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Mercantilismo: História e Atualidade

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
WILLIAM DE ALMEIDA SILVA
MATRÍCULA:2700019
MERCANTILISMO
 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	1
2 DESENVOLVIMENTO	2
3 CONCLUSÃO	3
4 REFERÊNCIAS 	4
1-Mercantilismo
Os impérios europeus dos séculos XVI a XVIII eram impérios que existiam principalmente para aumentar o comércio e a riqueza das nações europeias. Durante este tempo, poderosas nações europeias como Espanha, Portugal, Inglaterra e França participaram de intensas rivalidades econômicas e de exploração. A Era da Exploração mostra essa rivalidade nas enormes colônias que cada nação europeia acumulou, enquanto competiam entre si por territórios no Novo Mundo. No auge, esses países controlavam grandes partes do mundo como parte de seus vastos impérios.
Na base dessas rivalidades existia o sistema econômico do mercantilismo, que era a ideia de que as colônias e o comércio deveriam ser estritamente controlados para beneficiar a economia da nação (europeia). Essas nações europeias acreditavam que, para garantir a prosperidade, a balança comercial deveria favorecer o país de origem. Como tal, acreditava-se que suas exportações deveriam ser maiores que suas importações. Isso fez com que os territórios capturados, ou colônias, fossem vistos como uma fonte barata de matérias-primas. Em particular, acreditava-se que uma nação tinha que ganhar grandes quantidades de ouro e prata, e que uma nação só era verdadeiramente rica se tivesse mais ouro e prata armazenados do que seus rivais.
Sob o sistema mercantil, as colônias existiam para fornecer mercados e recursos naturais para as indústrias do país de origem. As leis muitas vezes exigiam que as matérias-primas de uma colônia fossem enviadas para o país de origem. Os comerciantes e empresários coloniais não tinham permissão para montar fábricas e usar as matérias-primas da colônia para fabricar mercadorias, pois toda a fabricação seria realizada nas próprias nações europeias. Os produtos feitos nas nações europeias seriam então enviados de volta à colônia e vendidos para beneficiar os comerciantes e as cidades industriais da Europa. Além disso, para manter seus próprios mercados coloniais fortes, os governos muitas vezes proibiam as colônias de importar mercadorias de outros países europeus. Essa competição limitava e significava que as pessoas nas colônias podiam comprar apenas mercadorias feitas no país de origem. No geral,
Os princípios econômicos do mercantilismo eram frequentemente associados às monarquias absolutas e ao feudalismo. Uma monarquia absoluta é uma forma de governo que era popular durante a Europa medieval e até o final do século XVIII. Envolvia a sociedade sendo governada por um rei ou rainha todo-poderoso. O monarca tinha controle total sobre todos os aspectos da sociedade, incluindo: poder político, economia e todas as formas de autoridade. O monarca conseguiu manter o controle absoluto sobre a sociedade com a adição do feudalismo, que envolvia pessoas sendo colocadas em diferentes estados de poder, como: clero, nobreza e camponeses.
À medida que o século XVIII avançava, algumas pessoas começaram a rejeitar os princípios do mercantilismo. Por exemplo, em 1776, o economista escocês Adam Smith publicou seu famoso trabalho escrito “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações”, que é muitas vezes abreviado para “Riqueza das Nações”. O livro desafiou a ideia de que o governo deveria controlar a economia e, em vez disso, propôs a ideia de livre comércio e competição com um papel menor do governo. As ideias deste livro acabariam por lançar as bases para os princípios do capitalismo, que é um sistema econômico que apoia a ideia de livre comércio e escolha como forma de alcançar a prosperidade.
2-Mercantilismo atual
A reportagem do jornal Folha de S.paulo destaca as medidas protecionista (Antidumping) do governo Bolsonaro.
Na contramão de proposta liberal, governo Bolsonaro adota medidas protecionistas. Folha de S.Paulo, São Paulo, 03 de ago. de 2019. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08/na-contramao-de-proposta-liberal-governo-bolsonaro-adota-medidas-protecionistas.shtml>. Acesso em: 12 de set. de 2022.
O antidumping é uma tarifa imposta às importações fabricadas em países estrangeiros cujo preço é inferior ao valor justo de mercado de bens similares no mercado doméstico. O governo impõe direitos antidumping sobre as importações estrangeiras quando acredita que os bens estão sendo “despejados” – por meio do baixo preço – no mercado interno. 
As medidas antidumping tornaram-se o instrumento de proteção comercial mais utilizado. A proteção antidumping pode ser “abusada” para proteger indústrias domésticas não competitivas de importadores estrangeiros mais eficientes em vez de “injustos”.
Em princípio, os direitos antidumping só podem ser aplicados quando o parceiro de comércio exterior está cobrando preços mais baixos no exterior do que em seu próprio mercado. Isso é considerado uma prática de dumping “injusta” que precisa ser regulamentada. No entanto, as regras antidumping atuais não estão bem equipadas para distinguir entre comércio “justo” e “injusto”. Quando os produtores estrangeiros produzem bens mais baratos, seus preços tendem a ser mais baixos, especialmente quando exportam para um grande mercado como o Brasil, EUA ou UE, onde provavelmente enfrentarão mais concorrência do que em seus próprios mercados domésticos. O que parece ser um comércio desleal pode muito bem ser uma indicação de vantagem comparativa estrangeira. 
Devido à má distinção entre comércio “justo” e “injusto”, não se pode excluir que a proteção antidumping possa ser “abusada” para proteger indústrias domésticas não competitivas de importadores estrangeiros mais eficientes ao invés de “injustos”.
3-Conclusão
Embora o mercantilismo seja visto principalmente como uma teoria econômica ultrapassada, tem havido um surgimento de políticas mercantis nos últimos tempos. O mercantilismo atual normalmente se refere a políticas protecionistas que restringem as importações para apoiar as indústrias domésticas. Às vezes pode ser referido como neomercantilismo.
As políticas mercantis modernas incluem tarifas sobre importações, subsídios às indústrias domésticas, desvalorização de moedas e restrições à migração de mão de obra estrangeira. As políticas mercantilistas também podem explicar a recente escalada de tarifas e restrições comerciais entre os EUA e a China.
O contexto atual pode não estar relacionado ao Estado controlando o capital ou os direitos de propriedade, mas a essência das ideias mercantis é óbvia no lobby das empresas que permanecem próximas ao governo. A política comercial voltada para dentro com uma estrutura baseada na exportação que é benéfica para um punhado de pessoas sob a bandeira do interesse nacional é mais uma versão do mercantilismo.
Em suma, seria inadequado estudar o sistema econômico central em uma estrutura objetiva. Levando em conta as mudanças políticas e sociais, as políticas comerciais dos últimos tempos carregam o tom do mercantilismo. Especificamente, os países em desenvolvimento geralmente imitam as políticas de economias fortes que assumem a posição de defesa.
4-Bibliografia
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mercantilismo.htm
https://www.suno.com.br/artigos/mercantilismo/
https://capitalresearch.com.br/blog/dumping/#:~:text=O%20dumping%20%C3%A9%20uma%20pr%C3%A1tica,comercializa%C3%A7%C3%A3o%20no%20pa%C3%ADs%20de%20origem.
https://www.conexos.com.br/antidumping/
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08/na-contramao-de-proposta-liberal-governo-bolsonaro-adota-medidas-protecionistas.shtml
https://www.campograndenews.com.br/artigos/mercantilismo-no-seculo-21
https://exame.com/colunistas/opiniao/a-bagunca-mercantilista-de-trump/

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