relataram um cuidado profissional e proativo vindo da equipe de 
enfermagem. 
 
38 
 
7 CONCLUSÃO 
 Após o levantamento dos dados da pesquisa realizada, foi possível concluir 
que o cuidado da enfermagem diante a estes tipos de cirurgias é essencial. O check 
list de cirurgia segura é um ponto importante para verificar que o paciente seguiu os 
requisitos pré-operatórios necessários e evitar complicações durante e pós a 
cirurgia, como choques anafiláticos e hemorragias. 
 Por sua vez, a atenção do enfermeiro no pós-operatório é de extrema 
relevância para os sinais clínicos de uma possível sepse, trombose ou algum outro 
risco que o paciente pode apresentar depois dos procedimentos citados neste 
trabalho. A vigilância do emocional do paciente também é um ponto importante a 
ser observado, pois assim ele terá comprometimento na orientação de alta para 
tomar os cuidados necessários e levar para a casa os cuidados que a enfermagem o 
ensinou durante a sua recuperação. 
 
39 
 
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